Diferente do cinema europeu, esse filme americano traz uma série de clichês reais, mas vários filmes já tratados em inúmeros filmes: drag queen que ganha o suficiente para pagar o aluguel na periferia, o executivo "sem trejitos" que sai do armário pra si mas não para a sociedade e o portador de síndrome de Down que todos tem pena, mas ninguém quer cuidar. Contudo, o filme ganha por outros aspectos que são retratados: o advogado competente recém promovido que perde tudo depois de descobrirem sua orientação sexual, o tratamento de homossexuais como um pederasta (aqui no Brasil isso continua existindo), o mito de que pais gays formarão filhos gays. o desenvolvimento de uma criança independe da orientação sexuais dos pais e o tratamento da causa do ponto de vista da legislação contrapondo direitos que drogados tinham e que os homossexuais não na década de 70 nos EUA. O filme ganha também por apresentar a perversidade humana facilmente comparada pelos expoentes brasileiros no assunto: Silas Malafaia, Jair Bolsonaro e Marco Feliciano. O final é brilhante e arrebatador. Ficamos tão focados no assunto principal que esquecemos dos detalhes, mas que o roteirista traz a luz durante o desfecho da narrativa. Só assistam!!! Agora a pergunta que fica: porque um filme desses não esteve nas grandes salas de cinemas e não teve a divulgação que outros filmes tiveram?
Toda vez que assisto um filme LGBTT caio [trocadilho safado com meu nome] sem querer no cinema europeu. Romeos é uma película alemã que trata o envolvimento amoroso de Lukas e Fabio. O diferencial nesse filme é que Lukas é um transexual masculino, isto é, de mulher para homem, mostrando ao espectador que identidade de gênero é diferente de orientação sexual, em outras palavras, uma coisa é se sentir de sexo diferente do biológico e outra é ter atração física/sexual/sentimental por um determinado sexo social/biológico. O filme apresenta os percausos de ser transexual: relação corporal (o uso de hormônios, o desejo e a preocupação da cirurgia), relação com desconhecidos (o desejo e a dificuldade de ser pertencente/pertencido a novos espaços), relação com os amigos (a questão da aparente egocentricidade), relação com o ente amoroso (a dificuldade das relações sexuais e sentimentais). Outro ponto interessante é o retrato da internet como agente psicológico e do meu ponto de vista isso é detectável em outras esferas além da sexual.
Então...(quando alguém é por que algo não está 100%, né?). Eu concordo com tudo que vocês falaram sobre o video ser superficial, sobre a seleção classe média paulistana que faz intercâmbio pra poder sair do armário, sobre o homossexual que diz que não tem jeito de gay porque usa um moleton largo de jogador de basquete (se ele tivesse escolhido outra cor seria mais convincente, né? mas o moleton era lindo msm kkk). Porém, desde a primeira pergunta eu achei proposital tudo isso. Será que eu sou muito ingênuo ou a direção é muito ingênua achando que vão esclarecer as coisas? (Talvez aqueles minutos de silêncio após os comentários da mina dizendo que todo gay tem que dar a cara pra bater mostra que a segunda pergunta é mais coerente, enfim....) No decorrer do coumentário há respostas contraditórias entre os entrevistados, como por exemplo, qual a denominação que você prefere ouvir (gay, lésbica, homossexual, viadinho, sapa, etc). Creio que a intenção foi justamente mostrar que não somos diferentes de ninguém e que também há preconceito, discriminação e falta de informação no "mundo gay".
Amor e outros Desastres (título original Love and Other Disasters) é uma comédia romântica inglesa e francesa que apresenta uma história clichê dois amigos - um gay e uma "faghag" - preocupados com os relacionamentos amorosos ou a falta deles. Apesar desse enredo clichê, o filme surpreende na leveza da discussão do amor nos aspectos filosóficos - quando questiona o que é realidade e se esse sentimento é real -, econômicos - quando questiona se não há uma exarcebação pelo sistema econômico em que vivemos -, antropológicos - quando discute o amor à primeira vista e os padrões de beleza, relacionado-os -, e artístico - quando aplica a metalinguagem, pois é um filme de temática amorosa questiando como são realizados os filmes de temática amorosa. São levantados ainda questões linguisticas e geopolíticas. Por apresentar um tema clichê de forma mais questionadora pode ter ficado superficial, mas uma superficialidade necessária para o entrelaçamento e coesão de toda a história. Todos os personagens são importantes: a "fag hag" que trabalha na Vogue que perdeu a mãe aos 5 anos, o roteirista gay que sonha pelo príncipe encantado e que tem medo de se mostrar pro mundo enquanto profissional, a senhora de idade que se veste como jovem super interessada nas futilidades da alta sociedade, a riquinha drogada maltrata pela mãe e que procura o amor que não teve nas outras pessoas, o gay narcisista e egocêntrico, entre outros. O filme te faz perguntar: "pra que tudo isso?", e usando a metalinguagem, te faz buscar dentro do conjunto de outros filmes a resposta para essa pergunta. Obviamente, aqueles que não tem esse olhar vão classificar esse filme como mediano/ruim como vemos aqui no Filmow e em outras listas na internet. Pena, pois não souberam analisar a proposta da película saindo tão apáticos quanto ao momento que antecedeu a decisão de se deliciar com esse ótimo filme!!
Gostei bastante do filme. É diversificado em tipos de personagens se assemelhando ao cotidiano. Mesmo com as diferenças, temos um ponto em comum: queremos a verdade dos outros, mas não expomos a verdade quando ela nos compromete. Termina lindamente com a música do Barry White. Ponto negativo: é longo demais!
Filme maravilhoso. Ao mesmo tempo que é suave é denso. A beleza de um novo relacionamento que se forma se contrapõe as diferentes formas de enxergar a vida enquanto gay. Aborda homofobia, romance, o medo de relacionamento, o que é sair do armário, entre outras questões do mundo gay.
(500) Dias com Ela
4.0 5,7K Assista AgoraA irmã do Tom é fofa!!
O Lamparina
3.6 17Incrível como os filmes do Mazzaropi abordam várias temáticas no mesmo filme.
O Lamparina
3.6 17Mazzaropi se fazendo de cangaceiro valente e matador é muito engraçado... "É pra rir! Mostra os dente" kkkkk
Drummond, Testemunho da Experiência Humana
4.5 5Me sinto em Confidência de um Itabirano <3
Dirty Girl
3.7 326Chorei muuuuito!! Porém seria um filme à la "Sessão da Tarde" se a nossa soceidade não fosse tão conservadora.
Gotas d'Água Sobre Pedras Escaldantes
3.6 42Mucho loko!!! Fica no ar a seguinte pergunta: sexo é tudo?
Carros 2
3.1 857 Assista AgoraGostei do filme, mas no fundo há uma ideologia de que biocombustível não presta :(
Colombiana: Em Busca de Vingança
3.4 616 Assista AgoraFaz tempo que não assistia um filme de ação. Mas esse filme conseguiu me prender. É batida a história, mas a personagem se destacava pela esperteza!
Um Dia Desses
4.3 189Diferente do cinema europeu, esse filme americano traz uma série de clichês reais, mas vários filmes já tratados em inúmeros filmes: drag queen que ganha o suficiente para pagar o aluguel na periferia, o executivo "sem trejitos" que sai do armário pra si mas não para a sociedade e o portador de síndrome de Down que todos tem pena, mas ninguém quer cuidar.
Contudo, o filme ganha por outros aspectos que são retratados: o advogado competente recém promovido que perde tudo depois de descobrirem sua orientação sexual, o tratamento de homossexuais como um pederasta (aqui no Brasil isso continua existindo), o mito de que pais gays formarão filhos gays. o desenvolvimento de uma criança independe da orientação sexuais dos pais e o tratamento da causa do ponto de vista da legislação contrapondo direitos que drogados tinham e que os homossexuais não na década de 70 nos EUA. O filme ganha também por apresentar a perversidade humana facilmente comparada pelos expoentes brasileiros no assunto: Silas Malafaia, Jair Bolsonaro e Marco Feliciano.
O final é brilhante e arrebatador. Ficamos tão focados no assunto principal que esquecemos dos detalhes, mas que o roteirista traz a luz durante o desfecho da narrativa. Só assistam!!! Agora a pergunta que fica: porque um filme desses não esteve nas grandes salas de cinemas e não teve a divulgação que outros filmes tiveram?
Romeus
3.6 69Toda vez que assisto um filme LGBTT caio [trocadilho safado com meu nome] sem querer no cinema europeu. Romeos é uma película alemã que trata o envolvimento amoroso de Lukas e Fabio. O diferencial nesse filme é que Lukas é um transexual masculino, isto é, de mulher para homem, mostrando ao espectador que identidade de gênero é diferente de orientação sexual, em outras palavras, uma coisa é se sentir de sexo diferente do biológico e outra é ter atração física/sexual/sentimental por um determinado sexo social/biológico. O filme apresenta os percausos de ser transexual: relação corporal (o uso de hormônios, o desejo e a preocupação da cirurgia), relação com desconhecidos (o desejo e a dificuldade de ser pertencente/pertencido a novos espaços), relação com os amigos (a questão da aparente egocentricidade), relação com o ente amoroso (a dificuldade das relações sexuais e sentimentais). Outro ponto interessante é o retrato da internet como agente psicológico e do meu ponto de vista isso é detectável em outras esferas além da sexual.
O Clube dos Corações Partidos
3.5 75 Assista AgoraFIlme divertido! Tem uma pegada meio Queer as Folk! Algumas cenas são forçadas, mas é legal sim!!
Hedwig: Rock, Amor e Traição
4.2 256Interessantíssimo!! Tenha a mente aberta e divirta-se!
Chegando aos 18
3.3 47Chorei
quando ele conta pra mãe dele, principalmente na parte que ele diz que a ama e ela não corresponde.
Mambo Italiano
3.8 39Muito divertido!!
O Cravo e a Rosa
4.1 287 Assista AgoraO Cravo e a Rosa e Chocolate com Pimenta foram as mais engraçadas!
Chocolate com Pimenta
3.9 382De Débora Blando a Drica Moraes: novela muito boa!!
Senhora do Destino
3.9 388Essa novela tem vários personagens bons e engraçados, mas a Nazaré é algo imbatível.
Leve-me Pra Sair
3.2 59Então...(quando alguém é por que algo não está 100%, né?). Eu concordo com tudo que vocês falaram sobre o video ser superficial, sobre a seleção classe média paulistana que faz intercâmbio pra poder sair do armário, sobre o homossexual que diz que não tem jeito de gay porque usa um moleton largo de jogador de basquete (se ele tivesse escolhido outra cor seria mais convincente, né? mas o moleton era lindo msm kkk).
Porém, desde a primeira pergunta eu achei proposital tudo isso. Será que eu sou muito ingênuo ou a direção é muito ingênua achando que vão esclarecer as coisas? (Talvez aqueles minutos de silêncio após os comentários da mina dizendo que todo gay tem que dar a cara pra bater mostra que a segunda pergunta é mais coerente, enfim....)
No decorrer do coumentário há respostas contraditórias entre os entrevistados, como por exemplo, qual a denominação que você prefere ouvir (gay, lésbica, homossexual, viadinho, sapa, etc). Creio que a intenção foi justamente mostrar que não somos diferentes de ninguém e que também há preconceito, discriminação e falta de informação no "mundo gay".
Deixe a Luz Acesa
3.2 275Apesar de ter cenas bastante interessantes,
por exemplo quando o Erik é obrigado a ver seu marido drogado transando com um garoto de programa
O Primeiro que Disse
3.8 221 Assista AgoraUm filme "Sessão da Tarde", se a "Sessão da Tarde" passasse essa temática de filme!
Amor e Outros Desastres
3.3 259Amor e outros Desastres (título original Love and Other Disasters) é uma comédia romântica inglesa e francesa que apresenta uma história clichê dois amigos - um gay e uma "faghag" - preocupados com os relacionamentos amorosos ou a falta deles. Apesar desse enredo clichê, o filme surpreende na leveza da discussão do amor nos aspectos filosóficos - quando questiona o que é realidade e se esse sentimento é real -, econômicos - quando questiona se não há uma exarcebação pelo sistema econômico em que vivemos -, antropológicos - quando discute o amor à primeira vista e os padrões de beleza, relacionado-os -, e artístico - quando aplica a metalinguagem, pois é um filme de temática amorosa questiando como são realizados os filmes de temática amorosa. São levantados ainda questões linguisticas e geopolíticas. Por apresentar um tema clichê de forma mais questionadora pode ter ficado superficial, mas uma superficialidade necessária para o entrelaçamento e coesão de toda a história. Todos os personagens são importantes: a "fag hag" que trabalha na Vogue que perdeu a mãe aos 5 anos, o roteirista gay que sonha pelo príncipe encantado e que tem medo de se mostrar pro mundo enquanto profissional, a senhora de idade que se veste como jovem super interessada nas futilidades da alta sociedade, a riquinha drogada maltrata pela mãe e que procura o amor que não teve nas outras pessoas, o gay narcisista e egocêntrico, entre outros. O filme te faz perguntar: "pra que tudo isso?", e usando a metalinguagem, te faz buscar dentro do conjunto de outros filmes a resposta para essa pergunta. Obviamente, aqueles que não tem esse olhar vão classificar esse filme como mediano/ruim como vemos aqui no Filmow e em outras listas na internet. Pena, pois não souberam analisar a proposta da película saindo tão apáticos quanto ao momento que antecedeu a decisão de se deliciar com esse ótimo filme!!
Finais Felizes
3.3 46Gostei bastante do filme. É diversificado em tipos de personagens se assemelhando ao cotidiano. Mesmo com as diferenças, temos um ponto em comum: queremos a verdade dos outros, mas não expomos a verdade quando ela nos compromete. Termina lindamente com a música do Barry White. Ponto negativo: é longo demais!
As Apimentadas: Ainda Mais Apimentadas
2.8 126 Assista AgoraEngraçado! Essa série de filmes "As Apimentadas" é muuuuito fraca, mas eu gosto de ver todos. Contradições de sessão da tarde!!
Final de Semana
3.9 518 Assista AgoraFilme maravilhoso. Ao mesmo tempo que é suave é denso. A beleza de um novo relacionamento que se forma se contrapõe as diferentes formas de enxergar a vida enquanto gay. Aborda homofobia, romance, o medo de relacionamento, o que é sair do armário, entre outras questões do mundo gay.