Sempre vai existir esse impasse entre os fãs, de quem foi melhor no final. Eu consigo amar as duas obras iguais. Porém BCS, foi a que no final foi mais intimista, seja na primeira cena do Gene em preto em branco, lá na primeira temporada, nos conflitos familiares entre Chuck e Jimmy, na culpa de um arrependido Saul Goodman, passando até mesmo por uma das personagens femininas mais bem escritas da tv, que é a Kim Wexler (não, Breaking Bad não tem isso).
BSC é mais calma, de fato, as três temporadas é uma exercício de paciência para um geração viciada em reels, tik tok e vídeos de zap com 30 segundos, ela não entrega nada explosivo, frases de efeito ou viradas surreais e frenéticas. Mas quem disse que uma série para ser boa precisa ser sempre um Casamento Vermelho ou um Ozymandias?
BSC é sobre arrependimento, sobre as escolhas mal dadas que temos em nossas vidas, e por mais que tenha personagens que cheiram Breaking Bad, como Lalo e Nacho, ela não é Breaking Bad! É uma obra com identidade própria, e nela que encontrei momentos de afago em situações ruins, inclusive nesse ano, tão díficil pra mim. Porque como o meme fala: "Literalmente eu", era assim que eu me sentia a cada má decisão tomada por Kim e Jim, assim como foi com Chris Moltisanti em Sopranos e Eliott em Mr Robot, outras duas séries que tão no panteão das melhores que se junta Better Call Saul.
É um adeus, mas que seja um até logo para as ideias do Vince Gilligan.
Obi-Wan em nada vai manchar o legado do Ewan e do personagem ou da Leia, Vader e Luke, porém era a chance de darem uma obra solo de qualidade e desperdiçaram. A Lucas Films/Disney vem do segundo erro consecutivo pós Boba Fett, e agora precisa se provar nos streamings.
Aquém das anteriores por causa do arco inútil da namorada dele e do checheno com o boliviano, mas quando a série foca no Barry e na trama dele com o Fuches ou o Sr. Coursineau, desenvolve muito e traz um dos melhores shows de comédia já feitos.
No final, Wandavision é um reflexo da fórmula e produto de seu criador, Kevin Feige. É como se o Bolt se controlasse pra não correr abaixo dos 10s, ou Messi não quisesse marcar um hat trick toda partida.
Ele sempre amarra/prende o potencial onde cada obra poderia ir, e com Wandavision não é diferente, é mais um apêndice com cenas pós créditos e de uma história que não se conclui.
E eu nem falo de não apresentar alguns conceitos como Multiverso, X-Men e outros personagens. Mas de levantar tantas perguntas e não saber dar as respostas certas para elas, no caso, da sua personagem principal.
Que dramalhão do caralho. Deveria se chamar "Eu sei que isso é muito para ser verdade I know this is too much to be true" porque caramba, é muita merda para uma só vida.... Do avô até os netos...
O primeiro ato da série claramente é a premissa de toda obra que aborda cultos e o fanatismo religioso. É o encontro prolongado entre Homem de Palha e Midsommar.
Entrar aqui e vê que não tem um review negativo, tem noção do poder que Mr Robot tem. Uma unanimidade que está no panteão de BB, Sopranos, The Wire e Mad Men. Uma obra completa até em suas imperfeições.
Damon Lindelof tinha um dos trabalhos mais difíceis com Watchmen mas entregou uma obra contemplativa, metafísica e abrangente com o material do Alan Moore.
Um idéia bem executada e moderna. O excelente trabalho já se vê logo nos primeiros episódios com a boa dualidade da trilha do Mac Quayle com a fotografia urbana do Tod Campbell. Difícil na linguagem técnica da coisa que é a batalha e invasão cibernética do homem contra o corporativismo porém palatável nas emoções e humanas de seus personagens. O duo se repete na atuação com Rami Malek sendo a influência direta de Clube de Luta na série com sua esquizofrenia/ frenesi e Martin Wallstrom remetendo a Psicopata Americano com seu ego e compulsão pelo poder absoluto. Em contrapartida Mr Robot se faz parte necessária no mundo em que vivemos e traz a critica em todos os aspectos relevantes no sistema Norte Americano. A primeira temporada é brilhante e exata com seus precisos 10 episódios.
A HBO teve Vinil e a Netflix tem THE GET DOWN ! A Netflix conseguiu mexer com a minha nostalgia com Stranger Things mas agora foi no intimo explorando a transição do Funk Soul/Disco pelo Old School Rap. Quando citaram GrandMaster Flash subiu o arrepio. Do granulado da película até o estilo que está presente no figurino e nos cenários da violenta Nova York no final dos Anos 70/80. Urbano no grafite e estilizado no beat e no sample certo, The Get Down é poderoso como um groove do SugarHill Gang !
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Better Call Saul (6ª Temporada)
4.7 405Sempre vai existir esse impasse entre os fãs, de quem foi melhor no final. Eu consigo amar as duas obras iguais. Porém BCS, foi a que no final foi mais intimista, seja na primeira cena do Gene em preto em branco, lá na primeira temporada, nos conflitos familiares entre Chuck e Jimmy, na culpa de um arrependido Saul Goodman, passando até mesmo por uma das personagens femininas mais bem escritas da tv, que é a Kim Wexler (não, Breaking Bad não tem isso).
BSC é mais calma, de fato, as três temporadas é uma exercício de paciência para um geração viciada em reels, tik tok e vídeos de zap com 30 segundos, ela não entrega nada explosivo, frases de efeito ou viradas surreais e frenéticas. Mas quem disse que uma série para ser boa precisa ser sempre um Casamento Vermelho ou um Ozymandias?
BSC é sobre arrependimento, sobre as escolhas mal dadas que temos em nossas vidas, e por mais que tenha personagens que cheiram Breaking Bad, como Lalo e Nacho, ela não é Breaking Bad! É uma obra com identidade própria, e nela que encontrei momentos de afago em situações ruins, inclusive nesse ano, tão díficil pra mim. Porque como o meme fala: "Literalmente eu", era assim que eu me sentia a cada má decisão tomada por Kim e Jim, assim como foi com Chris Moltisanti em Sopranos e Eliott em Mr Robot, outras duas séries que tão no panteão das melhores que se junta Better Call Saul.
É um adeus, mas que seja um até logo para as ideias do Vince Gilligan.
Adriano - Imperador
4.0 10 Assista AgoraEu só quero é ser feliz. Andar tranquilamente na favela onde eu nasci, é. E poder me orgulhar. E ter a consciência que o pobre tem seu lugar.
Você merece toda felicidade do mundo, Didico. Nem cavalo aguenta és és
Obi-Wan Kenobi
3.4 311 Assista AgoraObi-Wan em nada vai manchar o legado do Ewan e do personagem ou da Leia, Vader e Luke, porém era a chance de darem uma obra solo de qualidade e desperdiçaram.
A Lucas Films/Disney vem do segundo erro consecutivo pós Boba Fett, e agora precisa se provar nos streamings.
Barry (3ª Temporada)
4.2 74 Assista AgoraAquém das anteriores por causa do arco inútil da namorada dele e do checheno com o boliviano, mas quando a série foca no Barry e na trama dele com o Fuches ou o Sr. Coursineau, desenvolve muito e traz um dos melhores shows de comédia já feitos.
WandaVision
4.2 844 Assista AgoraNo final, Wandavision é um reflexo da fórmula e produto de seu criador, Kevin Feige. É como se o Bolt se controlasse pra não correr abaixo dos 10s, ou Messi não quisesse marcar um hat trick toda partida.
Ele sempre amarra/prende o potencial onde cada obra poderia ir, e com Wandavision não é diferente, é mais um apêndice com cenas pós créditos e de uma história que não se conclui.
E eu nem falo de não apresentar alguns conceitos como Multiverso, X-Men e outros personagens. Mas de levantar tantas perguntas e não saber dar as respostas certas para elas, no caso, da sua personagem principal.
The Wire (3ª Temporada)
4.7 78Depois da lenta e apática 2° temporada, na 3° temporada The Wire caminha ao lado das melhores; Sopranos, Breaking Bad e Mad Men.
I Know This Much Is True
4.3 105 Assista AgoraQue dramalhão do caralho. Deveria se chamar "Eu sei que isso é muito para ser verdade
I know this is too much to be true" porque caramba, é muita merda para uma só vida....
Do avô até os netos...
The Third Day
3.5 71 Assista AgoraO primeiro ato da série claramente é a premissa de toda obra que aborda cultos e o fanatismo religioso.
É o encontro prolongado entre Homem de Palha e Midsommar.
O Novo Papa
4.1 22Nossa, ninguém ainda assistiu?
Realmente a série mais subestimada da atualidade.
Mr. Robot (4ª Temporada)
4.6 370Entrar aqui e vê que não tem um review negativo, tem noção do poder que Mr Robot tem.
Uma unanimidade que está no panteão de BB, Sopranos, The Wire e Mad Men.
Uma obra completa até em suas imperfeições.
Watchmen
4.4 561 Assista AgoraDamon Lindelof tinha um dos trabalhos mais difíceis com Watchmen mas entregou uma obra contemplativa, metafísica e abrangente com o material do Alan Moore.
Mr. Robot (1ª Temporada)
4.5 1,0KUm idéia bem executada e moderna. O excelente trabalho já se vê logo nos primeiros episódios com a boa dualidade da trilha do Mac Quayle com a fotografia urbana do Tod Campbell. Difícil na linguagem técnica da coisa que é a batalha e invasão cibernética do homem contra o corporativismo porém palatável nas emoções e humanas de seus personagens.
O duo se repete na atuação com Rami Malek sendo a influência direta de Clube de Luta na série com sua esquizofrenia/ frenesi e Martin Wallstrom remetendo a Psicopata Americano com seu ego e compulsão pelo poder absoluto.
Em contrapartida Mr Robot se faz parte necessária no mundo em que vivemos e traz a critica em todos os aspectos relevantes no sistema Norte Americano. A primeira temporada é brilhante e exata com seus precisos 10 episódios.
The Get Down (1ª Temporada)
4.5 417 Assista AgoraA HBO teve Vinil e a Netflix tem THE GET DOWN !
A Netflix conseguiu mexer com a minha nostalgia com Stranger Things mas agora foi no intimo explorando a transição do Funk Soul/Disco pelo Old School Rap. Quando citaram GrandMaster Flash subiu o arrepio. Do granulado da película até o estilo que está presente no figurino e nos cenários da violenta Nova York no final dos Anos 70/80. Urbano no grafite e estilizado no beat e no sample certo, The Get Down é poderoso como um groove do SugarHill Gang !