A cada episódio assistido era um sentimento de dor, inquietação e angústia que se formava sobre mim. A intensidade e a profundidade que The Leftovers tem para retratar questões de ordem filosófica, religiosa/espiritual e emocional de forma extremamente delicada e singular.
No final, a única coisa que resta é dor, e através dela, continuar (tentando) existir.
Tenha 'sentimentos' inclinados para a melancolia e compreenderá toda a 'poesia' desta série que engana ao ser caracterizada como comédia. Esta série é quase que uma animação filosófica (se não for) que explora o pior que há em nós.
Obviamente, apenas quem sentiu, cheirou e saboreou o fracasso em maiores partes, ou em menores partes compreenderá a dor de ser quem se é. Existir é tão complexo quanto viver. Nossas ações injustificáveis e promessas que fazemos a nos mesmos de melhorarmos para assim, ficarmos em harmonia com nós mesmos.
Realmente, essa ideia de dar uma forma antropomórfica em animais dá um toque 'nonsense' na série para mostrar nossas 'insanidades' e frivolidades com a qual estamos inclinados a fazer parte.
O fundo da série é o universo das celebridades que é uma cartada para mostrar a passagem rápida de uma vida ligada ao estrelato que pode acabar em questão de segundos.
Ambientada nos anos 70, "The Get Down" explora estritamente o âmbito da música disco, o uso e abuso de drogas, o "auge" das gângues, com uma boa pitada de hip-hop e rap.
Ao assistir cada episódio, tem-se a impressão de adentrar nos anos 70, com muita dança e psicodelia. Não posso deixar de falar da trilha sonora, é ótima.
Sobre o fator político que há na série, é a questão da desigualdade social que assolava os moradores do Bronx (ainda assola). Questão também no Brasil.
Contudo, gostaria que explorassem todo o sulco que esta série possui.
De uma singeleza e delicadeza singular. Há um carinho por toda a atmosfera do anime. É algo que não consigo explicar. A vida dos personagens reflete em nossas vidas comuns ou não comuns. Tudo parece-me maduro e ao mesmo tempo imaturo. Sinto-me como uma criança ao observar essa obra. Criança que não quer crescer e se tornar adulto abruptamente.
Devo dizer também em respeito a OST (Original Soundtrack) que não passa aos nossos olhos de forma sutil. Está ali e você deve enxergar. Contudo, Honey & Clover, talvez, seja um retrato de nossas vidas tão confusas.
A série em si poderia ter sido melhor em termos de contexto. As atuações em minha opinião são deveras razoáveis. Devo ter um olhar agradável para a atriz novata Liv Hewson que talvez, tenha ''segurado'' tal enredo. Não há destaque para fotografia. Contudo, não é algo para se descartar. Alguns podem gostar de seu enredo, interpretações, etc. E outros não.
Bom, quando vi esse anime no Netflix, logo não dei muita atenção. Até cheguei a ver um ou dois episódios, mas nada além. Porém, num dia qualquer resolvi ir vê-lo e neste exato momento, ainda estou processando sobre o que acabei de ver. Toda essa estrutura do anime e até o próprio enredo me recordam um outro anime que vi há algum tempo ''Death Note'' seja por questões políticas/sociais. Sim, eu compreendo que a mensagem passada em ambos os animes são um tanto quando distintas, mas é algo que é considerável observar. Enfim, os personagens ''Twelve'' e ''Nine'' são ao mesmo tempo carismáticos e ''maus'', o que acaba te fazendo gostar ainda mais dos mesmos. E sem falar de ''Lisa'' que caracteriza a posição de nós, a população que sempre se encontra calada e sem voz ativa perante aqueles que tem um poder aquisitivo maior. Ah, e eu não me esqueci de ''Shibasaki'' que também é um personagem de extrema importância para que tudo isso se desenvolva. Irei ressaltar por aqui também, a OST que é um deleite... Sobre o final, é pela primeira vez que eu fiquei intrigada com um final de algum anime. Eu realmente não queria aquele final trágico de ''Twelve'' e de ''Nine''. E ainda ''Nine'' demonstrando uma certa compaixão por seu companheiro ''Twelve'' quando o mesmo percebe que ''Twelve'' era o único que esteve sempre ao seu lado, era seu único ''amigo''.
Todavia, fica minha percepção dessa obra-prima que eu chamo de anime.
Uma puta série. O fato de sermos "humanos" e a forma como sentimos ou agimos é nítida nessa série e essa diversidade de etnias deixa a série ainda mais bonita.
Aliás, a fotografia também é um dos pontos mais interessantes.
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The Leftovers (1ª Temporada)
4.2 583 Assista AgoraA cada episódio assistido era um sentimento de dor, inquietação e angústia que se formava sobre mim. A intensidade e a profundidade que The Leftovers tem para retratar questões de ordem filosófica, religiosa/espiritual e emocional de forma extremamente delicada e singular.
No final, a única coisa que resta é dor, e através dela, continuar (tentando) existir.
BoJack Horseman (1ª Temporada)
4.3 286 Assista AgoraTenha 'sentimentos' inclinados para a melancolia e compreenderá toda a 'poesia' desta série que engana ao ser caracterizada como comédia. Esta série é quase que uma animação filosófica (se não for) que explora o pior que há em nós.
Obviamente, apenas quem sentiu, cheirou e saboreou o fracasso em maiores partes, ou em menores partes compreenderá a dor de ser quem se é. Existir é tão complexo quanto viver. Nossas ações injustificáveis e promessas que fazemos a nos mesmos de melhorarmos para assim, ficarmos em harmonia com nós mesmos.
Realmente, essa ideia de dar uma forma antropomórfica em animais dá um toque 'nonsense' na série para mostrar nossas 'insanidades' e frivolidades com a qual estamos inclinados a fazer parte.
O fundo da série é o universo das celebridades que é uma cartada para mostrar a passagem rápida de uma vida ligada ao estrelato que pode acabar em questão de segundos.
BoJack, tu és o cara.
The Get Down (1ª Temporada)
4.5 417 Assista AgoraAmbientada nos anos 70, "The Get Down" explora estritamente o âmbito da música disco, o uso e abuso de drogas, o "auge" das gângues, com uma boa pitada de hip-hop e rap.
Ao assistir cada episódio, tem-se a impressão de adentrar nos anos 70, com muita dança e psicodelia. Não posso deixar de falar da trilha sonora, é ótima.
Sobre o fator político que há na série, é a questão da desigualdade social que assolava os moradores do Bronx (ainda assola). Questão também no Brasil.
Contudo, gostaria que explorassem todo o sulco que esta série possui.
Honey & Clover (1ª Temporada)
4.3 11De uma singeleza e delicadeza singular. Há um carinho por toda a atmosfera do anime. É algo que não consigo explicar. A vida dos personagens reflete em nossas vidas comuns ou não comuns. Tudo parece-me maduro e ao mesmo tempo imaturo. Sinto-me como uma criança ao observar essa obra. Criança que não quer crescer e se tornar adulto abruptamente.
Devo dizer também em respeito a OST (Original Soundtrack) que não passa aos nossos olhos de forma sutil. Está ali e você deve enxergar. Contudo, Honey & Clover, talvez, seja um retrato de nossas vidas tão confusas.
Dramaworld
3.6 39A série em si poderia ter sido melhor em termos de contexto. As atuações em minha opinião são deveras razoáveis. Devo ter um olhar agradável para a atriz novata Liv Hewson que talvez, tenha ''segurado'' tal enredo. Não há destaque para fotografia. Contudo, não é algo para se descartar. Alguns podem gostar de seu enredo, interpretações, etc. E outros não.
Zankyou no Terror
4.3 96Bom, quando vi esse anime no Netflix, logo não dei muita atenção. Até cheguei a ver um ou dois episódios, mas nada além. Porém, num dia qualquer resolvi ir vê-lo e neste exato momento, ainda estou processando sobre o que acabei de ver. Toda essa estrutura do anime e até o próprio enredo me recordam um outro anime que vi há algum tempo ''Death Note'' seja por questões políticas/sociais. Sim, eu compreendo que a mensagem passada em ambos os animes são um tanto quando distintas, mas é algo que é considerável observar. Enfim, os personagens ''Twelve'' e ''Nine'' são ao mesmo tempo carismáticos e ''maus'', o que acaba te fazendo gostar ainda mais dos mesmos. E sem falar de ''Lisa'' que caracteriza a posição de nós, a população que sempre se encontra calada e sem voz ativa perante aqueles que tem um poder aquisitivo maior. Ah, e eu não me esqueci de ''Shibasaki'' que também é um personagem de extrema importância para que tudo isso se desenvolva. Irei ressaltar por aqui também, a OST que é um deleite... Sobre o final, é pela primeira vez que eu fiquei intrigada com um final de algum anime. Eu realmente não queria aquele final trágico de ''Twelve'' e de ''Nine''. E ainda ''Nine'' demonstrando uma certa compaixão por seu companheiro ''Twelve'' quando o mesmo percebe que ''Twelve'' era o único que esteve sempre ao seu lado, era seu único ''amigo''.
Todavia, fica minha percepção dessa obra-prima que eu chamo de anime.
V O N.
Sense8 (1ª Temporada)
4.4 2,1K Assista AgoraUma puta série. O fato de sermos "humanos" e a forma como sentimos ou agimos é nítida nessa série e essa diversidade de etnias deixa a série ainda mais bonita.
Aliás, a fotografia também é um dos pontos mais interessantes.