É um filme sofisticado, muito agradável de ver, faz sentir novamente o gostinho do que é cinema numa era do Netflix e seu consumismo de séries e filmes enlatados. Peca para variar pela visão androcêntrica do autor...
Por que a morte das minas foi assim cruel e a do macho foi digna? Ela vive para o cara mas só decide largar a máfia porque... Engravidou? Ela nem matou o cafetão escroto. Fiquei esperando que ela arrancasse o saco de alguém.
. Apesar dos protagonismos femininos, fica parecendo um filme ainda misógino.
Muito ruim, feito às pressas, chato, essa franquia já deu o que tinha que dar. Chateadíssima de matarem a Ruby Rose logo no começo, sem nem darem desenvolvimento. Outros da franquia foram melhores, já deviam ter encerrado.
Achei excelente a construção das personagens, amei a subversão do tema de heróis, num momento em que está tão massificado e comercial o gênero, gostei da comédia toda, nem por isso se torna uma série sem profundidade. Roteiro bem construído, inteligente. Novamente, personagens cativantes! Não vai se arrepender. Sim, os primeiros episódios são longos e demoram a desenvolvimento, mas necessários para fundamentar a trama. Se vem esperando uma típica série de ação de super heróis realmente vai se frustrar, embora haja ação não é o foco, e sim uma história bem contada com personagens com densidade psicológica e paródia inteligente do gênero de super heróis.
Fantástico e sensível. Fiquei com medo de criarem uma narrativa trágica para a história de um cantor gay, mas felizmente isso não ocorreu e mostrou uma imagem orgulhosa e triunfante da comunidade. Lindão.
Achei muito simples o roteiro, sem grandes reviravoltas, muito previsível, muito estereotipado e planos os personagens, achei machista o "dansel in distress" com a mina que vira namorada do policial negro, ela é bastante apagada a personagem e no final é salva pelo cara, clichezão em vários sentidos emfim. E reformista com as instituições.
Uma celebração da vida em todas suas formas, muito bem feito, bem pesquisado, como representou a diversidade da vida marítima, um manifesto ecológico, muito rico, roteiro muito bem executado, maravilhosas referências.
Assisti a série até o final porque ela mantém bem o mistério, mas no fim achei muito estranha. Acho que passei muita coisa desnecessária vendo essa série, muita cena escrota de sexo hetero abusivo o tempo todo, muito pesada. O final ficou incoerente. Perdeu a possibilidade de um desfecho mais interessante para as questões levantadas.
Muito bom, explorou muito bem, cheguei a esse documentário pelo Deprogrammed, outro documentario sobre seitas e cultos. Este achei que me forneceu mais elementos para pensar o que está por trás da psicologia das vítimas de cultos e seitas, e a forma perversa como esses líderes religiosos orquestram seus impérios. Só reforça minha necessidade de ateísmo e ceticismo.
Terminei aqui. Achei meio que cópia daquele filme Fucking Amal que tbm a lésbica fica com a popular. Achei mal desenvolvido o relacionamento delas, não fez sentido, foi meio do nada como se ela entrasse no lugar do boy. Em Fucking Amal as minas assumem o relacionamento pra escola, é a mesma idéia de uma cidade do interior chata e tal, a lésbica roqueira e tímida que gosta da popular supostamente ht. Acho que séries de cenário high school estão ficando muito iguais. Deu uma impressão de Stranger Things mas com nostalgia anos 90. Aliás ótima trilha, figurino... Mas os dramas não achei muito aprofundados, achei meio jogados. Deu impressão de que vai ter segunda temporada, espero que desenvolvam isso dela se assumir para o pai e escola... É o relacionamento, pq ela ficava o tempo todo atrás do guri lá (?) e mal desenvolvia a relação das duas... Achei péssimo o lance de pornografia, a retaliação do pai à professora que não quis ficar com ele, e noto que sexismo tá muito banalizado em séries cómicas ultimamente. E não vi sentido em feminilizarem a personagem que era nitidamente tomboy, não foi algo que super me incomodou mas não entendi pra que, por sorte ficou algo leve, mas foi colocado como se "nossa olha a valorizada que deu na mina ela colocar o vestido de gala"... Mas fora problematizaçoes, q tudo tem, eu achei que é uma série tranquila de assistir num geral Qd Vc quiser se distrair, não é pesada, e me deixou confortável a forma como abordou num geral, a lesbianidade da mina, foi realista e foi legal ver ela se colocar pro menino e barrar ele, o desenvolvimento da questão dela, frustrar alguns clichés de heterossexualidade compulsória que a gente tem que ver em quase tudo....
[alguns spoilers leves] A série peca pela misoginia e outros desserviços, como incentivo de namoro infantil. Aquele grupo de meninos tem aquela brotheragem, aquela socialização masculina infantil, e no começo não aceitam a Eleven no grupo. Fica parecendo que meninas não tem como ser apenas amigas dos meninos, brincar juntos ou estar no grupo simplesmente porque há afinidade, mas sim porque tem uma função de namorada de algum deles. A Eleven é namorada do Mike, a Max é interesse amoroso de um triângulo e por isso é aceita no grupo. Isso ensina que homens não podem ver uma mina que não performa feminilidade que é preciso objetificá-la, meninas e mulheres só podem ser interessantes nessa função, nesses roteiros personagens femininas só tem essa função. A série não passa no teste de Bechdel (que diz para observar se, por exemplo, as mulheres no roteiro tem alguma interação significativa entre elas que não seja sobre um homem por exemplo), salvo a relação da Eleven com Kali. Séries estão promovendo essa reprodução de papéis de gênero negativas. Nessa temporada não se representam por exemplo as meninas como amigas, se relacionando...A Eleven não desenvolve amizade com a Max, por causa de uma rivalidade feminina em torno ao boyzinho. Não teve uma reconciliação depois entre as personagens, ficou perdido esse elemento mesmo que a princípio pareceria razoável devido à privação social da personagem (também ficou largada a própria história da Kali, personagem bem interessante que espero que não heterossexualizem como todas as mulheres e meninas na série). Os meninos não tem respeito e admiração pelas meninas como pessoas e seres humanos ali... eles tem que querer namorar a menina e só, elas só são inseridas no roteiro dessa forma! E o mais atroz de tudo: essa incentivação e romantização de namoro infantil...é péssima! Criança não namora. Criança deveria brincar, meninos e meninas deveriam poder se aceitar, se respeitar, ser amigos e brincar juntos, sem esses papéis heteronormativos...Toda personagem feminina precisa ser revezada entre os caras nessa série, o cara que fica na friendzone daí é merecedor da mina na 2a temporada ou o que ficar na friendzone eles vão arranjar uma personagem feminina pra eles, as personagens femininas só aparecem nessa qualidade de complemento pros caras.... Não existem crianças gays ou lésbicas nem adolescentes nessa cidade, só existem heteros nesse universo.. a série peca pela falta de representatividade LGBT. A representatividade negra por um lado foi ok na figura da Kali e de outras personagens de seu grupo de punks, mas por outro lado ficou estranha, brancocentrica, ao 'premiar' o garoto negro do grupo infantil com a namorada branca, parece passar a mensagem de que é ok sacrificar as mulheres pela representatividade e empoderamento de homens negros. As séries deveriam começar a questionar as narrativas que produzem socialmente e que geram tantas complicações para subjetividades vindouras e para relações sociais mais igualitárias e menos estereotipadas, romantizando coisas problemáticas sob um véu supostamente estético.
Filme incrível e que sensibiliza de forma inteligente sobre a atrocidade que é o consumo de animais. Maravilhoso. Espero que carnistas entendam a mensagem e parem de apoiar esse horror do qual são partícipes ativos através do consumo. O filme não apenas critica a indústria da carne mas também é uma indireta óbvia à Monsanto e os transgênicos, a apropriação e fetichismo cultural ocidental, a sociedade de espetáculo, a civilização e sociedade industrial, a polícia, o trabalho precarizado, a forma como o Capitalismo busca assimilar as resistências, e até mesmo à heterossexualidade compulsória, quando a menina troca o porco de ouro que seria seu dote, pela bichana. Além do mais foi muito feliz ver uma aparição da Frente de Libertação Animal num filme, apesar da apresentação estereotipada.
Infelizmente achei problemática a cena em que o cara liderzinho da Alf que era um pelego, chuta o asiático que fazia as traduções, o cara era pra ser criticado como um exemplo de como organizações anarquistas acabam se burocratizando
anime muito bom, inteligente, crítico, sempre quis ver um anime anarquista e mais rebelde, o desenvolvimento também foi bom mesmo para os poucos episodios... A unica falha realmente foi com o não desenvolvimento das personagens femininas, que pareciam estar ali para fanservice heterossexual. Qual a história da Nine? Esperei a Lisa se tornar mais empoderada o anime todo, por que não a aprofundaram? Emfim
Importante que as pessoas percebam que 'bullying' é um termo neutro que encobre, na verdade, abusos e violências estruturais: é tirada a pessoa negra, a lésbica, o gay, o pobre... e serve também como instrumento de forçar todo menino à socialização na masculinidade violenta compulsória, na desumanização das mulheres e na performance sexista.
Ainda estou vendo na verdade, faltam 2 eps pra acabar. No começo estava achando fraco e raso, mas o desenvolvimento salvou, aprofundou os personagens, etc. Várias questões éticas e morais levantadas, acho que era necessário visibilizar a violência do bullying de alguma maneira. Na verdade acho que reduzir a discussão a bullying é bastante pobre, pois acho que se trata da perversidade humana mesmo, e fica a questão: responsabilidade individual ou materialidade que constrói? Minha namorada disse que a série deveria se chamar "13 razões para não ser hetero" rs. Acho interessante como aquele micro-universo da sociedade humana patriarcal se estrutura em torno da misoginia, especialmente do descaso com o outro, a irresponsabilização, a escola como dispositivo imbecilizador (eu lembrei de Daria hehe), a covardia humana. Todos tinham suas 'razões' para terem sido escrotos, no fim a escrotidão era comum entre todos naquele universo. Não acho que esse tormento terminaria no ensino médio, pois se trata do humano. É preciso que a pessoa encontre seu fortalecimento em si e formas de sobreviver e atravessar esse inferno chamado convívio humano.
Fui ver pela nostalgia do anime clássico do cyberpunk, pois a sensação que deixa ver uma obra é aquele desejo de que fosse mais desenvolvida, um anime gekigá (alternativo, adulto) com muitas questões filosóficas, que deixa pensando e traz questões do nosso tempo, da desumanização da humanidade, cada vez mais maquinizada, um mundo cada vez mais tomado pelo Capital e coisificado, a natureza em extinção... coisas que curto sobre sci-fi num geral. Eu achei q o filme tava até bom durante um tempo para um filme norte-americano de bilheteria...A ambientação lembrava blade runner, todo aquele cenário distópico deprimente, a paleta de cores, figurino muito louco, o desenvolvimento estava bom. E para minha surpresa, estava bem contestatário e radical, abordando o cyberterrorismo e a rebeldia contra o sistema... Mas chegou no final resolveram o filme de qualquer jeito, com um final bem pelego e uns eventos nonsense, um final apurado, e clichê, moralista, familista e conformista ao sistema. Fizeram um final feliz num filme que é baseado num cyberpunk, ou seja a idéia do futuro distopico, que deve ter um ar mais trágico e decadente e deixar você com a quela sensação de No Future, de angústia existencial que é um efeito de uma arte que é provocativa. Mas ferraram e abobalharam a coisa no fim e virou um filme de herói (meh) quando havia uma nítida questão de uma personagem que começa a questionar para o que vive, pra quem trabalha, o que ela é, e as noções de moral colocadas em cheque (muito comum em obras japonesas). Do nada na trama criaram um vilãozão de última hora, um básico maniqueísta indispensável ocidental norte-americanoide, com um roteiro clichê no seu desfecho, meio filme da marvel, e com um final conformista que do nada rompeu com toda crítica que tava sendo posta inteligentemente durante o filme. Sai do cinema frustrada, mas quê esperar de filmes comerciais que rodam em cinemas de shopping que nada mais são que aparatos da ideologia capitalista... Também acho que a Scarlet Johanson podia ter malhado um pouco pra fazer uma personagem durona e musculosa e com um emprego que isso exige que era a original, essa fragilidade física e a feminilização da personagem principal na adaptação norte-americana já vimos no Millenium também. Como referência visual cyberpunk, fururista e cibernética, é incrível.
Design do filme, da cidade, o conceito todo futurista, o ambiente, genial. Mas o roteiro, fraquíssimo, o romancinho hetero chato e que tira tempo pra desenvolver um roteiro mais daora, a questão meio palha. Prefiro a série animada mesmo pela MTV. Cenas de luta legais. A mina potencial pra ser baddass mas estragada pela captura hetero.
Sobre a série Korra, eu gosto muito por vários aspectos, acho a série avatar profunda e me viciei. Ela aborda várias e várias questões profundas, sociais, existenciais, espirituiais, ideológicas, políticas, éticas. Amo avatar!!!! Mas infelizmente a série no quesito feminista, que tanto propagandearam, e também no quesito representatividade lésbica, tenho que dizer que não é tudo que falam. Além da heterossexualização compulsória de TODA personagem feminina que aparece, existem muitas coisas problematicas, como assédio dos personagens masculinos nas mulheres, até mesmo a cena em que há um beijo fora do roteiro de quando o irmão do Mako está filmando um filme, e não tinha o beijo no roteiro e o personagem beija a atriz contra consentimento dela. Muito machismo sendo feito de piada, a forma que se referem às mulheres, muito cansativo todos romances heteros vazios, mal desenvolvidos e forçados. O Bryan Konietzkoe o Michael Dante DiMartino chegaram a postar no tumbler que a cena final do avatar era sim insinuação de romance entre as personagens Korra e Assami. Se havia algum romance ou sentimento entre elas, você tem que forçar MUITO a imaginação para conceber isso. Só para fandoms que criam histórias imaginárias a partir de poucas interações. Se interações entre homens em animes por exemplo são mais comuns e por isso leve a uma romantização de casais porque existe uma relação muito amigável entre eles, a relação de Korra e Assami era frustrada pela mediação de machos, os poucos encontros delas juntas, uma coisa totalmente não desenvolvida, então como depois postam num tumbler falando que havia sim romance entre elas? Entendo que eles tiveram dificuldade de aprovar até mesmo aquela cena mediocre, armarizada e apenas sutil, dando uma fraca sugestão de um romance, mas isso não é desculpa para todo machismo da série, todos furos, crianças novamente sendo romantizadas e ate criancinhas pequenas assediando mulheres. Esse desenho foi bem complicado de assistir fora toda beleza das histórias, animação e da própria personagem Korra, mt bem cosntruída e dissidente de gênero, não-feminilizada, forte, uma representatividade muito difícil de ter em animações. Espero que eles se autocritiquem eticamente em relação a essas coisas.
Falaram e falaram que esse filme era 'feminista', e no fim... mais um filme de ação vazio, roteiro fraquinho e óbvio, e no quesito feminismo, muito péssimo exceto pela personagem Furiosa, as moças que ela salva são umas incopetentes e são modelinhos magras e padronizadas que ficam só assistindo passivamente enquanto a mina dá conta de tudo. O que é interessante neste filme é a estética mesmo, o universo criado, a questão posta pelo conflito da trama e críticas sociais poderiam ser mais desenvolvidas e exploradas. Bom também é que a personagem forte da Furiosa não foi heterossexualizada no filme. Podiam ter colocado as mulheres mais gordas que brevemente aparecem amamentando na sociedade que explora mulheres como reprodutoras, pra aparecerem mais. Adorei as velhinhas motoqueiras, pena que [SPOILER] matam elas, que é o que ocorre com qualquer mulher velha baddass nos filmes.
Ele é um filme feminista, no sentido de que ele promove uma narrativa que subverte muito a tradição misógina do terror onde as mulheres são vítimas passivas impotentes e que somente encontram a morte, muitas vezes sem reagir nem fazer nada a não ser gritar. Essas são imagens são muito negativas e são internalizadas como representações femininas ante a violência, até a personagem principal se visualiza num momento do filme ela é assassinada e não pode vencer, pois são as narrativas que temos internalizadas via todas mídias que mostram mulheres fugindo de psicopatas/agressores. Diferente das vítimas passivas, nesse terror a personagem tá determinada a SOBREVIVER, a atacar e não só fugir. É um filme sobre autodefesa ante o femicídio, e é uma narrativa empoderadora que foi um tapa na cara de toda tradição machista do Terror, gênero que por seu machismo, mesmice e mau gosto e obcessão pela sensação vazia sem reflexão, me manteve por muito tempo com preconceito. Este não, ele tem uma reflexão muito interessante, não é um terror vazio.
Kill Bill: Volume 2
4.2 1,5K Assista AgoraÉ um filme sofisticado, muito agradável de ver, faz sentir novamente o gostinho do que é cinema numa era do Netflix e seu consumismo de séries e filmes enlatados. Peca para variar pela visão androcêntrica do autor...
Por que a morte das minas foi assim cruel e a do macho foi digna? Ela vive para o cara mas só decide largar a máfia porque... Engravidou? Ela nem matou o cafetão escroto. Fiquei esperando que ela arrancasse o saco de alguém.
Resident Evil 6: O Capítulo Final
3.0 952 Assista AgoraMuito ruim, feito às pressas, chato, essa franquia já deu o que tinha que dar. Chateadíssima de matarem a Ruby Rose logo no começo, sem nem darem desenvolvimento. Outros da franquia foram melhores, já deviam ter encerrado.
The Umbrella Academy (1ª Temporada)
3.9 566Achei excelente a construção das personagens, amei a subversão do tema de heróis, num momento em que está tão massificado e comercial o gênero, gostei da comédia toda, nem por isso se torna uma série sem profundidade. Roteiro bem construído, inteligente. Novamente, personagens cativantes! Não vai se arrepender.
Sim, os primeiros episódios são longos e demoram a desenvolvimento, mas necessários para fundamentar a trama.
Se vem esperando uma típica série de ação de super heróis realmente vai se frustrar, embora haja ação não é o foco, e sim uma história bem contada com personagens com densidade psicológica e paródia inteligente do gênero de super heróis.
Bohemian Rhapsody
4.1 2,2K Assista AgoraFantástico e sensível. Fiquei com medo de criarem uma narrativa trágica para a história de um cantor gay, mas felizmente isso não ocorreu e mostrou uma imagem orgulhosa e triunfante da comunidade. Lindão.
Divertida Mente
4.3 3,2K Assista AgoraLindo!
Infiltrado na Klan
4.3 1,9K Assista AgoraAchei muito simples o roteiro, sem grandes reviravoltas, muito previsível, muito estereotipado e planos os personagens, achei machista o "dansel in distress" com a mina que vira namorada do policial negro, ela é bastante apagada a personagem e no final é salva pelo cara, clichezão em vários sentidos emfim. E reformista com as instituições.
Wild Wild Country
4.3 265 Assista AgoraSheela 💜💜
Procurando Nemo
4.2 1,9K Assista AgoraUma celebração da vida em todas suas formas, muito bem feito, bem pesquisado, como representou a diversidade da vida marítima, um manifesto ecológico, muito rico, roteiro muito bem executado, maravilhosas referências.
The Sinner (1ª Temporada)
4.2 716 Assista AgoraAssisti a série até o final porque ela mantém bem o mistério, mas no fim achei muito estranha. Acho que passei muita coisa desnecessária vendo essa série, muita cena escrota de sexo hetero abusivo o tempo todo, muito pesada. O final ficou incoerente. Perdeu a possibilidade de um desfecho mais interessante para as questões levantadas.
Going Clear: Scientology and the Prison of Belief
4.2 81Muito bom, explorou muito bem, cheguei a esse documentário pelo Deprogrammed, outro documentario sobre seitas e cultos. Este achei que me forneceu mais elementos para pensar o que está por trás da psicologia das vítimas de cultos e seitas, e a forma perversa como esses líderes religiosos orquestram seus impérios. Só reforça minha necessidade de ateísmo e ceticismo.
Everything Sucks! (1ª Temporada)
3.9 353 Assista AgoraTerminei aqui. Achei meio que cópia daquele filme Fucking Amal que tbm a lésbica fica com a popular. Achei mal desenvolvido o relacionamento delas, não fez sentido, foi meio do nada como se ela entrasse no lugar do boy. Em Fucking Amal as minas assumem o relacionamento pra escola, é a mesma idéia de uma cidade do interior chata e tal, a lésbica roqueira e tímida que gosta da popular supostamente ht. Acho que séries de cenário high school estão ficando muito iguais. Deu uma impressão de Stranger Things mas com nostalgia anos 90. Aliás ótima trilha, figurino... Mas os dramas não achei muito aprofundados, achei meio jogados.
Deu impressão de que vai ter segunda temporada, espero que desenvolvam isso dela se assumir para o pai e escola... É o relacionamento, pq ela ficava o tempo todo atrás do guri lá (?) e mal desenvolvia a relação das duas...
Achei péssimo o lance de pornografia, a retaliação do pai à professora que não quis ficar com ele, e noto que sexismo tá muito banalizado em séries cómicas ultimamente. E não vi sentido em feminilizarem a personagem que era nitidamente tomboy, não foi algo que super me incomodou mas não entendi pra que, por sorte ficou algo leve, mas foi colocado como se "nossa olha a valorizada que deu na mina ela colocar o vestido de gala"...
Mas fora problematizaçoes, q tudo tem, eu achei que é uma série tranquila de assistir num geral Qd Vc quiser se distrair, não é pesada, e me deixou confortável a forma como abordou num geral, a lesbianidade da mina, foi realista e foi legal ver ela se colocar pro menino e barrar ele, o desenvolvimento da questão dela, frustrar alguns clichés de heterossexualidade compulsória que a gente tem que ver em quase tudo....
Stranger Things (2ª Temporada)
4.3 1,6K[alguns spoilers leves]
A série peca pela misoginia e outros desserviços, como incentivo de namoro infantil. Aquele grupo de meninos tem aquela brotheragem, aquela socialização masculina infantil, e no começo não aceitam a Eleven no grupo. Fica parecendo que meninas não tem como ser apenas amigas dos meninos, brincar juntos ou estar no grupo simplesmente porque há afinidade, mas sim porque tem uma função de namorada de algum deles. A Eleven é namorada do Mike, a Max é interesse amoroso de um triângulo e por isso é aceita no grupo. Isso ensina que homens não podem ver uma mina que não performa feminilidade que é preciso objetificá-la, meninas e mulheres só podem ser interessantes nessa função, nesses roteiros personagens femininas só tem essa função. A série não passa no teste de Bechdel (que diz para observar se, por exemplo, as mulheres no roteiro tem alguma interação significativa entre elas que não seja sobre um homem por exemplo), salvo a relação da Eleven com Kali. Séries estão promovendo essa reprodução de papéis de gênero negativas. Nessa temporada não se representam por exemplo as meninas como amigas, se relacionando...A Eleven não desenvolve amizade com a Max, por causa de uma rivalidade feminina em torno ao boyzinho. Não teve uma reconciliação depois entre as personagens, ficou perdido esse elemento mesmo que a princípio pareceria razoável devido à privação social da personagem (também ficou largada a própria história da Kali, personagem bem interessante que espero que não heterossexualizem como todas as mulheres e meninas na série). Os meninos não tem respeito e admiração pelas meninas como pessoas e seres humanos ali... eles tem que querer namorar a menina e só, elas só são inseridas no roteiro dessa forma! E o mais atroz de tudo: essa incentivação e romantização de namoro infantil...é péssima! Criança não namora. Criança deveria brincar, meninos e meninas deveriam poder se aceitar, se respeitar, ser amigos e brincar juntos, sem esses papéis heteronormativos...Toda personagem feminina precisa ser revezada entre os caras nessa série, o cara que fica na friendzone daí é merecedor da mina na 2a temporada ou o que ficar na friendzone eles vão arranjar uma personagem feminina pra eles, as personagens femininas só aparecem nessa qualidade de complemento pros caras.... Não existem crianças gays ou lésbicas nem adolescentes nessa cidade, só existem heteros nesse universo.. a série peca pela falta de representatividade LGBT. A representatividade negra por um lado foi ok na figura da Kali e de outras personagens de seu grupo de punks, mas por outro lado ficou estranha, brancocentrica, ao 'premiar' o garoto negro do grupo infantil com a namorada branca, parece passar a mensagem de que é ok sacrificar as mulheres pela representatividade e empoderamento de homens negros. As séries deveriam começar a questionar as narrativas que produzem socialmente e que geram tantas complicações para subjetividades vindouras e para relações sociais mais igualitárias e menos estereotipadas, romantizando coisas problemáticas sob um véu supostamente estético.
Hora de Aventura: Estaca Zero
4.7 13Marceline uma das melhores personagem feminina dos cartuns! Toda dyke se identifica.
Okja
4.0 1,3K Assista AgoraFilme incrível e que sensibiliza de forma inteligente sobre a atrocidade que é o consumo de animais. Maravilhoso. Espero que carnistas entendam a mensagem e parem de apoiar esse horror do qual são partícipes ativos através do consumo.
O filme não apenas critica a indústria da carne mas também é uma indireta óbvia à Monsanto e os transgênicos, a apropriação e fetichismo cultural ocidental, a sociedade de espetáculo, a civilização e sociedade industrial, a polícia, o trabalho precarizado, a forma como o Capitalismo busca assimilar as resistências, e até mesmo à heterossexualidade compulsória, quando a menina troca o porco de ouro que seria seu dote, pela bichana.
Além do mais foi muito feliz ver uma aparição da Frente de Libertação Animal num filme, apesar da apresentação estereotipada.
Infelizmente achei problemática a cena em que o cara liderzinho da Alf que era um pelego, chuta o asiático que fazia as traduções, o cara era pra ser criticado como um exemplo de como organizações anarquistas acabam se burocratizando
A Menina e o Ovo de Anjo
4.0 127muito louco, intuitivo, surrealista, e belo, sem contar que é uma animação toda feita a mão... desbunde aos olhos.
Zankyou no Terror
4.3 96anime muito bom, inteligente, crítico, sempre quis ver um anime anarquista e mais rebelde, o desenvolvimento também foi bom mesmo para os poucos episodios... A unica falha realmente foi com o não desenvolvimento das personagens femininas, que pareciam estar ali para fanservice heterossexual. Qual a história da Nine? Esperei a Lisa se tornar mais empoderada o anime todo, por que não a aprofundaram? Emfim
Bullying
4.2 112Importante que as pessoas percebam que 'bullying' é um termo neutro que encobre, na verdade, abusos e violências estruturais: é tirada a pessoa negra, a lésbica, o gay, o pobre... e serve também como instrumento de forçar todo menino à socialização na masculinidade violenta compulsória, na desumanização das mulheres e na performance sexista.
13 Reasons Why (1ª Temporada)
3.8 1,5K Assista AgoraAinda estou vendo na verdade, faltam 2 eps pra acabar. No começo estava achando fraco e raso, mas o desenvolvimento salvou, aprofundou os personagens, etc. Várias questões éticas e morais levantadas, acho que era necessário visibilizar a violência do bullying de alguma maneira. Na verdade acho que reduzir a discussão a bullying é bastante pobre, pois acho que se trata da perversidade humana mesmo, e fica a questão: responsabilidade individual ou materialidade que constrói? Minha namorada disse que a série deveria se chamar "13 razões para não ser hetero" rs. Acho interessante como aquele micro-universo da sociedade humana patriarcal se estrutura em torno da misoginia, especialmente do descaso com o outro, a irresponsabilização, a escola como dispositivo imbecilizador (eu lembrei de Daria hehe), a covardia humana. Todos tinham suas 'razões' para terem sido escrotos, no fim a escrotidão era comum entre todos naquele universo. Não acho que esse tormento terminaria no ensino médio, pois se trata do humano. É preciso que a pessoa encontre seu fortalecimento em si e formas de sobreviver e atravessar esse inferno chamado convívio humano.
A Vigilante do Amanhã: Ghost in the Shell
3.2 1,0K Assista AgoraFui ver pela nostalgia do anime clássico do cyberpunk, pois a sensação que deixa ver uma obra é aquele desejo de que fosse mais desenvolvida, um anime gekigá (alternativo, adulto) com muitas questões filosóficas, que deixa pensando e traz questões do nosso tempo, da desumanização da humanidade, cada vez mais maquinizada, um mundo cada vez mais tomado pelo Capital e coisificado, a natureza em extinção... coisas que curto sobre sci-fi num geral. Eu achei q o filme tava até bom durante um tempo para um filme norte-americano de bilheteria...A ambientação lembrava blade runner, todo aquele cenário distópico deprimente, a paleta de cores, figurino muito louco, o desenvolvimento estava bom. E para minha surpresa, estava bem contestatário e radical, abordando o cyberterrorismo e a rebeldia contra o sistema... Mas chegou no final resolveram o filme de qualquer jeito, com um final bem pelego e uns eventos nonsense, um final apurado, e clichê, moralista, familista e conformista ao sistema. Fizeram um final feliz num filme que é baseado num cyberpunk, ou seja a idéia do futuro distopico, que deve ter um ar mais trágico e decadente e deixar você com a quela sensação de No Future, de angústia existencial que é um efeito de uma arte que é provocativa. Mas ferraram e abobalharam a coisa no fim e virou um filme de herói (meh) quando havia uma nítida questão de uma personagem que começa a questionar para o que vive, pra quem trabalha, o que ela é, e as noções de moral colocadas em cheque (muito comum em obras japonesas). Do nada na trama criaram um vilãozão de última hora, um básico maniqueísta indispensável ocidental norte-americanoide, com um roteiro clichê no seu desfecho, meio filme da marvel, e com um final conformista que do nada rompeu com toda crítica que tava sendo posta inteligentemente durante o filme. Sai do cinema frustrada, mas quê esperar de filmes comerciais que rodam em cinemas de shopping que nada mais são que aparatos da ideologia capitalista...
Também acho que a Scarlet Johanson podia ter malhado um pouco pra fazer uma personagem durona e musculosa e com um emprego que isso exige que era a original, essa fragilidade física e a feminilização da personagem principal na adaptação norte-americana já vimos no Millenium também.
Como referência visual cyberpunk, fururista e cibernética, é incrível.
Æon Flux
2.7 348 Assista AgoraDesign do filme, da cidade, o conceito todo futurista, o ambiente, genial. Mas o roteiro, fraquíssimo, o romancinho hetero chato e que tira tempo pra desenvolver um roteiro mais daora, a questão meio palha. Prefiro a série animada mesmo pela MTV. Cenas de luta legais. A mina potencial pra ser baddass mas estragada pela captura hetero.
Resident Evil 6: O Capítulo Final
3.0 952 Assista Agoramelhor série de ação com protagonistas mulheres baddass
Avatar: A Lenda de Korra (4ª Temporada)
4.2 192Sobre a série Korra, eu gosto muito por vários aspectos, acho a série avatar profunda e me viciei. Ela aborda várias e várias questões profundas, sociais, existenciais, espirituiais, ideológicas, políticas, éticas. Amo avatar!!!!
Mas infelizmente a série no quesito feminista, que tanto propagandearam, e também no quesito representatividade lésbica, tenho que dizer que não é tudo que falam.
Além da heterossexualização compulsória de TODA personagem feminina que aparece, existem muitas coisas problematicas, como assédio dos personagens masculinos nas mulheres, até mesmo a cena em que há um beijo fora do roteiro de quando o irmão do Mako está filmando um filme, e não tinha o beijo no roteiro e o personagem beija a atriz contra consentimento dela. Muito machismo sendo feito de piada, a forma que se referem às mulheres, muito cansativo todos romances heteros vazios, mal desenvolvidos e forçados. O Bryan Konietzkoe o Michael Dante DiMartino chegaram a postar no tumbler que a cena final do avatar era sim insinuação de romance entre as personagens Korra e Assami. Se havia algum romance ou sentimento entre elas, você tem que forçar MUITO a imaginação para conceber isso. Só para fandoms que criam histórias imaginárias a partir de poucas interações. Se interações entre homens em animes por exemplo são mais comuns e por isso leve a uma romantização de casais porque existe uma relação muito amigável entre eles, a relação de Korra e Assami era frustrada pela mediação de machos, os poucos encontros delas juntas, uma coisa totalmente não desenvolvida, então como depois postam num tumbler falando que havia sim romance entre elas? Entendo que eles tiveram dificuldade de aprovar até mesmo aquela cena mediocre, armarizada e apenas sutil, dando uma fraca sugestão de um romance, mas isso não é desculpa para todo machismo da série, todos furos, crianças novamente sendo romantizadas e ate criancinhas pequenas assediando mulheres. Esse desenho foi bem complicado de assistir fora toda beleza das histórias, animação e da própria personagem Korra, mt bem cosntruída e dissidente de gênero, não-feminilizada, forte, uma representatividade muito difícil de ter em animações. Espero que eles se autocritiquem eticamente em relação a essas coisas.
Mad Max: Estrada da Fúria
4.2 4,7K Assista AgoraFalaram e falaram que esse filme era 'feminista', e no fim... mais um filme de ação vazio, roteiro fraquinho e óbvio, e no quesito feminismo, muito péssimo exceto pela personagem Furiosa, as moças que ela salva são umas incopetentes e são modelinhos magras e padronizadas que ficam só assistindo passivamente enquanto a mina dá conta de tudo. O que é interessante neste filme é a estética mesmo, o universo criado, a questão posta pelo conflito da trama e críticas sociais poderiam ser mais desenvolvidas e exploradas. Bom também é que a personagem forte da Furiosa não foi heterossexualizada no filme. Podiam ter colocado as mulheres mais gordas que brevemente aparecem amamentando na sociedade que explora mulheres como reprodutoras, pra aparecerem mais. Adorei as velhinhas motoqueiras, pena que [SPOILER] matam elas, que é o que ocorre com qualquer mulher velha baddass nos filmes.
Hush: A Morte Ouve
3.5 1,5KEle é um filme feminista, no sentido de que ele promove uma narrativa que subverte muito a tradição misógina do terror onde as mulheres são vítimas passivas impotentes e que somente encontram a morte, muitas vezes sem reagir nem fazer nada a não ser gritar. Essas são imagens são muito negativas e são internalizadas como representações femininas ante a violência, até a personagem principal se visualiza num momento do filme ela é assassinada e não pode vencer, pois são as narrativas que temos internalizadas via todas mídias que mostram mulheres fugindo de psicopatas/agressores. Diferente das vítimas passivas, nesse terror a personagem tá determinada a SOBREVIVER, a atacar e não só fugir. É um filme sobre autodefesa ante o femicídio, e é uma narrativa empoderadora que foi um tapa na cara de toda tradição machista do Terror, gênero que por seu machismo, mesmice e mau gosto e obcessão pela sensação vazia sem reflexão, me manteve por muito tempo com preconceito. Este não, ele tem uma reflexão muito interessante, não é um terror vazio.