Gilberto Bastos

Fantástico! Com um roteiro mostrando uma outra abordagem, algo como uma continuação pós civilização. Por isso, presenciamos um Tarzan “civilizado”, mas qual convive e não esquece suas raízes a selva.
No quesito efeitos especiais fiquei concentrado nos animais, algo que me encantava nos velhos filmes do Tarzan e series era as atuações com os animais, claro domesticados e treinados e com isso era difícil criar certas cenas que hoje possibilita com o CGI, porém aquilo tornava mais “mágico”.
O que mesmo roubou a cena foi Margot Robbie e claro Samuel L. Jackson, ela atuou bem o papel de Jane em relação a personagem foi bem feita, uma mulher bela com sua delicadeza e forte de espirito, podendo ser a donzela em perigo, entretanto, ela pode ser o próprio perigo se bobear. Samuel era para ser apenas um parceiro, um coadjuvante e atraiu mais atenção do que o herói do que o vilão.
O que achei interessante e poderia ter sido trabalhado quem sabe uma nova adaptação de Tarzan aí pela frente, que ele falou sobre suas mãos modificarem para adaptação na selva e os pés? Ou melhor o corpo inteiro veja se uma criança conviver desde bebê com gorilas provavelmente se comportaria igual e o corpo iria atrofiar ou como foi dito se adaptar aquele costume e ao ambiente. Vai que um próximo filme de Tarzan podemos ter ele mais selvagem e com seu corpo alterado.