Olha, confesso que eu gostei da sacada do novo modelo de "traficantes" que eles introduziram. Pareceu muito com aquelas representantes comerciais que infestam os consultórios vendendo novos remédios da indústria farmacêutica. Sabe quando a gente está na fila aguardando uma consulta e aparece uma furando a fila? E a gente doido pra ser atendido logo para chegar no trabalho. Hahahahaha
Só que teve muitos pontos negativos:
O doutor das drogas perdeu não sei quantos litros de sangue, o suficiente para abastecer um banco de sangue de hospital de porte médio durante uma semana, mas estava se comportando como quem só tivesse arrancado um siso no dentista.
Sem falar que a série faz um suspense desnecessário sobre a velhinha das drogas, que já apareceu no Demolidor até dizer chega, e fecha o episódio como se fosse uma baita surpresa para o espectador a revelação da imagem e da brutalidade dela. "Ai, eu transpassei a cabeça do cara com uma espada, olha como eu sou boazona". Que imbecilidade. Eu tenho a impressão de que os produtores dessa série subestimam o espectador. Aliás, impressão não, certeza mesmo. Merecemos? Talvez.
Outra coisa que já está me dando no saco: a pseudo-crise de consciência que a Joy tem em certos momentos convenientes. É uma tentativa de não corromper por inteiro a moral da "mocinha", mas soa tão fora de lugar, tão manipuladoramente raso.
E tivemos a inserção da Claire, que está sempre em algum lugar para salvar uma pessoa ferida. Já tá ficando forçado. Vai ter isso em Defensores também? Sem falar que ela é maior empata encontro, segurando vela descaradamente.
Já a Colleen Wing... ah, que mulher! A série melhora 100% quando ela está em cena. Basicamente ela é a razão para eu não ter desistido da série.
Feras, eu não acredito que os produtores da série não possuem competência para filmar a cena do corredor como um plano-sequência. Que oportunidade desperdiçada, cheia de cortes, e com uma conclusão pífia no elevador.
A única coisa legal foi a parte da luta clandestina, ainda que a coreografia das cenas também não tenha sido lá essas coisas, mas vou dar um desconto, pois hoje eu estou bonzinho.
Hahahahaha... que belo esquema de segurança do prédio!
Hahahahaha... o modo como os caras queriam apagar as provas da existência dele, a disputa judicial, o pseudo senso de moralidade da Joy... haja suspensão de descrença! PQP
Essa abertura é muito ruim. Fui obrigado a pular, não dá pra aguentar!
Pronto. Já não aguento mais as cenas do avião. Já não bastasse eu estar de saco cheio dessa fórmula: "apresentação do herói nos dias atuais + flashback", a cena ainda é sacal.
Sem falar que quase todos os personagens não possuem carisma. Triste dizer isso, mas é um pior do que o outro. Os vilões, ah, os vilões... que canastrice
A "mocinha" e "provável" interesse romântico do maluco aí não tem muito sal, não.
O único ponto positivo até agora é a Colleen, mas a série não é sobre ela, então, temos um problema surgindo aí...
Esse Ward parece um Joseph Gordon-Levitt sem carisma!
Quanto ao Dany, "Ai, eu sou um mendigão, e vou chegando como se nada tivesse acontecido". Hmmmm... sei não....
Aquela moça que tem a academia parece legal, a única carismática que apareceu nesse episódio.
Quanto as lutas, o mesmo problemas de todas as séries dessa porcaria de canal, as lutas são no escuro. Dá uma vontade de gritar: "Acende a luz, caramba!".
Resumindo, achei o início muito mais ou menos para um "piloto", afinal, a intenção é prender o espectador para que ele continue assistindo. Não me senti muito instigado, mas vou continuar já que eu gostei (entre altos e baixos) das séries de heróis anteriores.
Confesso que ainda estou com o pé atrás devido a baixa receptividade que essa série teve no meio crítico, pois se trata da Netflix, e a crítica especializada puxa muito o saco das produções desse canal. E se uma série da toda poderosa e superestimada Netflix é arrasada assim, não tem como não ficar com o pé atrás. Sim, a Netflix é superestimada, alguém precisa dizer isso. Vide outras porcarias produzidas pelo canal, mas que são rotuladas como obra de arte, Vide os lixos OITNB, Sense 8, 13 Razões e Get Down.
Vocês tão de brincadeira se acham que eu vou gastar o meu precioso tempo assistindo a essa série bobona de adolescente. Ainda mais uma coisa produzida pela ex-marmita do Justin Bieber. Tenha santa paciência, galera! É cada modismo que aparece que vou contar...
Fera, isso é muito ruim, mas muito ruim mesmo! Eu tive vontade de dar um soco na tela durante o episódio. É sempre assim, um amontoado de situações sem a menor graça, atores sem a menor veia cômica, umas situações pseudo-constrangedoras, aí a galera embala num pacote do tal "humor britânico", e voilá... mais um produto vendido como grande série de comédia. Eu não caio nessa, não caio mesmo!
Uma das poucas produções originais Netflix que é realmente boa! Estou ansioso para poder voltar às aventuras desse excelente personagem chamado Gus! Apesar de críticas equivocadas feitas por feministas que não enxergaram que Mickey é a verdadeira personagem problema e imbeciloide. Gus é apenas vítima das circunstâncias, um cara que tem o limite sempre testado por uma descoladona da vida!
A melhor coisa dessa temporada é a "profissionalização" do negócio, agrupando toda aquela galera engraçada lá na casa de cultivo. O Doug Wilson é o melhor personagem, o Silas é o pior (aquela babaquice de rebeldezinho adolescente enche o saco).
Uma excelente escolha foi a variação do tema de abertura. Sério, a original é muito chata e dá dor de cabeça. Já as releituras foram bem competentes em sua maioria.
Uma personagem que tinha muito potencial, mas que foi precocemente cortada foi a Yael. Era engraçada e trazia a parte do sexo (ora, afinal, é uma série do Showtime) Burrice dos produtores!
Ps: Quero deixar claro sou contra a o tráfico, a legalização e o consumo de drogas.
Esse episódio é focado no trabalho do Drew, que tem despertado a coragem de propor ideias no departamento, após a visita do profissional motivacional (sei lá como se chama esse tipo de profissão). Paralelamente o relacionamento dele com a Lisa está a mil maravilhas, apesar de um anunciado conflito entre ela e a sogra, que temos um aperitivo na cena do telefonema. Espero que isso seja aproveitado nos próximos episódios, pois a química entre o casal é perfeita. O grande achado da série.
Voltando ao tema principal, o personagem motivacional é engraçado, mas, infelizmente, só dá as caras no início. Não sei, achei que a conclusão pecou ao não trazê-lo nem que fosse para uma piada ao final.
Já a nova função que o Drew ganha ao ser promovido poderia ser mais aproveitada, não era necessário fechar logo. Ter que dar novas ideias toda a semana criaria momentos engraçados suficientes para preencher os episódios seguintes. Mas, ok, a escolha dos mascotes, e, principalmente, o fato de os vermos ali, em cena com os funcionários na sala de reunião é fantástica. Hoje em dia, apela-se muito para cgi quando temos animais em cena, o que tira a graça das coisas. Ver a mise en scène na forma old school é muito mais interessante, sem sombra de dúvida.
Todo mundo falando que o Gus é babaca, que não gosta dele, que a Mickey merece alguém melhor. Mas ninguém parece ter muita capacidade para argumentar e justificar o porquê! Vou aguardar aparecer alguém aqui (sentado, porque em pé pode cansar).
Fera, espera um pouco! Pare de puxar o saco da Netflix. É só um canal de internet que produz umas séries e filmes, alguns bons, outros ruins. Se você acha ridículo alguém ser fã do "SBT" ou da "Globo", entenda que ser fã da Netflix também é.
A galera gosta de supervalorizar, mas eu não vejo essa coca-cola toda. Muito gente querendo pagar de descoladinha pro meu gosto.
O episódio todo girou em torno da tentativa de envenenamento do Ezequiel. A Michelle, uma das rebeldes mais burras da história ficção-científica, teve todo um trabalho pra chegar lá só pra colocar um comprimido de veneno num copo. Pelo que eu posso entender, o veneno era pra ela tomar e não entregar os outros, enquanto o plano da Causa (eu não sei qual) era colocado em prática.
Porque ela foi burra:
1 - Matando o cara ela só se vingaria pela morte do irmão, o Ezequiel seria substituído e nada mudaria no Processo.
2 - Ela facilmente seria identificada, já que existem câmeras de segurança. A câmera mostra a Aline brindando com o Ezequiel, logo mostraria a Michelle colocando algo no copo dele.
3 - Ela tem pontos na barriga, corte recente, onde qualquer um deduz que poderia ter escondido algo lá.
O Ezequiel aparecendo no quarto tendo descoberto tudo não é nenhum assombro.
Ela se salvou temporariamente por uma simples questão: é a protagonista.
A forçada de barra pela escolha do Ezequiel jogar toda a culpa em cima da Aline para tirá-la da jogada e do encalço não soa muito plausível. Já que parece que ele conseguiu deletar as provas.
Quero ver qual a desculpa que teremos para isso no próximo episódio.
E nada de Maralto faltando apenas 1 episódio para o fim. Difícil
As provas individuais foram basicamente um anticlímax quando comparadas aos do 2º e 4º episódios.
A do Fernando especialmente foi tão ruim que nem deram muita atenção. Gastaram mais tempo mostrando como ele ficou brabinho por saber que a mina era revoltosa. Ah, dá um tempo. Outra coisa, o Rafael entregar o jogo assim rapidinho para conseguir a ajuda do cara não me parece inteligente, nem do perfil de alguém que luta por uma causa assim.
Aliás, eu me pergunto: como a galera do processo sabe tanto e tão pouco ao mesmo tempo. Sabem quem são e porquê burlaram as regras, mas não sabem quem mantinha contato com células de resistência. Não sabem que a Michelle teve um irmão morto no processo. Estranho.
E, não vamos esquecer, que durante a prova da Michele - com a participação muito boa do Eduardo Silva, o eterno Bongô do Castelo Rá-Tim-Bum - ela é totalmente falsa e cara-de-pau, pois armou um plano para a Bruna(?) atacar a recrutadora primeiro e ser morta, assim ela passaria sem ser descoberta. Espero que os espectadores não tenham esquecido disso. Ela não é boazinha. Se o Ezequiel matou o irmão dela, ela matou a irmã de outra menina. E aí? Como legitimar tal vingança?
Espero que finalmente comecem a mostrar o Maralto. 6 episódios e nada, só marzinho é muito pouco. E quero ver como eles vão destruir as estruturas disso, com tão pouco tempo até o fim da temporada.
Bem, os caras não usam moedas. Rapaz, a inflação tá bem alta, hein? Um aquário de moeda fazer um cara desistir de viver num mundo melhor. Hmmmmm
Outra coisa, infelizmente não teve peitinho da Michelle nas cenas de sexo. Fica aqui registrado como mais um ponto negativo. É série pra adulto, não malhação, tem que ter peitinho, do contrário, vou migrar pra HBO mesmo.
Hummmmm... um episódio inteiramente de flashback. A história em si é boa. A mãe abandonou o filho para passar no processo, se arrependeu, ficou louca, se matou e o marido culpado tenta realizar o desejo da mãe de manter a criança a salvo. Só que eu tenho dúvidas se precisava de um episódio inteiro para isso, ou apenas flashbacks entrecortados com cenas atualmente da trama seguindo o rumo não seriam o suficiente. Mas, é aquilo, as séries da TV americana tem esse modismo de a cada temporada dedicarem um episódio inteiro para um flashback.
E essa Julia até que atuou bem para a média (bastante baixa) do elenco. Um verdadeiro milagre. Não conhecia a atriz e fiquei bem surpreso.
Fico desconfiado daquele papinho de que ela foi a primeira pessoa a suicidar no Maralto. Quantos anos depois do processo (D.P.) estamos, cento e lá vai cacetada, e ninguém teve problemas psicológicos por ter deixado uma vida toda pra trás? Ela não deve ter sido a primeira a deixar o filho lá.
A menos que eles mostrem como uma sociedade pode ser assim, e, sejamos sinceros, sabemos muito pouco como é o dia-a-dia em ambos os lados, permaneço crendo que é um furo de roteiro. Até agora o que eu sei: que de um lado tem comida e tecnologia, e do outro a galera fica andando com roupas rasgadas e com fome. Muito pouco para uma temporada que já passa da metade, e, tem sérios riscos de não ter uma segunda temporada para chamar de sua.
E o Ezequiel precisa ter cuidado, todo mundo usa o "pc" dele. Que vacilão.
Absolutamente surpreso positivamente com esse quarto episódio.
Primeiro, porque ele seguiu uma linha que eu reclamei ter faltado no primeiro episódio. Basicamente, eu disse que tinha sido um erro revelar a Michelle como a infiltrada da causa logo de inicio, e que seria melhor deixar o suspense para revelar o nome posteriormente. Bem, eles deixaram para revelar um segundo integrante agora, o que alivia a minha crítica anterior.
O Rafael deu sinal que não era esse vilão todo quando viu o Marco se exceder, criar uma gangue e matar uma menina. E nesse ponto eu parabenizo o roteirista, pois tínhamos uma ideia clara de quem seriam os mocinhos e os vilões, sendo os "maus, Joana e Rafael. Claro, o Marco é mostrado como participante da "elite" dos pobres, e é meio lugar-comum transformar o que seria a "classe-média" em vilã, o que tira um pouco da ousadia, mas não totalmente. Ainda aposto que o Rafael será uma espécie de "radical" da causa, o que não deixa de ser vilão. Aguardemos.
Segundo, até então eu achava que eram provas que não colocariam a vida dos participantes em risco. Só que várias pessoas morreram hoje, e isso parece ser algo aceitável, o que explica porque há um conselho em cima do Ezequiel pelos seus métodos peculiares. Consequentemente, torna o jogo em algo realmente sério, o que faz com que nos preocupemos com os candidatos que tenhamos afinidade. Nada novo num mundo do espetáculo infestado de reality shows como o nosso, mas envolve morte, o que deixa a coisa interessante.
E vimos que o Ezequiel manipulou não apenas trocando o roteiro da prova, como deixando claro para uma participante qual seria a saída.
No final fiquei com uma dúvida: a menina lá (Agata?) morreu? Mas por quê? Ela tinha problemas mentais?
A prova desse episódio foi bem meia-boca. Ah, fera, esse negócio de gás alucinógeno enquanto se passa por um túnel foi fraco, fraco. Sem falar que teve participantes ali que não foram vistos com o que realmente tiveram alucinação. Inclusive a mina lá que eu esqueci o nome, mas que tentou matar a Joana, e que deduzindo pelo destaque dado até agora, é a próxima a rodar.
O Flashback da Joana foi limitado. Ela matou o filho do Gerson, que parece ser o chefão do lugar. A menos que tenha outro episódio mostrando flashback dela, e eu acho difícil, acho que a gente vai ficar sem saber quem é o Gerson.
E tivemos a formação do primeiro casalzinho. Incrível como não poderia faltar numa produção. Aliás, a Michele é a protagonista, né? Ainda não mostrou a que veio.
E olha só, a personagem instrutora que teve a cabeça afundada no aquário voltou nesse episódio e demonstra mais uma vez, e em apenas poucos segundos, como a direção de atores nessa série está totalmente errada. Não houve preparação de elenco? Não houve alguém responsável pelo casting que fosse capacitado para achar bons atores? Eu fico realmente em dúvida, não sei se estou sendo injusto em colocar a culpa nos atores. Porque tá todo mundo tão ruim, que o problema deve ser do diretor mesmo. Até a Zezé Motta parece que desaprendeu a atuar.
Outra curiosidade, pela primeira vez, tivemos uma música de verdade na trilha-sonora, cantada pela Elza Soares, o que, pra mim, é um ponto positivo. Pois achei que eles iriam apostar apenas em música instrumental medíocre. Que bom que eu estava errado.
Já em outra frente tivemos a história do Ezequiel com o moleque lá. E que estranho um prédio daqueles, que deveria ter uma baita segurança, ter gente entrando e saindo como se fosse a casa da Mãe Joana. Ora, bolas, como uma criança subiria e entraria ali é algo sem explicação.
Finalizou com um gancho que promete, porque o episódio em si ficou devendo, feras.
Um problema que eu havia apontado no primeiro episódio teve sinais que será resolvido: questão da vida pregressa dos candidatos. Aqui com a apresentação da relação do Fernando criança e seu pai pastor.
Algo que ainda não foi explicado é porque um teste que dá direito as pessoas realizarem apenas 1 vez na vida consegue manter bilhões de pessoas anestesiadas. Afinal, se as eliminadas nunca mais farão novamente o teste, e muitas vezes acham injusta a eliminação, os sentimentos naturais que as dominariam seriam a revolta e o descrédito no sistema. Dito isso, ver um pai transferindo isso para o garoto soa forçado. Não sei se a vontade de fazer uma alegoria com a religião não tapou as vistas dos roteiristas quando a essa incoerência, mas creio que no mínimo eles terão trabalho para me convencer do porquê da revolta ser (aparentemente) levado por tão poucos.
As duas provas desse episódio são excelentes. Diferentemente dos cubos, que mais pareceu brincadeira de BBB, essas aqui soam bem mais instigantes, principalmente a da análise do local com bonecos. Só que tem um porém: a atuação, diálogos e direção dos atores.
Já não bastasse a maneira teatral com que as falas são ditas, os próprios diálogos são rudimentares e pouco inspirados.Um exemplo: a hora que o Fernando apela para a emoção dos colegas, alguém realmente se emocionou com aquilo, digo, você no papel de espectador? Então, porque os outros aceitariam? A direção dos atores é extremamente falha. Um diretor precisa ser muito bom para coordenar uma cena com tantos atores numa sala, e aqui elas não parecem naturais. As discussões sempre parecem aquelas cenas testes pra elenco, nunca o produto final que uma série como essa merece. Auto-sabotagem no próprio trabalho é o que eu poderia dizer.
O que pesa na minha avaliação positiva aqui são as sacadas da resolução do enigma da cena e a dos vencedores da moeda são boas e criativas.
No final das contas, esse episódio foi bem superior ao primeiro, dando ainda interesse em continuar assistindo, mas que é meio decepcionante ver tanto potencial ser reduzido, ah, com certeza.
Olha, teve um início com boa ideias lançadas: a facção rebelde, a questão de um infiltrado para derrubar o sistema, tensão nos testes e o que você faria para passar neles.
No caso do "infiltrado", acho que a revelação poderia ter sido mais à frente, já que nós teríamos uma reviravolta mais impactante ao descobrir que a mina lá não era tão boazinha e ingênua como pensávamos, pois a gente automaticamente a coloca no papel meio que da Katniss ,do Jogos Vorazes. Creio ter sido prematura a revelação. Se o diretor fosse mais esperto, ele teria feito com que a ideia de ataque partisse da outra menina, para que ficássemos com a sensação de que ela era a real infiltrada, e depois saberíamos que duas meninas daquele bloco foram recrutadas, ou seja, as duas eram infiltradas. Touché.
Outra coisa que me incomodou foi a introdução de como é o mundo dos "excluídos". Mostrar as relações familiares (a vida pregressa de um modo geral) faria com que já nos importássemos logo de cara. Espero que essa falha seja corrigida nos futuros episódios por meio de flashbacks.
Agora o figurino, que ridículo. Esse negócio de roupas rasgadas é primário, coisa que já soava ridícula em qualquer filme/série distópica dos anos 60, que dirá agora. Você pode mostrar que eles são excluídos de uma forma mais profunda, mais delicada, menos banal, seja por limitação a comodidades, direito a informação, comparação com o que ocorre no Maralto, etc.
Mas, o maior problema são as atuações fracas
Sério, vejo muita gente babando ovo pro cara lá que parece o filho do Luis Gustavo, João Miguel, mas ele é bem medíocre. Fecha os lábios, franzi os olhos e acha que tá arrasando na atuação. Sério, com tanto ator no Brasil, por quê ele? Você bate ali na porta do SBT e acha vários melhores.
O restante também é muito ruim (a recrutadora que tem a cabeça enfiada na água é uma das piores atrizes que eu já vi na vida) ou está aquém do potencial visto em trabalhos anteriores (Zezé Motta e Bianca Comparato). Vou dar uma chance, quem sabe as atuações evoluam com o decorrer da série. Até o momento elas estão vergonhosas, parecendo teatro amador de praça que passa o chapéu no final da apresentação.
A galera pode perguntar: nossa, mas você vai fazer a crítica de cada episódio? Sim. Gosto de ver aos poucos e, principalmente, apreciando aos poucos. Não acho que série seja fast food para ser consumida no desespero durante a madrugada. Primeiro, porque eu tenho carteira de trabalho assinada, e não posso ficar 8 horas seguidas assistindo a uma série. Segundo, porque eu tenho reservas em relação ao modelo adotado pelo Netflix de lançar todos os episódios de uma vez. Enfraquece o próprio produto, torna sua vida curta, e quem assiste parece mais preocupado em terminar logo do que discutir o que acontece, sem falar na perda de suspense. Vou voltar a esse assunto ao longo das assistidas, feras!
Punho de Ferro (1ª Temporada)
3.0 499 Assista AgoraS01E05
Hahahahaha... só rindo mesmo, eu não acredito...
Olha, confesso que eu gostei da sacada do novo modelo de "traficantes" que eles introduziram. Pareceu muito com aquelas representantes comerciais que infestam os consultórios vendendo novos remédios da indústria farmacêutica. Sabe quando a gente está na fila aguardando uma consulta e aparece uma furando a fila? E a gente doido pra ser atendido logo para chegar no trabalho. Hahahahaha
Só que teve muitos pontos negativos:
O doutor das drogas perdeu não sei quantos litros de sangue, o suficiente para abastecer um banco de sangue de hospital de porte médio durante uma semana, mas estava se comportando como quem só tivesse arrancado um siso no dentista.
Sem falar que a série faz um suspense desnecessário sobre a velhinha das drogas, que já apareceu no Demolidor até dizer chega, e fecha o episódio como se fosse uma baita surpresa para o espectador a revelação da imagem e da brutalidade dela. "Ai, eu transpassei a cabeça do cara com uma espada, olha como eu sou boazona". Que imbecilidade. Eu tenho a impressão de que os produtores dessa série subestimam o espectador. Aliás, impressão não, certeza mesmo. Merecemos? Talvez.
Outra coisa que já está me dando no saco: a pseudo-crise de consciência que a Joy tem em certos momentos convenientes. É uma tentativa de não corromper por inteiro a moral da "mocinha", mas soa tão fora de lugar, tão manipuladoramente raso.
E tivemos a inserção da Claire, que está sempre em algum lugar para salvar uma pessoa ferida. Já tá ficando forçado. Vai ter isso em Defensores também? Sem falar que ela é maior empata encontro, segurando vela descaradamente.
Já a Colleen Wing... ah, que mulher! A série melhora 100% quando ela está em cena. Basicamente ela é a razão para eu não ter desistido da série.
[spoiler][/spoiler]
Punho de Ferro (1ª Temporada)
3.0 499 Assista AgoraColleen Wing > Joy Meachum
Punho de Ferro (1ª Temporada)
3.0 499 Assista AgoraS01E04
Feras, eu não acredito que os produtores da série não possuem competência para filmar a cena do corredor como um plano-sequência. Que oportunidade desperdiçada, cheia de cortes, e com uma conclusão pífia no elevador.
A única coisa legal foi a parte da luta clandestina, ainda que a coreografia das cenas também não tenha sido lá essas coisas, mas vou dar um desconto, pois hoje eu estou bonzinho.
Punho de Ferro (1ª Temporada)
3.0 499 Assista AgoraS01E03
Hahahahaha... que belo esquema de segurança do prédio!
Hahahahaha... o modo como os caras queriam apagar as provas da existência dele, a disputa judicial, o pseudo senso de moralidade da Joy... haja suspensão de descrença! PQP
Punho de Ferro (1ª Temporada)
3.0 499 Assista AgoraS01E02
Essa abertura é muito ruim. Fui obrigado a pular, não dá pra aguentar!
Pronto. Já não aguento mais as cenas do avião. Já não bastasse eu estar de saco cheio dessa fórmula: "apresentação do herói nos dias atuais + flashback", a cena ainda é sacal.
Sem falar que quase todos os personagens não possuem carisma. Triste dizer isso, mas é um pior do que o outro. Os vilões, ah, os vilões... que canastrice
A "mocinha" e "provável" interesse romântico do maluco aí não tem muito sal, não.
O único ponto positivo até agora é a Colleen, mas a série não é sobre ela, então, temos um problema surgindo aí...
Punho de Ferro (1ª Temporada)
3.0 499 Assista AgoraS01E01
Esse Ward parece um Joseph Gordon-Levitt sem carisma!
Quanto ao Dany, "Ai, eu sou um mendigão, e vou chegando como se nada tivesse acontecido". Hmmmm... sei não....
Aquela moça que tem a academia parece legal, a única carismática que apareceu nesse episódio.
Quanto as lutas, o mesmo problemas de todas as séries dessa porcaria de canal, as lutas são no escuro. Dá uma vontade de gritar: "Acende a luz, caramba!".
Resumindo, achei o início muito mais ou menos para um "piloto", afinal, a intenção é prender o espectador para que ele continue assistindo. Não me senti muito instigado, mas vou continuar já que eu gostei (entre altos e baixos) das séries de heróis anteriores.
Confesso que ainda estou com o pé atrás devido a baixa receptividade que essa série teve no meio crítico, pois se trata da Netflix, e a crítica especializada puxa muito o saco das produções desse canal. E se uma série da toda poderosa e superestimada Netflix é arrasada assim, não tem como não ficar com o pé atrás. Sim, a Netflix é superestimada, alguém precisa dizer isso. Vide outras porcarias produzidas pelo canal, mas que são rotuladas como obra de arte, Vide os lixos OITNB, Sense 8, 13 Razões e Get Down.
Luke Cage (1ª Temporada)
3.7 502- Qual é o nome do vilão?
- Boca de Algodão!
- Hmmmmmmmm... sei não... esse camufla... hahahaha
13 Reasons Why (1ª Temporada)
3.8 1,5K Assista AgoraVocês tão de brincadeira se acham que eu vou gastar o meu precioso tempo assistindo a essa série bobona de adolescente. Ainda mais uma coisa produzida pela ex-marmita do Justin Bieber. Tenha santa paciência, galera! É cada modismo que aparece que vou contar...
Peep Show (1ª Temporada)
4.2 19 Assista AgoraFera, isso é muito ruim, mas muito ruim mesmo! Eu tive vontade de dar um soco na tela durante o episódio. É sempre assim, um amontoado de situações sem a menor graça, atores sem a menor veia cômica, umas situações pseudo-constrangedoras, aí a galera embala num pacote do tal "humor britânico", e voilá... mais um produto vendido como grande série de comédia. Eu não caio nessa, não caio mesmo!
Love (2ª Temporada)
3.7 151 Assista AgoraUma das poucas produções originais Netflix que é realmente boa! Estou ansioso para poder voltar às aventuras desse excelente personagem chamado Gus! Apesar de críticas equivocadas feitas por feministas que não enxergaram que Mickey é a verdadeira personagem problema e imbeciloide. Gus é apenas vítima das circunstâncias, um cara que tem o limite sempre testado por uma descoladona da vida!
Weeds (2ª Temporada)
4.3 53 Assista AgoraA melhor coisa dessa temporada é a "profissionalização" do negócio, agrupando toda aquela galera engraçada lá na casa de cultivo. O Doug Wilson é o melhor personagem, o Silas é o pior (aquela babaquice de rebeldezinho adolescente enche o saco).
Uma excelente escolha foi a variação do tema de abertura. Sério, a original é muito chata e dá dor de cabeça. Já as releituras foram bem competentes em sua maioria.
Uma personagem que tinha muito potencial, mas que foi precocemente cortada foi a Yael. Era engraçada e trazia a parte do sexo (ora, afinal, é uma série do Showtime) Burrice dos produtores!
Ps: Quero deixar claro sou contra a o tráfico, a legalização e o consumo de drogas.
The Drew Carey Show (1ª Temporada)
4.3 1Crítica do S01E21
Esse episódio é focado no trabalho do Drew, que tem despertado a coragem de propor ideias no departamento, após a visita do profissional motivacional (sei lá como se chama esse tipo de profissão). Paralelamente o relacionamento dele com a Lisa está a mil maravilhas, apesar de um anunciado conflito entre ela e a sogra, que temos um aperitivo na cena do telefonema. Espero que isso seja aproveitado nos próximos episódios, pois a química entre o casal é perfeita. O grande achado da série.
Voltando ao tema principal, o personagem motivacional é engraçado, mas, infelizmente, só dá as caras no início. Não sei, achei que a conclusão pecou ao não trazê-lo nem que fosse para uma piada ao final.
Já a nova função que o Drew ganha ao ser promovido poderia ser mais aproveitada, não era necessário fechar logo. Ter que dar novas ideias toda a semana criaria momentos engraçados suficientes para preencher os episódios seguintes. Mas, ok, a escolha dos mascotes, e, principalmente, o fato de os vermos ali, em cena com os funcionários na sala de reunião é fantástica. Hoje em dia, apela-se muito para cgi quando temos animais em cena, o que tira a graça das coisas. Ver a mise en scène na forma old school é muito mais interessante, sem sombra de dúvida.
Desventuras em Série (1ª Temporada)
3.9 600 Assista AgoraNão, não, vou passar. Não vou perder o meu tempo com essas bobagens infantiloides!
Love (1ª Temporada)
3.7 367 Assista AgoraTodo mundo falando que o Gus é babaca, que não gosta dele, que a Mickey merece alguém melhor. Mas ninguém parece ter muita capacidade para argumentar e justificar o porquê! Vou aguardar aparecer alguém aqui (sentado, porque em pé pode cansar).
Love (1ª Temporada)
3.7 367 Assista AgoraGus é um dos melhores personagens já apresentados numa série nos últimos anos. Várias camadas e um ótimo desempenho.
3% (1ª Temporada)
3.6 772 Assista Agora"Aiiii, porque a Netflix"
Fera, espera um pouco! Pare de puxar o saco da Netflix. É só um canal de internet que produz umas séries e filmes, alguns bons, outros ruins. Se você acha ridículo alguém ser fã do "SBT" ou da "Globo", entenda que ser fã da Netflix também é.
A galera gosta de supervalorizar, mas eu não vejo essa coca-cola toda. Muito gente querendo pagar de descoladinha pro meu gosto.
3% (1ª Temporada)
3.6 772 Assista AgoraCrítica do S01E07, ou melhor, Episódio 07 da 1ª Temporada
O episódio todo girou em torno da tentativa de envenenamento do Ezequiel. A Michelle, uma das rebeldes mais burras da história ficção-científica, teve todo um trabalho pra chegar lá só pra colocar um comprimido de veneno num copo. Pelo que eu posso entender, o veneno era pra ela tomar e não entregar os outros, enquanto o plano da Causa (eu não sei qual) era colocado em prática.
Porque ela foi burra:
1 - Matando o cara ela só se vingaria pela morte do irmão, o Ezequiel seria substituído e nada mudaria no Processo.
2 - Ela facilmente seria identificada, já que existem câmeras de segurança. A câmera mostra a Aline brindando com o Ezequiel, logo mostraria a Michelle colocando algo no copo dele.
3 - Ela tem pontos na barriga, corte recente, onde qualquer um deduz que poderia ter escondido algo lá.
O Ezequiel aparecendo no quarto tendo descoberto tudo não é nenhum assombro.
Ela se salvou temporariamente por uma simples questão: é a protagonista.
A forçada de barra pela escolha do Ezequiel jogar toda a culpa em cima da Aline para tirá-la da jogada e do encalço não soa muito plausível. Já que parece que ele conseguiu deletar as provas.
Quero ver qual a desculpa que teremos para isso no próximo episódio.
E nada de Maralto faltando apenas 1 episódio para o fim. Difícil
3% (1ª Temporada)
3.6 772 Assista AgoraCrítica do S01E06, ou melhor, Episódio 06 da 1ª Temporada
As provas individuais foram basicamente um anticlímax quando comparadas aos do 2º e 4º episódios.
A do Fernando especialmente foi tão ruim que nem deram muita atenção. Gastaram mais tempo mostrando como ele ficou brabinho por saber que a mina era revoltosa. Ah, dá um tempo. Outra coisa, o Rafael entregar o jogo assim rapidinho para conseguir a ajuda do cara não me parece inteligente, nem do perfil de alguém que luta por uma causa assim.
Aliás, eu me pergunto: como a galera do processo sabe tanto e tão pouco ao mesmo tempo. Sabem quem são e porquê burlaram as regras, mas não sabem quem mantinha contato com células de resistência. Não sabem que a Michelle teve um irmão morto no processo. Estranho.
E, não vamos esquecer, que durante a prova da Michele - com a participação muito boa do Eduardo Silva, o eterno Bongô do Castelo Rá-Tim-Bum - ela é totalmente falsa e cara-de-pau, pois armou um plano para a Bruna(?) atacar a recrutadora primeiro e ser morta, assim ela passaria sem ser descoberta. Espero que os espectadores não tenham esquecido disso. Ela não é boazinha. Se o Ezequiel matou o irmão dela, ela matou a irmã de outra menina. E aí? Como legitimar tal vingança?
Espero que finalmente comecem a mostrar o Maralto. 6 episódios e nada, só marzinho é muito pouco. E quero ver como eles vão destruir as estruturas disso, com tão pouco tempo até o fim da temporada.
Bem, os caras não usam moedas. Rapaz, a inflação tá bem alta, hein? Um aquário de moeda fazer um cara desistir de viver num mundo melhor. Hmmmmm
Outra coisa, infelizmente não teve peitinho da Michelle nas cenas de sexo. Fica aqui registrado como mais um ponto negativo. É série pra adulto, não malhação, tem que ter peitinho, do contrário, vou migrar pra HBO mesmo.
3% (1ª Temporada)
3.6 772 Assista AgoraCrítica do S01E05, ou melhor, Episódio 05 da 1ª Temporada
Hummmmm... um episódio inteiramente de flashback. A história em si é boa. A mãe abandonou o filho para passar no processo, se arrependeu, ficou louca, se matou e o marido culpado tenta realizar o desejo da mãe de manter a criança a salvo. Só que eu tenho dúvidas se precisava de um episódio inteiro para isso, ou apenas flashbacks entrecortados com cenas atualmente da trama seguindo o rumo não seriam o suficiente. Mas, é aquilo, as séries da TV americana tem esse modismo de a cada temporada dedicarem um episódio inteiro para um flashback.
E essa Julia até que atuou bem para a média (bastante baixa) do elenco. Um verdadeiro milagre. Não conhecia a atriz e fiquei bem surpreso.
Fico desconfiado daquele papinho de que ela foi a primeira pessoa a suicidar no Maralto. Quantos anos depois do processo (D.P.) estamos, cento e lá vai cacetada, e ninguém teve problemas psicológicos por ter deixado uma vida toda pra trás? Ela não deve ter sido a primeira a deixar o filho lá.
A menos que eles mostrem como uma sociedade pode ser assim, e, sejamos sinceros, sabemos muito pouco como é o dia-a-dia em ambos os lados, permaneço crendo que é um furo de roteiro. Até agora o que eu sei: que de um lado tem comida e tecnologia, e do outro a galera fica andando com roupas rasgadas e com fome. Muito pouco para uma temporada que já passa da metade, e, tem sérios riscos de não ter uma segunda temporada para chamar de sua.
E o Ezequiel precisa ter cuidado, todo mundo usa o "pc" dele. Que vacilão.
3% (1ª Temporada)
3.6 772 Assista AgoraCrítica do S01E04, ou melhor, Episódio 04 da 1ª Temporada
Absolutamente surpreso positivamente com esse quarto episódio.
Primeiro, porque ele seguiu uma linha que eu reclamei ter faltado no primeiro episódio. Basicamente, eu disse que tinha sido um erro revelar a Michelle como a infiltrada da causa logo de inicio, e que seria melhor deixar o suspense para revelar o nome posteriormente. Bem, eles deixaram para revelar um segundo integrante agora, o que alivia a minha crítica anterior.
O Rafael deu sinal que não era esse vilão todo quando viu o Marco se exceder, criar uma gangue e matar uma menina. E nesse ponto eu parabenizo o roteirista, pois tínhamos uma ideia clara de quem seriam os mocinhos e os vilões, sendo os "maus, Joana e Rafael. Claro, o Marco é mostrado como participante da "elite" dos pobres, e é meio lugar-comum transformar o que seria a "classe-média" em vilã, o que tira um pouco da ousadia, mas não totalmente. Ainda aposto que o Rafael será uma espécie de "radical" da causa, o que não deixa de ser vilão. Aguardemos.
Segundo, até então eu achava que eram provas que não colocariam a vida dos participantes em risco. Só que várias pessoas morreram hoje, e isso parece ser algo aceitável, o que explica porque há um conselho em cima do Ezequiel pelos seus métodos peculiares. Consequentemente, torna o jogo em algo realmente sério, o que faz com que nos preocupemos com os candidatos que tenhamos afinidade. Nada novo num mundo do espetáculo infestado de reality shows como o nosso, mas envolve morte, o que deixa a coisa interessante.
E vimos que o Ezequiel manipulou não apenas trocando o roteiro da prova, como deixando claro para uma participante qual seria a saída.
No final fiquei com uma dúvida: a menina lá (Agata?) morreu? Mas por quê? Ela tinha problemas mentais?
O melhor episódio até aqui.
3% (1ª Temporada)
3.6 772 Assista AgoraCrítica do S01E03, ou melhor, Episódio 03 da 1ª Temporada
A prova desse episódio foi bem meia-boca. Ah, fera, esse negócio de gás alucinógeno enquanto se passa por um túnel foi fraco, fraco. Sem falar que teve participantes ali que não foram vistos com o que realmente tiveram alucinação. Inclusive a mina lá que eu esqueci o nome, mas que tentou matar a Joana, e que deduzindo pelo destaque dado até agora, é a próxima a rodar.
O Flashback da Joana foi limitado. Ela matou o filho do Gerson, que parece ser o chefão do lugar. A menos que tenha outro episódio mostrando flashback dela, e eu acho difícil, acho que a gente vai ficar sem saber quem é o Gerson.
E tivemos a formação do primeiro casalzinho. Incrível como não poderia faltar numa produção. Aliás, a Michele é a protagonista, né? Ainda não mostrou a que veio.
E olha só, a personagem instrutora que teve a cabeça afundada no aquário voltou nesse episódio e demonstra mais uma vez, e em apenas poucos segundos, como a direção de atores nessa série está totalmente errada. Não houve preparação de elenco? Não houve alguém responsável pelo casting que fosse capacitado para achar bons atores? Eu fico realmente em dúvida, não sei se estou sendo injusto em colocar a culpa nos atores. Porque tá todo mundo tão ruim, que o problema deve ser do diretor mesmo. Até a Zezé Motta parece que desaprendeu a atuar.
Outra curiosidade, pela primeira vez, tivemos uma música de verdade na trilha-sonora, cantada pela Elza Soares, o que, pra mim, é um ponto positivo. Pois achei que eles iriam apostar apenas em música instrumental medíocre. Que bom que eu estava errado.
Já em outra frente tivemos a história do Ezequiel com o moleque lá. E que estranho um prédio daqueles, que deveria ter uma baita segurança, ter gente entrando e saindo como se fosse a casa da Mãe Joana. Ora, bolas, como uma criança subiria e entraria ali é algo sem explicação.
Finalizou com um gancho que promete, porque o episódio em si ficou devendo, feras.
3% (1ª Temporada)
3.6 772 Assista AgoraCrítica do S01E02, ou melhor, Episódio 02 da 1ª Temporada
Já início com um ponto positivo: Aline, que é bem gata
Um problema que eu havia apontado no primeiro episódio teve sinais que será resolvido: questão da vida pregressa dos candidatos. Aqui com a apresentação da relação do Fernando criança e seu pai pastor.
Algo que ainda não foi explicado é porque um teste que dá direito as pessoas realizarem apenas 1 vez na vida consegue manter bilhões de pessoas anestesiadas. Afinal, se as eliminadas nunca mais farão novamente o teste, e muitas vezes acham injusta a eliminação, os sentimentos naturais que as dominariam seriam a revolta e o descrédito no sistema. Dito isso, ver um pai transferindo isso para o garoto soa forçado. Não sei se a vontade de fazer uma alegoria com a religião não tapou as vistas dos roteiristas quando a essa incoerência, mas creio que no mínimo eles terão trabalho para me convencer do porquê da revolta ser (aparentemente) levado por tão poucos.
As duas provas desse episódio são excelentes. Diferentemente dos cubos, que mais pareceu brincadeira de BBB, essas aqui soam bem mais instigantes, principalmente a da análise do local com bonecos. Só que tem um porém: a atuação, diálogos e direção dos atores.
Já não bastasse a maneira teatral com que as falas são ditas, os próprios diálogos são rudimentares e pouco inspirados.Um exemplo: a hora que o Fernando apela para a emoção dos colegas, alguém realmente se emocionou com aquilo, digo, você no papel de espectador? Então, porque os outros aceitariam? A direção dos atores é extremamente falha. Um diretor precisa ser muito bom para coordenar uma cena com tantos atores numa sala, e aqui elas não parecem naturais. As discussões sempre parecem aquelas cenas testes pra elenco, nunca o produto final que uma série como essa merece. Auto-sabotagem no próprio trabalho é o que eu poderia dizer.
O que pesa na minha avaliação positiva aqui são as sacadas da resolução do enigma da cena e a dos vencedores da moeda são boas e criativas.
No final das contas, esse episódio foi bem superior ao primeiro, dando ainda interesse em continuar assistindo, mas que é meio decepcionante ver tanto potencial ser reduzido, ah, com certeza.
3% (1ª Temporada)
3.6 772 Assista AgoraCrítica do S01E01, ou melhor, Episódio 01 da 1ª Temporada
Olha, teve um início com boa ideias lançadas: a facção rebelde, a questão de um infiltrado para derrubar o sistema, tensão nos testes e o que você faria para passar neles.
No caso do "infiltrado", acho que a revelação poderia ter sido mais à frente, já que nós teríamos uma reviravolta mais impactante ao descobrir que a mina lá não era tão boazinha e ingênua como pensávamos, pois a gente automaticamente a coloca no papel meio que da Katniss ,do Jogos Vorazes. Creio ter sido prematura a revelação. Se o diretor fosse mais esperto, ele teria feito com que a ideia de ataque partisse da outra menina, para que ficássemos com a sensação de que ela era a real infiltrada, e depois saberíamos que duas meninas daquele bloco foram recrutadas, ou seja, as duas eram infiltradas. Touché.
Outra coisa que me incomodou foi a introdução de como é o mundo dos "excluídos". Mostrar as relações familiares (a vida pregressa de um modo geral) faria com que já nos importássemos logo de cara. Espero que essa falha seja corrigida nos futuros episódios por meio de flashbacks.
Agora o figurino, que ridículo. Esse negócio de roupas rasgadas é primário, coisa que já soava ridícula em qualquer filme/série distópica dos anos 60, que dirá agora. Você pode mostrar que eles são excluídos de uma forma mais profunda, mais delicada, menos banal, seja por limitação a comodidades, direito a informação, comparação com o que ocorre no Maralto, etc.
Mas, o maior problema são as atuações fracas
Sério, vejo muita gente babando ovo pro cara lá que parece o filho do Luis Gustavo, João Miguel, mas ele é bem medíocre. Fecha os lábios, franzi os olhos e acha que tá arrasando na atuação. Sério, com tanto ator no Brasil, por quê ele? Você bate ali na porta do SBT e acha vários melhores.
O restante também é muito ruim (a recrutadora que tem a cabeça enfiada na água é uma das piores atrizes que eu já vi na vida) ou está aquém do potencial visto em trabalhos anteriores (Zezé Motta e Bianca Comparato). Vou dar uma chance, quem sabe as atuações evoluam com o decorrer da série. Até o momento elas estão vergonhosas, parecendo teatro amador de praça que passa o chapéu no final da apresentação.
A galera pode perguntar: nossa, mas você vai fazer a crítica de cada episódio? Sim. Gosto de ver aos poucos e, principalmente, apreciando aos poucos. Não acho que série seja fast food para ser consumida no desespero durante a madrugada. Primeiro, porque eu tenho carteira de trabalho assinada, e não posso ficar 8 horas seguidas assistindo a uma série. Segundo, porque eu tenho reservas em relação ao modelo adotado pelo Netflix de lançar todos os episódios de uma vez. Enfraquece o próprio produto, torna sua vida curta, e quem assiste parece mais preocupado em terminar logo do que discutir o que acontece, sem falar na perda de suspense. Vou voltar a esse assunto ao longo das assistidas, feras!
BrainDead (1ª Temporada)
4.0 18Melhor série que tem! O elenco, a história transitando através de gêneros de forma criativa, beirando o genial...
A galera fica superestimando muitas bagaças da Netflix e HBO, mas isso aqui que é série de verdade, feras!