Na mesma linha de "Searching", este filme "Missing" também nos proporciona uma trama eletrizante do tipo que gruda o espectador na cadeira, mostrando que se pode fazer um bom suspense no mundo virtual. O que achei negativo foi o final, pra mim faltou criatividade e ousadia. E as atrizes principais cumpriram bem seu papel.
O tema do racismo (e neste filme o vemos sob faces distintas) nunca envelhece. Em "Antebellum" o assunto toma um rumo de suspense com uma história que pretende ser complexa. O filme realmente provoca tensão em vários momentos como também serve como crítica a uma hipocrisia que persiste. Mas acredito que poderia ter sido melhor aproveitado. Há várias situações clichê e diálogos não muito brilhantes, além de algumas atuações não convincentes, principalmente quando retratam o "passado". Com tudo isso "Antebellum" ainda consegue ser interessante (mas não arrebatador) e acredito que vale a pena ser visto.
Um debochado representante dos anos 60, uma boa sátira aos valores ocidentais (leia-se estadunidenses) maniqueístas e o "heroísmo" americano infantilizado e ridículo sob a figura do tal Mr. Freedom. Muitas cores e discursos ufanistas nesse filme que, incrivelmente, ainda tem muito a dizer a um mundo que "muda pra não mudar". Há alguns (poucos) momentos em que o filme se repete mas em geral envelheceu bem.
Mesmo com um enredo não muito diferente de tantos outros do gênero "Searching" consegue criar tensão do início ao fim. Na verdade pra mim esse filme foi um daqueles em que a busca pela solução do caso foi muito mais impactante do que a solução em si. Destaque para a atuação do ator principal, achei muito boa.
Você se surpreendendo consigo mesmo, ou melhor, você se surpreendendo com uma exteriorização do próprio eu visto como outra pessoa. E por aí vai, e isso daria muitas discussões como "o eterno estranho no espelho". Mas a trama rocambolesca (afinal, a pretensão do filme é ser visto por muitos) impede em parte um mergulho mais profundo em questões existenciais. Não achei isso ruim, pelo contrário, "Bilocation" é deveras instigante apesar de suas quase 2 horas de duração. Não é um filme feito para dar pulos de susto na cadeira mas consegue manter nossa atenção e tensão até seu final. Aliás, é indispensável ter paciência para esperar uma surpresa pós créditos.
É o seu Gaspar tentando levar o espectador para o inferno. O predomínio das cores fortes, principalmente o vermelho das paixões e do sangue, os movimentos de câmera, as luzes, os estardalhaços... Ok, cada criador escolhe seus recursos mais apropriados. E todo esse "pandemônio climático" tem seus bons momentos que para mim foram a coreografia inicial e a "zorra total" quando "Clímax" atinge seu clímax (e em vários sentidos). Só achei que os melhores momentos do filme se estenderam em demasia, quebrando parte do seu impacto, e aqui valeria a máxima "menos é mais". Além disso, a "preparação" para o auge da história (do final da dança inicial até o começo da "beberagem") não funcionou muito bem para mim. Entendo que se pretendeu mostrar uma "cena comum" de determinado grupo de pessoas porém mesmo o mais comum pode ser interessante e intrigante, mas não consegui uma imersão suficiente. Talvez tenha sido uma dificuldade minha, admito. No geral gostei desse filhote do Gaspar Noé embora algumas coisas não me agradaram tanto. Destaque para o ótimo engajamento do elenco.
Filme representante do humor negro britânico dos anos 60 e 70 que nem sempre mantêm um bom equilíbrio entre comédia e terror. Há algumas cenas até ousadas e tensas e a ideia geral é muito boa, porém seu desenvolvimento não é muito convincente, mesmo alegoricamente. Achei que a tal família disfuncional não é tão bem interpretada pelo elenco, e algumas vezes as "crianças" (Peter Pans modernos) parecem mais surreais do que infantilizadas. Mas como um todo é um filme bem interessante que toca em temas como loucura, perversidade infantil e repressão sexual, assuntos não raramente tratados naquela época.
Certamente não é um marco nos filmes de terror e suspense mas achei que "Downrange" teve momentos que funcionou bem, principalmente nas cenas iniciais e finais. Pra mim os maiores problemas do filme foram um desenvolvimento pouco imaginativo e um elenco não muito talentoso. No geral acho que cumpriu em parte seu papel.
Mais um filme com cenas gore sobre infectados que saem matando a torto e a direito, sendo que desta vez os doentes mantêm parte da inteligência e memória. Há momentos interessantes e outros tolos e até piegas e achei que o elenco não ajudou muito para a imersão do espectador no filme, cuja história a certa altura parece não saber qual o melhor caminho a seguir. Porém dá para entreter quando queremos ver apenas um filme de ação e sangue, sem nada espetacular
"Tirem as crianças da sala!" Pois é. Essa animação antiga é para adultos, principalmente os que gostam de uma história de mistério na qual não faltam "apetitosas" cenas sangrentas. Tem alguns momentos pouco empolgantes, talvez verborragia além da conta, mas não dá pra negar que o roteiro traz surpresas e apresenta o supercarismático Francis às voltas com a desumanidade felina que parece imitar a humana.
Achei que o ator mirim (na época) cumpriu bem seu papel, entregando-se de fato ao seu inconstante personagem. A proposta do filme foi muito boa (embora semelhante a dezenas de outros) porém foi o desenvolvimento que não me agradou tanto assim, alternando cenas muito criativas a outras sem muito a acrescentar. Também penso que a história se desenrolaria ainda melhor, crescendo em complexidade e comoção, caso se concentrasse mais na problemática família do Léon Doré. Bem, questão de gosto pessoal. O resultado final do filme foi válido, e o personagem que mais me despertou empatia não foi o protagonista, e sim o Jérôme.
É até melhor do que muitos filmes atuais, apesar da produção modesta, do talento questionável do elenco e da dramaticidade novelesca. Os "monstros" estão mais pra risíveis do que assustadores, porém não faltam cenas de suspense e no geral é um bom entretenimento.
Muito antes do lançamento de "Bram Stoker's Dracula" do Coppola, Philip Saville dirigiu esta versão do romance original com preocupação na fidelidade à história. É um filme com poucos recursos mas isso não é um problema quando se tem criatividade. Para mim um problema foi a duração do filme que o forçou a entrar em detalhes que algumas vezes rompia o necessário clima soturno da obra. Também não achei o elenco muito convincente, os personagens não foram marcantes e o "rei dos vampiros" merecia um ator melhor para incorporá-lo. Não achei o filme ruim, me interessei do início ao fim, mas pra mim ficou aquela sensação de poderia ter sido bem melhor.
Um daqueles filmes tipo "será que eu entendi mesmo"? A trama é bem interessante, as surpresas vão se apresentando (o filme carrega no drama e mistério), alguns sustos que não desvalorizam a obra, o elenco está bem, e o final não me decepcionou. Uma história que não tem nada de muito especial mas é bem contada embora, pessoalmente, achei o começo arrastado e que me desestimulou. Felizmente sou insistente e pude ver os momentos mais climáticos e intrigantes.
Dos filmes que conheço do Hitchcock não achei "Pacto sinistro" um dos melhores, pelo menos no desfecho. Ruth Roman era uma atriz linda porém seu desempenho neste filme ficou a dever. Mesmo assim "Pacto sinistro" não deixa de ser um bom entretenimento ainda hoje com alguns momentos de pura tensão.
"E quando algo chega ao fim o seu princípio ganha importância." "Taxidermia" é mais um daqueles filmes que, apelando exageradamente para o grotesco, nos convida a pensar sobre a condição humana, ela própria sempre grotesca a depender da perspectiva que se adote. Há algumas cenas que são um belo achado como a banheira que vai girando e recebendo os mais variados conteúdos, e ações inicialmente comuns se transformam em experiências nojentas. E isso é humano.
"Taxidermia" não me envolveu tanto quanto outros com tendências similares, mas é uma experiência interessante assisti-lo. Mas que não seja na hora das refeições.
Ficção, realidade, ficção, realidade, e o mestre De Palma aprontando mais uma das suas. Quem espera um "desenrolar mais convencional" se decepciona, pois "Dublê de Corpo" escapa de convenções, nem mesmo é um filme empolgante em tempo integral, é o preço a pagar quando se sai do lugar comum e se aventura em um jogo de espelhos. As referências a Hitchcock são óbvias, mas também lembrei de David Linch. Enfim, uma boa obra de um diretor que sabe muito bem o que faz.
A história em si não me pareceu nada espetacular e acho que até ficaria melhor com uns 15 minutos a menos. Não vi um desfecho como causador de um grande impacto, há lugares comuns e senti falta de mais consistência em alguns alguns personagens (e a culpa não é do elenco). Mesmo assim "Eclipse total" com sua dramaticidade (em alguns momentos até "passando do ponto") sabe como seduzir e envolver o espectador em seu universo de tragédia familiar que se retorce para arrancar nossas emoções... e consegue. Entretanto qualquer qualidade e defeito do filme fica em segundo plano diante de uma Kathy Bates em um de seus melhores momentos (outro deles foi em "Louca obsessão" também baseado em Stephen King). Grande atriz, carisma sem igual, talento inegável que eclipsaria qualquer eclipse.
Em um filme assim eu não espero que o roteiro seja totalmente convincente, o que interessa é uma trama que prenda a atenção e cause algumas surpresas. E isso houve, apesar de certos momentos lá pro meio do filme que me pareceram se alongar demais. Uma boa história de suspense com um elenco que não fez feio (e que escapa do tosco maniqueísmo de tantos filmes estadunidenses).
Do início até o primeiro grande acontecimento o filme é muito bom, até ousado para a época. Depois fica bem menos interessante, não diferindo muito de tantos filmes que facilmente esquecemos. Porém, quando chega o clímax, temos momentos de grande tensão e uma revelação que eu nunca suspeitara. As atuações do elenco tendem a uma dramaticidade usada na época e hoje parecem meio que postiças, os diálogos não são nada marcantes, mas nada estraga o prazer de ver um belo exemplar de antigo suspense.
Gostei do filme até certo ponto. Em grande parte da trama há uma atmosfera que me lembrou filmes antigos de suspense e, em seguida, descamba para cenas mais sanguinolentas como se, depois de tanta "preparação", o desfecho viesse apressado. Em relação ao conteúdo em si achei interessante, há uma certa estereotipia de personagens mas que não chegam a impedir a exposição de ações e mentalidades de acordo com certa perspectiva. Achei que o filme ficaria melhor sem certos exageros, mesmo entendendo que usaram recursos para "despertar" mais o espectador para a situação mostrada, porém é uma proposta cinematográfica que foi cumprida, e é lógico que não agradaria a todos. Não achei excelente mas está longe de ser um filme ruim.
V/H/S/2
3.1 443A última história (da garotada e os ET's) pra mim foi a razoavelmente interessante. As outras, infelizmente, não prenderam minha atenção.
Desaparecida
3.7 284 Assista AgoraNa mesma linha de "Searching", este filme "Missing" também nos proporciona uma trama eletrizante do tipo que gruda o espectador na cadeira, mostrando que se pode fazer um bom suspense no mundo virtual. O que achei negativo foi o final, pra mim faltou criatividade e ousadia. E as atrizes principais cumpriram bem seu papel.
Nada a Esconder
3.6 470 Assista AgoraA ideia é boa, achei que o desenvolvimento deixou a desejar, mas o final inesperado foi legal.
A Escolhida
3.5 291O tema do racismo (e neste filme o vemos sob faces distintas) nunca envelhece. Em "Antebellum" o assunto toma um rumo de suspense com uma história que pretende ser complexa. O filme realmente provoca tensão em vários momentos como também serve como crítica a uma hipocrisia que persiste. Mas acredito que poderia ter sido melhor aproveitado. Há várias situações clichê e diálogos não muito brilhantes, além de algumas atuações não convincentes, principalmente quando retratam o "passado". Com tudo isso "Antebellum" ainda consegue ser interessante (mas não arrebatador) e acredito que vale a pena ser visto.
Mr. Freedom
3.7 6Um debochado representante dos anos 60, uma boa sátira aos valores ocidentais (leia-se estadunidenses) maniqueístas e o "heroísmo" americano infantilizado e ridículo sob a figura do tal Mr. Freedom. Muitas cores e discursos ufanistas nesse filme que, incrivelmente, ainda tem muito a dizer a um mundo que "muda pra não mudar". Há alguns (poucos) momentos em que o filme se repete mas em geral envelheceu bem.
Buscando...
4.0 1,3K Assista AgoraMesmo com um enredo não muito diferente de tantos outros do gênero "Searching" consegue criar tensão do início ao fim. Na verdade pra mim esse filme foi um daqueles em que a busca pela solução do caso foi muito mais impactante do que a solução em si. Destaque para a atuação do ator principal, achei muito boa.
Bilocation
3.5 39Você se surpreendendo consigo mesmo, ou melhor, você se surpreendendo com uma exteriorização do próprio eu visto como outra pessoa. E por aí vai, e isso daria muitas discussões como "o eterno estranho no espelho". Mas a trama rocambolesca (afinal, a pretensão do filme é ser visto por muitos) impede em parte um mergulho mais profundo em questões existenciais. Não achei isso ruim, pelo contrário, "Bilocation" é deveras instigante apesar de suas quase 2 horas de duração. Não é um filme feito para dar pulos de susto na cadeira mas consegue manter nossa atenção e tensão até seu final. Aliás, é indispensável ter paciência para esperar uma surpresa pós créditos.
Clímax
3.6 1,1K Assista AgoraÉ o seu Gaspar tentando levar o espectador para o inferno. O predomínio das cores fortes, principalmente o vermelho das paixões e do sangue, os movimentos de câmera, as luzes, os estardalhaços... Ok, cada criador escolhe seus recursos mais apropriados. E todo esse "pandemônio climático" tem seus bons momentos que para mim foram a coreografia inicial e a "zorra total" quando "Clímax" atinge seu clímax (e em vários sentidos). Só achei que os melhores momentos do filme se estenderam em demasia, quebrando parte do seu impacto, e aqui valeria a máxima "menos é mais". Além disso, a "preparação" para o auge da história (do final da dança inicial até o começo da "beberagem") não funcionou muito bem para mim. Entendo que se pretendeu mostrar uma "cena comum" de determinado grupo de pessoas porém mesmo o mais comum pode ser interessante e intrigante, mas não consegui uma imersão suficiente. Talvez tenha sido uma dificuldade minha, admito. No geral gostei desse filhote do Gaspar Noé embora algumas coisas não me agradaram tanto. Destaque para o ótimo engajamento do elenco.
Mumsy, Nanny, Sonny, & Girly
3.5 7Filme representante do humor negro britânico dos anos 60 e 70 que nem sempre mantêm um bom equilíbrio entre comédia e terror. Há algumas cenas até ousadas e tensas e a ideia geral é muito boa, porém seu desenvolvimento não é muito convincente, mesmo alegoricamente. Achei que a tal família disfuncional não é tão bem interpretada pelo elenco, e algumas vezes as "crianças" (Peter Pans modernos) parecem mais surreais do que infantilizadas. Mas como um todo é um filme bem interessante que toca em temas como loucura, perversidade infantil e repressão sexual, assuntos não raramente tratados naquela época.
Downrange
2.8 90Certamente não é um marco nos filmes de terror e suspense mas achei que "Downrange" teve momentos que funcionou bem, principalmente nas cenas iniciais e finais. Pra mim os maiores problemas do filme foram um desenvolvimento pouco imaginativo e um elenco não muito talentoso. No geral acho que cumpriu em parte seu papel.
A Tristeza
3.4 231Mais um filme com cenas gore sobre infectados que saem matando a torto e a direito, sendo que desta vez os doentes mantêm parte da inteligência e memória. Há momentos interessantes e outros tolos e até piegas e achei que o elenco não ajudou muito para a imersão do espectador no filme, cuja história a certa altura parece não saber qual o melhor caminho a seguir. Porém dá para entreter quando queremos ver apenas um filme de ação e sangue, sem nada espetacular
Felidae: O Gato Detetive
3.9 21"Tirem as crianças da sala!"
Pois é. Essa animação antiga é para adultos, principalmente os que gostam de uma história de mistério na qual não faltam "apetitosas" cenas sangrentas. Tem alguns momentos pouco empolgantes, talvez verborragia além da conta, mas não dá pra negar que o roteiro traz surpresas e apresenta o supercarismático Francis às voltas com a desumanidade felina que parece imitar a humana.
Não Sou Eu, Eu Juro!
4.4 579Achei que o ator mirim (na época) cumpriu bem seu papel, entregando-se de fato ao seu inconstante personagem. A proposta do filme foi muito boa (embora semelhante a dezenas de outros) porém foi o desenvolvimento que não me agradou tanto assim, alternando cenas muito criativas a outras sem muito a acrescentar. Também penso que a história se desenrolaria ainda melhor, crescendo em complexidade e comoção, caso se concentrasse mais na problemática família do Léon Doré. Bem, questão de gosto pessoal. O resultado final do filme foi válido, e o personagem que mais me despertou empatia não foi o protagonista, e sim o Jérôme.
La Loba
3.2 3É até melhor do que muitos filmes atuais, apesar da produção modesta, do talento questionável do elenco e da dramaticidade novelesca. Os "monstros" estão mais pra risíveis do que assustadores, porém não faltam cenas de suspense e no geral é um bom entretenimento.
Drácula
3.8 12Muito antes do lançamento de "Bram Stoker's Dracula" do Coppola, Philip Saville dirigiu esta versão do romance original com preocupação na fidelidade à história. É um filme com poucos recursos mas isso não é um problema quando se tem criatividade. Para mim um problema foi a duração do filme que o forçou a entrar em detalhes que algumas vezes rompia o necessário clima soturno da obra. Também não achei o elenco muito convincente, os personagens não foram marcantes e o "rei dos vampiros" merecia um ator melhor para incorporá-lo. Não achei o filme ruim, me interessei do início ao fim, mas pra mim ficou aquela sensação de poderia ter sido bem melhor.
Mad Detective
3.8 16Um quebra cabeças, um jogo de esconde-esconde, por vezes monótono, outras vezes contagiante, um tanto pretensioso, mas bem dirigido.
Medo
3.5 421 Assista AgoraUm daqueles filmes tipo "será que eu entendi mesmo"? A trama é bem interessante, as surpresas vão se apresentando (o filme carrega no drama e mistério), alguns sustos que não desvalorizam a obra, o elenco está bem, e o final não me decepcionou. Uma história que não tem nada de muito especial mas é bem contada embora, pessoalmente, achei o começo arrastado e que me desestimulou. Felizmente sou insistente e pude ver os momentos mais climáticos e intrigantes.
Pacto Sinistro
4.1 292 Assista AgoraDos filmes que conheço do Hitchcock não achei "Pacto sinistro" um dos melhores, pelo menos no desfecho. Ruth Roman era uma atriz linda porém seu desempenho neste filme ficou a dever. Mesmo assim "Pacto sinistro" não deixa de ser um bom entretenimento ainda hoje com alguns momentos de pura tensão.
Taxidermia: Histórias Grotescas
3.4 344 Assista Agora"E quando algo chega ao fim o seu princípio ganha importância."
"Taxidermia" é mais um daqueles filmes que, apelando exageradamente para o grotesco, nos convida a pensar sobre a condição humana, ela própria sempre grotesca a depender da perspectiva que se adote. Há algumas cenas que são um belo achado como a banheira que vai girando e recebendo os mais variados conteúdos, e ações inicialmente comuns se transformam em experiências nojentas. E isso é humano.
"Taxidermia" não me envolveu tanto quanto outros com tendências similares, mas é uma experiência interessante assisti-lo. Mas que não seja na hora das refeições.
Dublê de Corpo
3.7 242 Assista AgoraFicção, realidade, ficção, realidade, e o mestre De Palma aprontando mais uma das suas. Quem espera um "desenrolar mais convencional" se decepciona, pois "Dublê de Corpo" escapa de convenções, nem mesmo é um filme empolgante em tempo integral, é o preço a pagar quando se sai do lugar comum e se aventura em um jogo de espelhos. As referências a Hitchcock são óbvias, mas também lembrei de David Linch. Enfim, uma boa obra de um diretor que sabe muito bem o que faz.
Eclipse Total
4.0 183 Assista AgoraA história em si não me pareceu nada espetacular e acho que até ficaria melhor com uns 15 minutos a menos. Não vi um desfecho como causador de um grande impacto, há lugares comuns e senti falta de mais consistência em alguns alguns personagens (e a culpa não é do elenco). Mesmo assim "Eclipse total" com sua dramaticidade (em alguns momentos até "passando do ponto") sabe como seduzir e envolver o espectador em seu universo de tragédia familiar que se retorce para arrancar nossas emoções... e consegue. Entretanto qualquer qualidade e defeito do filme fica em segundo plano diante de uma Kathy Bates em um de seus melhores momentos (outro deles foi em "Louca obsessão" também baseado em Stephen King). Grande atriz, carisma sem igual, talento inegável que eclipsaria qualquer eclipse.
No Fim do Túnel
3.6 192 Assista AgoraEm um filme assim eu não espero que o roteiro seja totalmente convincente, o que interessa é uma trama que prenda a atenção e cause algumas surpresas. E isso houve, apesar de certos momentos lá pro meio do filme que me pareceram se alongar demais. Uma boa história de suspense com um elenco que não fez feio (e que escapa do tosco maniqueísmo de tantos filmes estadunidenses).
Trama Diabólica
3.9 23Do início até o primeiro grande acontecimento o filme é muito bom, até ousado para a época. Depois fica bem menos interessante, não diferindo muito de tantos filmes que facilmente esquecemos. Porém, quando chega o clímax, temos momentos de grande tensão e uma revelação que eu nunca suspeitara. As atuações do elenco tendem a uma dramaticidade usada na época e hoje parecem meio que postiças, os diálogos não são nada marcantes, mas nada estraga o prazer de ver um belo exemplar de antigo suspense.
Men: Faces do Medo
3.2 395 Assista AgoraGostei do filme até certo ponto. Em grande parte da trama há uma atmosfera que me lembrou filmes antigos de suspense e, em seguida, descamba para cenas mais sanguinolentas como se, depois de tanta "preparação", o desfecho viesse apressado. Em relação ao conteúdo em si achei interessante, há uma certa estereotipia de personagens mas que não chegam a impedir a exposição de ações e mentalidades de acordo com certa perspectiva. Achei que o filme ficaria melhor sem certos exageros, mesmo entendendo que usaram recursos para "despertar" mais o espectador para a situação mostrada, porém é uma proposta cinematográfica que foi cumprida, e é lógico que não agradaria a todos. Não achei excelente mas está longe de ser um filme ruim.