Bem ruim. Ok, é um consenso geral de que esse filme é bem ruim, mas acredito que por ser um trabalho independente merece algum..."crédito". As cenas foram todas "reais", seja dos rachas ou das lutas, que nesse ponto é até interessante por não ser bem coreografado ao estilo hollywodiano, afinal, nem todos são mestres das artes marciais. As cenas dos rachas e dos locais onde ocorrem provavelmente foram gravadas em locais reais, mas acredito que poderiam ter feito um trabalho melhor, fosse posicionando as câmeras ou investindo em uma câmera decente pelo menos. Como todos os atores são amadores, da pra dar um desconto do porquê eles serem tão ruins. Mas a única coisa que não da pra relevar, é o roteiro, pois é simplesmente péssimo! Se tivessem escrito um roteiro um pouco melhor ou pelo menos com um pouco mais de sentido e tivessem dado mais personalidade para os personagens e não apenas os caracterizados como um Dom e um Brian genéricos da Deep Web (sério, é nítido, desde as vestimentas, o jeito de falar e os carros que cada um dirige) o filme poderia até não ser tão ruim. Juntando todo o amadorismo, o roteiro péssimo, atuações fracas e uma direção pífia, o filme acaba sendo difícil de defender, mas ainda dá pra relevar alguns pontos citados. Mas de qualquer forma, se puder evitar assistir, evite, pois não agrega em nada e não acontece absolutamente nada de interessante o filme inteiro. Se quiser ver algo independente, procure filmes brasileiros, asiáticos e europeus, que com certeza serão melhores opções.
Regular. Não é um filme ruim, mas não é um filme muito bom também. Possui um roteiro pouco convincente e um tanto quanto confuso, assim como os personagens, que não são muito bem desenvolvidos e não apresentam nada muito marcante, apesar das boas atuações. Não sabia que o Anderson Silva estava no filme até vir o card do filme, e me surpreendi muito positivamente com sua atuação e acho que deveriam dar mais créditos a ele. O cara não é ator, é um lutador e muitos grandes atores dos filmes de ação começaram assim: Wesley Snipes, Van Damme, Chuck Norris, Jason Statham etc. Acho que se ele investisse num curso de atuação, poderia fazer muito sucesso e ajudar a aumentar um nicho no cinema brasileiro. O filme apresenta tem uma trilha sonora e fotografia boas, assim como as boas atuações, tem uma boa coreografia das lutas também e, apesar de algumas viagens, tem um final satisfatório. O que realmente complica é o desenrolar da trama e a fraca caracterização dos personagens. Não é nem uma grande obra do cinema, mas também não é um lixo.
Muito ruim. Provavelmente o pior filme na carreira de Mila Kunis e Willian Shatner (o restante do elenco nem merece menção). É um daqueles filmes que entra para o panteão das sequências "por que foram feitas?". Totalmente desnecessário, diferente do primeiro, que embora seja baseado em um livro, apresentava críticas sociais e culturais, atuações magníficas e uma direção impecável, esse além das atuações pífias (ok, Mila Kunis é linda e até tem bons momentos, mas ainda assim, deixa um pouco a desejar), traz uma trama completamente tosca, uma direção ridícula e mais do que tudo, mostra o poder de uma trilha sonora, que nesse caso faz com que TUDO pareça cena de um filme adolescente. Queria poder dar uma nota maior, por causa da Mila, mas não dá. Talvez se fosse um filme isolado, sem ser continuação de uma obra tão gigante quanto seu predecessor, TALVEZ, fosse um filme mais aceitável.
Ótimo. Esse não é um filme que eu me pergunto "por que não vi antes?", porque acho que, particularmente falando, assisti no momento certo. Provavelmente eu não entenderia muitas piadas, referências e termos 13 anos atrás e hoje, tudo fez muito mais sentido. O filme é uma baita crítica ao sistema capitalista e à exploração das abelhas e ao meio ambiente em si. O tema das abelhas é algo que vem sendo muito abordado nos últimos anos e é irônica pensar que mesmo com tanta informação, há muitos anos, ainda acham as abelhas "insignificantes" ou que só "ferroam as pessoas". Esse filme, apesar de toda a temática escrachada e exagerada (de forma proposital) mostra a importância desses pequenos animais. Acredito que o maior problema para esse filme ser tão subestimado e desvalorizado seja o "romance" entre Barry e Vanessa. O que é uma injustiça, pois, primeiro que esse não é o foco do filme; segundo, porque embora seja algo ridículo, é ai que está a graça! O filme tem momentos bem engraçados e divertidos, mas toda a analogia por trás das críticas mencionadas a cima (sem mencionar a crítica a parte sobre advogados e relacionamentos, mesmo que de forma sutil) e principalmente, da importância das abelhas é o que realmente fazem esse filme grandioso. Acho que quem assistiu na época ou não gostou, deveria rever com um olhar diferente. E para quem, assim como eu, não teve interesse na época e não sabe se vale a pena hoje em dia, eu super recomendo que aproveite esse momento de maior conhecimento sobre o assunto e para entender algumas piadas e referências também, sempre lembrando que, apesar dessa temática, não é um filme "sério". Inclusive acho que vale a pena depois dar uma esticada em alguns documentários e leituras sobre o tema =D
Excelente. Um documentário que, por vezes parece um enorme clipe de música eletrônica, e contém uma edição fundida com uma, obviamente, excelente trilha sonora, para obter um resultado perfeito! Infelizmente nunca tive a oportunidade de ir em uma edição da Tomorrowland, mas pude prestigiar outros festivais de música eletrônica e posso afirmar que os sentimentos são sempre os mesmo: liberdade, diversidade, camaradagem e pluralidade. Ver e conhecer diferentes culturas, de diferentes partes do mundo ou do próprio país/continente é algo indescritível e a analogia que o Secretário coreano faz é realmente pontual, de que esse tipo de evento combina isso tudo! Um lugar onde você pode ser você mesmo, sem medo de ser julgado, onde dificilmente acontecerá qualquer tipo de briga e onde todos pura e simplesmente estão unidos, seja para curtir uma brisa, um beijo, um DJ, a música ou aquele momento único. É interessante ver que ainda também existe muito pré-conceito por volta deste cenário todo, seja dos eventos ou da música em si. Como é dito no documentário, algumas pessoas acham que é só dar o play e tocar ou acham que é todas as músicas são iguais, com a mesma batida ou, pior ainda, que eletrônica nem música é. E no caso do evento, muitos ainda acham que é um lugar cheio de drogas e pessoas alucinadas que só conseguem curtir ou se divertir sob efeitos dessas drogas... e bom, obviamente, essas pessoas estão erradas em tudo isso.
O fato do documentário mostrar os diversos locais onde o evento acontece, a repercussão e influência nas pessoas da região e mostrar a visão dos DJs, produtores e do público é o ponto alto, porque mostra todos os lados e como isso é uma cultura própria! A cereja do bolo, para mim, foi as duas irmãs, que dão um significado totalmente especial e único para "sentir a batida (ou a vibe) da música" e mostra a acessibilidade completa, bem como. o rapaz da Tunísia, que passou a vida com restrições devido problemas médicos e após o transplante, poder ter a sensação de liberdade que a Topmorrowland com certeza propícia. Foram casos que fizeram eu me identificar um pouco, pois tenho problemas oculares e já fui a um festival de eletrônica praticamente sem conseguir enxergar.. e além de não receber olhares estranhos ou julgadores, foi uma experiência realmente única!
As comparações com o Woodstock não são infundadas. Provavelmente em alguns anos será considerado (para muitos, já é) um evento nas mesmas proporções, pelos fatos mencionados acima. Espero um dia conseguir ir e vivenciar tudo isso com meus olhos, ouvidos e coração!
Excelente! Babenco nos apresenta uma obra prima do cinema nacional e, por que não, mundial. Poucos filmes conseguem retratar a realidade de forma tão crua e visceral. Um filme que está fazendo aniversário de 40 anos, mas que poderia tranquilamente ser de 40 dias. A realidade do filme é exatamente isso: a realidade! Os cenários retratados, as vidas dos personagens, suas escolhas, diálogos, decisões... tudo isso, apesar de fictício, não é nada menos do que o dia a dia de muitas pessoas no Brasil.
A primeira metade do filme, que se passa na "Instituição" é uma clara referência à Febem (Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor), que "tinha" como missão reeducar e ressocializar os jovens. Porém, como o filme mostra, de forma magistral, o que ocorria lá era outra coisa: violência por parte dos agentes, dos jovens entre si, violência sexual, abando por parte da família e obviamente por parte do sistema, drogas e por aí vai... esse cenário do filme é o ponto chave para fazer o espectador pensar até que ponto o sistema tem participação na vida do crime.
Claro que o filme possui algumas falhas de roteiro ou de atuação, mas deve ser levado em consideração o fato de que praticamente todo o elenco jovem era composto de iniciantes no cinema e apesar da excelente direção de Babenco e do forte roteiro, o que realmente torna esse filme uma obra prima são suas atuações. Para começar: Marilia Pera entrega uma atuação forte e impactante, mostrando um outro lado da realidade, também desprezado, está simplesmente perfeita! E apesar de contar com muitos outros grandes atores e atrizes de nossa história, o jovem elenco dá um verdadeiro show! Não sei até que ponto as realidades dos atores coincidam com as dos personagens, mas mesmo assim, suas atuações são excelentes, principalmente do trio Lilica, Dito e Pixote. Cada um, a seu modo, consegue retratar bem os dilemas, dúvidas, ciúmes e decisões que seus personagens tomam, seja na parte da Instituição ou nas ruas. É uma pena saber que esses talentos foram completamente desperdiçados e também é triste ver que isso não é um "erro" de 40 anos atrás. É algo que sempre vai se repetir (vide Cidade de Deus).
Enfim, recomendo esse filme para todos, especialmente para aqueles que (ainda) falam que Brasil não tem bons filmes ou que está começando a fazer filmes bons agora. Saber o trágico destino de Fernando Ramos da Silva também é algo a ser levado em conta, afinal, nos faz questionar um pouco até que ponto a vida imita a arte ou a arte imita a vida...
Ótimo. Esse é o típico documentário "só quem viveu, sabe", seja pelo lado dos clientes como de quem trabalhou na área. Tenho o privilégio de poder opinar dos dois lados dessa moeda. Antes de tudo, a equipe de produção está de parabéns pela realização, seja pela edição das imagens, busca de fotos e vídeos antigos, pela qualidade das entrevistas, mas principalmente por ter conseguido encontrar tantos profissionais da área, pois tenho certeza que foi algo difícil. Confesso que fiquei um pouco triste pela locadora que eu trabalhei não ter aparecido e foi uma rede que contou com 7 lojas, e teve até a presença do Van Damme pra divulgar um filme seu, mas talvez os antigos proprietários não tenham sido encontrados... A sensação de nostalgia que o documentário deixa é gigantesca e deixa uma saudade e um misto de lembranças muito tocante. Com certeza foi uma das melhores épocas da minha vida, seja como cliente ou como funcionário, onde fiz grandes amigos, conheci muitas pessoas bacanas e o mais importante: vivia de filmes, fosse assistindo, falando ou escutando sobre. Acho que o documentário podia ter realizado mais entrevistas com clientes também, mostrando um pouco mais desse outro lado. Os streamings de hoje em dia são magníficos e muito funcionais, mas falta esse contato humano que as locadoras tinham e isso faz muita diferença. Você hoje em dia tem as recomendações das plataformas sobre qual filme ver, mas antigamente, era o atendente da locadora que fazia esse papel e isso era sempre muito divertido. Hoje passamos minutos para escolher um filme ou série. Antigamente ficávamos horas conversando até decidir qual ou quais alugar. É algo compreensível essa mudança toda, mas não deixa de ser um pouco triste... Algo que um dos proprietários disse realmente define esse documentário e quem se identificou com ele. Acredito que ele disse algo como "quem trabalhou ou viveu de locadora, comprou filme, participou de tudo isso foi contaminado por um vírus. E não tem como se descontaminar." E isso é a mais pura realidade.
Excelente! Com toda certeza um dos filmes mais subestimados desse último ano. Talvez o mais subestimado de todos. A combinação entre o drama característico de filmes de guerra e o humor é impecável, proporcionando ótimas risadas e sutilezas em algumas piadas, mesmo com um tema tão pesado. Trilha sonora e fotografia também são algo marcante na história, mas o que realmente é o ponto alto aqui são as atuações. O elenco em si já conta com muitas pessoas excelentes: Taika Waititi além de proporcionar uma direção maravilhosa, nos dá provavelmente o Hitler mais caricato da história e simplesmente funciona perfeitamente!; Scarlett está perfeita, como sempre; Sam Rockwell está ótimo e é um dos principais responsáveis pelas ótimas cenas de humor e situações ambíguas, abrindo um leque pra muitas possibilidades sobre o que o personagem pensava, sobre seus ideais, relações etc, com certeza um personagem muito bem trabalhado; Thomasin McKenzie dá show e é alguém pra ficar de olho pra essa nova geração de atores, realmente muito boa. Mas o realmente é excepcional nesse filme é o elenco jovem. O pequeno Archie, que fez o Yorki, que personagem e que atuação! Responsável por algumas falas extremamente inteligentes e engraçadas, mesmo no ápice da guerra e de forma tão sutil e natural que fez deste menino o maior destaque e surpresa do filme. Outra aposta pro futuro!
Agora o que foi a atuação desse menino Roman!? Sei que não é costumeiro crianças serem indicadas a prêmios, mas esse menino merecia e muito! Em seu primeiro filme e já apresentou uma atuação magistral! Conseguir passar o tanto de emoção e sentimentos que esse menino passou, é algo incrível, ainda mais quando se é protagonista de um filme sobre o nazismo, sendo um personagem nazista que idolatra Hitler e "odeia judeus". Faz pensar muito sobre criação, o que as crianças absorvem e aprendem e o que almejam ser, baseado nos exemplos que elas têm. Espero que esse elenco jovem realmente seja aproveitado no futuro.
Mantendo o que escrevi acima, acredito que é um filme extrem subestimado e faltou mais divulgação, porque ele com certeza merece ser assistido e cultuado.
Muito bom! Primeiramente tem-se que parabenizar a produção e edição desse documentário; trabalho primoroso e com certeza nada fácil de fazer, tanto as pesquisas e localizar muitos desses filmes, como de realizar montagens sensacionais.
Agora, independente do que se ache da qualidade dos filmes, das atuações etc, não tem como negar que foi um gênero importante para o nosso cinema, que muitos podem definir como "só putaria" ou dizer que isso representa o Brasil pelas cenas de sexo e por ter muitos palavrões e tudo o mais, porém esses filmes são muito mais do que isso!
A forma, mesmo que sutil, de abordar temas quase "moralmente atemporais" no nosso país, como a violência doméstica, racismo, corrupção, problemas financeiros e desemprego, o "comunismo brasileiro", aborto, objetificação da mulher e tantos outros, torna difícil diferenciar se estamos falando da década de 70, da época colonial ou dos dias atuais. Fora todas as críticas ao modelo de sociedade, costumes e obviamente, à ditadura. E também é interessante ressaltar algumas frases marcantes que são ditas ao longo do documentário, e muitas renderiam bons memes hoje em dia...
Enfim, esse documentário aguça a vontade de assistir alguns dos filmes retratados (que muito brilhantemente têm seus nomes divulgados no final) e de também valorizar um pouco mais nosso cinema. Pode ser um pouco cansativo em alguns momentos, mas com certeza vale muito a pena ser assistido!
Ótimo! Um documentário rápido e completo. Os depoimentos, as gravações e fotos fazem você ter uma proximidade muito maior com a história, que vai muito além do basquete. Os relatos e fatos históricos que são retratados são muito intensos e importantes, mostrando as lutas sociais, culturais e raciais, não só da época, mas da história, pois muita coisa não mudou. A importância do basquete na vida dessas pessoas e da comunidade, vai além do esporte, que também mostra que, um lugar pode ser o símbolo da luta contra descriminação e segregação, não apenas racial, mas também social e de gênero. Além de que mostra também as lutas dos atletas (muitos dos quais, jogaram no Rucker ou foram formados lá) nos movimentos pelos direitos civis e da comunidade, algo que hoje parece que se perdeu em prol da fama, apesar de os movimentos negros dentro dos esportes ainda serem muito fortes. Com certeza é um documentário que vale a pena ser visto!
Muito bom. Esse é um daqueles filmes que você assiste sem nenhuma expectativa e acaba sendo uma grata surpresa! O humor nacional sempre foi muito bem nos cinemas e Minha vida em Marte é um claro exemplo de que esse gênero continua com tudo. Há tempos não via tanta gente rindo em uma sala de cinema. Mônica e Paulo Gustavo têm uma química excelente juntos e são muito engraçados! Alguns podem achar o humor de Paulo Gustavo forçado e até escrachado, mas não da para negar que é muitíssimo eficiente, afinal, ele é o responsável por arrancar grande parte das risadas do público e com certeza dos colegas de elenco, que em algumas cenas fica evidente que não tinha como não rir. Mônica está ótima também, conseguindo passar muito bem as emoções e todo o drama vivido em seu casamento. E Marcos Palmeira apesar de fazer um papel similar a outros, também o executa muito bem, mas também não tem como se destacar muito com os outros dois indo tão bem. O roteiro em si é simples e clichê, mas é tão bem executado (principalmente pela dupla) que não se percebe. Fora que a diretora Susana Garcia merece parabéns, pois, em sua estreia, entrega um filme muito bem feito e com uma ótima fotografia. É uma comedia muito divertida, que com certeza irá arrancar boas risadas de quem assistir. Super recomendo.
Legal. É um filme bem interessante, que poderia ter sido muito bom. O principal e enorme problema é sem sombra de dúvidas a direção de câmera. As cenas tremidas e com trocas de takes rápidas (e tremidas) estragam é muito a experiência das lutas, que é bem interessante, como dito acima. As cenas de luta são muito bem coreografadas e os artistas marciais são muito habilidosos, alguns, até mesmo no próprio basquete, que mesmo sendo totalmente secundário, está presente. Lembra um pouco o estilo de Kung-Fu Futebol Clube, mas por ser um filme feito 8 anos depois deste, esperava uma qualidade de produção e direção melhor. A parte da organização das lutas, as apostas e a corrupção envolvidas também é bem feita, mostrando que isso deve ser algo realmente "comum" por lá. As tramas pessoais de cada personagem, embora mostradas de forma rápida e sutil, também dão um toque legal para o filme, porém, a ausência de um "desfecho" para algumas é um ponto negativo. No geral, é um bom filme de muay thai (que poderia ser mais de basquete também), com ótimas cenas de ação, uma trama interessante apesar das falhas e da direção e personagens envolventes. Vale a pena dar uma conferida, mas sabendo que não será uma obra prima.
Regular. Poderia ser um filme muito bom, mas corre tudo em um ritmo tão frenético que fica faltando muita informação. A premissa é bem interessante, com um visual distópico muito bem feito e bem ambientado. O elenco é ótimo, mas seus personagens são mau aproveitados, sendo difícil você se apegar muito com algum, sem conhecer suas histórias, motivações etc, tudo é contado muito superficialmente. As cenas de ação são muito boas também, porém também são quase todas inseridas na mesma hora, juntando com a falta de informação dos personagens, ficando tudo meio "rápido demais". Se fosse mais longo, tivesse uma continuação com o mesmo elenco ou fosse uma série, acho que seria melhor. É interessante, mas da uma tristeza pois poderia ser um ótimo filme.
Bom. Não entendi o porquê de tantas críticas negativas. É um filme divertido, simples e ágil. O elenco é talentoso, Michele Monoghan e Peter Dinklage são sensacionais, sendo Peter o melhor do filme, e os demais cumprem bem seus papéis, mesmo Adam Sandler sendo Adam Sandler. As várias referências aos anos 80, não somente aos games, são muito divertidas, assim como as piadas e ironias com o sistema americano como um todo, desde o presidente ser uma piada, até as relações internacionais ou a população. As animações também são boas, conseguindo transmitir bem a ideia de pixels e dos clássicos jogos. Não é o filme mais brilhante do mundo, mas cumpre bem seu papel e é divertido.
Muito bom. Mais um daqueles filmes que surpreende e muito! Um elenco muito competente, com muitos atores da África do Sul, algo que é sempre bom creditar, que no começo podem parecer um pouco estranhos por conta do sotaque, mas para quem já está acostumado ou consegue se adaptar rápido, consegue perceber a sua qualidade. Hugh Jackman está muito bom também e, confesso que quando vi seu nome no elenco, pensei que seria um personagem parecido com o de Gigantes de Aço. Feliz que não foi. A fotografia é muito boa, assim como as cenas de ação (principalmente a última), que são muito bem orquestradas e dirigidas por Blomkamp. Este, por sua vez, faz um excelente trabalho, não só na direção, mas nas analogias do filme, como a criação de Chappie e o que cada pessoa queria para ele, mostrando também a diferença de "quem faz" para "quem cria (educa) e como isso.influência na vida dele ou no seu jeito se ser (seu maneirismo é sensacional e feito de forma muito natural), assim como o cenário que ele vê do mundo influência na sua transformação. A ganância dos personagens também é algo muito importante na trama. Pois embora usadas para fins diferentes, todas influenciaram na vida de Chappie e dos demais. As analogias e mensagens são transmitidas de forma clara e forte e isso é um dos principais fatores para esse ser um filme tão bom! O final também é muito interessante... Seria uma premonição, um desejo ou simplesmente entretenimento?
Muito bom. Assisti sem muita expectativa e foi uma grata surpresa. Bom elenco, com boas atuações (não se tem o que falar de Streep e Bridges) e uma ótima fotografia, que é ainda melhor retratada pelos contrastes de preto e branco com as partes coloridas, que achei bem bacana a analogia disso com as memórias e emoções é a falta das mesmas. O filme me lembrou muito Equilibrium, com suas ideias de distopia feitas a partir da ausência de emoções através de drogas inibidoras. Quem gostou desse, provavelmente gostará de Equilibrium. As mensagens são o ponto alto do filme e, acho que são muito bem transmitidas e executadas, mostrando o melhor e pior do ser humano. Gostei bastante e recomendo, principalmente para os fãs de distopia.
Bom. É um filme bem interessante, apesar de possuir algumas coisas muito inexplicáveis, que deixam a história um pouco confusa. As atuações estão maravilhosas, onde todos atuam bem. Tem um desenrolar dos acontecimentos que te prende bastante, mas como mencionado, a falta de explicação de algumas coisas deixa a desejar. É um filme interessante por mostrar muita coisa atemporal (não só na sociedade americana, mas talvez no mundo), como as questões raciais, que por vezes era inserida de forma muito simples, como uma olhada ou o tratamento em si, as questões de homossexualidade e a obsessão por crimes e seus assassinos. Outro ponto muito bem retratado também, é a manipulação da verdade por parte de alguns jornalistas, que fazem de tudo para vender uma matéria. Talvez muitos não saibam, mas o filme é baseado em um livro, que possa explicar muito mais coisas, fora que é narrado pelo Jack. Já pretendia ler antes, agora a vontade aumentou. Apesar das confusões, é um filme que vale a pena ser conferido.
Muito bom. Trash de qualidade como não via há tempos. Para quem tentou levar o filme a sério, óbvio que foi uma grande decepção. Mas para quem não esperava nada ou esperava um trash razoável, é uma grata surpresa! Ótima direção, maquiagem e escolha de elenco, que atua muito bem, porque as vezes pode ser mais difícil fazer uma besteira do que algo sério. O enredo, apesar de extremamente ridículo, é divertido e não te deixa entediado. A parte legal de ver um filme assim é justamente essa, de ter um enredo sem pretensões nenhuma, mas que consegue ser mais coeso e consistente que muito filme sério, que consegue, mesmo que de forma simples e boba, explicar basicamente todas as pontas, como a origem do vírus, sua proliferação (que por sinal a explicação de como e porque disso é ótima), porque afeta homens e mukheres de jeitos diferentes e as motivações dos personagens. Os personafens que por si só são muito divertidos, principalmente o quarteto da boate. Fora que, mesmo com tudo ISSO, ainda faz críticas à sociedade americana o filme todo, à capacidade humana de autodestruição, ganância e estereótipos de todo tipo (variados tipos de strippers, soldados, mexicanos, pró - armas, crentes, estrangeiros da Europa Oriental e talvez ainda mais!). Realmente é um trash muito bacana, tem que curtir o gênero ou assistir com total mente aberta, porque se for ver esperando algo sério,.obviamente será uma grande decepção e não vai conseguir tirar proveito de algo.despretensioso e divertido. Super recomendo!
Bom. Apesar de previsível e possuir algumas falhas no roteiro, é um bom filme de ação. Jai White está bom, como sempre, apresentando um físico invejável para um cara de 50 anos. O restante do elenco é mediano, não brilham, mas não atuam mal. Apesar de focar na história do Case, tenta mostrar as histórias paralelas, que deixam a desejar, principalmente a dos seus pupilos, que poderia ter sido mais bem trabalhada e simplesmente jogaram algumas coisas no enredo, fora que não aproveitaram um dos personagens mais habilidosos do filme: a jovem artista marcial, que tem uma participação bem pequena e sem muita explicação, mas que é interessante. No geral, apresenta boas cenas de luta e as clássicas cenas de treinamento da trilogia, apesar de ter sentido falta de um pouco mais disso. Além das lutas e treinos, mostra, de forma mais "sutil", a corrupção que rola nos esportes de luta, como empresários pilantras e uso de drogaa. O fim deixou um pouco a desejar, mas deixa em aberto uma possibilidade para um quarto filme, o que não seria uma má ideia.
Bom. Boa comédia com ótimas atuações do trio protagonista. Um roteiro simples, bem executado e divertido. Apesar de considerarem clichê, acredito que foi tudo muito bem feito. Como mencionado, as atuações estão ótimas, Whalberg está sensacional, Ferrel apesar de sempre criticado tem mais um bom trabalho e Cardellini, além de atuar muito bem, está lindíssima. Os três tem uma ótima química, que com certeza contribuiu para o sucesso. As crianças também são ótimas! Fazem um excelente trabalho e mostram potencial para o futuro. Passa algumas mensagens boas sobre paternidade, família, aceitação e responsabilidade. Humor com essas temáticas e esse tipo de mensagem, quando bem executado, vale a pena. Recomendo. Ps: a cena final é ótima!
Bom. Apesar de ser.clichê e não possuir nada inovador, é um filme muito bem executado e dirigido, tendo uma boa fotografia e um elenco competente,.apesar de não ser brilhante. O enredo é simples e, apesar de ser um filme longo, é ágil e não fica muito cansativo. As cenas de assalto são o ponto alto do filme, especialmente a famigerada cena vestidos de freiras. Embora sejam interpretados por bons atores, a fraca construção dos personagens impede que eles brilhem, mostrando um trabalho melhor de Affleck como diretor que como ator. A melhor atuação é de Jeremy Renner, que realmente é o único que consrconseguiu mostrar seu potencial. É um filme divertido e bem.executado, bom para os fãs do gênero. Pode não ser uma obra prima, mas cumpre bem seu papel.
Fraco. Filme sofrível de se assistir, em que pouquíssimas coisas salvam. Apesar de um elenco competente, tem um roteiro bem tosco e basicamente TODOS os personagens são ridiculamente forçados! Provavelmente só os noivos salvam. Adam Sandler faz um dos seus personagens mais irritantes, o que torna tudo bem pior, já que a história gira ao seu redor. Poucos momentos engraçados salvam a comédia do filme, mas o que realmente consegue fazer o filme ter algo de valor é a mensagem sobre família, mostrando uma família humilde e unida, apesar de suas peculiaridades, tendo um pai super querido e uma mais desunida, que gira em torno do dinheiro e de um pai ausente e "renegado" por seus parentes. Muitas coisas no filme são difíceis de engolir, mas o diálogo entre pai e filha no final foi um dos pontos altos do filme, intensificando a mensagem e justificando muito das atitudes tomadas. Não é o pior trablho de Adam Sandler ou Chris Rock, mas está longe de ser uma obra prima.
Muito bom. Um filme para enaltecer o cinema independente brasileiro. Apesar de ser uma produção simples e sem grandes nomes conhecidos, possui um elenco competente e promissor, mas o grande ponto do filme é seu enredo (especialmente o final), que possui grandes mensagens sobre questões sociais e algumas cenas muito bem dirigidas. No começo pode parecer um pouco confuso ou monótono por conta da baixa produção e por ter muitas cenas escuras, mas o bom enredo te prende e por vezes você esquece que está vendo um filme independente com atores desconhecidos. Se as grandes produções já não são valorizadas, as independentes então nem sequer são mencionadas. Mas esse filme merece ser visto. Super recomendo.
Bom. Boa comedia, provavelmente uma das melhores de Eddie Murphy. Ótimo elenco, com partes bem engraçadas e boas atuações. Arsenio Hall está sensacional e Murphy sendo Murphy. A história é bem simples, mas bem orquestrada e divertida, cumprindo bem o papel. A cena em que os irmãos milionários de Trocando as bolas aparecem é maravilhosa! Com certeza um clássico da comédia, com aquela pitadinha de romance, que merece ser visto e lembrado.
Feras do Asfalto
1.7 18 Assista AgoraBem ruim. Ok, é um consenso geral de que esse filme é bem ruim, mas acredito que por ser um trabalho independente merece algum..."crédito". As cenas foram todas "reais", seja dos rachas ou das lutas, que nesse ponto é até interessante por não ser bem coreografado ao estilo hollywodiano, afinal, nem todos são mestres das artes marciais. As cenas dos rachas e dos locais onde ocorrem provavelmente foram gravadas em locais reais, mas acredito que poderiam ter feito um trabalho melhor, fosse posicionando as câmeras ou investindo em uma câmera decente pelo menos. Como todos os atores são amadores, da pra dar um desconto do porquê eles serem tão ruins. Mas a única coisa que não da pra relevar, é o roteiro, pois é simplesmente péssimo! Se tivessem escrito um roteiro um pouco melhor ou pelo menos com um pouco mais de sentido e tivessem dado mais personalidade para os personagens e não apenas os caracterizados como um Dom e um Brian genéricos da Deep Web (sério, é nítido, desde as vestimentas, o jeito de falar e os carros que cada um dirige) o filme poderia até não ser tão ruim. Juntando todo o amadorismo, o roteiro péssimo, atuações fracas e uma direção pífia, o filme acaba sendo difícil de defender, mas ainda dá pra relevar alguns pontos citados. Mas de qualquer forma, se puder evitar assistir, evite, pois não agrega em nada e não acontece absolutamente nada de interessante o filme inteiro. Se quiser ver algo independente, procure filmes brasileiros, asiáticos e europeus, que com certeza serão melhores opções.
The Invicible Dragon
2.2 6 Assista AgoraRegular. Não é um filme ruim, mas não é um filme muito bom também. Possui um roteiro pouco convincente e um tanto quanto confuso, assim como os personagens, que não são muito bem desenvolvidos e não apresentam nada muito marcante, apesar das boas atuações. Não sabia que o Anderson Silva estava no filme até vir o card do filme, e me surpreendi muito positivamente com sua atuação e acho que deveriam dar mais créditos a ele. O cara não é ator, é um lutador e muitos grandes atores dos filmes de ação começaram assim: Wesley Snipes, Van Damme, Chuck Norris, Jason Statham etc. Acho que se ele investisse num curso de atuação, poderia fazer muito sucesso e ajudar a aumentar um nicho no cinema brasileiro. O filme apresenta tem uma trilha sonora e fotografia boas, assim como as boas atuações, tem uma boa coreografia das lutas também e, apesar de algumas viagens, tem um final satisfatório. O que realmente complica é o desenrolar da trama e a fraca caracterização dos personagens. Não é nem uma grande obra do cinema, mas também não é um lixo.
Psicopata Americano 2
1.9 156 Assista AgoraMuito ruim. Provavelmente o pior filme na carreira de Mila Kunis e Willian Shatner (o restante do elenco nem merece menção). É um daqueles filmes que entra para o panteão das sequências "por que foram feitas?". Totalmente desnecessário, diferente do primeiro, que embora seja baseado em um livro, apresentava críticas sociais e culturais, atuações magníficas e uma direção impecável, esse além das atuações pífias (ok, Mila Kunis é linda e até tem bons momentos, mas ainda assim, deixa um pouco a desejar), traz uma trama completamente tosca, uma direção ridícula e mais do que tudo, mostra o poder de uma trilha sonora, que nesse caso faz com que TUDO pareça cena de um filme adolescente.
Queria poder dar uma nota maior, por causa da Mila, mas não dá. Talvez se fosse um filme isolado, sem ser continuação de uma obra tão gigante quanto seu predecessor, TALVEZ, fosse um filme mais aceitável.
Bee Movie: A História de uma Abelha
3.1 608 Assista AgoraÓtimo. Esse não é um filme que eu me pergunto "por que não vi antes?", porque acho que, particularmente falando, assisti no momento certo. Provavelmente eu não entenderia muitas piadas, referências e termos 13 anos atrás e hoje, tudo fez muito mais sentido.
O filme é uma baita crítica ao sistema capitalista e à exploração das abelhas e ao meio ambiente em si. O tema das abelhas é algo que vem sendo muito abordado nos últimos anos e é irônica pensar que mesmo com tanta informação, há muitos anos, ainda acham as abelhas "insignificantes" ou que só "ferroam as pessoas". Esse filme, apesar de toda a temática escrachada e exagerada (de forma proposital) mostra a importância desses pequenos animais.
Acredito que o maior problema para esse filme ser tão subestimado e desvalorizado seja o "romance" entre Barry e Vanessa. O que é uma injustiça, pois, primeiro que esse não é o foco do filme; segundo, porque embora seja algo ridículo, é ai que está a graça! O filme tem momentos bem engraçados e divertidos, mas toda a analogia por trás das críticas mencionadas a cima (sem mencionar a crítica a parte sobre advogados e relacionamentos, mesmo que de forma sutil) e principalmente, da importância das abelhas é o que realmente fazem esse filme grandioso.
Acho que quem assistiu na época ou não gostou, deveria rever com um olhar diferente. E para quem, assim como eu, não teve interesse na época e não sabe se vale a pena hoje em dia, eu super recomendo que aproveite esse momento de maior conhecimento sobre o assunto e para entender algumas piadas e referências também, sempre lembrando que, apesar dessa temática, não é um filme "sério". Inclusive acho que vale a pena depois dar uma esticada em alguns documentários e leituras sobre o tema =D
This Was Tomorrow
4.3 15Excelente. Um documentário que, por vezes parece um enorme clipe de música eletrônica, e contém uma edição fundida com uma, obviamente, excelente trilha sonora, para obter um resultado perfeito! Infelizmente nunca tive a oportunidade de ir em uma edição da Tomorrowland, mas pude prestigiar outros festivais de música eletrônica e posso afirmar que os sentimentos são sempre os mesmo: liberdade, diversidade, camaradagem e pluralidade. Ver e conhecer diferentes culturas, de diferentes partes do mundo ou do próprio país/continente é algo indescritível e a analogia que o Secretário coreano faz é realmente pontual, de que esse tipo de evento combina isso tudo! Um lugar onde você pode ser você mesmo, sem medo de ser julgado, onde dificilmente acontecerá qualquer tipo de briga e onde todos pura e simplesmente estão unidos, seja para curtir uma brisa, um beijo, um DJ, a música ou aquele momento único.
É interessante ver que ainda também existe muito pré-conceito por volta deste cenário todo, seja dos eventos ou da música em si. Como é dito no documentário, algumas pessoas acham que é só dar o play e tocar ou acham que é todas as músicas são iguais, com a mesma batida ou, pior ainda, que eletrônica nem música é. E no caso do evento, muitos ainda acham que é um lugar cheio de drogas e pessoas alucinadas que só conseguem curtir ou se divertir sob efeitos dessas drogas... e bom, obviamente, essas pessoas estão erradas em tudo isso.
O fato do documentário mostrar os diversos locais onde o evento acontece, a repercussão e influência nas pessoas da região e mostrar a visão dos DJs, produtores e do público é o ponto alto, porque mostra todos os lados e como isso é uma cultura própria! A cereja do bolo, para mim, foi as duas irmãs, que dão um significado totalmente especial e único para "sentir a batida (ou a vibe) da música" e mostra a acessibilidade completa, bem como. o rapaz da Tunísia, que passou a vida com restrições devido problemas médicos e após o transplante, poder ter a sensação de liberdade que a Topmorrowland com certeza propícia. Foram casos que fizeram eu me identificar um pouco, pois tenho problemas oculares e já fui a um festival de eletrônica praticamente sem conseguir enxergar.. e além de não receber olhares estranhos ou julgadores, foi uma experiência realmente única!
As comparações com o Woodstock não são infundadas. Provavelmente em alguns anos será considerado (para muitos, já é) um evento nas mesmas proporções, pelos fatos mencionados acima. Espero um dia conseguir ir e vivenciar tudo isso com meus olhos, ouvidos e coração!
Pixote: A Lei do Mais Fraco
4.0 443Excelente! Babenco nos apresenta uma obra prima do cinema nacional e, por que não, mundial. Poucos filmes conseguem retratar a realidade de forma tão crua e visceral. Um filme que está fazendo aniversário de 40 anos, mas que poderia tranquilamente ser de 40 dias. A realidade do filme é exatamente isso: a realidade! Os cenários retratados, as vidas dos personagens, suas escolhas, diálogos, decisões... tudo isso, apesar de fictício, não é nada menos do que o dia a dia de muitas pessoas no Brasil.
A primeira metade do filme, que se passa na "Instituição" é uma clara referência à Febem (Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor), que "tinha" como missão reeducar e ressocializar os jovens. Porém, como o filme mostra, de forma magistral, o que ocorria lá era outra coisa: violência por parte dos agentes, dos jovens entre si, violência sexual, abando por parte da família e obviamente por parte do sistema, drogas e por aí vai... esse cenário do filme é o ponto chave para fazer o espectador pensar até que ponto o sistema tem participação na vida do crime.
Claro que o filme possui algumas falhas de roteiro ou de atuação, mas deve ser levado em consideração o fato de que praticamente todo o elenco jovem era composto de iniciantes no cinema e apesar da excelente direção de Babenco e do forte roteiro, o que realmente torna esse filme uma obra prima são suas atuações. Para começar: Marilia Pera entrega uma atuação forte e impactante, mostrando um outro lado da realidade, também desprezado, está simplesmente perfeita! E apesar de contar com muitos outros grandes atores e atrizes de nossa história, o jovem elenco dá um verdadeiro show! Não sei até que ponto as realidades dos atores coincidam com as dos personagens, mas mesmo assim, suas atuações são excelentes, principalmente do trio Lilica, Dito e Pixote. Cada um, a seu modo, consegue retratar bem os dilemas, dúvidas, ciúmes e decisões que seus personagens tomam, seja na parte da Instituição ou nas ruas. É uma pena saber que esses talentos foram completamente desperdiçados e também é triste ver que isso não é um "erro" de 40 anos atrás. É algo que sempre vai se repetir (vide Cidade de Deus).
Enfim, recomendo esse filme para todos, especialmente para aqueles que (ainda) falam que Brasil não tem bons filmes ou que está começando a fazer filmes bons agora. Saber o trágico destino de Fernando Ramos da Silva também é algo a ser levado em conta, afinal, nos faz questionar um pouco até que ponto a vida imita a arte ou a arte imita a vida...
CineMagia - A História das Videolocadoras de São Paulo
4.0 109Ótimo. Esse é o típico documentário "só quem viveu, sabe", seja pelo lado dos clientes como de quem trabalhou na área. Tenho o privilégio de poder opinar dos dois lados dessa moeda. Antes de tudo, a equipe de produção está de parabéns pela realização, seja pela edição das imagens, busca de fotos e vídeos antigos, pela qualidade das entrevistas, mas principalmente por ter conseguido encontrar tantos profissionais da área, pois tenho certeza que foi algo difícil. Confesso que fiquei um pouco triste pela locadora que eu trabalhei não ter aparecido e foi uma rede que contou com 7 lojas, e teve até a presença do Van Damme pra divulgar um filme seu, mas talvez os antigos proprietários não tenham sido encontrados...
A sensação de nostalgia que o documentário deixa é gigantesca e deixa uma saudade e um misto de lembranças muito tocante. Com certeza foi uma das melhores épocas da minha vida, seja como cliente ou como funcionário, onde fiz grandes amigos, conheci muitas pessoas bacanas e o mais importante: vivia de filmes, fosse assistindo, falando ou escutando sobre. Acho que o documentário podia ter realizado mais entrevistas com clientes também, mostrando um pouco mais desse outro lado.
Os streamings de hoje em dia são magníficos e muito funcionais, mas falta esse contato humano que as locadoras tinham e isso faz muita diferença. Você hoje em dia tem as recomendações das plataformas sobre qual filme ver, mas antigamente, era o atendente da locadora que fazia esse papel e isso era sempre muito divertido. Hoje passamos minutos para escolher um filme ou série. Antigamente ficávamos horas conversando até decidir qual ou quais alugar.
É algo compreensível essa mudança toda, mas não deixa de ser um pouco triste...
Algo que um dos proprietários disse realmente define esse documentário e quem se identificou com ele. Acredito que ele disse algo como "quem trabalhou ou viveu de locadora, comprou filme, participou de tudo isso foi contaminado por um vírus. E não tem como se descontaminar." E isso é a mais pura realidade.
Jojo Rabbit
4.2 1,6K Assista AgoraExcelente! Com toda certeza um dos filmes mais subestimados desse último ano. Talvez o mais subestimado de todos. A combinação entre o drama característico de filmes de guerra e o humor é impecável, proporcionando ótimas risadas e sutilezas em algumas piadas, mesmo com um tema tão pesado. Trilha sonora e fotografia também são algo marcante na história, mas o que realmente é o ponto alto aqui são as atuações. O elenco em si já conta com muitas pessoas excelentes: Taika Waititi além de proporcionar uma direção maravilhosa, nos dá provavelmente o Hitler mais caricato da história e simplesmente funciona perfeitamente!; Scarlett está perfeita, como sempre; Sam Rockwell está ótimo e é um dos principais responsáveis pelas ótimas cenas de humor e situações ambíguas, abrindo um leque pra muitas possibilidades sobre o que o personagem pensava, sobre seus ideais, relações etc, com certeza um personagem muito bem trabalhado; Thomasin McKenzie dá show e é alguém pra ficar de olho pra essa nova geração de atores, realmente muito boa. Mas o realmente é excepcional nesse filme é o elenco jovem. O pequeno Archie, que fez o Yorki, que personagem e que atuação! Responsável por algumas falas extremamente inteligentes e engraçadas, mesmo no ápice da guerra e de forma tão sutil e natural que fez deste menino o maior destaque e surpresa do filme. Outra aposta pro futuro!
Agora o que foi a atuação desse menino Roman!? Sei que não é costumeiro crianças serem indicadas a prêmios, mas esse menino merecia e muito! Em seu primeiro filme e já apresentou uma atuação magistral! Conseguir passar o tanto de emoção e sentimentos que esse menino passou, é algo incrível, ainda mais quando se é protagonista de um filme sobre o nazismo, sendo um personagem nazista que idolatra Hitler e "odeia judeus". Faz pensar muito sobre criação, o que as crianças absorvem e aprendem e o que almejam ser, baseado nos exemplos que elas têm. Espero que esse elenco jovem realmente seja aproveitado no futuro.
Mantendo o que escrevi acima, acredito que é um filme extrem subestimado e faltou mais divulgação, porque ele com certeza merece ser assistido e cultuado.
Histórias Que Nosso Cinema (Não) Contava
3.7 71Muito bom! Primeiramente tem-se que parabenizar a produção e edição desse documentário; trabalho primoroso e com certeza nada fácil de fazer, tanto as pesquisas e localizar muitos desses filmes, como de realizar montagens sensacionais.
Agora, independente do que se ache da qualidade dos filmes, das atuações etc, não tem como negar que foi um gênero importante para o nosso cinema, que muitos podem definir como "só putaria" ou dizer que isso representa o Brasil pelas cenas de sexo e por ter muitos palavrões e tudo o mais, porém esses filmes são muito mais do que isso!
A forma, mesmo que sutil, de abordar temas quase "moralmente atemporais" no nosso país, como a violência doméstica, racismo, corrupção, problemas financeiros e desemprego, o "comunismo brasileiro", aborto, objetificação da mulher e tantos outros, torna difícil diferenciar se estamos falando da década de 70, da época colonial ou dos dias atuais. Fora todas as críticas ao modelo de sociedade, costumes e obviamente, à ditadura. E também é interessante ressaltar algumas frases marcantes que são ditas ao longo do documentário, e muitas renderiam bons memes hoje em dia...
Enfim, esse documentário aguça a vontade de assistir alguns dos filmes retratados (que muito brilhantemente têm seus nomes divulgados no final) e de também valorizar um pouco mais nosso cinema. Pode ser um pouco cansativo em alguns momentos, mas com certeza vale muito a pena ser assistido!
#Rucker50
4.2 1Ótimo! Um documentário rápido e completo. Os depoimentos, as gravações e fotos fazem você ter uma proximidade muito maior com a história, que vai muito além do basquete. Os relatos e fatos históricos que são retratados são muito intensos e importantes, mostrando as lutas sociais, culturais e raciais, não só da época, mas da história, pois muita coisa não mudou.
A importância do basquete na vida dessas pessoas e da comunidade, vai além do esporte, que também mostra que, um lugar pode ser o símbolo da luta contra descriminação e segregação, não apenas racial, mas também social e de gênero.
Além de que mostra também as lutas dos atletas (muitos dos quais, jogaram no Rucker ou foram formados lá) nos movimentos pelos direitos civis e da comunidade, algo que hoje parece que se perdeu em prol da fama, apesar de os movimentos negros dentro dos esportes ainda serem muito fortes.
Com certeza é um documentário que vale a pena ser visto!
Minha Vida em Marte
3.5 478Muito bom. Esse é um daqueles filmes que você assiste sem nenhuma expectativa e acaba sendo uma grata surpresa! O humor nacional sempre foi muito bem nos cinemas e Minha vida em Marte é um claro exemplo de que esse gênero continua com tudo. Há tempos não via tanta gente rindo em uma sala de cinema.
Mônica e Paulo Gustavo têm uma química excelente juntos e são muito engraçados! Alguns podem achar o humor de Paulo Gustavo forçado e até escrachado, mas não da para negar que é muitíssimo eficiente, afinal, ele é o responsável por arrancar grande parte das risadas do público e com certeza dos colegas de elenco, que em algumas cenas fica evidente que não tinha como não rir.
Mônica está ótima também, conseguindo passar muito bem as emoções e todo o drama vivido em seu casamento. E Marcos Palmeira apesar de fazer um papel similar a outros, também o executa muito bem, mas também não tem como se destacar muito com os outros dois indo tão bem.
O roteiro em si é simples e clichê, mas é tão bem executado (principalmente pela dupla) que não se percebe. Fora que a diretora Susana Garcia merece parabéns, pois, em sua estreia, entrega um filme muito bem feito e com uma ótima fotografia.
É uma comedia muito divertida, que com certeza irá arrancar boas risadas de quem assistir. Super recomendo.
Fireball
3.2 47Legal. É um filme bem interessante, que poderia ter sido muito bom. O principal e enorme problema é sem sombra de dúvidas a direção de câmera. As cenas tremidas e com trocas de takes rápidas (e tremidas) estragam é muito a experiência das lutas, que é bem interessante, como dito acima. As cenas de luta são muito bem coreografadas e os artistas marciais são muito habilidosos, alguns, até mesmo no próprio basquete, que mesmo sendo totalmente secundário, está presente.
Lembra um pouco o estilo de Kung-Fu Futebol Clube, mas por ser um filme feito 8 anos depois deste, esperava uma qualidade de produção e direção melhor. A parte da organização das lutas, as apostas e a corrupção envolvidas também é bem feita, mostrando que isso deve ser algo realmente "comum" por lá. As tramas pessoais de cada personagem, embora mostradas de forma rápida e sutil, também dão um toque legal para o filme, porém, a ausência de um "desfecho" para algumas é um ponto negativo.
No geral, é um bom filme de muay thai (que poderia ser mais de basquete também), com ótimas cenas de ação, uma trama interessante apesar das falhas e da direção e personagens envolventes. Vale a pena dar uma conferida, mas sabendo que não será uma obra prima.
Hotel Artemis
2.7 141Regular. Poderia ser um filme muito bom, mas corre tudo em um ritmo tão frenético que fica faltando muita informação. A premissa é bem interessante, com um visual distópico muito bem feito e bem ambientado. O elenco é ótimo, mas seus personagens são mau aproveitados, sendo difícil você se apegar muito com algum, sem conhecer suas histórias, motivações etc, tudo é contado muito superficialmente. As cenas de ação são muito boas também, porém também são quase todas inseridas na mesma hora, juntando com a falta de informação dos personagens, ficando tudo meio "rápido demais". Se fosse mais longo, tivesse uma continuação com o mesmo elenco ou fosse uma série, acho que seria melhor. É interessante, mas da uma tristeza pois poderia ser um ótimo filme.
Pixels: O Filme
2.8 1,0K Assista AgoraBom. Não entendi o porquê de tantas críticas negativas. É um filme divertido, simples e ágil. O elenco é talentoso, Michele Monoghan e Peter Dinklage são sensacionais, sendo Peter o melhor do filme, e os demais cumprem bem seus papéis, mesmo Adam Sandler sendo Adam Sandler. As várias referências aos anos 80, não somente aos games, são muito divertidas, assim como as piadas e ironias com o sistema americano como um todo, desde o presidente ser uma piada, até as relações internacionais ou a população. As animações também são boas, conseguindo transmitir bem a ideia de pixels e dos clássicos jogos. Não é o filme mais brilhante do mundo, mas cumpre bem seu papel e é divertido.
Chappie
3.6 1,1K Assista AgoraMuito bom. Mais um daqueles filmes que surpreende e muito! Um elenco muito competente, com muitos atores da África do Sul, algo que é sempre bom creditar, que no começo podem parecer um pouco estranhos por conta do sotaque, mas para quem já está acostumado ou consegue se adaptar rápido, consegue perceber a sua qualidade. Hugh Jackman está muito bom também e, confesso que quando vi seu nome no elenco, pensei que seria um personagem parecido com o de Gigantes de Aço. Feliz que não foi.
A fotografia é muito boa, assim como as cenas de ação (principalmente a última), que são muito bem orquestradas e dirigidas por Blomkamp. Este, por sua vez, faz um excelente trabalho, não só na direção, mas nas analogias do filme, como a criação de Chappie e o que cada pessoa queria para ele, mostrando também a diferença de "quem faz" para "quem cria (educa) e como isso.influência na vida dele ou no seu jeito se ser (seu maneirismo é sensacional e feito de forma muito natural), assim como o cenário que ele vê do mundo influência na sua transformação. A ganância dos personagens também é algo muito importante na trama. Pois embora usadas para fins diferentes, todas influenciaram na vida de Chappie e dos demais. As analogias e mensagens são transmitidas de forma clara e forte e isso é um dos principais fatores para esse ser um filme tão bom! O final também é muito interessante... Seria uma premonição, um desejo ou simplesmente entretenimento?
O Doador de Memórias
3.5 1,4K Assista grátisMuito bom. Assisti sem muita expectativa e foi uma grata surpresa. Bom elenco, com boas atuações (não se tem o que falar de Streep e Bridges) e uma ótima fotografia, que é ainda melhor retratada pelos contrastes de preto e branco com as partes coloridas, que achei bem bacana a analogia disso com as memórias e emoções é a falta das mesmas. O filme me lembrou muito Equilibrium, com suas ideias de distopia feitas a partir da ausência de emoções através de drogas inibidoras. Quem gostou desse, provavelmente gostará de Equilibrium. As mensagens são o ponto alto do filme e, acho que são muito bem transmitidas e executadas, mostrando o melhor e pior do ser humano. Gostei bastante e recomendo, principalmente para os fãs de distopia.
Obsessão
3.0 466Bom. É um filme bem interessante, apesar de possuir algumas coisas muito inexplicáveis, que deixam a história um pouco confusa. As atuações estão maravilhosas, onde todos atuam bem. Tem um desenrolar dos acontecimentos que te prende bastante, mas como mencionado, a falta de explicação de algumas coisas deixa a desejar. É um filme interessante por mostrar muita coisa atemporal (não só na sociedade americana, mas talvez no mundo), como as questões raciais, que por vezes era inserida de forma muito simples, como uma olhada ou o tratamento em si, as questões de homossexualidade e a obsessão por crimes e seus assassinos. Outro ponto muito bem retratado também, é a manipulação da verdade por parte de alguns jornalistas, que fazem de tudo para vender uma matéria. Talvez muitos não saibam, mas o filme é baseado em um livro, que possa explicar muito mais coisas, fora que é narrado pelo Jack. Já pretendia ler antes, agora a vontade aumentou. Apesar das confusões, é um filme que vale a pena ser conferido.
As Strippers Zumbi
2.5 175 Assista AgoraMuito bom. Trash de qualidade como não via há tempos. Para quem tentou levar o filme a sério, óbvio que foi uma grande decepção. Mas para quem não esperava nada ou esperava um trash razoável, é uma grata surpresa! Ótima direção, maquiagem e escolha de elenco, que atua muito bem, porque as vezes pode ser mais difícil fazer uma besteira do que algo sério. O enredo, apesar de extremamente ridículo, é divertido e não te deixa entediado. A parte legal de ver um filme assim é justamente essa, de ter um enredo sem pretensões nenhuma, mas que consegue ser mais coeso e consistente que muito filme sério, que consegue, mesmo que de forma simples e boba, explicar basicamente todas as pontas, como a origem do vírus, sua proliferação (que por sinal a explicação de como e porque disso é ótima), porque afeta homens e mukheres de jeitos diferentes e as motivações dos personagens. Os personafens que por si só são muito divertidos, principalmente o quarteto da boate. Fora que, mesmo com tudo ISSO, ainda faz críticas à sociedade americana o filme todo, à capacidade humana de autodestruição, ganância e estereótipos de todo tipo (variados tipos de strippers, soldados, mexicanos, pró - armas, crentes, estrangeiros da Europa Oriental e talvez ainda mais!). Realmente é um trash muito bacana, tem que curtir o gênero ou assistir com total mente aberta, porque se for ver esperando algo sério,.obviamente será uma grande decepção e não vai conseguir tirar proveito de algo.despretensioso e divertido. Super recomendo!
Quebrando Regras 3: Não Se Rendam
3.1 63Bom. Apesar de previsível e possuir algumas falhas no roteiro, é um bom filme de ação. Jai White está bom, como sempre, apresentando um físico invejável para um cara de 50 anos. O restante do elenco é mediano, não brilham, mas não atuam mal. Apesar de focar na história do Case, tenta mostrar as histórias paralelas, que deixam a desejar, principalmente a dos seus pupilos, que poderia ter sido mais bem trabalhada e simplesmente jogaram algumas coisas no enredo, fora que não aproveitaram um dos personagens mais habilidosos do filme: a jovem artista marcial, que tem uma participação bem pequena e sem muita explicação, mas que é interessante. No geral, apresenta boas cenas de luta e as clássicas cenas de treinamento da trilogia, apesar de ter sentido falta de um pouco mais disso. Além das lutas e treinos, mostra, de forma mais "sutil", a corrupção que rola nos esportes de luta, como empresários pilantras e uso de drogaa. O fim deixou um pouco a desejar, mas deixa em aberto uma possibilidade para um quarto filme, o que não seria uma má ideia.
Pai em Dose Dupla
3.1 263 Assista AgoraBom. Boa comédia com ótimas atuações do trio protagonista. Um roteiro simples, bem executado e divertido. Apesar de considerarem clichê, acredito que foi tudo muito bem feito. Como mencionado, as atuações estão ótimas, Whalberg está sensacional, Ferrel apesar de sempre criticado tem mais um bom trabalho e Cardellini, além de atuar muito bem, está lindíssima. Os três tem uma ótima química, que com certeza contribuiu para o sucesso. As crianças também são ótimas! Fazem um excelente trabalho e mostram potencial para o futuro. Passa algumas mensagens boas sobre paternidade, família, aceitação e responsabilidade. Humor com essas temáticas e esse tipo de mensagem, quando bem executado, vale a pena. Recomendo.
Ps: a cena final é ótima!
Atração Perigosa
3.6 688 Assista AgoraBom. Apesar de ser.clichê e não possuir nada inovador, é um filme muito bem executado e dirigido, tendo uma boa fotografia e um elenco competente,.apesar de não ser brilhante. O enredo é simples e, apesar de ser um filme longo, é ágil e não fica muito cansativo. As cenas de assalto são o ponto alto do filme, especialmente a famigerada cena vestidos de freiras. Embora sejam interpretados por bons atores, a fraca construção dos personagens impede que eles brilhem, mostrando um trabalho melhor de Affleck como diretor que como ator. A melhor atuação é de Jeremy Renner, que realmente é o único que consrconseguiu mostrar seu potencial. É um filme divertido e bem.executado, bom para os fãs do gênero. Pode não ser uma obra prima, mas cumpre bem seu papel.
Lá Vêm os Pais
2.6 204 Assista AgoraFraco. Filme sofrível de se assistir, em que pouquíssimas coisas salvam. Apesar de um elenco competente, tem um roteiro bem tosco e basicamente TODOS os personagens são ridiculamente forçados! Provavelmente só os noivos salvam. Adam Sandler faz um dos seus personagens mais irritantes, o que torna tudo bem pior, já que a história gira ao seu redor. Poucos momentos engraçados salvam a comédia do filme, mas o que realmente consegue fazer o filme ter algo de valor é a mensagem sobre família, mostrando uma família humilde e unida, apesar de suas peculiaridades, tendo um pai super querido e uma mais desunida, que gira em torno do dinheiro e de um pai ausente e "renegado" por seus parentes. Muitas coisas no filme são difíceis de engolir, mas o diálogo entre pai e filha no final foi um dos pontos altos do filme, intensificando a mensagem e justificando muito das atitudes tomadas. Não é o pior trablho de Adam Sandler ou Chris Rock, mas está longe de ser uma obra prima.
Um Salve Doutor!
3.8 1Muito bom. Um filme para enaltecer o cinema independente brasileiro. Apesar de ser uma produção simples e sem grandes nomes conhecidos, possui um elenco competente e promissor, mas o grande ponto do filme é seu enredo (especialmente o final), que possui grandes mensagens sobre questões sociais e algumas cenas muito bem dirigidas. No começo pode parecer um pouco confuso ou monótono por conta da baixa produção e por ter muitas cenas escuras, mas o bom enredo te prende e por vezes você esquece que está vendo um filme independente com atores desconhecidos. Se as grandes produções já não são valorizadas, as independentes então nem sequer são mencionadas. Mas esse filme merece ser visto. Super recomendo.
Um Príncipe em Nova York
3.1 656 Assista AgoraBom. Boa comedia, provavelmente uma das melhores de Eddie Murphy. Ótimo elenco, com partes bem engraçadas e boas atuações. Arsenio Hall está sensacional e Murphy sendo Murphy. A história é bem simples, mas bem orquestrada e divertida, cumprindo bem o papel. A cena em que os irmãos milionários de Trocando as bolas aparecem é maravilhosa! Com certeza um clássico da comédia, com aquela pitadinha de romance, que merece ser visto e lembrado.