Estômago é uma obra que surpreende pela estrutura narrativa eficiente, alternando com fluidez entre passado e presente, sem nunca perder o ritmo ou o foco. A construção do protagonista é feita com precisão – um arco de evolução crua e envolvente, onde cada detalhe conta. O filme evita o didatismo e se apoia numa direção segura, diálogos enxutos e atuações consistentes. Um raro exemplo de cinema brasileiro que alia simplicidade estética à inteligência narrativa.
O filme é mais irônico e psicológico do que parece. Muito do que acontece é fruto da mente do protagonista, preso entre desejo e culpa. Não é sobre romantizar o adultério, mas mostrar o conflito interno de alguém entediado com a própria vida.
O filme apresenta uma certa distorção de tom e não desenvolve uma crítica ao racismo de forma brilhante, como fazem obras como Todo Mundo Odeia o Chris.
Estômago é uma obra que surpreende pela estrutura narrativa eficiente, alternando com fluidez entre passado e presente, sem nunca perder o ritmo ou o foco. A construção do protagonista é feita com precisão – um arco de evolução crua e envolvente, onde cada detalhe conta. O filme evita o didatismo e se apoia numa direção segura, diálogos enxutos e atuações consistentes. Um raro exemplo de cinema brasileiro que alia simplicidade estética à inteligência narrativa.