O caso dos roubos é um bom material, onde os realizadores poderiam ter feito uma série muito mais interessante, refletindo a cultura da fama.
Uma pena que focaram apenas em contar a história, deixando apenas pros últimos 5 minutos da série para trazer uma boa reflexão sobre as futilidades do mundo da fama e o quanto isso se torna um vício para algumas pessoas.
Sinceramente não sei quem me incomodou mais nesse melodrama noir, e quem estava mais perdido; se era o psiquiatra carente que tentava a todo custo justificar os crimes e impulsos do assaltante, através dos traumas familiares do passado, tentando ser seu amigo. O ladrão manipulador, ou a esposa entediada que se apaixona pelo jovem assaltante.
Você inicia assistindo um drama com toques sobrenaturais, logo após é jogado pra uma sequência de reviravoltas e assim segue até o final do filme. A história é simples, porém com tantas reviravoltas que a narrativa se torna cansativa, finalizando em um filme muito confuso.
O caso Elisa Lan foi considerado por muitos durante bastante tempo como um dos mais misteriosos em relação a crimes. A série acerta enquanto foca em contar a história do hotel e o histórico da doença de Elisa. Mas claramente poderia ser apenas 3 episódios, com tudo sendo contado de uma maneira mais direta e sem enrolação. Pra mim ficou cansativo quando perderam tempo contando as dezenas de conspirações dos investigadores da internet, que faziam ligações extraordinárias com coisas que não tinham relação direta alguma com o caso na realidade. É incrível perceber como praticamente todos sempre esperavam encontrar alguma explicação sobrenatural para o acontecido, enquanto simplesmente contar a história do hotel, dos problemas com drogas, violência e os moradores de rua no bairro que circunda o Cecil Hotel, e falar sobre a bipolaridade de Elisa é a resposta, jogando uma luz lúcida ao caso.
Esse filme me prendeu do início ao fim. Achei muito interessante um filme de terror repleto de tensão sexual. Não lembro no momento de ter assistido algo parecido. Sendo que essa tensão não era gratuita, e sim mostrava como a personagem acabava envolvendo todos com sua sensualidade natural para conseguir o que desejava.
Inicialmente conseguem criar uma boa atmosfera de medo e suspense dentro da velha história da família que vai passar um final de semana em uma casa afastada de tudo e começa a ser atormentada por um indivíduo misterioso.
Conseguiram criar um assassino realmente misterioso, com uma máscara cabulosa, e isso seria um ponto muito forte, caso tivessem explorado mais, sobre quem é esse homem e sua motivação. Porém, infelizmente isso não acontece. O que nos é apresentado é um enredo velho, já conhecido, e o diretor não mostra muito interesse em desenvolver algo que vá além disso.
Pessoalmente gostei bastante do início, mas quase abandonei o filme quando
Essa continuação consegue ser um pouquinho melhor do que o filme de 2014 (esse sim, incrivelmente ruim), praticamente só por causa das atuações das crianças. Até tentam criar uma atmosfera de suspense e medo durante o desenrolar da história, mas o saldo final fica só com um amontoado de sustos barulhentos e desnecessários.
Fiquei sem entender mesmo foi como que o mesmo sujeito que dirigiu "Os Olhos de Minha Mãe", fez algo como esse remake de "O Grito". Um filminho ruim. Ruim mesmo. Uma hora e trinta e três minutos em que você desperdiça seu tempo em um emaranhado de acontecimentos onde diversas coisas sem sentido praticamente só acontecem para ter o momento do susto. E tudo muito mal feito. Narrativa e desenvolvimento fracos, maçante e enfadonho. Só me vem a cabeça que provavelmente foi aquele projeto realizado só pra ganhar dinheiro (todo mundo tem que pagar as contas!). Espero que no futuro consiga voltar a fazer algo bom ou ao menos parecido com seu primeiro longa.
Enquanto passava os créditos, fiquei imaginando um mundo onde houvesse muito incentivo e apoio para o cinema brasileiro. Nesse mundo, com certeza rolaria daqui uns dois anos, um remake desse longa pela Globo Filmes, com Cléo Pires no papel de Gilda e Cauã Reymond como Jonas.
"Eutanásia" mostra a história de um homem comum, que vive atormentado por seu passado, por suas escolhas, levando sua vida sob uma moral que pode ser bem questionável pelo resto do mundo. A direção de Teemu Nikki é rápida, muito seca e direta no que quer falar. Me agradou bastante.
Acho massa que exista hoje em dia uma série como Channel Zero na TV americana, que claramente está mais preocupada em instigar os telespectadores contando histórias bizarras, experimentando como e até onde pode, do que tentando fazer alguma fama. As influências de David Lynch que eram visíveis na segunda temporada, estão mais que presentes nessa "Butcher's Block", onde a saída para as dores e loucuras da vida mundana seria entregar-se ao canibalismo como um tipo de força. Canibalismo, ocultismo, forças sobrenaturais e loucura foram os pratos servidos nessa temporada. Se Nick Antosca continuar nessa linha macabra e boa de contar histórias, as próximas temporadas com certeza serão ainda melhores.
Incrível como o seriado se manteve muito bom na segunda temporada, mesmo essa tendo sido bem mais séria. E é sempre bom ver a comédia falando de temas bem pesados, como aborto, drogas e depressão de uma forma sem ser chato ou pretensioso. A dupla Gretchen e Jimmy são realmente algo bom de ver junto, dois personagens incríveis. "You're the Worst" tem fôlego pra bem mais temporadas.
Richard Cranor parece que tava com tempo e um trocado sobrando, e muita fumaça na cabeça. Sentou e escreveu um filme divertido, e teve o bom senso de fazê-lo curto, quase a duração de uma viajem de verde, provavelmente sabendo que os diálogos ruins e as atuações que de tão ruins se tornam divertidas, juntando com os efeitos especiais toscos não segurariam nenhum louco mesmo que fumado por muito tempo. E o filme ainda tenta mandar uma mensagem séria. Mas a melhor forma é vê-lo como pura diversão.
É, acabou. Morreu. Morreu. Uma das séries mais legais pra mim nos últimos 3 anos chegou ao fim. Morreu. “Hannibal” terminou essa semana na TV americana. O personagem criado por Thomas Harris fez um bom caminho na TV. Uma série que foi crescendo a cada temporada, as 2 iniciais muito boas mesclavam o desenvolvimento dos personagens à história do doutor Lecter, sempre entre a investigação da semana, o serial killer da semana, como parece sempre ser necessário nas séries americanas. A terceira temporada provavelmente foi a melhor. Foi a mais lenta, mas a mais bonita também, tanto plasticamente quanto em conteúdo, com diálogos mais filosóficos, mais psicológicos, e bem mais focada no desenvolvimento dos personagens.
É interessante ver que o personagem criado por Harris em seu “Dragão Vermelho” inicialmente era só um coadjuvante na história, e ver como ele cresceu tanto na cabeça do escritor que voltou em outros livros, e foi parar no cinema fazendo uma carreira gigante e caindo no imaginário popular. Mesmo quem nunca leu uma linha de Harris, sabe da existência de um tal doutor Lecter, que curte uns cardápios meio exóticos (mas muito interessantes).
Foi bonito e interessante ver o Hannibal criado para TV. Mads Mikkelsen deu vida a um doutor Lecter muito diferente do original de Harris e visto diversas vezes no cinema. O Hannibal da TV estava longe daquele psicopata do cinema que tinha aquela pulsão violenta para atacar repentinamente e comer o rosto das pessoas. Ainda muito sofisticado, o Hannibal de Mikkelsen provavelmente acharia isso rude demais a ser feito com qualquer um. Foi interessante também ver o caminho quase inverso que o personagem teve na TV em relação às histórias dos livros, e a relação entre Lecter e o investigador Will Grahan. A amizade obsessiva estava sempre entre uma paixão mal resolvida entre os dois que se finalizou com uma entrega interessante e ao mesmo tempo bonita de ver. O seriado nunca foi uma adaptação fiel aos livros de Thomas Harris, mas sempre se baseou nas histórias criadas pelo escritor para seus roteiros, retirando dos livros os personagens, mesmo que os mudando muito, e as situações também.
Hannibal teve uma vida de 3 boas temporadas na TV, mas infelizmente chegou ao fim. A NBC não assinou uma nova temporada por achar que o público da série não era tão alto, era um público muito seleto. Tentaram vender o seriado para outra emissora, mas a ideia não foi bem aceita. Fica aquela sensação esquisita na cabeça de saber que um seriado tão bom no meio de tanta coisa ruim sendo produzida hoje em dia termina mesmo ainda tendo fôlego para pelo menos mais duas temporadas de histórias originais.
Eu já vi muito filme de terror ruim, mas recentemente nenhum tão ruim quando “Goodnight Mommy”. Que história fraca. “Um conto que tentaram tornar em romance”. O desenvolvimento do filme é tão lento que o torna mais longo do que é realmente. Quanta monotonia pra um final capengamente previsível e ruim. Uma hora e trinta e seis minutos daquilo foi de sacanagem com qualquer telespectador. Demorei duas semanas para conseguir terminar de assistir. E ver que o filme foi enaltecido como incrivelmente assustador por algumas matérias em sites por aí é pensar que, ou o povo que gosta de terror/horror está muito ruim das pernas, ou estão tão carentes de bons filmes que acabam aplaudindo qualquer bosta nova com fotografia bonita.
Acho que fui pego por minha expectativa. Esperava demais, o que nunca se deve acontecer. Talvez esperava tanto por Kurt Cobain ter sido uma figura musical tão forte em minha adolescência. É incrível como o documentário iniciou bem com os depoimentos da mãe, irmã, pai e madrasta de Kurt, e em como foi decaindo até o final, se perdendo em dezenas de minutos com animações que acabam não levando a muita coisa que não seja a estética do filme. A sensação que pessoalmente senti quando terminou era que se houvessem mais pessoas falando sobre o cantor e em como ele passou a sentir-se com o início da fama até seu suicídio, teria sido mais válido do que os vários minutos de cenas de sua vida privada. A sensação de que Brett Morgen passa longe de conseguir entender o que o levou realmente ao suicídio me tomou com o final do filme, e a falta de ter mais pessoas e depoimentos. Isso foi o que senti, mas acredito que ainda assim "Montage of a Heck" vai agradar e tocar muito fãs.
A ideia de mostrar o dia a dia de uma estudante com poucos recursos vivendo longe da família e que decide na prostituição uma forma de conseguir levar adiante seus estudos é boa, e nisso, o filme até funciona muito bem. O problema é que a narrativa ficou muito arrastada, parecendo mais longa do que realmente é. A personagem de Déborah François também não ajuda muito. Em momento algum consegue realmente cativar o espectador, começa e termina como uma personagem perdida nas decisões que fez em sua vida, que decide caminhar por uma estrada onde não aceita as curvas erradas e desastrosas que aparecem. E se o propósito era mostrar uma mulher totalmente desconfortável com a profissão que resolveu assumir, então foi algo que realmente conseguiu se cumprir.
Muito interessante ver um faroeste contado praticamente pelo olhar feminino. Uma pistoleira, uma prostituta e uma cientista vivendo em um mundo praticamente de homens gananciosos e em como a trama ia sendo desenvolvida ao redor desses 3 elementos. Boas ideias foram apresentadas dês do primeiro episódio, infelizmente a grande maioria não foi bem direcionada, bem realizada, deixando a série por vezes muito lenta, com certa enrolação para diversos acontecimentos. Muitas das atuações foram sendo melhoradas com o passar do tempo, a de Cara Gee é um exemplo (segundo o Filmow esse foi seu trabalho de estréia). John Slotter, feito por Aaron Poole I foi um grande personagem, merecia um caminho melhor no final da série. E Melissa Farman com sua Dr. Rebecca, provavelmente foi a melhor coisa do seriado, melhor atuação em um personagem incrivelmente apaixonante, por vezes sentia que ela quase carregava certa parte da trama nas costas em determinados episódios.
Bling Ring: A História por Trás dos Roubos
3.2 18 Assista AgoraO caso dos roubos é um bom material, onde os realizadores poderiam ter feito uma série muito mais interessante, refletindo a cultura da fama.
Uma pena que focaram apenas em contar a história, deixando apenas pros últimos 5 minutos da série para trazer uma boa reflexão sobre as futilidades do mundo da fama e o quanto isso se torna um vício para algumas pessoas.
O Monstro de Londres
3.7 7Sinceramente não sei quem me incomodou mais nesse melodrama noir, e quem estava mais perdido; se era o psiquiatra carente que tentava a todo custo justificar os crimes e impulsos do assaltante, através dos traumas familiares do passado, tentando ser seu amigo. O ladrão manipulador, ou a esposa entediada que se apaixona pelo jovem assaltante.
À Espreita do Mal
3.6 897Você inicia assistindo um drama com toques sobrenaturais, logo após é jogado pra uma sequência de reviravoltas e assim segue até o final do filme. A história é simples, porém com tantas reviravoltas que a narrativa se torna cansativa, finalizando em um filme muito confuso.
Cena do Crime: Mistério e Morte no Hotel Cecil
3.4 260 Assista AgoraO caso Elisa Lan foi considerado por muitos durante bastante tempo como um dos mais misteriosos em relação a crimes. A série acerta enquanto foca em contar a história do hotel e o histórico da doença de Elisa. Mas claramente poderia ser apenas 3 episódios, com tudo sendo contado de uma maneira mais direta e sem enrolação. Pra mim ficou cansativo quando perderam tempo contando as dezenas de conspirações dos investigadores da internet, que faziam ligações extraordinárias com coisas que não tinham relação direta alguma com o caso na realidade. É incrível perceber como praticamente todos sempre esperavam encontrar alguma explicação sobrenatural para o acontecido, enquanto simplesmente contar a história do hotel, dos problemas com drogas, violência e os moradores de rua no bairro que circunda o Cecil Hotel, e falar sobre a bipolaridade de Elisa é a resposta, jogando uma luz lúcida ao caso.
Carmilla - A Vampira de Karnstein
3.6 67Esse filme me prendeu do início ao fim. Achei muito interessante um filme de terror repleto de tensão sexual. Não lembro no momento de ter assistido algo parecido. Sendo que essa tensão não era gratuita, e sim mostrava como a personagem acabava envolvendo todos com sua sensualidade natural para conseguir o que desejava.
Ele Está Lá Fora
2.6 221Inicialmente conseguem criar uma boa atmosfera de medo e suspense dentro da velha história da família que vai passar um final de semana em uma casa afastada de tudo e começa a ser atormentada por um indivíduo misterioso.
Conseguiram criar um assassino realmente misterioso, com uma máscara cabulosa, e isso seria um ponto muito forte, caso tivessem explorado mais, sobre quem é esse homem e sua motivação. Porém, infelizmente isso não acontece. O que nos é apresentado é um enredo velho, já conhecido, e o diretor não mostra muito interesse em desenvolver algo que vá além disso.
Pessoalmente gostei bastante do início, mas quase abandonei o filme quando
mãe e filhas se reúnem pra fugir e voltam pra casa ao serem atacadas fora da casa com OVOS(!). Foi difícil manter meu interesse depois disso
Annabelle 2: A Criação do Mal
3.3 1,1K Assista AgoraEssa continuação consegue ser um pouquinho melhor do que o filme de 2014 (esse sim, incrivelmente ruim), praticamente só por causa das atuações das crianças. Até tentam criar uma atmosfera de suspense e medo durante o desenrolar da história, mas o saldo final fica só com um amontoado de sustos barulhentos e desnecessários.
O Grito
1.9 331 Assista AgoraFiquei sem entender mesmo foi como que o mesmo sujeito que dirigiu "Os Olhos de Minha Mãe", fez algo como esse remake de "O Grito". Um filminho ruim. Ruim mesmo. Uma hora e trinta e três minutos em que você desperdiça seu tempo em um emaranhado de acontecimentos onde diversas coisas sem sentido praticamente só acontecem para ter o momento do susto. E tudo muito mal feito. Narrativa e desenvolvimento fracos, maçante e enfadonho. Só me vem a cabeça que provavelmente foi aquele projeto realizado só pra ganhar dinheiro (todo mundo tem que pagar as contas!). Espero que no futuro consiga voltar a fazer algo bom ou ao menos parecido com seu primeiro longa.
O Clube dos Canibais
3.1 148 Assista AgoraEnquanto passava os créditos, fiquei imaginando um mundo onde houvesse muito incentivo e apoio para o cinema brasileiro. Nesse mundo, com certeza rolaria daqui uns dois anos, um remake desse longa pela Globo Filmes, com Cléo Pires no papel de Gilda e Cauã Reymond como Jonas.
Eutanásia
3.3 6"Eutanásia" mostra a história de um homem comum, que vive atormentado por seu passado, por suas escolhas, levando sua vida sob uma moral que pode ser bem questionável pelo resto do mundo. A direção de Teemu Nikki é rápida, muito seca e direta no que quer falar. Me agradou bastante.
Rock n' Roll: Por Trás da Fama
3.1 33Alguma coisa, no final desse filme, me fez lembrar e pensar no Mickey Rourke.
O Profeta da Fome
3.9 15"- Tô precisando de uma mulher. Pra limpar meu camarim. Segurar as faca no meu número. Esquentar de noite. Tô precisando.
- Procura. Por aí tá cheio."
Channel Zero: Butcher's Block (3ª Temporada)
3.5 50Acho massa que exista hoje em dia uma série como Channel Zero na TV americana, que claramente está mais preocupada em instigar os telespectadores contando histórias bizarras, experimentando como e até onde pode, do que tentando fazer alguma fama. As influências de David Lynch que eram visíveis na segunda temporada, estão mais que presentes nessa "Butcher's Block", onde a saída para as dores e loucuras da vida mundana seria entregar-se ao canibalismo como um tipo de força. Canibalismo, ocultismo, forças sobrenaturais e loucura foram os pratos servidos nessa temporada. Se Nick Antosca continuar nessa linha macabra e boa de contar histórias, as próximas temporadas com certeza serão ainda melhores.
Peaky Blinders: Sangue, Apostas e Navalhas (4ª Temporada)
4.4 252 Assista Agora"Tell your boss what you saw it today, and tell him, you don't fuck with the Peaky Blinders."
Peaky Blinders: Sangue, Apostas e Navalhas (2ª Temporada)
4.4 260 Assista Agora"Don't fuck with the Peaky Blinders."
You're the Worst (2ª Temporada)
4.3 39Incrível como o seriado se manteve muito bom na segunda temporada, mesmo essa tendo sido bem mais séria. E é sempre bom ver a comédia falando de temas bem pesados, como aborto, drogas e depressão de uma forma sem ser chato ou pretensioso. A dupla Gretchen e Jimmy são realmente algo bom de ver junto, dois personagens incríveis. "You're the Worst" tem fôlego pra bem mais temporadas.
Star Leaf
2.2 10 Assista AgoraRichard Cranor parece que tava com tempo e um trocado sobrando, e muita fumaça na cabeça. Sentou e escreveu um filme divertido, e teve o bom senso de fazê-lo curto, quase a duração de uma viajem de verde, provavelmente sabendo que os diálogos ruins e as atuações que de tão ruins se tornam divertidas, juntando com os efeitos especiais toscos não segurariam nenhum louco mesmo que fumado por muito tempo. E o filme ainda tenta mandar uma mensagem séria. Mas a melhor forma é vê-lo como pura diversão.
Hannibal (3ª Temporada)
4.3 766 Assista AgoraÉ, acabou. Morreu. Morreu. Uma das séries mais legais pra mim nos últimos 3 anos chegou ao fim. Morreu. “Hannibal” terminou essa semana na TV americana. O personagem criado por Thomas Harris fez um bom caminho na TV. Uma série que foi crescendo a cada temporada, as 2 iniciais muito boas mesclavam o desenvolvimento dos personagens à história do doutor Lecter, sempre entre a investigação da semana, o serial killer da semana, como parece sempre ser necessário nas séries americanas. A terceira temporada provavelmente foi a melhor. Foi a mais lenta, mas a mais bonita também, tanto plasticamente quanto em conteúdo, com diálogos mais filosóficos, mais psicológicos, e bem mais focada no desenvolvimento dos personagens.
É interessante ver que o personagem criado por Harris em seu “Dragão Vermelho” inicialmente era só um coadjuvante na história, e ver como ele cresceu tanto na cabeça do escritor que voltou em outros livros, e foi parar no cinema fazendo uma carreira gigante e caindo no imaginário popular. Mesmo quem nunca leu uma linha de Harris, sabe da existência de um tal doutor Lecter, que curte uns cardápios meio exóticos (mas muito interessantes).
Foi bonito e interessante ver o Hannibal criado para TV. Mads Mikkelsen deu vida a um doutor Lecter muito diferente do original de Harris e visto diversas vezes no cinema. O Hannibal da TV estava longe daquele psicopata do cinema que tinha aquela pulsão violenta para atacar repentinamente e comer o rosto das pessoas. Ainda muito sofisticado, o Hannibal de Mikkelsen provavelmente acharia isso rude demais a ser feito com qualquer um. Foi interessante também ver o caminho quase inverso que o personagem teve na TV em relação às histórias dos livros, e a relação entre Lecter e o investigador Will Grahan. A amizade obsessiva estava sempre entre uma paixão mal resolvida entre os dois que se finalizou com uma entrega interessante e ao mesmo tempo bonita de ver. O seriado nunca foi uma adaptação fiel aos livros de Thomas Harris, mas sempre se baseou nas histórias criadas pelo escritor para seus roteiros, retirando dos livros os personagens, mesmo que os mudando muito, e as situações também.
Hannibal teve uma vida de 3 boas temporadas na TV, mas infelizmente chegou ao fim. A NBC não assinou uma nova temporada por achar que o público da série não era tão alto, era um público muito seleto. Tentaram vender o seriado para outra emissora, mas a ideia não foi bem aceita. Fica aquela sensação esquisita na cabeça de saber que um seriado tão bom no meio de tanta coisa ruim sendo produzida hoje em dia termina mesmo ainda tendo fôlego para pelo menos mais duas temporadas de histórias originais.
Boa Noite, Mamãe
3.5 1,5K Assista AgoraEu já vi muito filme de terror ruim, mas recentemente nenhum tão ruim quando “Goodnight Mommy”. Que história fraca. “Um conto que tentaram tornar em romance”. O desenvolvimento do filme é tão lento que o torna mais longo do que é realmente. Quanta monotonia pra um final capengamente previsível e ruim. Uma hora e trinta e seis minutos daquilo foi de sacanagem com qualquer telespectador. Demorei duas semanas para conseguir terminar de assistir. E ver que o filme foi enaltecido como incrivelmente assustador por algumas matérias em sites por aí é pensar que, ou o povo que gosta de terror/horror está muito ruim das pernas, ou estão tão carentes de bons filmes que acabam aplaudindo qualquer bosta nova com fotografia bonita.
Cobain: Montage of Heck
4.2 344 Assista AgoraAcho que fui pego por minha expectativa. Esperava demais, o que nunca se deve acontecer. Talvez esperava tanto por Kurt Cobain ter sido uma figura musical tão forte em minha adolescência. É incrível como o documentário iniciou bem com os depoimentos da mãe, irmã, pai e madrasta de Kurt, e em como foi decaindo até o final, se perdendo em dezenas de minutos com animações que acabam não levando a muita coisa que não seja a estética do filme. A sensação que pessoalmente senti quando terminou era que se houvessem mais pessoas falando sobre o cantor e em como ele passou a sentir-se com o início da fama até seu suicídio, teria sido mais válido do que os vários minutos de cenas de sua vida privada. A sensação de que Brett Morgen passa longe de conseguir entender o que o levou realmente ao suicídio me tomou com o final do filme, e a falta de ter mais pessoas e depoimentos. Isso foi o que senti, mas acredito que ainda assim "Montage of a Heck" vai agradar e tocar muito fãs.
Portlandia (1ª Temporada)
4.1 33"The Dream Of The 90s Is Alive In Portland"
https://www.youtube.com/watch?v=FE_9CzLCbkY
Meus Caros Estudos
3.3 26A ideia de mostrar o dia a dia de uma estudante com poucos recursos vivendo longe da família e que decide na prostituição uma forma de conseguir levar adiante seus estudos é boa, e nisso, o filme até funciona muito bem. O problema é que a narrativa ficou muito arrastada, parecendo mais longa do que realmente é. A personagem de Déborah François também não ajuda muito. Em momento algum consegue realmente cativar o espectador, começa e termina como uma personagem perdida nas decisões que fez em sua vida, que decide caminhar por uma estrada onde não aceita as curvas erradas e desastrosas que aparecem. E se o propósito era mostrar uma mulher totalmente desconfortável com a profissão que resolveu assumir, então foi algo que realmente conseguiu se cumprir.
Constantine (1ª Temporada)
3.6 409 Assista AgoraUma resenha sobre o seriado e sobre meu personagem predileto das Hqs http://acidadezero.blogspot.com.br/2015/02/constantine.html
Strange Empire (1ª Temporada)
3.7 12Muito interessante ver um faroeste contado praticamente pelo olhar feminino. Uma pistoleira, uma prostituta e uma cientista vivendo em um mundo praticamente de homens gananciosos e em como a trama ia sendo desenvolvida ao redor desses 3 elementos. Boas ideias foram apresentadas dês do primeiro episódio, infelizmente a grande maioria não foi bem direcionada, bem realizada, deixando a série por vezes muito lenta, com certa enrolação para diversos acontecimentos. Muitas das atuações foram sendo melhoradas com o passar do tempo, a de Cara Gee é um exemplo (segundo o Filmow esse foi seu trabalho de estréia). John Slotter, feito por Aaron Poole I foi um grande personagem, merecia um caminho melhor no final da série. E Melissa Farman com sua Dr. Rebecca, provavelmente foi a melhor coisa do seriado, melhor atuação em um personagem incrivelmente apaixonante, por vezes sentia que ela quase carregava certa parte da trama nas costas em determinados episódios.