"O espelho não reflete a beleza da sua alma" Foi um filme que me marcou muito, acho difícil uma adolescente atual não se identificar pelo menos um pouco. Me fez pensar muito. O final me pegou realmente de surpresa.
Eu gostei muito. No começo do filme a coisa toda com a mão decepada não faz muito sentido, achei até que fosse uma metonímia para representar tudo que o homem é capaz, porém mais pro final do filme tudo se encaixa e faz sentido e vale muito a pena!
Achei bastante profundo o fato dele perder os pais, que salvaram a mão dele, e perdendo os pais ele de certa forma perde a vida dele, quem ele era. Depois perde a mão quando se encontra, tanto no trabalho quanto no amor, que também tinha perdido com a morte dos pais. Acredito que a mão represente algo maior nesse filme, é algo a se pensar.
Possíveis spoilers! Eu honestamente gostei, sou apaixonada por filmes de romance, principalmente os que passam uma mensagem legal. Conheço muita gente que se identificaria com a personagem principal e não tem como explicar a importância de saber ficar, ser, sozinho. E é o primeiro filme com o tema de ficar sozinho, aproveitar seu tempo com você, que eu vejo que a personagem realmente fica sozinha no fim, o que pra mim foi realmente impressionante. O final, na minha opinião, é interpretativo, não acho que apareceu ninguém, foi um sorriso, um contentamento com ela mesma por ter finalmente alcançado a paz que almejava. Outra coisa que eu não esperava era que o Tom fosse ficar sozinho e eu amei isso, ver o amadurecimento dele no final, mesmo não ficando com a pessoa que o fez querer mudar. O filme tem seus defeitos, a amizade da Alice e da Robin é horrível, só convence no final mesmo, porque antes parece que a amizade gira em torno só de homem, que mulher só fala disso e só existe isso. Me lembrou muito o Teste de Bechdel. Mas ainda assim tem sua beleza.
"Gastamos um dinheiro que não temos, com coisas que não precisamos, para agradar pessoas que não gostamos", acredito que isso resume tudo. O pior é pensar que na verdade a moda, de um modo geral, é algo extremamente fútil, ninguém precisa de mil peças de roupa diferentes, alimentar essa futilidade com toda essa crueldade é absurdo. Muito impactante, já tinha conhecimento de grande parte dos problemas dessa indústria, porém não deixa de ser revoltante. As pessoas precisam acordar e entender que tudo gera algum impacto, temos que ter empatia por essas pessoas e fazer escolhas que beneficiem a todos, espero que um dia deixemos de ser tão egoístas. Pensar muito antes de comprar algo, pesquisar marcas conscientes e comprar roupas em bazares são ótimos primeiros passos pra quem quer começar essa mudança!
Amei a narrativa do filme, assim como a fotografia, muito diferente de tudo que já vi, um modo muito interessante e envolvente de se contar uma história, eu me senti realmente dentro do universo e dos pensamentos do protagonista, acredito que foi o que tornou o filme mais interessante para mim. Apesar de tratar de um momento de instabilidade política e brigas ideológicas, ele consegue passar por esses assuntos sem se tornar uma coisa chata ou difícil de entender. Em relação aos sentimentos do personagem de não se identificar com o país ou com as pessoas, se sentir meio perdido, vejo muito disso no Brasil atualmente.
Muito pesado, várias cenas me fizeram querer fechar os olhos, mas só me fez lembrar que já fazemos isso o tempo todo para esses fatos... A cena em que ele está pendurado na árvore lutando pela vida na ponta dos pés é de tirar o fôlego, simplesmente perfeita. Terrível saber que é uma história real, inacreditável um ser humano ser capaz de tais atrocidades, pior ainda saber que faz parte do nosso país também e não está tão distante... Enfim, filme perfeito, com uma história que realmente faz parar pra pensar e refletir, porque infelizmente carregamos heranças dessa época muito mais do que gostaríamos.
" - Eles querem controlar a nossa mente. - Mas como podem controlar algo invisível?" Como mulher, é realmente um filme perturbador, uma realidade cruel, mas que representa a luta real do feminismo. É ótimo ver personagens femininas tão fortes! Principalmente por ser um filme de 2004, eu diria que já estava bem a frente do seu tempo, é uma pena que os filmes africanos não recebam a visibilidade que merecem.
Um filme leve, mas muito bom para pensar sobre essa questão de estar sozinha, se reencontrar. Afinal, quem nunca se sentiu um estranho na própria vida? Acho difícil alguém não se identificar com a Liz em algum momento.
Minha única crítica é que gostaria que ela terminasse o filme sozinha, eu adoro o casal e entendo eles ficarem juntos, mas me dá a sensação de que o objetivo com toda a busca dela, era se curar para conseguir ficar com alguém de novo, quando na verdade era o oposto, enxergar que não precisa de ninguém e que ela equilibra a própria vida. Na minha visão essa mensagem se perdeu um pouco com o romance.
Porém não deixa de ser um ótimo filme, gostoso de assistir, dá uma vontade enorme de viajar o mundo também!
Eu adorei o filme, não tem um ritmo maçante, tudo ocorre de maneira bem natural. Mas acho importante lembrar, antes de assistir, que um filme, assim como uma notícia por exemplo, sempre vai seguir uma linha de pensamento, não é neutro. O documentário claramente busca denunciar o extremismo da religião, mas é bom lembrar que é um ponto de vista, lógico que não concordo com as atitudes mostradas, porém não se pode tomar um lado sem conhecer o outro. Isso vale para tudo. A realidade da guerra é cruel, pra mim o mais triste é ver as crianças perdendo suas infâncias e a inocência que geralmente possuem. Só pude lembrar dos conceitos do determinismo, em momento nenhum culpei os meninos pela sua violência, nesse caso realmente acredito que eles são apenas reflexos da realidade onde cresceram. Muito bom para conhecer um pouco mais do mundo atual.
Filme maravilhoso, que realmente incomoda! Kk Uma crítica ácida à sociedade atual, o que é algo para se pensar já que se trata de um filme de 2006, filme completamente atemporal.
A cena em que ele corta o dedo e a em que ele se joga no metrô são agoniantes e para mim representam uma bela metáfora sobre a dor individual, enquanto para ele o dedo foi arrancado e ele foi esmagado, ou seja, foi uma dor insuportável, para os outros não foi nada demais, apenas um pequeno corte. Cada um enfrenta as coisas de uma maneira e ninguém é capaz de dimensionar o quanto machuca para o outro. O filme denuncia uma sociedade fria, fútil e apática (quem não se chocou com a cena inicial do homem morto no portão, colocada de forma tão banal, mas o quanto não fazemos isso?), onde todos são bonecos e substituíveis (como mostrado no final quando o personagem vai embora), não existe nenhum sentimento real. E claro, a sociedade de aparências.
História bem simples, mas me conquistou nos detalhes. De certa forma consegue emponderar as mulheres e ser um tanto machista em alguns momentos, como quando diz que elas têm que servir os homens, aprender a cuidar da casa... Uma pena ver também a rivalidade feminina mesmo entre mulheres que enfrentaram a mesma vida complicada. É uma "missão" interessante, fazer com que elas consigam se inserir na sociedade de outra forma, porém acredito que deveria ser uma escolha delas e não uma obrigação. Final muito bonito, ver a união de todas, inclusive das militares.
Maravilhoso, muito bom para aprender um pouco mais sobre a cultura africana, que raramente é apresentada para a gente. São vidas tão simples se comparadas com o que estamos acostumados a ver, que em alguns momentos senti que estava vendo um filme antigo. Uma realidade realmente muito diferente. Muitas coisas que talvez não façam sentido para a nossa cultura, como as superstições e crenças em maldições, entre outras coisas, mas é interessante ver como é presente lá. Um filme pesado, que incomoda, mas é necessário. Com uma bela pegada feminista.
Triste ver a realidade das meninas, que acabam perdendo a infância e a inocência pra cuidar da família e se sustentar, no caso da Esther, em alguns momentos cheguei a esquecer que se tratava apenas de crianças. Um belo retrato de mulheres fortíssimas que têm que lutar contra preconceitos e julgamentos. Que um dia a gente consiga olhar para todos buscando ter empatia.
Que filme maravilhoso! Poucos diálogos e os que têm não parecem ter grande impacto na história, o que dá a magia ao filme mesmo é a fotografia simplesmente perfeita (pra mim foi o filme em preto e branco mais perfeito, jamais imaginaria ele em colorido) e o silêncio da personagem.
Mais do que sobre as máscaras que mantemos acredito que o filme questione os momentos em que nos encontramos com nosso eu verdadeiro e se percebemos esses sutis encontros. A cena da capa exemplifica um desses momentos, quando as duas mulheres, que são opostas, parecem se unir, tudo que os outros julgam que somos e tudo que acabamos impondo a nós mesmos. Na minha opinião cada uma representa uma dessas facetas da mesma pessoa. E o questionamento final que ficou pra mim é quem se forma no fim? Quem é real? Uma junção das duas ou que resta delas...
Cruel ver a forma como os dois garotos vão aos poucos perdendo sua inocência de criança, pro final do filme quase se esquece que são jovens, a influência que o meio externo causa neles, fazendo com que percam sua humanidade quase por completo. Adoro filmes que exploram a violência de modo tão subjetivo, sem cenas com sangue jorrando para todo lado... A violência real está nas pequenas coisas do dia a dia dos meninos. nos animais que matam, na chaminé do centro de concentração que eles observam e nos desenhos que fazem. A violência e a guerra que os moldam, a pior consequência é ver seu futuro explodido e a humanidade perdida.
Anorexia - A Ilusão da Beleza
3.3 17"O espelho não reflete a beleza da sua alma"
Foi um filme que me marcou muito, acho difícil uma adolescente atual não se identificar pelo menos um pouco. Me fez pensar muito.
O final me pegou realmente de surpresa.
Perdi Meu Corpo
3.8 351 Assista AgoraEu gostei muito. No começo do filme a coisa toda com a mão decepada não faz muito sentido, achei até que fosse uma metonímia para representar tudo que o homem é capaz, porém mais pro final do filme tudo se encaixa e faz sentido e vale muito a pena!
Achei bastante profundo o fato dele perder os pais, que salvaram a mão dele, e perdendo os pais ele de certa forma perde a vida dele, quem ele era. Depois perde a mão quando se encontra, tanto no trabalho quanto no amor, que também tinha perdido com a morte dos pais.
Acredito que a mão represente algo maior nesse filme, é algo a se pensar.
Como Ser Solteira
3.3 486 Assista AgoraPossíveis spoilers!
Eu honestamente gostei, sou apaixonada por filmes de romance, principalmente os que passam uma mensagem legal. Conheço muita gente que se identificaria com a personagem principal e não tem como explicar a importância de saber ficar, ser, sozinho.
E é o primeiro filme com o tema de ficar sozinho, aproveitar seu tempo com você, que eu vejo que a personagem realmente fica sozinha no fim, o que pra mim foi realmente impressionante.
O final, na minha opinião, é interpretativo, não acho que apareceu ninguém, foi um sorriso, um contentamento com ela mesma por ter finalmente alcançado a paz que almejava.
Outra coisa que eu não esperava era que o Tom fosse ficar sozinho e eu amei isso, ver o amadurecimento dele no final, mesmo não ficando com a pessoa que o fez querer mudar.
O filme tem seus defeitos, a amizade da Alice e da Robin é horrível, só convence no final mesmo, porque antes parece que a amizade gira em torno só de homem, que mulher só fala disso e só existe isso. Me lembrou muito o Teste de Bechdel. Mas ainda assim tem sua beleza.
O Verdadeiro Custo
4.5 132 Assista Agora"Gastamos um dinheiro que não temos, com coisas que não precisamos, para agradar pessoas que não gostamos", acredito que isso resume tudo. O pior é pensar que na verdade a moda, de um modo geral, é algo extremamente fútil, ninguém precisa de mil peças de roupa diferentes, alimentar essa futilidade com toda essa crueldade é absurdo. Muito impactante, já tinha conhecimento de grande parte dos problemas dessa indústria, porém não deixa de ser revoltante. As pessoas precisam acordar e entender que tudo gera algum impacto, temos que ter empatia por essas pessoas e fazer escolhas que beneficiem a todos, espero que um dia deixemos de ser tão egoístas.
Pensar muito antes de comprar algo, pesquisar marcas conscientes e comprar roupas em bazares são ótimos primeiros passos pra quem quer começar essa mudança!
Memórias do Subdesenvolvimento
4.1 45Amei a narrativa do filme, assim como a fotografia, muito diferente de tudo que já vi, um modo muito interessante e envolvente de se contar uma história, eu me senti realmente dentro do universo e dos pensamentos do protagonista, acredito que foi o que tornou o filme mais interessante para mim. Apesar de tratar de um momento de instabilidade política e brigas ideológicas, ele consegue passar por esses assuntos sem se tornar uma coisa chata ou difícil de entender.
Em relação aos sentimentos do personagem de não se identificar com o país ou com as pessoas, se sentir meio perdido, vejo muito disso no Brasil atualmente.
12 Anos de Escravidão
4.3 3,0KMuito pesado, várias cenas me fizeram querer fechar os olhos, mas só me fez lembrar que já fazemos isso o tempo todo para esses fatos...
A cena em que ele está pendurado na árvore lutando pela vida na ponta dos pés é de tirar o fôlego, simplesmente perfeita.
Terrível saber que é uma história real, inacreditável um ser humano ser capaz de tais atrocidades, pior ainda saber que faz parte do nosso país também e não está tão distante...
Enfim, filme perfeito, com uma história que realmente faz parar pra pensar e refletir, porque infelizmente carregamos heranças dessa época muito mais do que gostaríamos.
Moolaadé
4.4 43" - Eles querem controlar a nossa mente.
- Mas como podem controlar algo invisível?"
Como mulher, é realmente um filme perturbador, uma realidade cruel, mas que representa a luta real do feminismo. É ótimo ver personagens femininas tão fortes! Principalmente por ser um filme de 2004, eu diria que já estava bem a frente do seu tempo, é uma pena que os filmes africanos não recebam a visibilidade que merecem.
Comer Rezar Amar
3.3 2,3K Assista AgoraUm filme leve, mas muito bom para pensar sobre essa questão de estar sozinha, se reencontrar. Afinal, quem nunca se sentiu um estranho na própria vida? Acho difícil alguém não se identificar com a Liz em algum momento.
Minha única crítica é que gostaria que ela terminasse o filme sozinha, eu adoro o casal e entendo eles ficarem juntos, mas me dá a sensação de que o objetivo com toda a busca dela, era se curar para conseguir ficar com alguém de novo, quando na verdade era o oposto, enxergar que não precisa de ninguém e que ela equilibra a própria vida. Na minha visão essa mensagem se perdeu um pouco com o romance.
Porém não deixa de ser um ótimo filme, gostoso de assistir, dá uma vontade enorme de viajar o mundo também!
Sobre Pais e Filhos
3.8 32 Assista AgoraEu adorei o filme, não tem um ritmo maçante, tudo ocorre de maneira bem natural.
Mas acho importante lembrar, antes de assistir, que um filme, assim como uma notícia por exemplo, sempre vai seguir uma linha de pensamento, não é neutro. O documentário claramente busca denunciar o extremismo da religião, mas é bom lembrar que é um ponto de vista, lógico que não concordo com as atitudes mostradas, porém não se pode tomar um lado sem conhecer o outro. Isso vale para tudo.
A realidade da guerra é cruel, pra mim o mais triste é ver as crianças perdendo suas infâncias e a inocência que geralmente possuem. Só pude lembrar dos conceitos do determinismo, em momento nenhum culpei os meninos pela sua violência, nesse caso realmente acredito que eles são apenas reflexos da realidade onde cresceram.
Muito bom para conhecer um pouco mais do mundo atual.
O Homem Que Incomoda
3.8 100Filme maravilhoso, que realmente incomoda! Kk Uma crítica ácida à sociedade atual, o que é algo para se pensar já que se trata de um filme de 2006, filme completamente atemporal.
A cena em que ele corta o dedo e a em que ele se joga no metrô são agoniantes e para mim representam uma bela metáfora sobre a dor individual, enquanto para ele o dedo foi arrancado e ele foi esmagado, ou seja, foi uma dor insuportável, para os outros não foi nada demais, apenas um pequeno corte. Cada um enfrenta as coisas de uma maneira e ninguém é capaz de dimensionar o quanto machuca para o outro.
O filme denuncia uma sociedade fria, fútil e apática (quem não se chocou com a cena inicial do homem morto no portão, colocada de forma tão banal, mas o quanto não fazemos isso?), onde todos são bonecos e substituíveis (como mostrado no final quando o personagem vai embora), não existe nenhum sentimento real. E claro, a sociedade de aparências.
Virgem Margarida
3.6 16História bem simples, mas me conquistou nos detalhes.
De certa forma consegue emponderar as mulheres e ser um tanto machista em alguns momentos, como quando diz que elas têm que servir os homens, aprender a cuidar da casa... Uma pena ver também a rivalidade feminina mesmo entre mulheres que enfrentaram a mesma vida complicada.
É uma "missão" interessante, fazer com que elas consigam se inserir na sociedade de outra forma, porém acredito que deveria ser uma escolha delas e não uma obrigação.
Final muito bonito, ver a união de todas, inclusive das militares.
A Vida, Acima de Tudo
4.2 19Maravilhoso, muito bom para aprender um pouco mais sobre a cultura africana, que raramente é apresentada para a gente. São vidas tão simples se comparadas com o que estamos acostumados a ver, que em alguns momentos senti que estava vendo um filme antigo.
Uma realidade realmente muito diferente. Muitas coisas que talvez não façam sentido para a nossa cultura, como as superstições e crenças em maldições, entre outras coisas, mas é interessante ver como é presente lá.
Um filme pesado, que incomoda, mas é necessário. Com uma bela pegada feminista.
Triste ver a realidade das meninas, que acabam perdendo a infância e a inocência pra cuidar da família e se sustentar, no caso da Esther, em alguns momentos cheguei a esquecer que se tratava apenas de crianças. Um belo retrato de mulheres fortíssimas que têm que lutar contra preconceitos e julgamentos.
Que um dia a gente consiga olhar para todos buscando ter empatia.
Quando Duas Mulheres Pecam
4.4 1,1K Assista AgoraQue filme maravilhoso! Poucos diálogos e os que têm não parecem ter grande impacto na história, o que dá a magia ao filme mesmo é a fotografia simplesmente perfeita (pra mim foi o filme em preto e branco mais perfeito, jamais imaginaria ele em colorido) e o silêncio da personagem.
Mais do que sobre as máscaras que mantemos acredito que o filme questione os momentos em que nos encontramos com nosso eu verdadeiro e se percebemos esses sutis encontros. A cena da capa exemplifica um desses momentos, quando as duas mulheres, que são opostas, parecem se unir, tudo que os outros julgam que somos e tudo que acabamos impondo a nós mesmos. Na minha opinião cada uma representa uma dessas facetas da mesma pessoa. E o questionamento final que ficou pra mim é quem se forma no fim? Quem é real? Uma junção das duas ou que resta delas...
Muito complexo, pra fazer refletir!
O Diário da Esperança
3.9 41Terrível e belo ao mesmo tempo!
Um filme profundo sobre as marcas que a guerra deixa nas pessoas.
Cruel ver a forma como os dois garotos vão aos poucos perdendo sua inocência de criança, pro final do filme quase se esquece que são jovens, a influência que o meio externo causa neles, fazendo com que percam sua humanidade quase por completo.
Adoro filmes que exploram a violência de modo tão subjetivo, sem cenas com sangue jorrando para todo lado... A violência real está nas pequenas coisas do dia a dia dos meninos. nos animais que matam, na chaminé do centro de concentração que eles observam e nos desenhos que fazem.
A violência e a guerra que os moldam, a pior consequência é ver seu futuro explodido e a humanidade perdida.