Letícia

A história é muito interessante e, apesar de alguns termos técnicos, não se torna enfadonho em momento algum. Pelo contrário, estimula o interesse sobre o assunto, fazendo um retrato rico, mais humano e emocional sobre o mal de Alzheimer.
A gente consegue acompanhar a mudança cognitiva de Alice no decorrer dos meses na visão da própria personagem, e é justamente isso que causa um aperto no peito.

Perguntei-me algumas vezes durante o filme: o que me faz ser eu mesma?
E a resposta foi: minhas memórias, meus erros e acertos, minhas escolhas.
Quando se perde tudo isso, deixamos de ser nós mesmos. Passamos a ser uma carcaça vazia e sem sentido.

Adoro esfregar esse filme na cara dos preconceituosos e ignorantes.

De Guerra Civil não tem nada.
Não tem nenhum diferencial, sempre as mesmas piadas nível A Praça é Nossa para tentar tornar os personagens mais carismáticos.
Se o objetivo da Marvel é criar um grande espetáculo Stand up, ela está indo muito bem.