Tenha dó! Eu me joguei pra essa série completamente no escuro, sem conhecer o livro e tampouco o filme. Então até posso dizer que nenhuma expectativa veio atrapalhar a experiência. E sinceramente? Que saco, gente! A ideia é bem interessante. É até bacana acompanhar a evolução dos personagens de ano para ano... Mas... que casal sem química! E a tal amizade? inverosímil! E a originalidade ou o diferencial do enredo? Onde? Os mesmos estereótipos... Os mesmos dramas e dilemas de sempre. As mesmas resoluções também. E pior, os diálogos não são interessantes a ponto de prenderem nossa atenção ao longo da narrativa.
Porque o mundo cinematográfico fica rendendo e rendendo e rendendo em cima de uma obra que fez sucesso - ao invés de apostar em ideias originais e projetos criativos? A resposta a gente já sabe.
Grande Sabota! Um poeta visionário... humilde, sofrido e visceralmente autêntico no que fazia. Sempre rodeado das crianças... cara de presença, carisma e luz! Viva Maurinho e seu eterno legado!
Meu primeiro dorama... Não conhecia esse gênero antes da experiência. Confesso que gostei e me diverti! Bem humorado, fofinho e entretenedor.
Lindíssimas as cenas entre irmãs. Como não se emocionar? Aliás... as cenas com os temas da infância, amizade, lealdade familiar, cumplicidade no luto... muito querido e sensível!
Fiquei surpresa com os comentários, achei que a galera tinha curtido a 2a temporada. Embora eu tenha curtido muito a 1a, pessoalmente, prefiro esta. Por gosto pessoal mesmo. Por que sim, acho que algumas coisas ficaram mal explicadas.
Afinal de contas, qual o poder do Eric? Ele é uma entidade híbrida? Sem fenótipo de boto? Que tipo de entidade é a Gabriela? E a Luna? Filha de híbrido com híbrido ainda tem poderes? O que aconteceu com o outro bebezinho do boto? Aquele que nasceu na última temporada? O saci reviveu? Será que a Gabriela também? Porque o Eric podia sugar poderes? Qual é a da ferida? kkkkk
E sim, meus caros, tem atuação que chateia... mas... Eu adorei. Adorei os efeitos, adorei a temática indígena, a reflexão ecoamiga, adorei a fotografia e tudo o que a série me levou a imaginar. Espero que haja continuação e que eu continue me apaixonando pelo folclore do meu brasil!
o que é aquele fogo do Curupira? e as mariposas e borboletas da Inês?
Concordo que algumas atuações são meio forçadinhas... A série mostra sim algumas vulnerabilidades, mesmo pra quem entende pouco dos aspectos técnicos do cinema (como eu). Mas na minha opinião, não interfere tanto assim na experiência. Me emocionei e curti pra caramba.
Penso que a gente deveria julgar uma obra pelo que ela é - não pelo que gostaríamos que ela tivesse sido. Comparações são inevitáveis, mas acredito que também podem ser limitantes na dose errada. Dark é Dark, 1899 é o que é. É prudente saber discernir as expectativas vs. as impressões da experiência pura. Original não é, e há momentos que parece muita forma pra pouco conteúdo. Também parece pecar no ritmo e na repetição de informações que já tinham sido muito bem expostas. Mas é intrigante e agrada aos olhos. Eficiente em nos fazer sentir confinados, confusos, impacientes e irritados (kkkk). Embora não tenha sido um divisor de águas ou um marco na história netflix... é eficaz no objetivo de entretenimento. E quer saber? Nem tudo precisa ser bombástico. Já vi algumas análises e a que mais me agradou foi aquela que comparava as referências da narrativa com a linguagem computacional (@matheuxmendex). Isso acabou ampliando a percepção e diminuindo implicâncias. Destaque ao fator torre de babel e à participação ilustre da belíssima língua portuguesa!
Muito bem planejado e executado. Cativante e, dentro de uma determinada perspectiva, ousado! Tem discussões pra todos os gostos: liberdade sexual, bullying, racismo, xenofobia, violência doméstica, lar abusivo, negligência, capacitismo etc etc. Ps: adorei a inclusão de um personagem cadeirante! Que máximo! Pra ser perfeito, podia ser realmente inclusivo e contar com uma atriz efetivamente cadeirante. Parece só um detalhe, mas veja bem, são poucas as obras que trazem a temática (ainda que nesse caso, secundária) de inclusão e acessibilidade. Romane é independente, passeia sozinha poraí, namora, apronta, veste-se com liberdade e tantas outras coisas mais. Recomendo!
Essa série é uma sucessão de "eita" atrás de "vixe" que não acaba mais! haha Impressionante como camadas muito mais profundas e elaboradas foram acrescentadas aos personagens. Enquanto Claire parece cada vez mais profundamente fria, Frank mostra-se dessa vez paradoxalmente sensível e Stamper, freaky. Uma série que continua sendo executada com suprema maestria e agilidade. Apesar de alguns enredos chatinhos dessa vez (Tusk, Remy e Jackie, Zoe e Lucas que digam), acredito que isso não comprometa o ritmo. Quero ressaltar que gosto especialmente das encaradas debochadas do Frank para a câmera.
É assustador perceber que existem mais psicopatas e narcisistas no poder do que sequer podemos imaginar. Kevin Spacey e Robin Wright são incríveis juntos. Que dinâmica, que atuação! A composição desse casamento, dessa relação... é complexa e bem estruturada. Aliás, quase toda a série é tão bem alinhada e executada... que é prazeroso acompanhar cada passo do enredo.
Minha única crítica vai para o conceito e execução do personagem de Peter Russo. Alcoolismo é uma doença tristíssima, isso é indiscutível. Mas acho que essa mensagem poderia ter sido melhor trabalhada. Peter é tão estereotipado e infantilizado que chega a ser excessivamente conveniente e inverossímil. O tempo que a série investe nas suas trapalhadas pessoais, no meu ponto de vista, é demasiado. Zoe também é caricata e cliché (isso sem falar do Lucas, puta cara pé no saco!) Também acho que a série gastou muito tempo em discutir o envolvimento sexual dela com o Frank (aliás, o enfoque na zoe é altamente sexual), ao invés de dar mais profundidade aos personagens de Linda e Stamper, por exemplo. Ou até Remy. Personagens que poderiam ser mais explorados e que trariam, de maneira relevante e consistente, mais camadas ao enredo.
Induzida pelo mães paralelas, entrei na vibe. Acho que Volver é uma joia. Fico impressionada como é verossímil. O entrosamento e diálogo dessas atrizes é impressionante.
O que dizer da interpretação do pequeno e grande Julius Weckauf? Fantástico! Cenário é nostálgico, fotografia e trilha de tirar o fôlego!!! Este é um belo exemplo de um filme que explora a personalização de cada personagem - eles de fato parecem pessoas reais que vivem situações familiares reais . Funciona muito bem! Uma belíssima história e filme alemão. Gostei demais conhecer o Hans-Peter Kerkeling. Que filme! SEM PALAVRAS!!! Demais!!!
Tudo funciona neste filme: O roteiro, a excentricidade, o suspense e alívio cômico. Fotografia e trilha fantásticas. Um belo pontapé na iniciação do cinema turco! Recomendo!
Oh minha deusa, sem palavras! Quanta sensibilidade...! Trilha, roteiro e fotografia de tirar o fôlego. Que lugar é aquele? O que foram aquelas cenas marítmas? E o brilho do sol sobre a natureza campestre? Parecem pinturas de Van Gogh! Quanta emoção é transmitida... as interpretações são fora do sério. Destaque, é claro, pra ENORME Yoon Yuh Jung: a primeira atriz coreana a vencer o Oscar! Estou cada vez mais apaixonada pelo cinema coreano!
Sou a primeira a comentar? Que máximo!! Um filme singular que, ao meu ver, critica diretamente os muitos pré-conceitos que enevoam o universo da prostituição. Hyun Jib é, assim como todo o ser humano, complexa e contraditória. Essa contradição tão sensivelmente abordada pelo filme é essencial para a narrativa e confronta diretamente os 2 estereótipos mais comumente relacionados às profissionais do sexo: 1) Daquela que se prostitui porque precisa e portanto o sexo é necessariamente sofrífel. Embora a personagem tenha se deparado com a prostituição por necessidade - ela visivelmente sofre muito pela constante insegurança, assédio, medo da fome, saudades e descaso do marido, solidão, cansaço e bullying - claramente sente prazer e se diverte em algumas das relações retratadas. Taí uma verdade difícil de digerir: MULHER GOSTA DE SEXO, MULHER SENTE PRAZER.
2) Daquela que, por ser prostituta, nunca diz "não". Todo dinheiro do mundo não comprava sexo com o vizinho asqueroso. Um personagem inescrupuloso que sempre estava tentando ultrapassar os limites que Hyun Jib impunha. Ela, forte que era, nunca deixou de defender seu território e insistir na expressão de sua vontade.
As autoridades - representadas pelo homem fardado de bike - novamente são retratadas (como é bastante comum em filme coreanos) como personagens completamente alheios e omissos em relação ao caos que permeia a vida da classe trabalhadora e menos favorecida: isso diz muito né?
A trama tem um tom cômico muito apropriado que alivia os momentos de tensão nas muitas cenas de violência.
Destaque para a cena de sexo no moinho: quando o homem finalmente consegue uma ereção, a roda (que estava parada) começa a girar. Kkkkkk ótimo!
Um filme encantador, engraçado e relevante. Um túnel do tempo que nos leva diretamente para terras tão desconhecidas por nós ocidentais. E por último, uma observação:
Sam-Bo tem um caso com o soldado de bicicleta, não? Isso fica explícito quando as mulheres da comunidade comentam: "Sam-Bo deve estar voltando para casa, pois quando aquele homem está aqui, ele está também" (e aponta para o soldado que fuma ao lado da bike). Isso se reforça na cena final, quando o soldado parte junto com Sam-Bo, indo atrás dele.
Amei! Festival “Volta ao mundo: Coreia do Sul” - Belas Artes à la Carte
Um filme lento, arrastado e com um enredo nada demais. Seo Woo é inexpressiva, tem pouco repertório na composição da personagem. Mas representa com eficiência a perspectiva e emocionalidade de uma adolescente imatura e confusa. Apesar de não ser aquilo tudo, acho um filme sensível e interessante. O que mais me chamou atenção foi a dura realidade dos refugiados políticos e das tantas pessoas em situação de vulnerabilidade. Um povo miserável que não tem habitação - e não só - mas que sofre pelo descaso e omissão doas autoridades.
Fantástico! Aquele filme "delícia" que foi muito bem planejado e brilhantemente executado. Concordo com meu colega aqui de baixo: nascimento e morte - dois temas envolvidos por tabu pela qual a religião insiste na errática tentativa de dominação. A igreja inutilmente se recusa a discutir temas pertinentes à vida humana como o planejamento familiar, aceitação da discussão de gênero e políticas LGBTQIA+, infertilidade, divórcio, prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, liberdade sexual, protagonismo feminino, legitimidade da inviolabilidade do sigilo sacramental e etc. Enquanto isso, por trás das cortinas a pedofilia, abuso sexual e promiscuidade comem soltos. Frutos da negligência e recusa persistente da igreja reavaliar o tal pragmatismo antigo que é fundamentado na ignorância e contramão científica. Um humor pra lá de ácido: original, competente e relevante. Fotografia incrível, roteiro envolvente e trilha pra lá de marcante. Uma entrada de ouro no mundo dos filmes croatas. Obrigada Petra Belas Artes pela indicação! Recomendo de olhos fechados!
Concordo. Uma história pueril, inverossímil; (mas tudo bem, pois, o que seria de uma obra sem a licença poética?) e - vamos e venhamos - sexista. Aquele men washing típico de um filme tão antigo. Contudo, não desvaloriza a belíssima composição dos cenários, fotografia e efeitos práticos.
Gente, o que é a cena daquele olho que fecha lentamente no momento que antecede a cirurgia? Fantástico!
Confesso que filmes com extensas cenas no tribunal não me apetecem. Daí entra a inserção do tom cômico, que neste filme cai apropriadamente, pois enriquece e suaviza a obra.
Espetacular! A ideia, fotografia, cenário, figurino, roteiro, produção e interpretação brilhantes ofuscam pequenos "desajeitos" em relação ao áudio. O nível de dificuldade em elaborar e fazer funcionar um projeto desses não é brincadeira. É original, bem planejado e brilhantemente executado. Recomendo!
Dark finaliza com uma temporada fraca e arrastada, no entanto não deixa de surpreender e agradar. Algumas coisas beiram à irritação... É um "disque-me-disque", um bolo doido de andanças pra lá e pra cá que deixam até os mais entendedores à ver navios. Martha e Jonas são dois adolescentes "borra botas" e o romance deles é difícil de aturar... Mesmo assim, gosto muito da temática de viagem do tempo, bem como as inúmeras e escancaradíssimas referências e homenagens à Donnie Darko... a obra magistral no que se refere à looping do tempo. A série é bem feita, caprichosa e mesmo com tanta tagarelisse, intriga e dá gosto de ver.
Pobres Criaturas
4.1 1,1K Assista AgoraPessoalmente, não gostei de "O Lagosta" e "A Favorita" do diretor Lanthimos. Já Pobres Criaturas...
AMEI!
Excêntrico, divertido, pertinente e transgressor!
Um Dia
3.8 83 Assista AgoraTenha dó!
Eu me joguei pra essa série completamente no escuro, sem conhecer o livro e tampouco o filme. Então até posso dizer que nenhuma expectativa veio atrapalhar a experiência.
E sinceramente? Que saco, gente!
A ideia é bem interessante. É até bacana acompanhar a evolução dos personagens de ano para ano...
Mas... que casal sem química! E a tal amizade? inverosímil! E a originalidade ou o diferencial do enredo? Onde? Os mesmos estereótipos... Os mesmos dramas e dilemas de sempre. As mesmas resoluções também. E pior, os diálogos não são interessantes a ponto de prenderem nossa atenção ao longo da narrativa.
Porque o mundo cinematográfico fica rendendo e rendendo e rendendo em cima de uma obra que fez sucesso - ao invés de apostar em ideias originais e projetos criativos?
A resposta a gente já sabe.
Sabotage: O Maestro do Canão
4.3 37Grande Sabota!
Um poeta visionário... humilde, sofrido e visceralmente autêntico no que fazia. Sempre rodeado das crianças... cara de presença, carisma e luz!
Viva Maurinho e seu eterno legado!
Vejo Você na Próxima Vida
4.1 33 Assista AgoraMeu primeiro dorama... Não conhecia esse gênero antes da experiência.
Confesso que gostei e me diverti! Bem humorado, fofinho e entretenedor.
Lindíssimas as cenas entre irmãs. Como não se emocionar? Aliás... as cenas com os temas da infância, amizade, lealdade familiar, cumplicidade no luto... muito querido e sensível!
Cidade Invisível (2ª Temporada)
3.4 184 Assista AgoraFiquei surpresa com os comentários, achei que a galera tinha curtido a 2a temporada.
Embora eu tenha curtido muito a 1a, pessoalmente, prefiro esta. Por gosto pessoal mesmo. Por que sim, acho que algumas coisas ficaram mal explicadas.
Afinal de contas, qual o poder do Eric? Ele é uma entidade híbrida? Sem fenótipo de boto? Que tipo de entidade é a Gabriela? E a Luna? Filha de híbrido com híbrido ainda tem poderes? O que aconteceu com o outro bebezinho do boto? Aquele que nasceu na última temporada? O saci reviveu? Será que a Gabriela também? Porque o Eric podia sugar poderes? Qual é a da ferida? kkkkk
E sim, meus caros, tem atuação que chateia... mas...
Eu adorei. Adorei os efeitos, adorei a temática indígena, a reflexão ecoamiga, adorei a fotografia e tudo o que a série me levou a imaginar.
Espero que haja continuação e que eu continue me apaixonando pelo folclore do meu brasil!
Cidade Invisível (1ª Temporada)
4.0 751O que foi aquela cena
da Camila interpretando "Sangue Latino" ? fiquei toda ARREPIADA!
Curti MUITO, de verdade. Cada capítulo. Uma belíssima homenagem ao folclore.
E vou te dizer: adorei os efeitos especiais!
o que é aquele fogo do Curupira? e as mariposas e borboletas da Inês?
Concordo que algumas atuações são meio forçadinhas... A série mostra sim algumas vulnerabilidades, mesmo pra quem entende pouco dos aspectos técnicos do cinema (como eu). Mas na minha opinião, não interfere tanto assim na experiência.
Me emocionei e curti pra caramba.
Black Mirror: Bandersnatch
3.5 1,4KAgostinho Carrara na participação especial como sr.Butler kkkk
1899 (1ª Temporada)
3.6 394 Assista AgoraPenso que a gente deveria julgar uma obra pelo que ela é - não pelo que gostaríamos que ela tivesse sido. Comparações são inevitáveis, mas acredito que também podem ser limitantes na dose errada. Dark é Dark, 1899 é o que é. É prudente saber discernir as expectativas vs. as impressões da experiência pura.
Original não é, e há momentos que parece muita forma pra pouco conteúdo. Também parece pecar no ritmo e na repetição de informações que já tinham sido muito bem expostas. Mas é intrigante e agrada aos olhos. Eficiente em nos fazer sentir confinados, confusos, impacientes e irritados (kkkk). Embora não tenha sido um divisor de águas ou um marco na história netflix... é eficaz no objetivo de entretenimento. E quer saber? Nem tudo precisa ser bombástico. Já vi algumas análises e a que mais me agradou foi aquela que comparava as referências da narrativa com a linguagem computacional (@matheuxmendex). Isso acabou ampliando a percepção e diminuindo implicâncias.
Destaque ao fator torre de babel e à participação ilustre da belíssima língua portuguesa!
The House
3.6 151Sinistro, incômodo, pertinente e... genial!
As 7 Vidas de Lea (1ª Temporada)
4.1 51 Assista AgoraMuito bem planejado e executado. Cativante e, dentro de uma determinada perspectiva, ousado! Tem discussões pra todos os gostos: liberdade sexual, bullying, racismo, xenofobia, violência doméstica, lar abusivo, negligência, capacitismo etc etc.
Ps: adorei a inclusão de um personagem cadeirante! Que máximo! Pra ser perfeito, podia ser realmente inclusivo e contar com uma atriz efetivamente cadeirante.
Parece só um detalhe, mas veja bem, são poucas as obras que trazem a temática (ainda que nesse caso, secundária) de inclusão e acessibilidade. Romane é independente, passeia sozinha poraí, namora, apronta, veste-se com liberdade e tantas outras coisas mais.
Recomendo!
House of Cards (2ª Temporada)
4.6 497Essa série é uma sucessão de "eita" atrás de "vixe" que não acaba mais! haha
Impressionante como camadas muito mais profundas e elaboradas foram acrescentadas aos personagens. Enquanto Claire parece cada vez mais profundamente fria, Frank mostra-se dessa vez paradoxalmente sensível e Stamper, freaky.
Uma série que continua sendo executada com suprema maestria e agilidade. Apesar de alguns enredos chatinhos dessa vez (Tusk, Remy e Jackie, Zoe e Lucas que digam), acredito que isso não comprometa o ritmo. Quero ressaltar que gosto especialmente das encaradas debochadas do Frank para a câmera.
Será que a atriz que interpretava a Christina precisou sair da série? O sumiço dela foi tão repentino e pouco elaborado...
House of Cards (1ª Temporada)
4.5 609 Assista AgoraÉ assustador perceber que existem mais psicopatas e narcisistas no poder do que sequer podemos imaginar.
Kevin Spacey e Robin Wright são incríveis juntos. Que dinâmica, que atuação! A composição desse casamento, dessa relação... é complexa e bem estruturada. Aliás, quase toda a série é tão bem alinhada e executada... que é prazeroso acompanhar cada passo do enredo.
Minha única crítica vai para o conceito e execução do personagem de Peter Russo. Alcoolismo é uma doença tristíssima, isso é indiscutível. Mas acho que essa mensagem poderia ter sido melhor trabalhada. Peter é tão estereotipado e infantilizado que chega a ser excessivamente conveniente e inverossímil. O tempo que a série investe nas suas trapalhadas pessoais, no meu ponto de vista, é demasiado. Zoe também é caricata e cliché (isso sem falar do Lucas, puta cara pé no saco!) Também acho que a série gastou muito tempo em discutir o envolvimento sexual dela com o Frank (aliás, o enfoque na zoe é altamente sexual), ao invés de dar mais profundidade aos personagens de Linda e Stamper, por exemplo. Ou até Remy. Personagens que poderiam ser mais explorados e que trariam, de maneira relevante e consistente, mais camadas ao enredo.
Volver
4.1 1,1K Assista AgoraInduzida pelo mães paralelas, entrei na vibe.
Acho que Volver é uma joia. Fico impressionada como é verossímil. O entrosamento e diálogo dessas atrizes é impressionante.
Domésticas - O Filme
3.7 182Crítico, sensível e humanizado.
O Menino Que Fazia Rir
3.7 12 Assista AgoraO que dizer da interpretação do pequeno e grande Julius Weckauf? Fantástico!
Cenário é nostálgico, fotografia e trilha de tirar o fôlego!!! Este é um belo exemplo de um filme que explora a personalização de cada personagem - eles de fato parecem pessoas reais que vivem situações familiares reais . Funciona muito bem! Uma belíssima história e filme alemão. Gostei demais conhecer o Hans-Peter Kerkeling.
Que filme! SEM PALAVRAS!!! Demais!!!
Quem Matou Lady Winsley?
3.3 3 Assista AgoraTudo funciona neste filme: O roteiro, a excentricidade, o suspense e alívio cômico.
Fotografia e trilha fantásticas. Um belo pontapé na iniciação do cinema turco!
Recomendo!
O Caminho Para Sampo
3.1 1então a sorte das cartas se concretizou: Youngdal obtém dinheiro da mochila que ganha do sr.Jeong e casa-se com Baekhwa?
Ou viajei?
Canola
4.3 48Oh minha deusa, sem palavras! Quanta sensibilidade...!
Trilha, roteiro e fotografia de tirar o fôlego. Que lugar é aquele? O que foram aquelas cenas marítmas? E o brilho do sol sobre a natureza campestre? Parecem pinturas de Van Gogh!
Quanta emoção é transmitida... as interpretações são fora do sério. Destaque, é claro, pra ENORME Yoon Yuh Jung: a primeira atriz coreana a vencer o Oscar!
Estou cada vez mais apaixonada pelo cinema coreano!
1996 Mulberry
5.0 2Sou a primeira a comentar? Que máximo!!
Um filme singular que, ao meu ver, critica diretamente os muitos pré-conceitos que enevoam o universo da prostituição. Hyun Jib é, assim como todo o ser humano, complexa e contraditória. Essa contradição tão sensivelmente abordada pelo filme é essencial para a narrativa e confronta diretamente os 2 estereótipos mais comumente relacionados às profissionais do sexo:
1) Daquela que se prostitui porque precisa e portanto o sexo é necessariamente sofrífel.
Embora a personagem tenha se deparado com a prostituição por necessidade - ela visivelmente sofre muito pela constante insegurança, assédio, medo da fome, saudades e descaso do marido, solidão, cansaço e bullying - claramente sente prazer e se diverte em algumas das relações retratadas. Taí uma verdade difícil de digerir: MULHER GOSTA DE SEXO, MULHER SENTE PRAZER.
2) Daquela que, por ser prostituta, nunca diz "não".
Todo dinheiro do mundo não comprava sexo com o vizinho asqueroso. Um personagem inescrupuloso que sempre estava tentando ultrapassar os limites que Hyun Jib impunha. Ela, forte que era, nunca deixou de defender seu território e insistir na expressão de sua vontade.
As autoridades - representadas pelo homem fardado de bike - novamente são retratadas (como é bastante comum em filme coreanos) como personagens completamente alheios e omissos em relação ao caos que permeia a vida da classe trabalhadora e menos favorecida: isso diz muito né?
A trama tem um tom cômico muito apropriado que alivia os momentos de tensão nas muitas cenas de violência.
Destaque para a cena de sexo no moinho: quando o homem finalmente consegue uma ereção, a roda (que estava parada) começa a girar. Kkkkkk ótimo!
Um filme encantador, engraçado e relevante. Um túnel do tempo que nos leva diretamente para terras tão desconhecidas por nós ocidentais.
E por último, uma observação:
Sam-Bo tem um caso com o soldado de bicicleta, não? Isso fica explícito quando as mulheres da comunidade comentam: "Sam-Bo deve estar voltando para casa, pois quando aquele homem está aqui, ele está também" (e aponta para o soldado que fuma ao lado da bike). Isso se reforça na cena final, quando o soldado parte junto com Sam-Bo, indo atrás dele.
Amei! Festival “Volta ao mundo: Coreia do Sul” - Belas Artes à la Carte
Paju
3.0 7Um filme lento, arrastado e com um enredo nada demais.
Seo Woo é inexpressiva, tem pouco repertório na composição da personagem. Mas representa com eficiência a perspectiva e emocionalidade de uma adolescente imatura e confusa. Apesar de não ser aquilo tudo, acho um filme sensível e interessante. O que mais me chamou atenção foi a dura realidade dos refugiados políticos e das tantas pessoas em situação de vulnerabilidade. Um povo miserável que não tem habitação - e não só - mas que sofre pelo descaso e omissão doas autoridades.
Tensão e horror inexprimíveis na cena do bebê e água quente.
Os Filhos do Padre
3.6 77 Assista AgoraFantástico! Aquele filme "delícia" que foi muito bem planejado e brilhantemente executado.
Concordo com meu colega aqui de baixo: nascimento e morte - dois temas envolvidos por tabu pela qual a religião insiste na errática tentativa de dominação.
A igreja inutilmente se recusa a discutir temas pertinentes à vida humana como o planejamento familiar, aceitação da discussão de gênero e políticas LGBTQIA+, infertilidade, divórcio, prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, liberdade sexual, protagonismo feminino, legitimidade da inviolabilidade do sigilo sacramental e etc.
Enquanto isso, por trás das cortinas a pedofilia, abuso sexual e promiscuidade comem soltos. Frutos da negligência e recusa persistente da igreja reavaliar o tal pragmatismo antigo que é fundamentado na ignorância e contramão científica.
Um humor pra lá de ácido: original, competente e relevante.
Fotografia incrível, roteiro envolvente e trilha pra lá de marcante.
Uma entrada de ouro no mundo dos filmes croatas. Obrigada Petra Belas Artes pela indicação! Recomendo de olhos fechados!
Neste Mundo e no Outro
4.0 40 Assista AgoraConcordo. Uma história pueril, inverossímil; (mas tudo bem, pois, o que seria de uma obra sem a licença poética?) e - vamos e venhamos - sexista. Aquele men washing típico de um filme tão antigo. Contudo, não desvaloriza a belíssima composição dos cenários, fotografia e efeitos práticos.
Gente, o que é a cena daquele olho que fecha lentamente no momento que antecede a cirurgia? Fantástico!
Confesso que filmes com extensas cenas no tribunal não me apetecem. Daí entra a inserção do tom cômico, que neste filme cai apropriadamente, pois enriquece e suaviza a obra.
"nada é mais forte do que a Lei, mas na Terra nada é mais forte que o amor". Uma reflexão à la Caibalion, pra finalizar com chave de prata.
Recomendo!
Arca Russa
4.0 182Espetacular!
A ideia, fotografia, cenário, figurino, roteiro, produção e interpretação brilhantes ofuscam pequenos "desajeitos" em relação ao áudio. O nível de dificuldade em elaborar e fazer funcionar um projeto desses não é brincadeira.
É original, bem planejado e brilhantemente executado. Recomendo!
Dark (3ª Temporada)
4.3 1,3KDark finaliza com uma temporada fraca e arrastada, no entanto não deixa de surpreender e agradar. Algumas coisas beiram à irritação...
É um "disque-me-disque", um bolo doido de andanças pra lá e pra cá que deixam até os mais entendedores à ver navios. Martha e Jonas são dois adolescentes "borra botas" e o romance deles é difícil de aturar...
Mesmo assim, gosto muito da temática de viagem do tempo, bem como as inúmeras e escancaradíssimas referências e homenagens à Donnie Darko... a obra magistral no que se refere à looping do tempo.
A série é bem feita, caprichosa e mesmo com tanta tagarelisse, intriga e dá gosto de ver.