Incrível como os EUA gostam de ostentar o título de "País Detentor das Piores, das Mais Patéticas, das Mais Conservadoras, das Mais Comedidas Obras Cinematográficas do Mundo", fazendo refilmagens e/ou adaptações que não chegam nem perto da sombra das produções originais.
Tire o elemento fantástico do filme, ou seja o híbrido, e o que temos? Um filme absolutamente monótono e emocionalmente estéril sobre um casal igualmente monótono e emocionalmente estéril que vive isolado criando caprinos. Mesmo quando considero a história na sua totalidade, i.e., com seu "elemento fantástico" a avaliação não melhora muito. Afinal, não existe qualquer tipo de comunicação, ligação ou interação significativa entre a Ada e seus pais (tanto humanos quanto animais) e em nenhum momento o filme mostra ou dá uma explicação plausível ou minimamente satisfatória sobre o motivo de tal criatura ter nascido. Na verdade parece querer evitá-la, evidenciando o fato de que resolveram fazer o filme apenas porque acharam que seria "legal" colocar uma ovelha com corpo de menina nele.
Este filme, a começar pelo excelente título, é uma ironia e uma crítica ao capitalismo que prega o "ter", ou seja, o consumismo como forma de alcançar a felicidade. Sendo que é exatamente o que torna as pessoas infelizes.
Olga era mesmo vítima de bullying e de abusos ou era uma psicopata tentando justificar seus atos? Tenho minhas dúvidas. Bullying e abusos todos sofrem, sofreram ou sofrerão. Em algum momento da vida você vai se deparar com uma injustiça, uma zombaria, uma rejeição, é inevitável. Portanto não acho que ser um "prugelknabe" é justificativa para sair matando.
Como bem dito ali embaixo, o filme vai do nada a lugar algum e fica lá. Uma história monótona, insípida, entediante, inclusive, com uma tia inconvenientemente interessada em levar a sobrinha para o "caminho do pecado" e que no fim se suicida do modo mais patético e desnecessário. Mas como ele é europeu, foi filmado em preto e branco, e tem roteiro e atuações minimalista as pessoas aplaudem de pé. "Pois é cult".
O diretor, um ateu, quer saber se religiosos e ateus, ou pessoas de outras religiões podem conviver pacificamente e com respeito. Para isso, ele convence 4 mulás a morar com ele durante 2 dois e discutirem a respeito. Porém, como ter diálogo com pessoas que acreditam que a religião delas é a única "correta" e que todos aqueles que não a seguem ou se convertem a ela devem morrer? O nível de fanatismo desse povo é mostrado logo no início do documentário quando mostra um tanto de gente numa mesquita rezando, pedindo para que os EUA e a Inglaterra sejam fulminados, além de estarem pedindo para que Alá lhes encurte a vida e acrescente à do líder deles. Mais pra frente, você descobre que mulheres muçulmanas precisam usar burca não por razões religiosas, mas porque ao mostrar o corpo, a mulher pode fazer o homem cair em tentação e desrespeitá-lo. Em outras palavras, ao ver o corpo feminino, um tornozelo que seja, o homem pode ficar tentado a "fazer amor" com aquela mulher e ela não poderá se queixar, já que a culpa será toda dela que estava se "exibindo" (sim, o mulá do documentário realmente diz que mostrar o tornozelo é altamente indecente e falta de respeito e que tal visão pode fazer um homem perder a cabeça). Quando ele disse isso eu fiquei pensando "se as mulheres têm que se cobrir todas para evitar que os homens caiam em tentação, as crianças se cobrem pelo mesmo motivo"? Já que até crianças usam burca; inclusive a filha de um dos participantes, uma menina de uns 6 ou 7 anos aparece no filme coberta dos pés à cabeça. Enfim, dizem que devemos respeitar a fé alheia, não julgar ou não fazer chacota, porém não sei se dá pra levar a sério pessoas que falam essas coisas sobre as mulheres e que acham que ouvir música faz mal para corpo e mente fato que, segundo eles, foi cientificamente comprovado...
Assim como Alice nas Cidades, o filme fala sobre solidão e amizades que se desenvolvem de formas improváveis. Porém, ao contrário de Alice, onde tudo parece natural e fazer sentido, com uma narrativa bela e poderosa, as situações mostradas neste filme são todas (praticamente todas) dispensáveis, costuradas por uma trama repetitiva.
Diferentemente do que pensei, este filme não tem uma trama. Ao invés disso, ele é composto de esquetes curtos, sem estrutura narrativa, cujo objetivo é retratar de forma caricata a existência humana. Porém, são situações tão insípidas e bobas que este com certeza é um dos filmes mais desinteressantes que já vi.
Nas mãos de um diretor e roteirista mais talentosos, talvez resultasse em algo melhor. Mas do jeito que foi concebido, ficou péssimo. Tudo nesse filme beira o ridículo, a começar pela premissa: mãe que odeia a filha. É um ódio tão grande que resulta em agressões físicas e psicológicas. Mas o problema não está no ódio e nas agressões em si e sim no fato de que são tão exageradas e gratuitas que se tornam inverossímeis. E mais problemático ainda é descobrir a razão do ódio e das agressões. Lá no finalzinho você descobre que a menina foi estuprada pelo pai. A mãe viu e culpou a filha pois, segundo ela, ela não fez nada para evitar o abuso. E já que ela não fez nada para evitar, isso, na visão da mãe demente, significa que a filha queria roubar-lhe o marido... Enfim, é uma história de dar sono de tão boba que é. E para tornar o que é ruim ainda pior, têm aquelas fugas da realidade da protagonista quando está passando por alguma situação ruim, que não apenas ficaram mal inseridas como um tanto quanto patéticas. Isso sem falar da própria protagonista que além de não ter carisma nenhum, tem uma atuação sofrível (não só ela como todo o elenco). Em resumo, um filme horrível, cheio de drama barato e forçado. Porém, quando o filme acabou, descobri por que ele é tão ruim: Oprah Winfrey como produtora executiva. Se tem uma coisa que não dá certo é Oprah Winfrey e Cinema. Se você ver o nome "Oprah Winfrey" em algum filme, seja em que lugar que for, passe longe desse filme.
A sinopse (na MUBI) é a seguinte: "Jonathan se sente deslocado em sua escola de teatro. Persuadido pelo professor a interpretar o papel de um bandido negro, Jonathan decide expor durante um exercício de encenação os preconceitos que sofre." E a "opinião" do site, resumidamente, diz que o filme é "um interrogatório tenso do racismo inconsciente em espaços aparentemente liberais." Diante do exposto, quero fazer duas observações. 1- Jonathan é o único aluno negro na escola. Numa peça em que há um personagem negro, logo ele seria o único que poderia interpretá-lo (ou será que acham que colocar um negro para fazer o papel de um negro é racismo?) 2- "Jonathan decide expor durante um exercício de encenação os preconceitos que sofre". O tal exercício consiste em tirar ao acaso a figura de um animal de um chapéu e imitar esse animal. Jonathan tirou a figura de um chimpanzé. Nota-se seu desconforto por ter tirado tal animal. Porém, oferecem-lhe a oportunidade de trocar de figura e ele recusa. Portanto, não entendi onde estão os preconceitos que o filme diz expor e tampouco o "racismo inconsciente em espaços aparentemente liberais." Ninguém deu deliberadamente a figura do chimpanzé para o Jonathan, foi uma coincidência. E se é por causa da associação negro=chimpanzé, a pele do chimpanzé é branca, não preta...
Marighela não era branco? Por que colocaram um negro para interpretá-lo? Não entendo essa mania de colocar negros pra interpretar personagens brancos... Quando se ousa fazer o contrário, um branco interpretar um personagem negro, a militância cai matando. Já o contrário...
O filme não é tão bom quanto eu esperava, mas antes quero fazer um comentário a respeito de algo que o filme fala, pois acredito que muita gente faça. Não é necessário esfregar o focinho do gato na própria sujeira para "treiná-lo". Sim, gatos filhotes fazem sujeira em lugares impróprios, mas aprendem a usar a caixa de areia (ou outro local que tenha terra ou areia) naturalmente à medida que crescem. Todo filhote faz sujeira no lugar errado, inclusive dos humanos. Porém, ninguém esfrega o nariz do bebê nas próprias fezes quando ele suja as fraldas. Por que acham que é necessário fazer isso com animais? Sobre o filme, o que vi foi apenas a história de um garoto muito inteligente, mas também arrogante e manipulador, que se achava melhor e mais esperto do que todo mundo e que depois que descobriu que ele não era o deus que imaginava ser (pois no mundo sempre haverá alguém mais esperto e "melhor" do que você), começou a falar fino kkk. Nada de muito diferente do comportamento de algumas pessoas por aí...
As pessoas sempre tiraram fotos de si mesmas, de outras pessoas, de paisagens, etc. Faziam álbuns pra guardar de lembrança e mostrar, no máximo, para amigos e familiares. Ninguém pensava "vou me fotografar e ir ali na pracinha mostrar para os transeuntes", pois além de não fazer sentido seria absurdo. Quando surgem as fotos digitais e as redes sociais, a presunção toma conta das pessoas e elas começam a pensar "sou tão incrível, minha vida é tão interessante que todos precisam ver", e assim começam a compartilhar essas fotos com outras pessoas ao redor do mundo. Mas o problema nem é o compartilhamento de fotos que essas pessoas fazem questão de publicar para mostrar como são perfeitas e quão a vida delas é incrível e muito melhor do que a de relés mortais. O problema é que ser "influenciador digital" virou meta de vida da maioria; só querem se tornar um para ganhar dinheiro fácil, viagens, roupas, joias, cosméticos e outras coisas grátis, além é claro, pra alcançar a sonhada fama (como se ser anônimo e desconhecido fosse algo demérito nos dias atuais). O documentário é muito bom ao expor a superficialidade e egocentrismo destas pessoas.
O filme é muito bom. Uma sátira ao patriarcado, ao militarismo (esse fetiche que os homens têm por armas Freud explica kkk) ao totalitarismo e à sexualização das mulheres. Qualquer semelhança com países islâmicos não é mera coincidência.
Tão triste quanto o massacre é a motivação do assassino para tal. Ao se dizer contra o feminismo, falar que as mulheres estão tirando os direitos dos homens e que querem vantagens e privilégios, esses homens ignoram toda a opressão e violência que as mulheres sofrem e sofreram ao longo da história, que quase sempre estão sendo relegadas ao segundo plano, que muitas vezes não podem tomar decisões sequer sobre a própria vida e que a luta é por direitos iguais e não por "vantagens e privilégios".
Não obstante ter sido coescrito por Jorge Luis Borges e Adolfo Bioy Casares (e na verdade só o assisti por causa disso), isso não o salvou de ser um dos filmes mais chatos que já vi. História totalmente tediosa.
Além de maçante, a história é mostrada em episódios mal interligados, alguns sem necessidade ou sentido. O tipo de filme que as pessoas fingem gostar só pra parecerem cultas e entendidas de cinema.
Tudo em Todo O Lugar ao Mesmo Tempo
4.0 2,1K Assista AgoraQue incrível! O filme vai estrear no Brasil só em 23 de junho e já tem um monte de gente comentando...
Pirataria, a gente vê por aqui!!!
Anita
3.1 20 Assista AgoraUm filme subestimado. O roteiro é muito bom, abordando de forma séria e delicada a compulsão sexual da menina, evitando cair no clichê.
Utopia (US) (1ª Temporada)
3.4 99 Assista AgoraIncrível como os EUA gostam de ostentar o título de "País Detentor das Piores, das Mais Patéticas, das Mais Conservadoras, das Mais Comedidas Obras Cinematográficas do Mundo", fazendo refilmagens e/ou adaptações que não chegam nem perto da sombra das produções originais.
Cordeiro
3.3 552 Assista AgoraTire o elemento fantástico do filme, ou seja o híbrido, e o que temos? Um filme absolutamente monótono e emocionalmente estéril sobre um casal igualmente monótono e emocionalmente estéril que vive isolado criando caprinos. Mesmo quando considero a história na sua totalidade, i.e., com seu "elemento fantástico" a avaliação não melhora muito. Afinal, não existe qualquer tipo de comunicação, ligação ou interação significativa entre a Ada e seus pais (tanto humanos quanto animais) e em nenhum momento o filme mostra ou dá uma explicação plausível ou minimamente satisfatória sobre o motivo de tal criatura ter nascido. Na verdade parece querer evitá-la, evidenciando o fato de que resolveram fazer o filme apenas porque acharam que seria "legal" colocar uma ovelha com corpo de menina nele.
Batman
4.0 1,9K Assista AgoraToda hora lançam um filme do Batman, um novo reboot, uma nova abordagem... É DC com Batman e Marvel com Homem-Aranha. Não cansam não?
A Garota Mais Feliz Do Mundo
3.3 9Este filme, a começar pelo excelente título, é uma ironia e uma crítica ao capitalismo que prega o "ter", ou seja, o consumismo como forma de alcançar a felicidade. Sendo que é exatamente o que torna as pessoas infelizes.
Eu, Olga Hepnarová
3.5 36 Assista AgoraOlga era mesmo vítima de bullying e de abusos ou era uma psicopata tentando justificar seus atos? Tenho minhas dúvidas. Bullying e abusos todos sofrem, sofreram ou sofrerão. Em algum momento da vida você vai se deparar com uma injustiça, uma zombaria, uma rejeição, é inevitável. Portanto não acho que ser um "prugelknabe" é justificativa para sair matando.
Ida
3.7 439Como bem dito ali embaixo, o filme vai do nada a lugar algum e fica lá. Uma história monótona, insípida, entediante, inclusive, com uma tia inconvenientemente interessada em levar a sobrinha para o "caminho do pecado" e que no fim se suicida do modo mais patético e desnecessário.
Mas como ele é europeu, foi filmado em preto e branco, e tem roteiro e atuações minimalista as pessoas aplaudem de pé. "Pois é cult".
Iranian
3.1 1O diretor, um ateu, quer saber se religiosos e ateus, ou pessoas de outras religiões podem conviver pacificamente e com respeito. Para isso, ele convence 4 mulás a morar com ele durante 2 dois e discutirem a respeito.
Porém, como ter diálogo com pessoas que acreditam que a religião delas é a única "correta" e que todos aqueles que não a seguem ou se convertem a ela devem morrer? O nível de fanatismo desse povo é mostrado logo no início do documentário quando mostra um tanto de gente numa mesquita rezando, pedindo para que os EUA e a Inglaterra sejam fulminados, além de estarem pedindo para que Alá lhes encurte a vida e acrescente à do líder deles. Mais pra frente, você descobre que mulheres muçulmanas precisam usar burca não por razões religiosas, mas porque ao mostrar o corpo, a mulher pode fazer o homem cair em tentação e desrespeitá-lo. Em outras palavras, ao ver o corpo feminino, um tornozelo que seja, o homem pode ficar tentado a "fazer amor" com aquela mulher e ela não poderá se queixar, já que a culpa será toda dela que estava se "exibindo" (sim, o mulá do documentário realmente diz que mostrar o tornozelo é altamente indecente e falta de respeito e que tal visão pode fazer um homem perder a cabeça). Quando ele disse isso eu fiquei pensando "se as mulheres têm que se cobrir todas para evitar que os homens caiam em tentação, as crianças se cobrem pelo mesmo motivo"? Já que até crianças usam burca; inclusive a filha de um dos participantes, uma menina de uns 6 ou 7 anos aparece no filme coberta dos pés à cabeça.
Enfim, dizem que devemos respeitar a fé alheia, não julgar ou não fazer chacota, porém não sei se dá pra levar a sério pessoas que falam essas coisas sobre as mulheres e que acham que ouvir música faz mal para corpo e mente fato que, segundo eles, foi cientificamente comprovado...
No Decurso do Tempo
4.1 30 Assista AgoraAssim como Alice nas Cidades, o filme fala sobre solidão e amizades que se desenvolvem de formas improváveis. Porém, ao contrário de Alice, onde tudo parece natural e fazer sentido, com uma narrativa bela e poderosa, as situações mostradas neste filme são todas (praticamente todas) dispensáveis, costuradas por uma trama repetitiva.
Tão Longe, Tão Perto
4.0 91Não sabia que Asas do Desejo, um dos meus filmes favoritos, tinha sequência. Na minha opinião, este é levemente superior.
Um Pombo Pousou Num Galho Refletindo Sobre a Existência
3.6 267 Assista AgoraDiferentemente do que pensei, este filme não tem uma trama. Ao invés disso, ele é composto de esquetes curtos, sem estrutura narrativa, cujo objetivo é retratar de forma caricata a existência humana. Porém, são situações tão insípidas e bobas que este com certeza é um dos filmes mais desinteressantes que já vi.
Preciosa: Uma História de Esperança
4.0 2,0K Assista AgoraNas mãos de um diretor e roteirista mais talentosos, talvez resultasse em algo melhor. Mas do jeito que foi concebido, ficou péssimo.
Tudo nesse filme beira o ridículo, a começar pela premissa: mãe que odeia a filha. É um ódio tão grande que resulta em agressões físicas e psicológicas. Mas o problema não está no ódio e nas agressões em si e sim no fato de que são tão exageradas e gratuitas que se tornam inverossímeis. E mais problemático ainda é descobrir a razão do ódio e das agressões. Lá no finalzinho você descobre que a menina foi estuprada pelo pai. A mãe viu e culpou a filha pois, segundo ela, ela não fez nada para evitar o abuso. E já que ela não fez nada para evitar, isso, na visão da mãe demente, significa que a filha queria roubar-lhe o marido... Enfim, é uma história de dar sono de tão boba que é.
E para tornar o que é ruim ainda pior, têm aquelas fugas da realidade da protagonista quando está passando por alguma situação ruim, que não apenas ficaram mal inseridas como um tanto quanto patéticas.
Isso sem falar da própria protagonista que além de não ter carisma nenhum, tem uma atuação sofrível (não só ela como todo o elenco). Em resumo, um filme horrível, cheio de drama barato e forçado.
Porém, quando o filme acabou, descobri por que ele é tão ruim: Oprah Winfrey como produtora executiva. Se tem uma coisa que não dá certo é Oprah Winfrey e Cinema. Se você ver o nome "Oprah Winfrey" em algum filme, seja em que lugar que for, passe longe desse filme.
Tokyo!
4.0 126 Assista AgoraA primeira história é estranha, interessante, a terceira também tem seus encantos, mas a segunda... Que merda! Um filme dispensável.
Labyrinth of Cinema
3.5 4O atrativo do filme está no seu visual e sua estrutura incomuns. Porque a história em si não tem nada de muito interessante.
Play It Safe
4.3 3A sinopse (na MUBI) é a seguinte: "Jonathan se sente deslocado em sua escola de teatro. Persuadido pelo professor a interpretar o papel de um bandido negro, Jonathan decide expor durante um exercício de encenação os preconceitos que sofre."
E a "opinião" do site, resumidamente, diz que o filme é "um interrogatório tenso do racismo inconsciente em espaços aparentemente liberais."
Diante do exposto, quero fazer duas observações.
1- Jonathan é o único aluno negro na escola. Numa peça em que há um personagem negro, logo ele seria o único que poderia interpretá-lo (ou será que acham que colocar um negro para fazer o papel de um negro é racismo?)
2- "Jonathan decide expor durante um exercício de encenação os preconceitos que sofre". O tal exercício consiste em tirar ao acaso a figura de um animal de um chapéu e imitar esse animal. Jonathan tirou a figura de um chimpanzé. Nota-se seu desconforto por ter tirado tal animal. Porém, oferecem-lhe a oportunidade de trocar de figura e ele recusa.
Portanto, não entendi onde estão os preconceitos que o filme diz expor e tampouco o "racismo inconsciente em espaços aparentemente liberais." Ninguém deu deliberadamente a figura do chimpanzé para o Jonathan, foi uma coincidência. E se é por causa da associação negro=chimpanzé, a pele do chimpanzé é branca, não preta...
Marighella
3.9 1,1K Assista AgoraMarighela não era branco? Por que colocaram um negro para interpretá-lo?
Não entendo essa mania de colocar negros pra interpretar personagens brancos... Quando se ousa fazer o contrário, um branco interpretar um personagem negro, a militância cai matando. Já o contrário...
Morozko
3.8 6Legalzinho. Mistura de A Bela e a Fera com Cinderela, A Bela Adormecida, João e Maria, Branca de Neve e Super Mario Bros
Precisamos Falar Sobre o Kevin
4.1 4,2K Assista AgoraO filme não é tão bom quanto eu esperava, mas antes quero fazer um comentário a respeito de algo que o filme fala, pois acredito que muita gente faça.
Não é necessário esfregar o focinho do gato na própria sujeira para "treiná-lo". Sim, gatos filhotes fazem sujeira em lugares impróprios, mas aprendem a usar a caixa de areia (ou outro local que tenha terra ou areia) naturalmente à medida que crescem. Todo filhote faz sujeira no lugar errado, inclusive dos humanos. Porém, ninguém esfrega o nariz do bebê nas próprias fezes quando ele suja as fraldas. Por que acham que é necessário fazer isso com animais?
Sobre o filme, o que vi foi apenas a história de um garoto muito inteligente, mas também arrogante e manipulador, que se achava melhor e mais esperto do que todo mundo e que depois que descobriu que ele não era o deus que imaginava ser (pois no mundo sempre haverá alguém mais esperto e "melhor" do que você), começou a falar fino kkk.
Nada de muito diferente do comportamento de algumas pessoas por aí...
Fake Famous
3.3 23 Assista AgoraAs pessoas sempre tiraram fotos de si mesmas, de outras pessoas, de paisagens, etc. Faziam álbuns pra guardar de lembrança e mostrar, no máximo, para amigos e familiares. Ninguém pensava "vou me fotografar e ir ali na pracinha mostrar para os transeuntes", pois além de não fazer sentido seria absurdo. Quando surgem as fotos digitais e as redes sociais, a presunção toma conta das pessoas e elas começam a pensar "sou tão incrível, minha vida é tão interessante que todos precisam ver", e assim começam a compartilhar essas fotos com outras pessoas ao redor do mundo. Mas o problema nem é o compartilhamento de fotos que essas pessoas fazem questão de publicar para mostrar como são perfeitas e quão a vida delas é incrível e muito melhor do que a de relés mortais. O problema é que ser "influenciador digital" virou meta de vida da maioria; só querem se tornar um para ganhar dinheiro fácil, viagens, roupas, joias, cosméticos e outras coisas grátis, além é claro, pra alcançar a sonhada fama (como se ser anônimo e desconhecido fosse algo demérito nos dias atuais).
O documentário é muito bom ao expor a superficialidade e egocentrismo destas pessoas.
Jacky in the Kingdom of Women
3.6 13O filme é muito bom. Uma sátira ao patriarcado, ao militarismo (esse fetiche que os homens têm por armas Freud explica kkk) ao totalitarismo e à sexualização das mulheres.
Qualquer semelhança com países islâmicos não é mera coincidência.
Politécnica
4.0 197Tão triste quanto o massacre é a motivação do assassino para tal.
Ao se dizer contra o feminismo, falar que as mulheres estão tirando os direitos dos homens e que querem vantagens e privilégios, esses homens ignoram toda a opressão e violência que as mulheres sofrem e sofreram ao longo da história, que quase sempre estão sendo relegadas ao segundo plano, que muitas vezes não podem tomar decisões sequer sobre a própria vida e que a luta é por direitos iguais e não por "vantagens e privilégios".
Invasión
3.9 6Não obstante ter sido coescrito por Jorge Luis Borges e Adolfo Bioy Casares (e na verdade só o assisti por causa disso), isso não o salvou de ser um dos filmes mais chatos que já vi. História totalmente tediosa.
Código Desconhecido
3.7 79 Assista AgoraAlém de maçante, a história é mostrada em episódios mal interligados, alguns sem necessidade ou sentido.
O tipo de filme que as pessoas fingem gostar só pra parecerem cultas e entendidas de cinema.