As saídas fáceis do roteiro estão longe de ofuscar a maravilhosa direção de Truffaut. Vários enquadramentos e movimentos de câmera com um óbvio tom de homenagem a Hitchcock, conseguindo transmitir muito bem aquela tensão hitchcockiana. Além da ótima atuação de Jeanne Moreau. Apesar de ser uma grande ode a Hitchcock e um bom filme, está realmente muito longe de outros filmes do diretor.
Um objetivo tão pequeno [a carne de boi] aos nossos olhos que se torna tão grande na realidade do personagem. E tudo narrado com um sotaque genial, com uma simplicidade deliciosa. Ainda com pitadas de invenções e exageros típicos de um senhor narrando casos de sua vida. E essa narrativa deliciosa ainda se soma com os personagens ótimos que cruzam a história (cada um com seus medos e crenças muito verossímeis).
Uma compreensão tão profunda dos ideais de Eisenstein. Dando mais força para essa vertente tão magnífica de cinema. Uma força de imagem. Um trabalho de legenda audacioso, nos permitindo ter noção do que é falado, mas nos fazendo concentrar muito mais na imagem, o som em si, a montagem. E tantos detalhes mínimos, profundos (nas cores, posição de mãos, objetos, luzes...) com um grau de simbolismo absurdo.
E, claro, um grande tapa na cara para o rumo que o cinema (e nosso mundo do óbvio, frenético, alienador) está seguindo.
Muito bem trabalhado, desde a idéia até sua apresentação. Curti principalmente pelo bombardeio de teorias, que se confrontam várias vezes, e nos força a também analizar o tema. Também achei gostosíssimo como as falas grandes não ficam cansativas, graças ao ritmo gostoso delas.
Legal como ele não coloca a depreciação sem fim do usuário, como é comúm nos filmes que abordam o tema. Sobretudo no final, que acontece aquela porrada de coisa que parece que vai puxar o filme para um moralismo, o cara dando errado por causa da droga ou pela sua maldade (quando ele resolve usar mais uma vez e quando ele pega a bolsa), mas para a grande surpresa tudo aparentemente dá 'certo'.
Contudo achei as viagens do cara muito mal feitas. Poderia ter caprichado mais. A trilha sonora e fotografia também não é nada estupendo, mas combina com o filme.
Belíssimo. Um poder de imersão incrível. Uma história que aparentemente é tão banal, mas tratada com uma delicadeza tão grande. Com uma estética tão forte. E uma beleza e simplicidade que anda meio perdida no mundo.
Incrível como consegue criar cenas agonizantes. Quando inicia a ação, e no ápice dela parte para uma ação paralela, criando toda expectativa de um suspense.
spbretudo na cena em que a sombra de nosferatu aperta o coração da mulher e, ao invéz de acabar de mostrar o que ele fará com ela, mostra seu marido indo chamar o médico.
De uma extrema importância no cinema. Um enorme passo para essa arte. Só não consigo deixar de achar o Nosferatu um personagem engraçadão. haha
Uma questão contemporânea para a época. Um assunto até hoje interessantíssimo. Abordado enquanto se afunda na vida de classe média japonesa. E a fotografia genial. A luz naturalíssima. A câmera posicionada sempre na altura das crianças, que são exploradas de maneira belíssima no filme, misturando sua inocência, sua influência na família (em 'modernizá-las').
A história mais desinteressante possível. E ainda uma maneira indelicada de se tratar flashbacks. Não vejo maestria nenhuma, me desculpa Fincher, mas esse daí você mandou mal.
Fico cada vez mais de cara com o cinema argentino. Filme muito foda, tratando um assunto poucas vezes abordado, com um pensamento holístico. Além da fotografia belíssima e boas atuações.
Extremament fiel ao seu objetivo, nunca se esquecendo da sutileza e dos sentimentos mínimos das personagens, que envolvem o espectador de maneira espetacular. Além da fotografia genial. magnífico!
Roteiro novelinha e deturpação do surrealismo. Fotografia e movimento de câmera até interessantes, mas acaba caindo em vícios cansativos. Legal para se divertir. Mas está longe de ser o retrato que pretende ser do nordeste. Foge completamente de sua proposta.
Sutileza acima de tudo. A liberdade é tratada de maneira nunca antes vista, adentrando no psicológico das personagens, sobretudo de Julie (com a atuação linda de Julliete Binoche). Além de toda a ênfase que se dá a música, que chega a ser quase que a verdadeira protagonista, a representante mór da liberdade. A fotografia genial de Kieslowski, diretor tão sensível, capaz de centrar a câmera não nas grandes ações, mas sim naqueles gestos do dia-a-dia, no silêncio de nossa solidão, no interior das personagens.
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A Noiva Estava de Preto
3.9 99As saídas fáceis do roteiro estão longe de ofuscar a maravilhosa direção de Truffaut.
Vários enquadramentos e movimentos de câmera com um óbvio tom de homenagem a Hitchcock, conseguindo transmitir muito bem aquela tensão hitchcockiana. Além da ótima atuação de Jeanne Moreau.
Apesar de ser uma grande ode a Hitchcock e um bom filme, está realmente muito longe de outros filmes do diretor.
A Marvada Carne
3.6 100Um objetivo tão pequeno [a carne de boi] aos nossos olhos que se torna tão grande na realidade do personagem. E tudo narrado com um sotaque genial, com uma simplicidade deliciosa. Ainda com pitadas de invenções e exageros típicos de um senhor narrando casos de sua vida. E essa narrativa deliciosa ainda se soma com os personagens ótimos que cruzam a história (cada um com seus medos e crenças muito verossímeis).
Film Socialisme
3.2 128Uma compreensão tão profunda dos ideais de Eisenstein. Dando mais força para essa vertente tão magnífica de cinema.
Uma força de imagem. Um trabalho de legenda audacioso, nos permitindo ter noção do que é falado, mas nos fazendo concentrar muito mais na imagem, o som em si, a montagem. E tantos detalhes mínimos, profundos (nas cores, posição de mãos, objetos, luzes...) com um grau de simbolismo absurdo.
E, claro, um grande tapa na cara para o rumo que o cinema (e nosso mundo do óbvio, frenético, alienador) está seguindo.
Acordar para a Vida
4.3 789Muito bem trabalhado, desde a idéia até sua apresentação.
Curti principalmente pelo bombardeio de teorias, que se confrontam várias vezes, e nos força a também analizar o tema.
Também achei gostosíssimo como as falas grandes não ficam cansativas, graças ao ritmo gostoso delas.
Trainspotting: Sem Limites
4.2 1,9K Assista AgoraLegal como ele não coloca a depreciação sem fim do usuário, como é comúm nos filmes que abordam o tema.
Sobretudo no final, que acontece aquela porrada de coisa que parece que vai puxar o filme para um moralismo, o cara dando errado por causa da droga ou pela sua maldade (quando ele resolve usar mais uma vez e quando ele pega a bolsa), mas para a grande surpresa tudo aparentemente dá 'certo'.
Contudo achei as viagens do cara muito mal feitas. Poderia ter caprichado mais.
A trilha sonora e fotografia também não é nada estupendo, mas combina com o filme.
Marnie, Confissões de uma Ladra
3.7 187 Assista AgoraUma linguagem cinematográfica elaboradíssima.
E um roteiro intrigane, gostoso, lindo.
Um Homem com uma Câmera
4.4 196 Assista AgoraUm tapa na cara do cinema clássico.
Uma experiência deliciosa.
Aurora
4.4 204 Assista AgoraBelíssimo.
Um poder de imersão incrível.
Uma história que aparentemente é tão banal, mas tratada com uma delicadeza tão grande. Com uma estética tão forte. E uma beleza e simplicidade que anda meio perdida no mundo.
Nosferatu
4.1 627 Assista AgoraIncrível como consegue criar cenas agonizantes. Quando inicia a ação, e no ápice dela parte para uma ação paralela, criando toda expectativa de um suspense.
spbretudo na cena em que a sombra de nosferatu aperta o coração da mulher e, ao invéz de acabar de mostrar o que ele fará com ela, mostra seu marido indo chamar o médico.
De uma extrema importância no cinema. Um enorme passo para essa arte.
Só não consigo deixar de achar o Nosferatu um personagem engraçadão. haha
Uma História Real
4.2 298Belíssimo.
Faz uma enorme falta aqueles toques especiais do Lynch... mas de qualquer forma mandou bem demais.
Bom Dia
4.3 66Uma questão contemporânea para a época. Um assunto até hoje interessantíssimo. Abordado enquanto se afunda na vida de classe média japonesa.
E a fotografia genial. A luz naturalíssima. A câmera posicionada sempre na altura das crianças, que são exploradas de maneira belíssima no filme, misturando sua inocência, sua influência na família (em 'modernizá-las').
A Rede Social
3.6 3,1K Assista AgoraA história mais desinteressante possível.
E ainda uma maneira indelicada de se tratar flashbacks.
Não vejo maestria nenhuma, me desculpa Fincher, mas esse daí você mandou mal.
XXY
3.8 506 Assista AgoraFico cada vez mais de cara com o cinema argentino.
Filme muito foda, tratando um assunto poucas vezes abordado, com um pensamento holístico.
Além da fotografia belíssima e boas atuações.
Lanternas Vermelhas
4.3 201Extremament fiel ao seu objetivo, nunca se esquecendo da sutileza e dos sentimentos mínimos das personagens, que envolvem o espectador de maneira espetacular.
Além da fotografia genial.
magnífico!
Árido Movie
3.6 205Roteiro novelinha e deturpação do surrealismo.
Fotografia e movimento de câmera até interessantes, mas acaba caindo em vícios cansativos.
Legal para se divertir. Mas está longe de ser o retrato que pretende ser do nordeste. Foge completamente de sua proposta.
A Liberdade é Azul
4.1 649 Assista AgoraSutileza acima de tudo.
A liberdade é tratada de maneira nunca antes vista, adentrando no psicológico das personagens, sobretudo de Julie (com a atuação linda de Julliete Binoche). Além de toda a ênfase que se dá a música, que chega a ser quase que a verdadeira protagonista, a representante mór da liberdade.
A fotografia genial de Kieslowski, diretor tão sensível, capaz de centrar a câmera não nas grandes ações, mas sim naqueles gestos do dia-a-dia, no silêncio de nossa solidão, no interior das personagens.