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Últimas opiniões enviadas

  • Elisa Campos

    Quando assisti ao filme “Peixe Grande e suas Histórias Maravilhosas” foi como se estivesse novamente acolhida nos braços do meu pai, assustada ao vê-lo apontando para alguma árvore próxima enquanto dizia: “Aquilo na verdade, filhota, não é uma árvore. É uma onça, disfarçada de árvore!”.

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    O personagem principal do filme, Ed, assim como meu pai, é um exímio contador de histórias, fantasiosas em sua maioria, misturadas a alguns poucos elementos da realidade. Mas que acabam fazendo parte dela, pelo número infindável de vezes que são repetidas, repetidas, e repetidas seguidamente. Ao contrário do personagem Will, filho do Ed, eu e meu irmão Eduardo bebíamos as fantasias de nosso pai e acreditávamos nelas. Acreditamos, ainda. Sabemos que o papai faz parte de algo que transcende tudo isso, que transcende até a nós mesmos, tornando-se a parte real dos nossos sonhos. “Um homem conta tantas vezes suas histórias, que se torna uma delas. Elas vivem após sua morte. E, desse modo, ele se torna imortal.”


    E é com uma certeza irrefutável que afirmo, quando encontro por aí alguma árvore um tanto mais retorcida, que ela é, na verdade, uma onça disfarçada de árvore.

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  • Elisa Campos

    Apesar de ter mostrado com pouca ênfase e de um modo positivo demais a aculturação dos indígenas pelos jesuítas, fazendo da atuação destes um tanto quanto romântica e desinteressada, “A missão” trata com fidelidade os interesses portugueses e espanhóis nas terras onde ficavam as Missões; trata também da escravização exercida pelos mesmos; a hipocrisia da Igreja, que mesmo sabendo da “importância” das Missões para a propagação da fé cristã, se posiciona contra elas e a favor dos interesses econômicos; e misturado a esse momento histórico tão conflituoso, o drama particular de Rodrigo Mendoza (Robert de Niro) e padre Gabriel (Jeremy Irons),

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    que fazem o possível para defender os nativos

    .
    Em um filme tão contextualizado historicamente, destacam-se as Histórias individuais, a beleza da fé, do amor e da alegria, a cultura de um povo que ainda hoje luta por representatividade política e social. A História não se limita a fatos passados, mas a uma concepção de mundo ideológica, cultural, religiosa, formada por essa ou aquela região e dá a explicação do que acontece no presente, ajudando a fazermos com que o futuro reflita o que o passado teve de melhor. As cenas chocantes da luta dos indígenas remete ao que acontece o tempo todo, na dominação dos maiores sobre os menores, na perda de importantes aspectos da cultura nativa, dando lugar a uma outra que tem como objetivo maior o lucro e a massificação. Nos encoraja, dessa maneira, a lutar contra isso também.

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  • Elisa Campos

    “Tomates verdes e fritos” mostra como as relações humanas se dão a partir de uma situação criada pela vivência do dia a dia, e como sem que percebamos elas se fundem em nossa vida, tornando-se parte da nossa “rotina”. Fiquei a pensar, depois do filme, que a palavra “rotina” não procede quando falamos da passagem da vida pelo mundo, do convívio em sociedade; não existe rotina em um lugar onde exista uma história, onde tenha um ser vivo que seja. A “rotina” é que nos concede as boas e as más lembranças, a mudança dos hábitos presentes, e o excitante desejo de descobrir os sabores que o futuro esconde.
    O filme retrata a força de vínculos que um encontro com alguém em uma sala de espera pode gerar, a importância das histórias compartilhadas, que mudam o jeito de pensar e agir de um indivíduo ou de uma sociedade inteira; a amizade e a necessidade de cuidado tanto dos humanos quanto das coisas materiais, estabelecendo um paralelo onde o cuidado humano leva o maior destaque, o primeiro lugar no pódio: as matérias perdem-se no tempo, mas as pessoas sobrevivem enquanto há no planeta alguém que cite os seus nomes ou que se lembre delas com carinho. Um filme lindo, tocante, sensível, que nos remete a essa ideia de uma forma reflexiva e nos faz pensar na forma como conduzimos nossos dias.

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  • Filmow
    Filmow

    O Oscar 2017 está logo aí e teremos o nosso tradicional BOLÃO DO OSCAR FILMOW!

    Serão 3 vencedores no Bolão com prêmios da loja Chico Rei para os três participantes que mais acertarem nas categorias da premiação. (O 1º lugar vai ganhar um kit da Chico Rei com 01 camiseta + 01 caneca + 01 almofada; o 2º lugar 01 camiseta da Chico Rei; e o 3º lugar 01 almofada da Chico Rei.)

    Vem participar da brincadeira com a gente, acesse https://filmow.com/bolao-do-oscar/ para votar.
    Boa sorte! :)

    * Lembrando que faremos uma transmissão ao vivo via Facebook e Youtube da Casa Filmow na noite da cerimônia, dia 26 de fevereiro. Confirme presença no evento https://www.facebook.com/events/250416102068445/

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