O capitalismo como roteador para uma vida miserável e sem perspectivas. Em “Mundo de Glória”, as pessoas apenas existem. Não há vida, não há nada. Elas já estão mortas.
É mais chocante quando pensamos no tanto que a gente naturaliza algumas situações apenas por fazer parte do nosso cotidiano. Esse filme me fez lembrar o tamanho da apatia do ser humano perante a banalização do que é essencialmente mal. Pesado.
Os 4 elementos como pilares para a construção e destruição da vida em nosso planeta. Se por um lado, são fatores primordiais para o crescimento e desenvolvimento da vida, por outro também podem destrui-la. Mas existe outro ponto necessário a se ressaltar: o fator humano. A mãe natureza é sempre implacável com a civilização, o homem interfere no fluxo da mesma e a destrói sem escrúpulos. Pior que a conta decai sobre a própria humanidade.
Assisti à cada minuto desse curta com um nó na garganta que será difícil de desatar. Ter conhecimento que essa carta é realmente verdadeira mexeu comigo de uma forma absurda. Um relato muito perturbador sobre uma época extremamente triste e sombria da história da humanidade. Uma ferida que ainda demorará muito tempo para ser completamente curada. Desolador.
Acho interessante, por exemplo, a atmosfera mística estabelecida pela diretora em conjunto de imagens filmadas de forma tão sutis e bonitas. Apesar de não se atentar em priorizar a total compreensão de sua temática, consegue causar um certo desconforto - que me foi muito satisfatório - ao inserir elementos tão instigantes em tão pouco tempo de duração. A aura de Deus estabelecida na materialidade, sua força e influência sobre a vida como um elemento sombrio. Monstro? Não se sabe. Me lembrou muito o cinema de Carlos Reygadas.
As facetas da guerra. O conflito como a evidência do horror, dos rostos opacos, sem vida. Em contraponto, o conflito como redenção, a personificação da glória, do orgulho. E o resultado é sempre o mesmo: histórias destruídas, sonhos perdidos.
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Mundo de Glória
4.0 10 Assista AgoraO capitalismo como roteador para uma vida miserável e sem perspectivas. Em “Mundo de Glória”, as pessoas apenas existem. Não há vida, não há nada. Elas já estão mortas.
Roy Andersson é muito foda.
Elephant
3.6 22É mais chocante quando pensamos no tanto que a gente naturaliza algumas situações apenas por fazer parte do nosso cotidiano. Esse filme me fez lembrar o tamanho da apatia do ser humano perante a banalização do que é essencialmente mal. Pesado.
A Correnteza X
3.2 1Os 4 elementos como pilares para a construção e destruição da vida em nosso planeta. Se por um lado, são fatores primordiais para o crescimento e desenvolvimento da vida, por outro também podem destrui-la. Mas existe outro ponto necessário a se ressaltar: o fator humano. A mãe natureza é sempre implacável com a civilização, o homem interfere no fluxo da mesma e a destrói sem escrúpulos. Pior que a conta decai sobre a própria humanidade.
A Morte Branca do Feiticeiro Negro
4.4 4Assisti à cada minuto desse curta com um nó na garganta que será difícil de desatar. Ter conhecimento que essa carta é realmente verdadeira mexeu comigo de uma forma absurda. Um relato muito perturbador sobre uma época extremamente triste e sombria da história da humanidade. Uma ferida que ainda demorará muito tempo para ser completamente curada. Desolador.
Monstro Deus
3.2 3Acho interessante, por exemplo, a atmosfera mística estabelecida pela diretora em conjunto de imagens filmadas de forma tão sutis e bonitas. Apesar de não se atentar em priorizar a total compreensão de sua temática, consegue causar um certo desconforto - que me foi muito satisfatório - ao inserir elementos tão instigantes em tão pouco tempo de duração. A aura de Deus estabelecida na materialidade, sua força e influência sobre a vida como um elemento sombrio. Monstro? Não se sabe. Me lembrou muito o cinema de Carlos Reygadas.
Duas Imagens de Guerra
2.7 1As facetas da guerra. O conflito como a evidência do horror, dos rostos opacos, sem vida. Em contraponto, o conflito como redenção, a personificação da glória, do orgulho. E o resultado é sempre o mesmo: histórias destruídas, sonhos perdidos.