Este musical é bem diferente do que eu imaginava que seria, causa estranhamento em muita gente que vai para ver um musical convencional, aqui as músicas são para dançar e não para sair cantarolando, porque o drama da época era realmente este, depois de toda utopia destruída, sobre mudar o mundo pelo rock, certos adolescentes simplesmente cansaram de devanear e se entregaram ao sexo, drogas, bebidas e muita dança. Na época, a Discoteca também sofreu preconceito por causa disso, não são letras para pensar, apenas para extravasar. Uma juventude pós fim da utopia rock anos 60, discos foram queimados e cri-críticos quiseram destruir este estilo. Tudo isso é mostrado de forma única no filme, Tony Manero é como o James Dean da classe operária, é o adolescente perdido, sem sonhos, apenas deseja dançar, afinal, somente aqui ele é alguém, temos um final não convencional, cenas fortes que retratam bem este sentimento de "estamos perdidos" da juventude e as consequências deste estilo de vida é bem retratado. Afinal, para certas classes sociais só resta uma coisa, esquecer da vida, das utopias, e viver tenso pelos sonhos não realizados e pela necessidade de trabalhar independente de qual seja seu salário. Amei pelo retrato da juventude que hoje é mais real do que nunca. Amei, não é um filme sobre dança, mas o retrato de uma classe operária perdida.
Amo musicais e vejo o preconceito que muita gente tem com este gênero de filmes, porém, o incrível é que Chicago eu vejo elogiado até por muitos que não curtem musicais. Acho que parte de sua qualidade vem das críticas sociais, e ainda nos dias de hoje, de fama pela fama, de público venerando gente que não vale nada, como bois manipulados por um mestre de marionetes, que inclusive é mostrado no filme, e ainda uma mídia corrompida, influenciável por forças maiores e que servem apenas para idolatrar gente que não vale um tostão. Tão bom ver tudo isso retratado neste filme, foi como assistir a sociedade em funcionamento. Mas ainda há espaço para o homem de bem, manipulado por todos os lados, e invisível, que pra mim, na pele de John C. Reilly ficou incrível, é uma das personagens mais cativantes do cinema que eu conheço, tanto porque sinto afeição fácil pelo homem comum e de bem, mesmo que um pouco ignorante, mas pelo menos tenta guardar sua dignidade perto de um mundo corrompido.
Este documentário se destaca pelo fato de não ter um narrador falando o que é o que, mas ele nos ensina pela sensibilidade, mostrando como são as coisas no oceano e como seus moradores vivem. É incrível como consegue despertar um sentimento de integração, já que tudo na verdade se origina das águas, e aí, o homem é a única criatura que consegue negar isso e ainda destruir e aniquilar algo que deveria ter imenso respeito. Ver um tubarão atacar uma foca é normal, assusta, mas é normal, porém, ver todo tipo de espécie, grande ou pequena, forte ou fraca, sendo vítima da covardia do homem é algo tenebroso, e pior, nem é para sobrevivência, é por maldade pra não dizer diversão. Mas esta é somente uma das indagações do filme, o narrador não fala explicitamente, ele nos deixa pensar, ora consegue nos presentear com momentos de poesia pura, ora deixa claro que toda esta poesia terá um fim. Oceanos é um dos mais belos documentários sobre vida marinha que já vi. Começa contemplação e termina preocupação.
Ainda bem que não fui ao cinema assistir, e na época eu queria; lembro que fiquei impressionado com 300, mas sei lá, este filme pecou pelo roteiro pobre, e para um filme de ação, ele é até bem parado, só o final tenta recuperar os socos perdidos e apresentam algumas batalhas realmente boas. Os deuses lutando com seus uniformes dourados também estão lindos, e os movimentos são demais, porém, não curti, não acho que valeu assistir o filme todo só para as cenas de batalha que eu estava curioso, consegui cochilar duas vezes, aí voltava o filme para rever, e pela segunda vez era ainda mais cansativo. Mais uma história sobre humanos sendo mais poderosos que deuses, demônios e milhões de homens. Como já falaram, este é o "Fúria de Titãs" versão 300. Já vi séries de Tv mais legais que isso e com menos efeitos especiais. Obs.: Mesmo assim Mickey Rourke continua bom ator
Gosto de musicais, não tenho vergonha de admitir e este é o musical que mais amo. As músicas que são famosas, não estão ali apenas para serem pretexto para um Musical, mas ajudam a contar a história. Um escritor apaixonado por uma cortesã, e lidando com algo que nos dias de hoje conhecemos bem, essa ridícula obsessão sobre "dinheiro é mais importante que sentimentos", alguns ainda se defendem falando que grana ajuda buscar felicidade, não compactuo deste pensamento, e a condição de Satine mostra bem isso, todos sabemos que está doente, e aí sim, diante desta condição terrível, é a vida que queremos e nossos sentimentos que merecem atenção. Um filme lindo visualmente, cheio de poesia e forte, realmente defende a bandeira da : beleza, verdade, liberdade e amor; lembrando que esta beleza não precisa ser beleza estética, mas conceitual. Um filme de intenções nobres, feito de forma criativa e bela.
Se no filme anterior Coringa nos levou a indagar "Porque tão sério?", aqui nós sabemos o porque da seriedade e tememos por isso. Foi uma experiência maravilhosa no cinema, acho que Batman, se vermos a trilogia de Nolan completa, finalmente foi vingado nas telas. O que mais achei interessante neste filme, o que havia sido explorado no anterior, é a cidade de Gothan City retratada como personagem na trama; e essas pessoas... a culpa só pode ser da nação, cidadãos facilmente corrompíveis, o que dá até certo desgosto, já que eles não merecem o herói que têm, talvez isso, essa realidade que Nolan deu aos filmes, seja o que causa verossimilhança com as pessoas da vida real. Vi a melhor Mulher-Gato do cinema, o melhor Bane do cinema, até comecei a gostar deste Batman (já que sempre preferi os vilões), mas eu torci pro mocinho e torci contra as vítimas (povo), sentimento ambíguo. A cena de Bane contra o Batman foi muito parecida com a que eu li nos quadrinhos, isso emocionou demais, e deixaram ela mais realista, e coitado, nunca vi o Batman sofrer tanto, tanto fisicamente quanto psicologicamente. Putz, dificilmente sentirei essa agonia em um filme de novo. Certamente o melhor filme de super-herói do ano. Gosto de me divertir em filmes, neste eu não me diverti, fiquei tenso o filme todo, e gostei da tensão.
Não me arrependi de assistir no cinema em 3D, o filme não brinca de nos assustar a todo o momento jogando coisas na tela, mas serve para nos colocar dentro dos belos cenários, que pra fim foi a qualidade maior do filme. Mas este filme de princesa, com uma princesa ruiva de cabelos selvagens e bem consigo mesma, é uma proposta diferente, gosto destas inovações em matérias de princesas, a última interessante que eu tinha visto tinha sido a Princesa de "A princesa e o Sapo". Merida é uma princesa sem príncipe, e diferente do que eu achava, que haveria um príncipe correndo por fora, realmente não há este papel masculino, o que achei fantástico. Tudo bem que existem cenas sentimentais previsíveis, e os momentos meigos que a Disney sabe fazer, mas é um filme da Disney e tenho que entender isso, e a risada da garotadinha na sala de cinema que é o verdadeiro público aprovou. Não achei o final surpreendente, mas não precisava ser, tudo que tinha que ser dito foi dito. Só espero que eles não façam uma sequência para dar um príncipe para ela, se fizerem isso tirarão toda peculiaridade que Merida tem entre as princesas Disney. A mensagem e as imagens, duas coisas que foram lindas. Obs.: Quando começou aquele discurso sobre o amor eu achei que o filme ficaria ruim e trairia a si mesmo, mas não levaram adiante, ainda bem; a originalidade agradece.
Quando saiu "Todo Mundo em Pânico" eu me amarrei, porém, além de estenderem a série para continuações que foram perdendo a força, este tipo de filme ainda invadiu outros gêneros, e eles não se preocupam nem em mudar o estilo das capas, é sempre uma turma no cinema. O filme é referência direta ao Homem Aranha, mas traz elementos de Batman; o que mais me deixou chateado foi que não se preocuparam em explorar os poderes inúteis de Libélula, apesar de ser Homem Libélula, a paródia, e boa parte dos poderes são referentes ao Homem Aranha. O Vilão, embora tenha ares de vilão de Homem Aranha, consegue ser diferente e trazer um poder único. O herói deixa a desejar, e quando parece que ficaria interessante ao adquirir realmente características de libélula, o filme acaba. A paródia dos X-Men e do Tocha Humana é divertida. Mas no todo o filme é muito fraco, não consegui rir, e eu tentei. Obs.: O cara que imita o Tom Cruise é melhor Tom Cruise do que o próprio Tom Cruise, sua imitação está um máximo.
Sofrível. Acho que dormi duas vezes durante o filme, e detalhe, eu não estava com sono e era de tarde. Temos novas baixas no elenco: Hooks, Hightower e Proctor. Sem Proctor, Harris precisa se esforçar para fazer graça sozinho, e não consegue. Tackleberry infelizmente está menos animal do que nos anteriores, tem um único momento bom quando ensina os policiais russos como funciona a polícia americana, mas as piadas são fracas. Jones que tinha alcançado um nível grande de imitações, retoma suas imitações já batidas sobre escatologias, e não luta. Lassard é o mais engraçado, mas parece que está vivendo um filme de comédia à parte, nem dá pra relacioná-lo com Loucademia de Polícia, pelo menos serve para sabermos qual o nome de seu peixe, que já esqueci. Tentam engrenar um romance pela primeira vez, o que acaba deixando o filme meloso e bobo. Sei lá, o final até foi interessante, quando eles cavalgam e fazem piruetas, mas só porque a música estava tocando e eu sabia que era minha despedida da franquia. Eu amo a música de Loucademia de Polícia. Ainda bem que acabou, que filme fraco.
Este talvez seja o fim de trilogia mais polêmico que já vi, por parte dos fãs existe forte recusa sobre esta nova Jean Grey e sobre a participação de Fanático. Esquecendo que o quadrinho precisa ser respeitado, consegui me divertir muito com o filme, todas as cenas de ataque involuntário da "Fênix Negra" são maravilhosas, e é de arrepiar o fim que leva o Professor Xavier, tanto porque na mesma hora vemos a forte ligação que Magneto tinha com ele, e ainda uma batalha de Wolverine no mesmo momento. Tudo acontece ao mesmo tempo neste filme, talvez seja distração visual, mas gostei do espetáculo. A batalha final é ótima, e para chegar até ela, percebi como Magneto é um ótimo vilão, ele respeita seu oponente (Xavier) e amigo, e seus poderes são gigantescos, ninguém freia o homem, ele é mais poderoso que Darth Vader e acho até que mais interessante. Aqui o filme alcança outro nível, os questionamentos sobre preconceito se acentuam com esta "possibilidade" de cura mutante, não é uma guerra de humanos contra mutantes, mas daqueles que se aceitam com suas habilidades (Magneto e amigos) contra aqueles que defendem aqueles que os odeiam (Xavier e cambada). Wolverine novamente mostra que é um ótimo herói e ainda temos a presença de Fera e Anjo (Pra mim Anjo está aí só pra ser um rostinho bonito na tela, mas beleza). Achei o filme superior em relação aos anteriores, claro, ignorando muita coisa dos quadrinhos.
Primeiro lugar: Este filme não é para se levar a sério/ Segundo Lugar: Este filme não precisa ter história, é um grupo que vai destituir um ditador de seu trono, porém, Stallone conseguiu um roteiro que favorece indagações sobre o velho e o novo nos filmes de porradaria, sua parceria com Jason Statham flerta a todo momento com a questão "Qual dos dois é melhor", um representa os clássicos do gênero e o outro representa a nova geração das explosões, ambos conseguem mostrar que ainda podem explodir meio mundo ao mesmo tempo que mostram suas fraquezas, se um é o experiente fora de forma, o outro é o novato cheio de sentimentalismo, esta parceria funcionou bem e eles não deixam de questionar seus papéis no mundo da porradaria, o que achei muito bom. Também temos o dueto Jet Li e Stallone; Jet Li também questiona sua função no filme de pancadaria, admite ser baixinho, ter fraquezas e Stalonne também zomba disso, claro que o roteiro favorece porque Jet Li sai das explosões e ganha suas cenas de mano a mano, deixando claro que, não há punho contra uma arma. Pra não dizer que tem o arroz de festa Bruce Willis e uma passagem rápida porém cheia de ironia de Arnold Schwarzenegger (que deixa aquela vontade de vê-lo entrar em ação). Outro forte do filme foi ver Terry Crews (pai do Chris) como astro de pancadaria, ele convence e mantém seu humor característico dos filmes que faz, eu não conhecia seu lado pancadaria, se ganhasse uma franquia do gênero seria bem merecido e rejuvenesceria o estilo com seu humor e carisma. E claro, Mickey Rourke que mostra seu talento macho sentimental nas poucas cenas que aparece. É um filme de gênero, e como filme de gênero merece ser acompanhado, é um dos melhores do estilo, uma homenagem as explosões e tiroteios, nunca vi filme com tanta explosão e tiros em minha vida. Já é clássico só pelo grande encontro que fizeram. Um roteiro inteligente no sentido de favorecer as características de cada ator que queríamos ver em cena, Stallone respeitou e homenageou seus parceiros/rivais do cinema, isso é ser um ótimo diretor e humilde acima de tudo.
Este é tão bom quanto o primeiro, a batalha de Wolverine contra Lady Letal e as diversas facetas de Mística são o ponto forte, também gostei de ver Noturno, seus efeitos especiais estão ótimos, lembro que fiquei fascinado quando vi no cinema. Vampira nem fede e nem cheira, mas vale sempre pelo talento de Magneto com o Professor Xavier, Magneto realmente é uma das personagens mais fascinantes de X-Men, ele simplesmente é a vítima do preconceito que se torna militante, aqui ele simplesmente perdeu a paciência, se antes sua ideia era fazer todos serem como ele, aqui ele quer eliminar geral, sua fuga da prisão de segurança máxima é espetacular, vai parecer heresia, mas ele e Darth Vader estão pau a pau no cinema. Jean Gray sempre linda e evoluindo como um Pokémon.
Depois de uns 3 filmes questionáveis, após a saída de muita gente boa, Loucademia de Polícia 6 parece ganhar novo fôlego, não achei que as piadas foram repetidas, na verdade eles reforçaram as principais e mais engraçadas características das personagens. Harris enfrenta novos perigos e finalmente deixa de ser o sabotador consciente para se tornar o sabotador inconsciente, causando cenas muito engraçadas; Lassard parece servir bem de personagem coadjuvante, foi muita responsabilidade terem feito ele segurar as pontas do filme anterior sozinho, mas aqui ele está ótimo como distraído, desatento e personagem a parte da situação. O quarteto de heróis também funciona, devolveram a família de Tackleberry, embora não tenham utilizado muito, e o colocaram em uma situação nova para nos perguntarmos 'O que seria deste animal sem suas armas?", Hightower finalmente encontra alguém a altura e o desfecho desta batalha épica não poderia ser mais engraçado e nonsense; já o homem de mil vozes finalmente sai das piadas de sempre e imita coisas novas, dá um show e ainda deixa seu lado Kung-Fu para evoluir para Exterminador do Futuro. Na média este filme ficou ótimo, recuperou um pouco da graça antiga, mesmo que façam falta aqueles que saíram. A volta de Fackler como promovedor do caos e o puxa-saquismo de Proctor também fazem toda diferença. Loucademia de Policia é isso, eles precisam ir a campo, só nas ruas e lutando contra o crime eles são engraçados.
Poxa, definitivamente esta franquia perdeu o fôlego. Eu sempre amei o Comandante Lassard, achava sua figura incrível, sua amizade com o peixe mais ainda, porém, ele funcionava bem com Mahoney e Zed, aqui, apesar de tentarem fazer um filme sobre ele para salvar a franquia, o desfalque do elenco fez diferença, Lassard não consegue levar tudo sozinho. Tackeberry sem seus familiares não é tão engraçado, e aqui ele deixou de ser uma paródia do Rambo para virar um viciado em armas de fogo, sem família ele não é tão eficiente. Hooks felizmente é bem aproveitada, seu jeito delicado contrasta bem com a profissão e isso causa um riso gostoso, mas nem só dela vive o filme. O rapaz das mil vozes continua com as mesmas piadas, e o que achei ruim foi que ele revela que é ele quem está sacaneando, o que tira boa parte da graça. Isso deveria se chamar Os Policiais saem de férias. Entendi a ideia e é boa, consegui rir com Lassard, mas Loucademia de Polícia é sobre policiais metropolitanos, aqui eles estão fora da academia, fora das ruas e parece não fazer sentido vê-los em Miami Beach. Mahoney e principalmente Zed fizeram muita falta.
Lembro como se fosse ontem quando fui ver o filme no cinema, foi a maior euforia, acho que foi aqui que os filmes de super-heróis começaram a ganhar qualidade em matéria de efeitos especiais e enredo, algo como tentar aproximar os heróis da realidade. Pra mim esta equipe de heróis são os heróis que melhor representam uma analogia na luta contra o preconceito. E não vejo Magneto como um vilão, não consigo, eu o vejo como um militante da causa em defesa dos diferentes; enquanto Xavier aceita a discriminação de cabeça baixa, Magneto vai lá e faz, mostra que está farto e quem é que manda no barraco. Wolverine como sempre está ótimo, mostra que não é herói de equipes, Tempestade e Ciclope estão interessantes para este primeiro filme, mereciam mais participação. Não consigo achar este um filme fraco, acho que tem uma boa história, bons efeitos, e foi feito para inserir os mutantes nesta franquia que eu acho que nunca teve filme ruim.
Parece que este foi o primeiro filme de Vila Sésamo, mas tenho que me defender por ter assistido isso, eu estava seguindo a filmografia dos Muppets, e descobri que Caco, o Sapo fazia participação especial aqui, do mesmo jeito que Garibaldo fez participação especial no primeiro filme dos Muppets. É um filme mais didático e infantil, as músicas são bonitas, fala de amizade, de valores familiares, sobre laços afetivos estarem acima de ser ou não da mesma espécie. Começa com o Hino dos Rabugentos, que eu adorei, e depois é uma aventura do Garibaldo que foi mandado para morar com Dodôs e depois foge, fazendo com que todos saiam a sua procura. Diferente dos Muppets, os humanos aqui parece serem fixos de Vila Sésamo, é engraçadinho, para crianças é um bom entretenimento, não ofende nada, tem piadas que são engraçadas sem serem idiotas, mas é isso. Nem sei como avaliar uma obra tão específica quanto esta. Caco o Sapo está bem interpretando um repórter, e é até estranho falar que Caco o Sapo interpreta alguém já que na verdade é alguém que interpreta Caco o Sapo.
De uma coisa os fãs não podem reclamar, que a história fugiu do que era nos quadrinhos, se pegarmos o filme do Demolidor e depois assistirmos o filme de Elektra, temos a vida completa ou quase completa desta personagem, de sua morte até seu renascimento; até seu assassino manteve-se fiel aos quadrinhos, e sua personalidade foi bem construída, ela realmente oscila entre uma anti-heroína e uma vilã. Acho que a tal compaixão que ela sente foi exagerada, mas seria pedir muito. A primeira parte do filme é parada, mas o filme é bonito visualmente, as paisagens, as vestimentas e até os efeitos especiais eu achei ótimos, seus vilões são melhores que do Demolidor, pelo menos são caricatos como gosto, e tem algumas cenas que se não empolgam muito em matéria de pancadaria, pelo menos servem como poesia visual. Elektra é uma personagem fascinante, acho que o cinema não ganhou muita coisa com este filme, porém, é um bom complemento para os quadrinhos e vira obra de importância no Universo Marvel. Não perdi meu tempo, só fiquei com vontade de acompanhá-la nas revistas, se isso é um mérito, então o filme foi bom.
Eu estava tão animado em acompanhar esta franquia, o terceiro filme para mim tinha sido o melhor, mas acho que eles já chegaram ao limite, tudo que podia acontecer já aconteceu, as piadas estão se repetindo, só mudando que volta Harris e sai Mauser. Zed continua o melhor, mas ele não dá conta de levar o filme todo nas costas, fora que existem diferenças, estão mudando a personalidade dele, no primeiro filme ele era vegetariano, neste ele quase come um peixe, é indiferente o que ele come, mas gosto quando mantém a característica peculiar de cada personagem. Os outros continuam a mesma coisa, todo mundo repetindo o que fez nos outros filmes. E parece que virou moda a cada filme surgir mais uma porrada de personagens, parece até Pokémon que a cada temporada surgem mais 100 para colecionarmos. Os novos rostos, os tais cidadãos que se defendem, não são tão engraçados, tem uma senhorinha, mas ela nem faz coisas extraordinárias. Tackleberry é ótimo como sempre, ele é o Rambo da série, mas achei que a relação dele com o sogro e o cunhado seria algo interessante, o que nem deu em nada. Nem tenho o que falar dos outros, o filme é mediano, mas para uma série que estava crescendo, parece que estagnaram em piadas velhas e recicladas. Tem uma perseguição aérea bacana, mas nada demais.
Não canso de me surpreender com esta franquia, e este é o melhor da série, mas para poder contemplar esta obra, é necessário assistir os anteriores, parece que tudo foi um aquecimento para este filme doido. Hooks (a baixinha de voz fraca que mais amo do cinema) finalmente tem seus dotes artísticos valorizados; o homem de mil vozes está tirando onda total, juro que ele tem um mundo só para ele; mas apesar de todo elenco estar perfeito e da minha querida e musa Debbie Callahan ter voltado, novamente quem rouba a cena é Zed, e vou dizer, poderia ficar horas analisando este homem, quando ele era vilão ele era tão insano que eu me perguntava porque ele era vilão, agora que ele virou recruta, vejo-me perguntando porque ele é recruta, ele tem um mundo só dele, não fala, grunhe, é cheio de tiques, e vê-lo ser parceiro do homem que ele infernizou no filme anterior é muito engraçado, o pior é que ele é dedicado, ele vai mesmo combater o crime, sem nunca perder a amizade com os manos... Não dá pra fazer um comentário curto, o filme é extraordinário, curto, mas traz tantos detalhes, tanta informação, desde Tackleberry assumindo seu lado Rambo de ser e levando a tira colo um cunhado, até Eric Lassard que está mais saidinho e participativo, até mesmo seu oponente Mauser que novamente sofre corporalmente por causa dos policiais. Como pode uma comédia sobre policiais ser tão boa?!? Espero que os próximos sejam tão bons quanto este, embora seja difícil manter uma franquia ótima do começo ao fim. Colocarei em meus favoritos, mesmo sabendo que o mundo cult vai me crucificar por ter Loucademia de Polícia entre os melhores filmes, e ainda mais uma sequência. Anos 80, a magia dos anos 80.
Grande ganhador do Framboesa de Ouro de 2005, também encabeça as melhores listas sobre piores filmes. Conseguiu um mérito, e isso não é para qualquer um. A meu ver as maiores criticas vieram dos fãs do Batman, mas até compreendo, mudaram a história de Mulher-Gato; mas também compreendo quem mudou, criaram toda uma mitologia, mesmo que fajuta, em torno da personagem; o que não compreendo é a função de Mulher-Gato no Universo, sempre achei que era apenas uma periguete dando chilique porque Batman não queria comê-la, pelo menos, não citando o Batman em nenhum momento, este filme tira esta imagem lamentável dela. O filme tem uma história boba, cheia de clichês, tem romance água com açúcar, faz da Mulher-Gato uma heroína (outra coisa que nunca entendi, já que sempre a vi como vilã). É divertido ver as reações contrárias ao filme, mas também foi divertido ver este barco furado afundar com uma ótima atriz que é a Halle Berry, a mulher é boa até em ser ruim. Um deleite ver seu corpo na roupa de couro. É só não pensar, apenas olhar o filme e ver Halle desfilando, quem sabe renda bons sonhos eróticos já que não rendeu uma boa história.
Tenho um carinho gigantesco por este filme, foi o primeiro filme dos Muppets que assisti, e lembro que na época eu era criança e fiquei com nó na garganta, todo mundo que me conhece sabe que já admiti ter chorado quando os Muppets se separaram neste filme; e hoje quando re-assisti, não chorei, mas fiquei com o mesmo nó na garganta de antes, emocionou ainda mais, tanto pela separação deles, quanto pelo flashback de minha infância. Um filme mágico, poderia falar horas sobre o filme, tanto sobre o melhor Casamento que já vi no cinema, até do fato de Fozzie ter um urso de pelúcia e ser um urso, como dos pequenos núcleos que foram bem utilizados, dos ursos, dos pinguins, das galinhas, dos porcos, sapos, tudo é em grande escala. E aqui vai ainda duas brincadeiras engraçadas, pela primeira vez vemos ratos trabalhando na cozinha, sim, cozinhando para receber seu salário digno, o que ironicamente em 2008, a ideia levou o prêmio de Melhor Animação com Ratatouille no Oscar, isso já existia em os Muppets; pra não brincar com o 3D utilizado dentro do filme. Falei tão bem porque é um filme com histórico e significado para mim. O melhor dos Muppets.
Sempre amei Pollock e este documentário é intrigante, de acordo com a personalidade de Pollock que tinha sim um ego inflado, ficaria difícil acreditar que ele não assinou sua própria obra, porém, sabemos que ele entregava suas obras para pagar dividas, afinal, precisava viver; por outro lado, que idiotice é essa da comunidade intelectual não aceitar as comprovações criminais que indicaram a impressão digital de Pollock na obra? Pra mim, mesmo sendo tendencioso, a comprovação de que Pollock esteve com esta obra é prova importante de sua veracidade, primeiro que ele era antissocial e não deixaria outra pessoa usar seu estúdio para pintar como ele, não faz sentido Pollock ter encostado na obra de um farsante que aliás usou seu estúdio para criar. Está na cara que isso é de Pollock. O documentário só me deixou mais puto com estes críticos de arte que parecem ignorar que algo tão valioso pode sim ser encontrado em um brechó, pareceu despeito, querem, rebaixar esta caminhoneira que fez um achado incrível. Mas isso do ego de Pollock ser tão grande que não condiz com o fato dele não ter assinado a obra é mesmo de deixar o cabelo em pé, mas ele bebia, não tinha a memória tão boa assim, pode ter esquecido.
O filme consegue manter a qualidade do anterior, senti falta do carrancudo Harris, mas o novo personagem Zed é tão engraçado que, além de roubar a cena com seu vilão peculiar e cheio de trejeitos, além de ser politicamente correto e ter alguma doença mental, nem percebo quem ficou de fora. É o filme de Tackleberry, ele está ótimo com seu jeito durão e apaixonado, Mohoney que eu não simpatizava e que é o principal também está ótimo quando se infiltra na gangue que assola a cidade, pra não dizer que é sempre delicioso ver o homem de 10000 vozes aprontando com seu talento. Uma história simples sobre uma gangue que assola a cidade, mas que se torna engraçadíssima pelas personagens envolvidas. Novamente, o vilão Zed é incrível, sempre que me lembro de Loucademia de Polícia, lembro dele.
Filme danado di bão. Carrega no caipirês, traz nosso folclore ridicularizado, e eu que achava que "A Marvada Carne" era pornô chanchada por causa do título, acabei surpreendido. Não é um filme para ser levado a sério, mas consegui me divertir horrores; não carrega na religiosidade como outros filmes do gênero, pelo contrário, estes personagens são impetuosos, conseguem bater de frente contra santos ou demônios. A cidadezinha é bem representada, e tem moda de viola à granel, dos tempos que a música sertaneja era boa dimais da conta, participação mais que especial de Tonico e Tinoco; e essa Carula, Fernanda Torres era bem bonita, mas levada da breca, arre égua sô; ver o doido lá saindo dos cafundós do Judas para viver no fim de mundo achando que realizaria seu sonho também vale à pena, e uma das cenas que mais curti, tanto pelo conteúdo quanto visual foi sua corrida frenética após realizar o grande sonho, o contraste entre capirês e vida urbana caiu mais que bem. Bons momentos para rever culturas e dar boas risadas.
Os Embalos de Sábado à Noite
3.4 664 Assista AgoraEste musical é bem diferente do que eu imaginava que seria, causa estranhamento em muita gente que vai para ver um musical convencional, aqui as músicas são para dançar e não para sair cantarolando, porque o drama da época era realmente este, depois de toda utopia destruída, sobre mudar o mundo pelo rock, certos adolescentes simplesmente cansaram de devanear e se entregaram ao sexo, drogas, bebidas e muita dança. Na época, a Discoteca também sofreu preconceito por causa disso, não são letras para pensar, apenas para extravasar. Uma juventude pós fim da utopia rock anos 60, discos foram queimados e cri-críticos quiseram destruir este estilo. Tudo isso é mostrado de forma única no filme, Tony Manero é como o James Dean da classe operária, é o adolescente perdido, sem sonhos, apenas deseja dançar, afinal, somente aqui ele é alguém, temos um final não convencional, cenas fortes que retratam bem este sentimento de "estamos perdidos" da juventude e as consequências deste estilo de vida é bem retratado. Afinal, para certas classes sociais só resta uma coisa, esquecer da vida, das utopias, e viver tenso pelos sonhos não realizados e pela necessidade de trabalhar independente de qual seja seu salário. Amei pelo retrato da juventude que hoje é mais real do que nunca. Amei, não é um filme sobre dança, mas o retrato de uma classe operária perdida.
Chicago
4.0 997Amo musicais e vejo o preconceito que muita gente tem com este gênero de filmes, porém, o incrível é que Chicago eu vejo elogiado até por muitos que não curtem musicais. Acho que parte de sua qualidade vem das críticas sociais, e ainda nos dias de hoje, de fama pela fama, de público venerando gente que não vale nada, como bois manipulados por um mestre de marionetes, que inclusive é mostrado no filme, e ainda uma mídia corrompida, influenciável por forças maiores e que servem apenas para idolatrar gente que não vale um tostão. Tão bom ver tudo isso retratado neste filme, foi como assistir a sociedade em funcionamento. Mas ainda há espaço para o homem de bem, manipulado por todos os lados, e invisível, que pra mim, na pele de John C. Reilly ficou incrível, é uma das personagens mais cativantes do cinema que eu conheço, tanto porque sinto afeição fácil pelo homem comum e de bem, mesmo que um pouco ignorante, mas pelo menos tenta guardar sua dignidade perto de um mundo corrompido.
Oceanos
4.4 148Este documentário se destaca pelo fato de não ter um narrador falando o que é o que, mas ele nos ensina pela sensibilidade, mostrando como são as coisas no oceano e como seus moradores vivem. É incrível como consegue despertar um sentimento de integração, já que tudo na verdade se origina das águas, e aí, o homem é a única criatura que consegue negar isso e ainda destruir e aniquilar algo que deveria ter imenso respeito. Ver um tubarão atacar uma foca é normal, assusta, mas é normal, porém, ver todo tipo de espécie, grande ou pequena, forte ou fraca, sendo vítima da covardia do homem é algo tenebroso, e pior, nem é para sobrevivência, é por maldade pra não dizer diversão. Mas esta é somente uma das indagações do filme, o narrador não fala explicitamente, ele nos deixa pensar, ora consegue nos presentear com momentos de poesia pura, ora deixa claro que toda esta poesia terá um fim. Oceanos é um dos mais belos documentários sobre vida marinha que já vi. Começa contemplação e termina preocupação.
Imortais
2.9 1,9K Assista AgoraAinda bem que não fui ao cinema assistir, e na época eu queria; lembro que fiquei impressionado com 300, mas sei lá, este filme pecou pelo roteiro pobre, e para um filme de ação, ele é até bem parado, só o final tenta recuperar os socos perdidos e apresentam algumas batalhas realmente boas. Os deuses lutando com seus uniformes dourados também estão lindos, e os movimentos são demais, porém, não curti, não acho que valeu assistir o filme todo só para as cenas de batalha que eu estava curioso, consegui cochilar duas vezes, aí voltava o filme para rever, e pela segunda vez era ainda mais cansativo. Mais uma história sobre humanos sendo mais poderosos que deuses, demônios e milhões de homens. Como já falaram, este é o "Fúria de Titãs" versão 300. Já vi séries de Tv mais legais que isso e com menos efeitos especiais. Obs.: Mesmo assim Mickey Rourke continua bom ator
Moulin Rouge: Amor em Vermelho
4.1 1,8K Assista AgoraGosto de musicais, não tenho vergonha de admitir e este é o musical que mais amo. As músicas que são famosas, não estão ali apenas para serem pretexto para um Musical, mas ajudam a contar a história. Um escritor apaixonado por uma cortesã, e lidando com algo que nos dias de hoje conhecemos bem, essa ridícula obsessão sobre "dinheiro é mais importante que sentimentos", alguns ainda se defendem falando que grana ajuda buscar felicidade, não compactuo deste pensamento, e a condição de Satine mostra bem isso, todos sabemos que está doente, e aí sim, diante desta condição terrível, é a vida que queremos e nossos sentimentos que merecem atenção. Um filme lindo visualmente, cheio de poesia e forte, realmente defende a bandeira da : beleza, verdade, liberdade e amor; lembrando que esta beleza não precisa ser beleza estética, mas conceitual. Um filme de intenções nobres, feito de forma criativa e bela.
Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge
4.2 6,4K Assista AgoraSe no filme anterior Coringa nos levou a indagar "Porque tão sério?", aqui nós sabemos o porque da seriedade e tememos por isso. Foi uma experiência maravilhosa no cinema, acho que Batman, se vermos a trilogia de Nolan completa, finalmente foi vingado nas telas. O que mais achei interessante neste filme, o que havia sido explorado no anterior, é a cidade de Gothan City retratada como personagem na trama; e essas pessoas... a culpa só pode ser da nação, cidadãos facilmente corrompíveis, o que dá até certo desgosto, já que eles não merecem o herói que têm, talvez isso, essa realidade que Nolan deu aos filmes, seja o que causa verossimilhança com as pessoas da vida real. Vi a melhor Mulher-Gato do cinema, o melhor Bane do cinema, até comecei a gostar deste Batman (já que sempre preferi os vilões), mas eu torci pro mocinho e torci contra as vítimas (povo), sentimento ambíguo. A cena de Bane contra o Batman foi muito parecida com a que eu li nos quadrinhos, isso emocionou demais, e deixaram ela mais realista, e coitado, nunca vi o Batman sofrer tanto, tanto fisicamente quanto psicologicamente. Putz, dificilmente sentirei essa agonia em um filme de novo. Certamente o melhor filme de super-herói do ano. Gosto de me divertir em filmes, neste eu não me diverti, fiquei tenso o filme todo, e gostei da tensão.
Valente
3.8 2,8K Assista AgoraNão me arrependi de assistir no cinema em 3D, o filme não brinca de nos assustar a todo o momento jogando coisas na tela, mas serve para nos colocar dentro dos belos cenários, que pra fim foi a qualidade maior do filme. Mas este filme de princesa, com uma princesa ruiva de cabelos selvagens e bem consigo mesma, é uma proposta diferente, gosto destas inovações em matérias de princesas, a última interessante que eu tinha visto tinha sido a Princesa de "A princesa e o Sapo". Merida é uma princesa sem príncipe, e diferente do que eu achava, que haveria um príncipe correndo por fora, realmente não há este papel masculino, o que achei fantástico. Tudo bem que existem cenas sentimentais previsíveis, e os momentos meigos que a Disney sabe fazer, mas é um filme da Disney e tenho que entender isso, e a risada da garotadinha na sala de cinema que é o verdadeiro público aprovou. Não achei o final surpreendente, mas não precisava ser, tudo que tinha que ser dito foi dito. Só espero que eles não façam uma sequência para dar um príncipe para ela, se fizerem isso tirarão toda peculiaridade que Merida tem entre as princesas Disney. A mensagem e as imagens, duas coisas que foram lindas.
Obs.: Quando começou aquele discurso sobre o amor eu achei que o filme ficaria ruim e trairia a si mesmo, mas não levaram adiante, ainda bem; a originalidade agradece.
Super-Herói: O Filme
2.5 840Quando saiu "Todo Mundo em Pânico" eu me amarrei, porém, além de estenderem a série para continuações que foram perdendo a força, este tipo de filme ainda invadiu outros gêneros, e eles não se preocupam nem em mudar o estilo das capas, é sempre uma turma no cinema. O filme é referência direta ao Homem Aranha, mas traz elementos de Batman; o que mais me deixou chateado foi que não se preocuparam em explorar os poderes inúteis de Libélula, apesar de ser Homem Libélula, a paródia, e boa parte dos poderes são referentes ao Homem Aranha. O Vilão, embora tenha ares de vilão de Homem Aranha, consegue ser diferente e trazer um poder único. O herói deixa a desejar, e quando parece que ficaria interessante ao adquirir realmente características de libélula, o filme acaba. A paródia dos X-Men e do Tocha Humana é divertida. Mas no todo o filme é muito fraco, não consegui rir, e eu tentei. Obs.: O cara que imita o Tom Cruise é melhor Tom Cruise do que o próprio Tom Cruise, sua imitação está um máximo.
Loucademia de Polícia 7: Missão Moscou
2.9 86 Assista AgoraSofrível. Acho que dormi duas vezes durante o filme, e detalhe, eu não estava com sono e era de tarde. Temos novas baixas no elenco: Hooks, Hightower e Proctor. Sem Proctor, Harris precisa se esforçar para fazer graça sozinho, e não consegue. Tackleberry infelizmente está menos animal do que nos anteriores, tem um único momento bom quando ensina os policiais russos como funciona a polícia americana, mas as piadas são fracas. Jones que tinha alcançado um nível grande de imitações, retoma suas imitações já batidas sobre escatologias, e não luta. Lassard é o mais engraçado, mas parece que está vivendo um filme de comédia à parte, nem dá pra relacioná-lo com Loucademia de Polícia, pelo menos serve para sabermos qual o nome de seu peixe, que já esqueci. Tentam engrenar um romance pela primeira vez, o que acaba deixando o filme meloso e bobo. Sei lá, o final até foi interessante, quando eles cavalgam e fazem piruetas, mas só porque a música estava tocando e eu sabia que era minha despedida da franquia. Eu amo a música de Loucademia de Polícia. Ainda bem que acabou, que filme fraco.
X-Men: O Confronto Final
3.3 1,0K Assista AgoraEste talvez seja o fim de trilogia mais polêmico que já vi, por parte dos fãs existe forte recusa sobre esta nova Jean Grey e sobre a participação de Fanático. Esquecendo que o quadrinho precisa ser respeitado, consegui me divertir muito com o filme, todas as cenas de ataque involuntário da "Fênix Negra" são maravilhosas, e é de arrepiar o fim que leva o Professor Xavier, tanto porque na mesma hora vemos a forte ligação que Magneto tinha com ele, e ainda uma batalha de Wolverine no mesmo momento. Tudo acontece ao mesmo tempo neste filme, talvez seja distração visual, mas gostei do espetáculo. A batalha final é ótima, e para chegar até ela, percebi como Magneto é um ótimo vilão, ele respeita seu oponente (Xavier) e amigo, e seus poderes são gigantescos, ninguém freia o homem, ele é mais poderoso que Darth Vader e acho até que mais interessante. Aqui o filme alcança outro nível, os questionamentos sobre preconceito se acentuam com esta "possibilidade" de cura mutante, não é uma guerra de humanos contra mutantes, mas daqueles que se aceitam com suas habilidades (Magneto e amigos) contra aqueles que defendem aqueles que os odeiam (Xavier e cambada). Wolverine novamente mostra que é um ótimo herói e ainda temos a presença de Fera e Anjo (Pra mim Anjo está aí só pra ser um rostinho bonito na tela, mas beleza). Achei o filme superior em relação aos anteriores, claro, ignorando muita coisa dos quadrinhos.
Os Mercenários
3.2 1,9K Assista AgoraPrimeiro lugar: Este filme não é para se levar a sério/ Segundo Lugar: Este filme não precisa ter história, é um grupo que vai destituir um ditador de seu trono, porém, Stallone conseguiu um roteiro que favorece indagações sobre o velho e o novo nos filmes de porradaria, sua parceria com Jason Statham flerta a todo momento com a questão "Qual dos dois é melhor", um representa os clássicos do gênero e o outro representa a nova geração das explosões, ambos conseguem mostrar que ainda podem explodir meio mundo ao mesmo tempo que mostram suas fraquezas, se um é o experiente fora de forma, o outro é o novato cheio de sentimentalismo, esta parceria funcionou bem e eles não deixam de questionar seus papéis no mundo da porradaria, o que achei muito bom. Também temos o dueto Jet Li e Stallone; Jet Li também questiona sua função no filme de pancadaria, admite ser baixinho, ter fraquezas e Stalonne também zomba disso, claro que o roteiro favorece porque Jet Li sai das explosões e ganha suas cenas de mano a mano, deixando claro que, não há punho contra uma arma. Pra não dizer que tem o arroz de festa Bruce Willis e uma passagem rápida porém cheia de ironia de Arnold Schwarzenegger (que deixa aquela vontade de vê-lo entrar em ação). Outro forte do filme foi ver Terry Crews (pai do Chris) como astro de pancadaria, ele convence e mantém seu humor característico dos filmes que faz, eu não conhecia seu lado pancadaria, se ganhasse uma franquia do gênero seria bem merecido e rejuvenesceria o estilo com seu humor e carisma. E claro, Mickey Rourke que mostra seu talento macho sentimental nas poucas cenas que aparece. É um filme de gênero, e como filme de gênero merece ser acompanhado, é um dos melhores do estilo, uma homenagem as explosões e tiroteios, nunca vi filme com tanta explosão e tiros em minha vida. Já é clássico só pelo grande encontro que fizeram. Um roteiro inteligente no sentido de favorecer as características de cada ator que queríamos ver em cena, Stallone respeitou e homenageou seus parceiros/rivais do cinema, isso é ser um ótimo diretor e humilde acima de tudo.
X-Men 2
3.5 785 Assista AgoraEste é tão bom quanto o primeiro, a batalha de Wolverine contra Lady Letal e as diversas facetas de Mística são o ponto forte, também gostei de ver Noturno, seus efeitos especiais estão ótimos, lembro que fiquei fascinado quando vi no cinema. Vampira nem fede e nem cheira, mas vale sempre pelo talento de Magneto com o Professor Xavier, Magneto realmente é uma das personagens mais fascinantes de X-Men, ele simplesmente é a vítima do preconceito que se torna militante, aqui ele simplesmente perdeu a paciência, se antes sua ideia era fazer todos serem como ele, aqui ele quer eliminar geral, sua fuga da prisão de segurança máxima é espetacular, vai parecer heresia, mas ele e Darth Vader estão pau a pau no cinema. Jean Gray sempre linda e evoluindo como um Pokémon.
Loucademia de Polícia 6: Cidade em Estado de Sítio
3.1 63 Assista AgoraDepois de uns 3 filmes questionáveis, após a saída de muita gente boa, Loucademia de Polícia 6 parece ganhar novo fôlego, não achei que as piadas foram repetidas, na verdade eles reforçaram as principais e mais engraçadas características das personagens. Harris enfrenta novos perigos e finalmente deixa de ser o sabotador consciente para se tornar o sabotador inconsciente, causando cenas muito engraçadas; Lassard parece servir bem de personagem coadjuvante, foi muita responsabilidade terem feito ele segurar as pontas do filme anterior sozinho, mas aqui ele está ótimo como distraído, desatento e personagem a parte da situação. O quarteto de heróis também funciona, devolveram a família de Tackleberry, embora não tenham utilizado muito, e o colocaram em uma situação nova para nos perguntarmos 'O que seria deste animal sem suas armas?", Hightower finalmente encontra alguém a altura e o desfecho desta batalha épica não poderia ser mais engraçado e nonsense; já o homem de mil vozes finalmente sai das piadas de sempre e imita coisas novas, dá um show e ainda deixa seu lado Kung-Fu para evoluir para Exterminador do Futuro. Na média este filme ficou ótimo, recuperou um pouco da graça antiga, mesmo que façam falta aqueles que saíram. A volta de Fackler como promovedor do caos e o puxa-saquismo de Proctor também fazem toda diferença. Loucademia de Policia é isso, eles precisam ir a campo, só nas ruas e lutando contra o crime eles são engraçados.
Loucademia de Polícia 5: Missão Miami Beach
3.0 83 Assista AgoraPoxa, definitivamente esta franquia perdeu o fôlego. Eu sempre amei o Comandante Lassard, achava sua figura incrível, sua amizade com o peixe mais ainda, porém, ele funcionava bem com Mahoney e Zed, aqui, apesar de tentarem fazer um filme sobre ele para salvar a franquia, o desfalque do elenco fez diferença, Lassard não consegue levar tudo sozinho. Tackeberry sem seus familiares não é tão engraçado, e aqui ele deixou de ser uma paródia do Rambo para virar um viciado em armas de fogo, sem família ele não é tão eficiente. Hooks felizmente é bem aproveitada, seu jeito delicado contrasta bem com a profissão e isso causa um riso gostoso, mas nem só dela vive o filme. O rapaz das mil vozes continua com as mesmas piadas, e o que achei ruim foi que ele revela que é ele quem está sacaneando, o que tira boa parte da graça. Isso deveria se chamar Os Policiais saem de férias. Entendi a ideia e é boa, consegui rir com Lassard, mas Loucademia de Polícia é sobre policiais metropolitanos, aqui eles estão fora da academia, fora das ruas e parece não fazer sentido vê-los em Miami Beach. Mahoney e principalmente Zed fizeram muita falta.
X-Men: O Filme
3.5 904 Assista AgoraLembro como se fosse ontem quando fui ver o filme no cinema, foi a maior euforia, acho que foi aqui que os filmes de super-heróis começaram a ganhar qualidade em matéria de efeitos especiais e enredo, algo como tentar aproximar os heróis da realidade. Pra mim esta equipe de heróis são os heróis que melhor representam uma analogia na luta contra o preconceito. E não vejo Magneto como um vilão, não consigo, eu o vejo como um militante da causa em defesa dos diferentes; enquanto Xavier aceita a discriminação de cabeça baixa, Magneto vai lá e faz, mostra que está farto e quem é que manda no barraco. Wolverine como sempre está ótimo, mostra que não é herói de equipes, Tempestade e Ciclope estão interessantes para este primeiro filme, mereciam mais participação. Não consigo achar este um filme fraco, acho que tem uma boa história, bons efeitos, e foi feito para inserir os mutantes nesta franquia que eu acho que nunca teve filme ruim.
Vila Sésamo Apresenta: Onde Está o Garibaldo?
3.2 2 Assista AgoraParece que este foi o primeiro filme de Vila Sésamo, mas tenho que me defender por ter assistido isso, eu estava seguindo a filmografia dos Muppets, e descobri que Caco, o Sapo fazia participação especial aqui, do mesmo jeito que Garibaldo fez participação especial no primeiro filme dos Muppets. É um filme mais didático e infantil, as músicas são bonitas, fala de amizade, de valores familiares, sobre laços afetivos estarem acima de ser ou não da mesma espécie. Começa com o Hino dos Rabugentos, que eu adorei, e depois é uma aventura do Garibaldo que foi mandado para morar com Dodôs e depois foge, fazendo com que todos saiam a sua procura. Diferente dos Muppets, os humanos aqui parece serem fixos de Vila Sésamo, é engraçadinho, para crianças é um bom entretenimento, não ofende nada, tem piadas que são engraçadas sem serem idiotas, mas é isso. Nem sei como avaliar uma obra tão específica quanto esta. Caco o Sapo está bem interpretando um repórter, e é até estranho falar que Caco o Sapo interpreta alguém já que na verdade é alguém que interpreta Caco o Sapo.
Elektra
2.4 768 Assista AgoraDe uma coisa os fãs não podem reclamar, que a história fugiu do que era nos quadrinhos, se pegarmos o filme do Demolidor e depois assistirmos o filme de Elektra, temos a vida completa ou quase completa desta personagem, de sua morte até seu renascimento; até seu assassino manteve-se fiel aos quadrinhos, e sua personalidade foi bem construída, ela realmente oscila entre uma anti-heroína e uma vilã. Acho que a tal compaixão que ela sente foi exagerada, mas seria pedir muito. A primeira parte do filme é parada, mas o filme é bonito visualmente, as paisagens, as vestimentas e até os efeitos especiais eu achei ótimos, seus vilões são melhores que do Demolidor, pelo menos são caricatos como gosto, e tem algumas cenas que se não empolgam muito em matéria de pancadaria, pelo menos servem como poesia visual. Elektra é uma personagem fascinante, acho que o cinema não ganhou muita coisa com este filme, porém, é um bom complemento para os quadrinhos e vira obra de importância no Universo Marvel. Não perdi meu tempo, só fiquei com vontade de acompanhá-la nas revistas, se isso é um mérito, então o filme foi bom.
Loucademia de Polícia 4: O Cidadão se Defende
3.1 97 Assista AgoraEu estava tão animado em acompanhar esta franquia, o terceiro filme para mim tinha sido o melhor, mas acho que eles já chegaram ao limite, tudo que podia acontecer já aconteceu, as piadas estão se repetindo, só mudando que volta Harris e sai Mauser. Zed continua o melhor, mas ele não dá conta de levar o filme todo nas costas, fora que existem diferenças, estão mudando a personalidade dele, no primeiro filme ele era vegetariano, neste ele quase come um peixe, é indiferente o que ele come, mas gosto quando mantém a característica peculiar de cada personagem. Os outros continuam a mesma coisa, todo mundo repetindo o que fez nos outros filmes. E parece que virou moda a cada filme surgir mais uma porrada de personagens, parece até Pokémon que a cada temporada surgem mais 100 para colecionarmos. Os novos rostos, os tais cidadãos que se defendem, não são tão engraçados, tem uma senhorinha, mas ela nem faz coisas extraordinárias. Tackleberry é ótimo como sempre, ele é o Rambo da série, mas achei que a relação dele com o sogro e o cunhado seria algo interessante, o que nem deu em nada. Nem tenho o que falar dos outros, o filme é mediano, mas para uma série que estava crescendo, parece que estagnaram em piadas velhas e recicladas. Tem uma perseguição aérea bacana, mas nada demais.
Loucademia de Polícia 3: De Volta ao Treinamento
3.2 102 Assista AgoraNão canso de me surpreender com esta franquia, e este é o melhor da série, mas para poder contemplar esta obra, é necessário assistir os anteriores, parece que tudo foi um aquecimento para este filme doido. Hooks (a baixinha de voz fraca que mais amo do cinema) finalmente tem seus dotes artísticos valorizados; o homem de mil vozes está tirando onda total, juro que ele tem um mundo só para ele; mas apesar de todo elenco estar perfeito e da minha querida e musa Debbie Callahan ter voltado, novamente quem rouba a cena é Zed, e vou dizer, poderia ficar horas analisando este homem, quando ele era vilão ele era tão insano que eu me perguntava porque ele era vilão, agora que ele virou recruta, vejo-me perguntando porque ele é recruta, ele tem um mundo só dele, não fala, grunhe, é cheio de tiques, e vê-lo ser parceiro do homem que ele infernizou no filme anterior é muito engraçado, o pior é que ele é dedicado, ele vai mesmo combater o crime, sem nunca perder a amizade com os manos... Não dá pra fazer um comentário curto, o filme é extraordinário, curto, mas traz tantos detalhes, tanta informação, desde Tackleberry assumindo seu lado Rambo de ser e levando a tira colo um cunhado, até Eric Lassard que está mais saidinho e participativo, até mesmo seu oponente Mauser que novamente sofre corporalmente por causa dos policiais. Como pode uma comédia sobre policiais ser tão boa?!? Espero que os próximos sejam tão bons quanto este, embora seja difícil manter uma franquia ótima do começo ao fim. Colocarei em meus favoritos, mesmo sabendo que o mundo cult vai me crucificar por ter Loucademia de Polícia entre os melhores filmes, e ainda mais uma sequência. Anos 80, a magia dos anos 80.
Mulher-Gato
2.0 1,1KGrande ganhador do Framboesa de Ouro de 2005, também encabeça as melhores listas sobre piores filmes. Conseguiu um mérito, e isso não é para qualquer um. A meu ver as maiores criticas vieram dos fãs do Batman, mas até compreendo, mudaram a história de Mulher-Gato; mas também compreendo quem mudou, criaram toda uma mitologia, mesmo que fajuta, em torno da personagem; o que não compreendo é a função de Mulher-Gato no Universo, sempre achei que era apenas uma periguete dando chilique porque Batman não queria comê-la, pelo menos, não citando o Batman em nenhum momento, este filme tira esta imagem lamentável dela. O filme tem uma história boba, cheia de clichês, tem romance água com açúcar, faz da Mulher-Gato uma heroína (outra coisa que nunca entendi, já que sempre a vi como vilã). É divertido ver as reações contrárias ao filme, mas também foi divertido ver este barco furado afundar com uma ótima atriz que é a Halle Berry, a mulher é boa até em ser ruim. Um deleite ver seu corpo na roupa de couro. É só não pensar, apenas olhar o filme e ver Halle desfilando, quem sabe renda bons sonhos eróticos já que não rendeu uma boa história.
Os Muppets Conquistam Nova York
3.4 61 Assista AgoraTenho um carinho gigantesco por este filme, foi o primeiro filme dos Muppets que assisti, e lembro que na época eu era criança e fiquei com nó na garganta, todo mundo que me conhece sabe que já admiti ter chorado quando os Muppets se separaram neste filme; e hoje quando re-assisti, não chorei, mas fiquei com o mesmo nó na garganta de antes, emocionou ainda mais, tanto pela separação deles, quanto pelo flashback de minha infância. Um filme mágico, poderia falar horas sobre o filme, tanto sobre o melhor Casamento que já vi no cinema, até do fato de Fozzie ter um urso de pelúcia e ser um urso, como dos pequenos núcleos que foram bem utilizados, dos ursos, dos pinguins, das galinhas, dos porcos, sapos, tudo é em grande escala. E aqui vai ainda duas brincadeiras engraçadas, pela primeira vez vemos ratos trabalhando na cozinha, sim, cozinhando para receber seu salário digno, o que ironicamente em 2008, a ideia levou o prêmio de Melhor Animação com Ratatouille no Oscar, isso já existia em os Muppets; pra não brincar com o 3D utilizado dentro do filme. Falei tão bem porque é um filme com histórico e significado para mim. O melhor dos Muppets.
Milionária por acaso
3.6 4Sempre amei Pollock e este documentário é intrigante, de acordo com a personalidade de Pollock que tinha sim um ego inflado, ficaria difícil acreditar que ele não assinou sua própria obra, porém, sabemos que ele entregava suas obras para pagar dividas, afinal, precisava viver; por outro lado, que idiotice é essa da comunidade intelectual não aceitar as comprovações criminais que indicaram a impressão digital de Pollock na obra? Pra mim, mesmo sendo tendencioso, a comprovação de que Pollock esteve com esta obra é prova importante de sua veracidade, primeiro que ele era antissocial e não deixaria outra pessoa usar seu estúdio para pintar como ele, não faz sentido Pollock ter encostado na obra de um farsante que aliás usou seu estúdio para criar. Está na cara que isso é de Pollock. O documentário só me deixou mais puto com estes críticos de arte que parecem ignorar que algo tão valioso pode sim ser encontrado em um brechó, pareceu despeito, querem, rebaixar esta caminhoneira que fez um achado incrível. Mas isso do ego de Pollock ser tão grande que não condiz com o fato dele não ter assinado a obra é mesmo de deixar o cabelo em pé, mas ele bebia, não tinha a memória tão boa assim, pode ter esquecido.
Loucademia de Polícia 2: A Primeira Missão
3.2 128 Assista AgoraO filme consegue manter a qualidade do anterior, senti falta do carrancudo Harris, mas o novo personagem Zed é tão engraçado que, além de roubar a cena com seu vilão peculiar e cheio de trejeitos, além de ser politicamente correto e ter alguma doença mental, nem percebo quem ficou de fora. É o filme de Tackleberry, ele está ótimo com seu jeito durão e apaixonado, Mohoney que eu não simpatizava e que é o principal também está ótimo quando se infiltra na gangue que assola a cidade, pra não dizer que é sempre delicioso ver o homem de 10000 vozes aprontando com seu talento. Uma história simples sobre uma gangue que assola a cidade, mas que se torna engraçadíssima pelas personagens envolvidas. Novamente, o vilão Zed é incrível, sempre que me lembro de Loucademia de Polícia, lembro dele.
A Marvada Carne
3.6 100Filme danado di bão. Carrega no caipirês, traz nosso folclore ridicularizado, e eu que achava que "A Marvada Carne" era pornô chanchada por causa do título, acabei surpreendido. Não é um filme para ser levado a sério, mas consegui me divertir horrores; não carrega na religiosidade como outros filmes do gênero, pelo contrário, estes personagens são impetuosos, conseguem bater de frente contra santos ou demônios. A cidadezinha é bem representada, e tem moda de viola à granel, dos tempos que a música sertaneja era boa dimais da conta, participação mais que especial de Tonico e Tinoco; e essa Carula, Fernanda Torres era bem bonita, mas levada da breca, arre égua sô; ver o doido lá saindo dos cafundós do Judas para viver no fim de mundo achando que realizaria seu sonho também vale à pena, e uma das cenas que mais curti, tanto pelo conteúdo quanto visual foi sua corrida frenética após realizar o grande sonho, o contraste entre capirês e vida urbana caiu mais que bem. Bons momentos para rever culturas e dar boas risadas.