Sinceramente não sei quem me incomodou mais nesse melodrama noir, e quem estava mais perdido; se era o psiquiatra carente que tentava a todo custo justificar os crimes e impulsos do assaltante, através dos traumas familiares do passado, tentando ser seu amigo. O ladrão manipulador, ou a esposa entediada que se apaixona pelo jovem assaltante.
Você inicia assistindo um drama com toques sobrenaturais, logo após é jogado pra uma sequência de reviravoltas e assim segue até o final do filme. A história é simples, porém com tantas reviravoltas que a narrativa se torna cansativa, finalizando em um filme muito confuso.
Esse filme me prendeu do início ao fim. Achei muito interessante um filme de terror repleto de tensão sexual. Não lembro no momento de ter assistido algo parecido. Sendo que essa tensão não era gratuita, e sim mostrava como a personagem acabava envolvendo todos com sua sensualidade natural para conseguir o que desejava.
Inicialmente conseguem criar uma boa atmosfera de medo e suspense dentro da velha história da família que vai passar um final de semana em uma casa afastada de tudo e começa a ser atormentada por um indivíduo misterioso.
Conseguiram criar um assassino realmente misterioso, com uma máscara cabulosa, e isso seria um ponto muito forte, caso tivessem explorado mais, sobre quem é esse homem e sua motivação. Porém, infelizmente isso não acontece. O que nos é apresentado é um enredo velho, já conhecido, e o diretor não mostra muito interesse em desenvolver algo que vá além disso.
Pessoalmente gostei bastante do início, mas quase abandonei o filme quando
Essa continuação consegue ser um pouquinho melhor do que o filme de 2014 (esse sim, incrivelmente ruim), praticamente só por causa das atuações das crianças. Até tentam criar uma atmosfera de suspense e medo durante o desenrolar da história, mas o saldo final fica só com um amontoado de sustos barulhentos e desnecessários.
Fiquei sem entender mesmo foi como que o mesmo sujeito que dirigiu "Os Olhos de Minha Mãe", fez algo como esse remake de "O Grito". Um filminho ruim. Ruim mesmo. Uma hora e trinta e três minutos em que você desperdiça seu tempo em um emaranhado de acontecimentos onde diversas coisas sem sentido praticamente só acontecem para ter o momento do susto. E tudo muito mal feito. Narrativa e desenvolvimento fracos, maçante e enfadonho. Só me vem a cabeça que provavelmente foi aquele projeto realizado só pra ganhar dinheiro (todo mundo tem que pagar as contas!). Espero que no futuro consiga voltar a fazer algo bom ou ao menos parecido com seu primeiro longa.
Enquanto passava os créditos, fiquei imaginando um mundo onde houvesse muito incentivo e apoio para o cinema brasileiro. Nesse mundo, com certeza rolaria daqui uns dois anos, um remake desse longa pela Globo Filmes, com Cléo Pires no papel de Gilda e Cauã Reymond como Jonas.
"Eutanásia" mostra a história de um homem comum, que vive atormentado por seu passado, por suas escolhas, levando sua vida sob uma moral que pode ser bem questionável pelo resto do mundo. A direção de Teemu Nikki é rápida, muito seca e direta no que quer falar. Me agradou bastante.
Richard Cranor parece que tava com tempo e um trocado sobrando, e muita fumaça na cabeça. Sentou e escreveu um filme divertido, e teve o bom senso de fazê-lo curto, quase a duração de uma viajem de verde, provavelmente sabendo que os diálogos ruins e as atuações que de tão ruins se tornam divertidas, juntando com os efeitos especiais toscos não segurariam nenhum louco mesmo que fumado por muito tempo. E o filme ainda tenta mandar uma mensagem séria. Mas a melhor forma é vê-lo como pura diversão.
Eu já vi muito filme de terror ruim, mas recentemente nenhum tão ruim quando “Goodnight Mommy”. Que história fraca. “Um conto que tentaram tornar em romance”. O desenvolvimento do filme é tão lento que o torna mais longo do que é realmente. Quanta monotonia pra um final capengamente previsível e ruim. Uma hora e trinta e seis minutos daquilo foi de sacanagem com qualquer telespectador. Demorei duas semanas para conseguir terminar de assistir. E ver que o filme foi enaltecido como incrivelmente assustador por algumas matérias em sites por aí é pensar que, ou o povo que gosta de terror/horror está muito ruim das pernas, ou estão tão carentes de bons filmes que acabam aplaudindo qualquer bosta nova com fotografia bonita.
Acho que fui pego por minha expectativa. Esperava demais, o que nunca se deve acontecer. Talvez esperava tanto por Kurt Cobain ter sido uma figura musical tão forte em minha adolescência. É incrível como o documentário iniciou bem com os depoimentos da mãe, irmã, pai e madrasta de Kurt, e em como foi decaindo até o final, se perdendo em dezenas de minutos com animações que acabam não levando a muita coisa que não seja a estética do filme. A sensação que pessoalmente senti quando terminou era que se houvessem mais pessoas falando sobre o cantor e em como ele passou a sentir-se com o início da fama até seu suicídio, teria sido mais válido do que os vários minutos de cenas de sua vida privada. A sensação de que Brett Morgen passa longe de conseguir entender o que o levou realmente ao suicídio me tomou com o final do filme, e a falta de ter mais pessoas e depoimentos. Isso foi o que senti, mas acredito que ainda assim "Montage of a Heck" vai agradar e tocar muito fãs.
A ideia de mostrar o dia a dia de uma estudante com poucos recursos vivendo longe da família e que decide na prostituição uma forma de conseguir levar adiante seus estudos é boa, e nisso, o filme até funciona muito bem. O problema é que a narrativa ficou muito arrastada, parecendo mais longa do que realmente é. A personagem de Déborah François também não ajuda muito. Em momento algum consegue realmente cativar o espectador, começa e termina como uma personagem perdida nas decisões que fez em sua vida, que decide caminhar por uma estrada onde não aceita as curvas erradas e desastrosas que aparecem. E se o propósito era mostrar uma mulher totalmente desconfortável com a profissão que resolveu assumir, então foi algo que realmente conseguiu se cumprir.
6 anos antes Amelia perde o marido em um acidente de carro bem no dia do nascimento de seu filho. A solidão, as dificuldades de criar um filho, o isolamento e o trabalho cansativo vão desgastando uma mulher que tem que criar sozinha um filho obcecado por monstros imaginários. Não é difícil alguém assim desenvolver uma patologia até chegar a um tipo de psicopatia. Foi dessa forma que interpretei esse drama/terror de Jennifer Kent, que fez uma ótima direção em um filme com tão poucas locações. Um filme de sombras e sons, e com bons atores. Se o pequeno Noah Wiseman estava muito bem em um dos personagens mirins mais chatos que vi nos últimos tempos, Essie Davis estava maravilhosa, dando forma a uma mulher completamente esgotada pelo cansado de criar um filho quase insuportável que não a dava espaço pra nada, obcecado por monstros imaginários, tão esgotada que acaba acolhendo a história do Babadook para dar voz a seu momento de insanidade.
Cartaz perturbador, filme normal. A ideia de trabalhar o drama de uma doença tão cruel com um mistério sobrenatural que aos poucos vai sendo mostrado é boa, mas com o desenrolar da trama as coisas vão se mostrando cansativas, repetitivas dentro do gênero (algumas até sem sentido?). Jill Larson fez um ótimo trabalho, se desfigurando por completo dentro de um personagem com uma doença que gradativamente desfigura realmente seu dono. É a primeira direção de Adam Robitel, que não fez feio e tentou trazer algo de "novo". Tem caminho ainda pra melhorar.
Sensacional esse drama. A forma como Slattery foi desenvolvendo a trama ao redor do personagem Mickey Scarpato foi ótima. Philip Seymour Hoffman criou um personagem quase apático, completamente preocupado e cansado da vida que leva, de onde vive, tendo que resolver problemas que não são completamente seus, um estrangeiro colocado em um bairro fechado para viver um casamento morto com uma mulher que só o vê com indiferença. John Turturro é um nome que nunca falha. A cena destes dois atores na corrida de cavalos é perfeita. E pra um primeiro longa, John Slattery acertou muito bem, trilha, fotografia, e na construção dos personagens.
Pra quem procura um adaptação cinematográfica que segue de fato cada linha de um livro, esse filme é uma boa. André Pinho adaptou muito bem o romance de Lourenço Mutarelli em seu roteiro, retirando de lá praticamente todos os diálogos sem mexer em quase nada. Uma coisa boa, respeitosa, pode se falar. E Paulo Machline dá imagem as cenas de uma forma boa também. Ler o livro e assistir esse filme são duas experiencias diferentes, e eu gostei das duas. Simone Spoladore dá boa vida a "Voz da Pureza". E compreendo terem chamado o próprio Mutarelli para fazer o personagem do "agente", afinal, em todos livros dele, ele quase sempre "aparece" como personagem de suas histórias de uma forma bem sutil. Mas de fato, nessa atuação, merecia uma melhor direção como ator, uma melhor preparação, suas falas eram quase sempre jogadas tão rápido que mal conseguia se ver uma emoção que não fosse apenas pressa ou raiva. O Natimorto (livro/filme) tem um história incrível, pra mim é um tipo de parábola de como as relações amorosas são criadas e levadas adiante. O ser humano, em grande maioria é somente vaidade e orgulho.
Mesmo você sabendo que existe muito de "lugar comum" nessa narrativa, ainda assim o filme se desenrola de uma maneira boa, que te prende. Clint Eastwood atuando em um filme que ele poderia ter dirigido. Robert Lorenz produziu tanto material de Eastwood que levou consigo diversos elementos dos filmes de Clint para este seu, e fez um bom drama.
Triste, angustiante, muito mais por saber que foi baseado em fatos reais do que pelas imagens mostradas. Mesmo assim o filme se torna arrastado demais, lento demais na minha perspectiva. Interessante é que o filme é baseado no livro de Jack Ketchum, que usou diversos elementos de tortura dessa história em seu filme "A Mulher".
Jeremy Saulnier fez um bom trabalho escrevendo, dirigindo e com a bela fotografia do filme. Mostrando a vida de um personagem que tinha abandonado tudo e volta à sua antiga vida para cobrar o que foi lhe tirado, tentando fechar um ciclo. O silêncio, a lentidão e a monotonia são abordados de uma ótima forma, o filme não poderia ser diferente, não seria bom sem esses 3 elementos sendo tão bem usados. E enfim um personagem normal, que usa da inteligencia para sair das situações que aparecem, e não um cara que parece saber como fazer tudo o tempo inteiro.
Um casal de vampiros apaixonados um pelo outro, mas incrivelmente entediados e cansados dos humanos. Dois personagens tão diferentes um do outro mas que juntos fazem o total sentido. Esse novo filme do Jim Jarmusch é de uma melancolia muito bonita, com uma bela história de amor. E ainda com a Tilda Swinton assustadoramente, fantasmagoricamente linda.
É meio difícil assistir esse filme sem ligar personagens do passado e pensar em um confronto entre "Rocky Balboa" e "Touro Indomável". Uma homenagem provavelmente foi o que Peter Segal resolveu fazer. E mesmo tendo momentos engraçados, ainda assim a história é fraca.
O Monstro de Londres
3.7 7Sinceramente não sei quem me incomodou mais nesse melodrama noir, e quem estava mais perdido; se era o psiquiatra carente que tentava a todo custo justificar os crimes e impulsos do assaltante, através dos traumas familiares do passado, tentando ser seu amigo. O ladrão manipulador, ou a esposa entediada que se apaixona pelo jovem assaltante.
À Espreita do Mal
3.6 896Você inicia assistindo um drama com toques sobrenaturais, logo após é jogado pra uma sequência de reviravoltas e assim segue até o final do filme. A história é simples, porém com tantas reviravoltas que a narrativa se torna cansativa, finalizando em um filme muito confuso.
Carmilla - A Vampira de Karnstein
3.6 67Esse filme me prendeu do início ao fim. Achei muito interessante um filme de terror repleto de tensão sexual. Não lembro no momento de ter assistido algo parecido. Sendo que essa tensão não era gratuita, e sim mostrava como a personagem acabava envolvendo todos com sua sensualidade natural para conseguir o que desejava.
Ele Está Lá Fora
2.6 221Inicialmente conseguem criar uma boa atmosfera de medo e suspense dentro da velha história da família que vai passar um final de semana em uma casa afastada de tudo e começa a ser atormentada por um indivíduo misterioso.
Conseguiram criar um assassino realmente misterioso, com uma máscara cabulosa, e isso seria um ponto muito forte, caso tivessem explorado mais, sobre quem é esse homem e sua motivação. Porém, infelizmente isso não acontece. O que nos é apresentado é um enredo velho, já conhecido, e o diretor não mostra muito interesse em desenvolver algo que vá além disso.
Pessoalmente gostei bastante do início, mas quase abandonei o filme quando
mãe e filhas se reúnem pra fugir e voltam pra casa ao serem atacadas fora da casa com OVOS(!). Foi difícil manter meu interesse depois disso
Annabelle 2: A Criação do Mal
3.3 1,1K Assista AgoraEssa continuação consegue ser um pouquinho melhor do que o filme de 2014 (esse sim, incrivelmente ruim), praticamente só por causa das atuações das crianças. Até tentam criar uma atmosfera de suspense e medo durante o desenrolar da história, mas o saldo final fica só com um amontoado de sustos barulhentos e desnecessários.
O Grito
1.9 331 Assista AgoraFiquei sem entender mesmo foi como que o mesmo sujeito que dirigiu "Os Olhos de Minha Mãe", fez algo como esse remake de "O Grito". Um filminho ruim. Ruim mesmo. Uma hora e trinta e três minutos em que você desperdiça seu tempo em um emaranhado de acontecimentos onde diversas coisas sem sentido praticamente só acontecem para ter o momento do susto. E tudo muito mal feito. Narrativa e desenvolvimento fracos, maçante e enfadonho. Só me vem a cabeça que provavelmente foi aquele projeto realizado só pra ganhar dinheiro (todo mundo tem que pagar as contas!). Espero que no futuro consiga voltar a fazer algo bom ou ao menos parecido com seu primeiro longa.
O Clube dos Canibais
3.1 148 Assista AgoraEnquanto passava os créditos, fiquei imaginando um mundo onde houvesse muito incentivo e apoio para o cinema brasileiro. Nesse mundo, com certeza rolaria daqui uns dois anos, um remake desse longa pela Globo Filmes, com Cléo Pires no papel de Gilda e Cauã Reymond como Jonas.
Eutanásia
3.3 6"Eutanásia" mostra a história de um homem comum, que vive atormentado por seu passado, por suas escolhas, levando sua vida sob uma moral que pode ser bem questionável pelo resto do mundo. A direção de Teemu Nikki é rápida, muito seca e direta no que quer falar. Me agradou bastante.
Rock n' Roll: Por Trás da Fama
3.1 33Alguma coisa, no final desse filme, me fez lembrar e pensar no Mickey Rourke.
O Profeta da Fome
3.9 15"- Tô precisando de uma mulher. Pra limpar meu camarim. Segurar as faca no meu número. Esquentar de noite. Tô precisando.
- Procura. Por aí tá cheio."
Star Leaf
2.2 10 Assista AgoraRichard Cranor parece que tava com tempo e um trocado sobrando, e muita fumaça na cabeça. Sentou e escreveu um filme divertido, e teve o bom senso de fazê-lo curto, quase a duração de uma viajem de verde, provavelmente sabendo que os diálogos ruins e as atuações que de tão ruins se tornam divertidas, juntando com os efeitos especiais toscos não segurariam nenhum louco mesmo que fumado por muito tempo. E o filme ainda tenta mandar uma mensagem séria. Mas a melhor forma é vê-lo como pura diversão.
Boa Noite, Mamãe
3.5 1,5K Assista AgoraEu já vi muito filme de terror ruim, mas recentemente nenhum tão ruim quando “Goodnight Mommy”. Que história fraca. “Um conto que tentaram tornar em romance”. O desenvolvimento do filme é tão lento que o torna mais longo do que é realmente. Quanta monotonia pra um final capengamente previsível e ruim. Uma hora e trinta e seis minutos daquilo foi de sacanagem com qualquer telespectador. Demorei duas semanas para conseguir terminar de assistir. E ver que o filme foi enaltecido como incrivelmente assustador por algumas matérias em sites por aí é pensar que, ou o povo que gosta de terror/horror está muito ruim das pernas, ou estão tão carentes de bons filmes que acabam aplaudindo qualquer bosta nova com fotografia bonita.
Cobain: Montage of Heck
4.2 344 Assista AgoraAcho que fui pego por minha expectativa. Esperava demais, o que nunca se deve acontecer. Talvez esperava tanto por Kurt Cobain ter sido uma figura musical tão forte em minha adolescência. É incrível como o documentário iniciou bem com os depoimentos da mãe, irmã, pai e madrasta de Kurt, e em como foi decaindo até o final, se perdendo em dezenas de minutos com animações que acabam não levando a muita coisa que não seja a estética do filme. A sensação que pessoalmente senti quando terminou era que se houvessem mais pessoas falando sobre o cantor e em como ele passou a sentir-se com o início da fama até seu suicídio, teria sido mais válido do que os vários minutos de cenas de sua vida privada. A sensação de que Brett Morgen passa longe de conseguir entender o que o levou realmente ao suicídio me tomou com o final do filme, e a falta de ter mais pessoas e depoimentos. Isso foi o que senti, mas acredito que ainda assim "Montage of a Heck" vai agradar e tocar muito fãs.
Meus Caros Estudos
3.3 26A ideia de mostrar o dia a dia de uma estudante com poucos recursos vivendo longe da família e que decide na prostituição uma forma de conseguir levar adiante seus estudos é boa, e nisso, o filme até funciona muito bem. O problema é que a narrativa ficou muito arrastada, parecendo mais longa do que realmente é. A personagem de Déborah François também não ajuda muito. Em momento algum consegue realmente cativar o espectador, começa e termina como uma personagem perdida nas decisões que fez em sua vida, que decide caminhar por uma estrada onde não aceita as curvas erradas e desastrosas que aparecem. E se o propósito era mostrar uma mulher totalmente desconfortável com a profissão que resolveu assumir, então foi algo que realmente conseguiu se cumprir.
O Babadook
3.5 2,0K6 anos antes Amelia perde o marido em um acidente de carro bem no dia do nascimento de seu filho. A solidão, as dificuldades de criar um filho, o isolamento e o trabalho cansativo vão desgastando uma mulher que tem que criar sozinha um filho obcecado por monstros imaginários. Não é difícil alguém assim desenvolver uma patologia até chegar a um tipo de psicopatia. Foi dessa forma que interpretei esse drama/terror de Jennifer Kent, que fez uma ótima direção em um filme com tão poucas locações. Um filme de sombras e sons, e com bons atores. Se o pequeno Noah Wiseman estava muito bem em um dos personagens mirins mais chatos que vi nos últimos tempos, Essie Davis estava maravilhosa, dando forma a uma mulher completamente esgotada pelo cansado de criar um filho quase insuportável que não a dava espaço pra nada, obcecado por monstros imaginários, tão esgotada que acaba acolhendo a história do Babadook para dar voz a seu momento de insanidade.
A Possessão de Deborah Logan
3.0 367 Assista AgoraCartaz perturbador, filme normal. A ideia de trabalhar o drama de uma doença tão cruel com um mistério sobrenatural que aos poucos vai sendo mostrado é boa, mas com o desenrolar da trama as coisas vão se mostrando cansativas, repetitivas dentro do gênero (algumas até sem sentido?). Jill Larson fez um ótimo trabalho, se desfigurando por completo dentro de um personagem com uma doença que gradativamente desfigura realmente seu dono. É a primeira direção de Adam Robitel, que não fez feio e tentou trazer algo de "novo". Tem caminho ainda pra melhorar.
O Mistério de God’s Pocket
3.1 44 Assista AgoraSensacional esse drama. A forma como Slattery foi desenvolvendo a trama ao redor do personagem Mickey Scarpato foi ótima. Philip Seymour Hoffman criou um personagem quase apático, completamente preocupado e cansado da vida que leva, de onde vive, tendo que resolver problemas que não são completamente seus, um estrangeiro colocado em um bairro fechado para viver um casamento morto com uma mulher que só o vê com indiferença. John Turturro é um nome que nunca falha. A cena destes dois atores na corrida de cavalos é perfeita. E pra um primeiro longa, John Slattery acertou muito bem, trilha, fotografia, e na construção dos personagens.
Natimorto
3.6 141Pra quem procura um adaptação cinematográfica que segue de fato cada linha de um livro, esse filme é uma boa. André Pinho adaptou muito bem o romance de Lourenço Mutarelli em seu roteiro, retirando de lá praticamente todos os diálogos sem mexer em quase nada. Uma coisa boa, respeitosa, pode se falar. E Paulo Machline dá imagem as cenas de uma forma boa também. Ler o livro e assistir esse filme são duas experiencias diferentes, e eu gostei das duas. Simone Spoladore dá boa vida a "Voz da Pureza". E compreendo terem chamado o próprio Mutarelli para fazer o personagem do "agente", afinal, em todos livros dele, ele quase sempre "aparece" como personagem de suas histórias de uma forma bem sutil. Mas de fato, nessa atuação, merecia uma melhor direção como ator, uma melhor preparação, suas falas eram quase sempre jogadas tão rápido que mal conseguia se ver uma emoção que não fosse apenas pressa ou raiva. O Natimorto (livro/filme) tem um história incrível, pra mim é um tipo de parábola de como as relações amorosas são criadas e levadas adiante. O ser humano, em grande maioria é somente vaidade e orgulho.
Curvas da Vida
3.5 374Mesmo você sabendo que existe muito de "lugar comum" nessa narrativa, ainda assim o filme se desenrola de uma maneira boa, que te prende. Clint Eastwood atuando em um filme que ele poderia ter dirigido. Robert Lorenz produziu tanto material de Eastwood que levou consigo diversos elementos dos filmes de Clint para este seu, e fez um bom drama.
Um Assaltante Bem Trapalhão
3.7 93E eu que desconhecia Janet Margolin, achei umas das coisas mais lindas do mundo.
A Garota da Casa ao Lado
3.4 254Triste, angustiante, muito mais por saber que foi baseado em fatos reais do que pelas imagens mostradas. Mesmo assim o filme se torna arrastado demais, lento demais na minha perspectiva. Interessante é que o filme é baseado no livro de Jack Ketchum, que usou diversos elementos de tortura dessa história em seu filme "A Mulher".
Ruína Azul
3.5 131Jeremy Saulnier fez um bom trabalho escrevendo, dirigindo e com a bela fotografia do filme. Mostrando a vida de um personagem que tinha abandonado tudo e volta à sua antiga vida para cobrar o que foi lhe tirado, tentando fechar um ciclo. O silêncio, a lentidão e a monotonia são abordados de uma ótima forma, o filme não poderia ser diferente, não seria bom sem esses 3 elementos sendo tão bem usados. E enfim um personagem normal, que usa da inteligencia para sair das situações que aparecem, e não um cara que parece saber como fazer tudo o tempo inteiro.
Amantes Eternos
3.8 780 Assista AgoraUm casal de vampiros apaixonados um pelo outro, mas incrivelmente entediados e cansados dos humanos. Dois personagens tão diferentes um do outro mas que juntos fazem o total sentido. Esse novo filme do Jim Jarmusch é de uma melancolia muito bonita, com uma bela história de amor. E ainda com a Tilda Swinton assustadoramente, fantasmagoricamente linda.
Ajuste de Contas
3.5 369 Assista AgoraÉ meio difícil assistir esse filme sem ligar personagens do passado e pensar em um confronto entre "Rocky Balboa" e "Touro Indomável". Uma homenagem provavelmente foi o que Peter Segal resolveu fazer. E mesmo tendo momentos engraçados, ainda assim a história é fraca.