Somos estrelas na imensidão de um universo repleto de outras estrelas.
Que filme maravilhoso, meus amigos e minhas amigas. Assisti sem expectativas e fui envolvido por tudo neste longa-metragem que aborda de maneira majestosa traumas e afetos.
Sempre admirei a atuação de Andrew Scott, mas nesta produção, ele superou as expectativas. Em cenas onde uma atuação mediana poderia parecer artificial, ele conseguiu alternar humor de forma tão natural que nos deixou perplexos, questionando se o que ele vivencia é real ou não.
A cena em que ele dialoga com o pai sobre os assédios sofridos na escola é poderosa. O pai confessa ter percebido os momentos difíceis ao escutar o choro do filho atrás da porta. Quando questionado sobre por que nunca entrou no quarto, o pai se desculpa, reconhecendo sua falha. O personagem de Andrew Scott desaba (e eu também).
Quem faz parte da comunidade LGBTQIA+ sentirá o peso dessa cena, como é o meu caso. Sofri muito bullying na infância e adolescência por ser um menino gay. Se tivesse recebido apoio naquela época, muitas coisas seriam diferentes na minha vida adulta.
O ritmo do filme foi excelente para mim. Desenvolveu os personagens necessários e focou no essencial. Os diálogos são impecáveis, cada um com seu propósito, seja entre o personagem principal e seu novo afeto, seja entre o protagonista e seus falecidos pais.
Os diálogos são impecáveis, nenhum está ali sem motivo, seja entre o personagem principal e seu mais novo afeto, seja entre o protagonista e seus falecidos pais.
Entre a metade e o fim do filme, ocorre uma cena intensa após o uso de drogas, onde o personagem principal tem um surto psicótico, trazendo à tona vários traumas. Ele volta para casa dos pais e uma sequência de diálogos se desenrola.
Próximo ao desfecho da cena, o personagem vai para a cama dos pais vestindo roupas como se fosse uma criança, pedindo para dormir com eles, pois está com medo. Durante todo o diálogo, Adam permanece de costas para seu pai. Quando a situação se torna mais pesada, a mãe pergunta se está tudo bem, e Adam responde que não. Apenas a mão do pai aparece, e a voz diz: "Está tudo bem, filho". No entanto, quando ele se vira para trás, não encontra mais seu pai, mas sim o Harry. Fica atônito tentando entender, mas aceita o que está acontecendo. Quando olha para frente, sua mãe já não está mais ali...
Para mim, essa foi uma das melhores cenas do filme, tanto pela habilidade técnica quanto pela forma como a direção soube representar um trauma e como gostaríamos que as coisas fossem, mesmo sabendo que nunca poderão ser.
O diretor do filme alcançou um feito notável, já que não gosto de filmes LGBTQIA+ com finais tristes, onde um personagem morre e o outro precisa lidar com todas as dores da perda.
Aqui, mesmo com a incerteza sobre a morte ou suicídio do personagem Harry, a direção fez um trabalho, no mínimo, interessante. Na cena anterior, Adam precisou confrontar seu trauma de infância e aceitar a tragédia que tirou a vida de seus pais. Agora, quem foi, de certa forma, permaneceu, foi o Harry, provavelmente devido ao estado de negação, presente na visão de Adam.
A direção não se preocupa em esclarecer se o que Adam vê é apenas produto de sua mente, esquizofrenia, mediunidade ou qualquer outra coisa, e isso não faz falta alguma.
Por fim, temos Adam e Harry deitados na cama, a câmera se afastando até que o quarto de Adam se torna apenas um ponto de luz na escuridão. Depois, vários pontos de luz surgem ao redor deles, transformando tudo em uma constelação, que posteriormente se torna um céu e parece explodir.
Simplesmente fantástico e reflexivo. Eu nem vou falar dele apenas como um filme LGBT, mas como um filme para você refletir e repensar vários conceitos e filosofias de vida. O enrendo é muito bem elaborado e o roteiro muito bem escrito. O Diretor do filme consegue ao mesmo tempo focar no desenvolvimento de cada personagem e junto dar liga a todos os pontos que forma a história e dão título ao filme. Fazia muito tempo que eu não assistia um filme no qual eu simplesmente deixava a história acontecer e não ficava torcendo pelo melhor final de acordo com meus valores ou conceitos. Em "Lo sexo de los angeles" a cada trecho do filme você é convidado a desconstruir algum conceito, e mesmo que não o faça, ainda assim poderá desfrutar de toda sutileza e poesia que esta obra incute no seu cérebro através dos seus olhos. Você sabe que o diretor do filme esta te incitando a esperar por algo clichê em várias cenas do filme
a cena do acidente de moto deixa isso óbvio pois de certa forma você já esperar quatro coisas com o desenrolar dela: 1 - Rai fica sozinho e aprende a lição de não querer sempre jogar o seu jogo. 2- Rai e Bruno ficam juntos e Carla morre. 3-Bruno morre e Rai Fica com Carla. 4-Carla ou Bruno morrem e quem sobrevive não fica com Rai devido a culpa que carregam pela morte do antigo companheiro. Mas nada disso acontece
Agora trazendo essa obra para a nossa realidade e cultura, eu fiz algumas anotações enquanto assistia o filme: Bruno: O centro? O Certo? O Traído? Rai: A sabedoria? O Manipulador? Egoísta?Realmente sabe viver? Sabe o que quer da vida? Carla: Carla se deu bem? Ela é o tempero da relação? Ela esta sendo usada ou se deixando usar? Passivo agressivo da relação? Vítima?
Quem se deu bem? Todos? Apenas dois ou nenhum?
Eu acho que essas reflexões são propositais e muito bem colocadas no filme.
Como ponto negativo do filme eu diria que as senas de sexo heterossexuais foram bem mais exploradas do que a homossexuais. Mas fiquei na dúvida, sera que isso não foi proposital, pois nós gays já carregamos um estereótipo de apenas querer sexo, embora o filme deixa bem claro a paixão de Rai para com Bruno e vise e versa.
"Você já se sentia homossexual ou heterossexual? -Eu me sentia sexual"
Por um lado: É bacaninha pois se utiliza do conceito de comédia "teen" porém voltado para o público LGBTS. Por outro lado: Para quem está acostumado com filmes de gênero vai achar o enredo bem fraco, clichê e enrolado.
Não é o meu estilo de filme, os que abordam moda. Mas achei muito bem produzido e muito bem abordada as partes de drama! Dentro do gênero, eu prefiro o da Coco Chanel!
Amei o filme. Gostei pois mostra parte de um envolvimento Hétero e de um um relacionamento homo. Os impasses não são clichê, pois tem um motivo de existir! Os momentos em que acontecem os ensaios em "Slow-motion" são "Fucking Perfect". Vale a pena conferir!
Todos Nós Desconhecidos
3.8 246 Assista AgoraSomos estrelas na imensidão de um universo repleto de outras estrelas.
Que filme maravilhoso, meus amigos e minhas amigas. Assisti sem expectativas e fui envolvido por tudo neste longa-metragem que aborda de maneira majestosa traumas e afetos.
Sempre admirei a atuação de Andrew Scott, mas nesta produção, ele superou as expectativas. Em cenas onde uma atuação mediana poderia parecer artificial, ele conseguiu alternar humor de forma tão natural que nos deixou perplexos, questionando se o que ele vivencia é real ou não.
A cena em que ele dialoga com o pai sobre os assédios sofridos na escola é poderosa. O pai confessa ter percebido os momentos difíceis ao escutar o choro do filho atrás da porta. Quando questionado sobre por que nunca entrou no quarto, o pai se desculpa, reconhecendo sua falha. O personagem de Andrew Scott desaba (e eu também).
Quem faz parte da comunidade LGBTQIA+ sentirá o peso dessa cena, como é o meu caso. Sofri muito bullying na infância e adolescência por ser um menino gay. Se tivesse recebido apoio naquela época, muitas coisas seriam diferentes na minha vida adulta.
O ritmo do filme foi excelente para mim. Desenvolveu os personagens necessários e focou no essencial. Os diálogos são impecáveis, cada um com seu propósito, seja entre o personagem principal e seu novo afeto, seja entre o protagonista e seus falecidos pais.
Os diálogos são impecáveis, nenhum está ali sem motivo, seja entre o personagem principal e seu mais novo afeto, seja entre o protagonista e seus falecidos pais.
Entre a metade e o fim do filme, ocorre uma cena intensa após o uso de drogas, onde o personagem principal tem um surto psicótico, trazendo à tona vários traumas. Ele volta para casa dos pais e uma sequência de diálogos se desenrola.
Próximo ao desfecho da cena, o personagem vai para a cama dos pais vestindo roupas como se fosse uma criança, pedindo para dormir com eles, pois está com medo. Durante todo o diálogo, Adam permanece de costas para seu pai. Quando a situação se torna mais pesada, a mãe pergunta se está tudo bem, e Adam responde que não. Apenas a mão do pai aparece, e a voz diz: "Está tudo bem, filho". No entanto, quando ele se vira para trás, não encontra mais seu pai, mas sim o Harry. Fica atônito tentando entender, mas aceita o que está acontecendo. Quando olha para frente, sua mãe já não está mais ali...
Para mim, essa foi uma das melhores cenas do filme, tanto pela habilidade técnica quanto pela forma como a direção soube representar um trauma e como gostaríamos que as coisas fossem, mesmo sabendo que nunca poderão ser.
O diretor do filme alcançou um feito notável, já que não gosto de filmes LGBTQIA+ com finais tristes, onde um personagem morre e o outro precisa lidar com todas as dores da perda.
Aqui, mesmo com a incerteza sobre a morte ou suicídio do personagem Harry, a direção fez um trabalho, no mínimo, interessante. Na cena anterior, Adam precisou confrontar seu trauma de infância e aceitar a tragédia que tirou a vida de seus pais. Agora, quem foi, de certa forma, permaneceu, foi o Harry, provavelmente devido ao estado de negação, presente na visão de Adam.
A direção não se preocupa em esclarecer se o que Adam vê é apenas produto de sua mente, esquizofrenia, mediunidade ou qualquer outra coisa, e isso não faz falta alguma.
Por fim, temos Adam e Harry deitados na cama, a câmera se afastando até que o quarto de Adam se torna apenas um ponto de luz na escuridão. Depois, vários pontos de luz surgem ao redor deles, transformando tudo em uma constelação, que posteriormente se torna um céu e parece explodir.
Simplesmente lindo, simplesmente melancólico.
O Sexo dos Anjos
3.8 76Simplesmente fantástico e reflexivo.
Eu nem vou falar dele apenas como um filme LGBT, mas como um filme para você refletir e repensar vários conceitos e filosofias de vida.
O enrendo é muito bem elaborado e o roteiro muito bem escrito. O Diretor do filme consegue ao mesmo tempo focar no desenvolvimento de cada personagem e junto dar liga a todos os pontos que forma a história e dão título ao filme.
Fazia muito tempo que eu não assistia um filme no qual eu simplesmente deixava a história acontecer e não ficava torcendo pelo melhor final de acordo com meus valores ou conceitos.
Em "Lo sexo de los angeles" a cada trecho do filme você é convidado a desconstruir algum conceito, e mesmo que não o faça, ainda assim poderá desfrutar de toda sutileza e poesia que esta obra incute no seu cérebro através dos seus olhos.
Você sabe que o diretor do filme esta te incitando a esperar por algo clichê em várias cenas do filme
a cena do acidente de moto deixa isso óbvio pois de certa forma você já esperar quatro coisas com o desenrolar dela: 1 - Rai fica sozinho e aprende a lição de não querer sempre jogar o seu jogo. 2- Rai e Bruno ficam juntos e Carla morre. 3-Bruno morre e Rai Fica com Carla. 4-Carla ou Bruno morrem e quem sobrevive não fica com Rai devido a culpa que carregam pela morte do antigo companheiro. Mas nada disso acontece
Agora trazendo essa obra para a nossa realidade e cultura, eu fiz algumas anotações enquanto assistia o filme:
Bruno: O centro? O Certo? O Traído?
Rai: A sabedoria? O Manipulador? Egoísta?Realmente sabe viver? Sabe o que quer da vida?
Carla: Carla se deu bem? Ela é o tempero da relação? Ela esta sendo usada ou se deixando usar? Passivo agressivo da relação? Vítima?
Quem se deu bem? Todos? Apenas dois ou nenhum?
Eu acho que essas reflexões são propositais e muito bem colocadas no filme.
Como ponto negativo do filme eu diria que as senas de sexo heterossexuais foram bem mais exploradas do que a homossexuais. Mas fiquei na dúvida, sera que isso não foi proposital, pois nós gays já carregamos um estereótipo de apenas querer sexo, embora o filme deixa bem claro a paixão de Rai para com Bruno e vise e versa.
"Você já se sentia homossexual ou heterossexual?
-Eu me sentia sexual"
Naomi e Ely: A Lista de Quem Não Beijar
2.8 293 Assista AgoraPor um lado: É bacaninha pois se utiliza do conceito de comédia "teen" porém voltado para o público LGBTS.
Por outro lado: Para quem está acostumado com filmes de gênero vai achar o enredo bem fraco, clichê e enrolado.
Às Escondidas
3.8 63Tipow assim, amei o filme. Aquele negócios de vai e não vai, a descoberta da sexualidade, o amor que parece ser platônico e não é.
Capitão Harlock: Pirata do Espaço
3.4 46Nem sabia desta adaptação. Resolvi dar uma olhada pelo Netflix e quase morri ^^
Teus Olhos Meus
4.0 577poético e perfeito.
Yves Saint Laurent
3.5 174 Assista AgoraNão é o meu estilo de filme, os que abordam moda. Mas achei muito bem produzido e muito bem abordada as partes de drama!
Dentro do gênero, eu prefiro o da Coco Chanel!
Clapham Junction
3.6 59Adorei. Os filmes Europeus tem muito mais culhões, nos dois sentidos!
Five Dances
3.6 49Amei o filme. Gostei pois mostra parte de um envolvimento Hétero e de um um relacionamento homo. Os impasses não são clichê, pois tem um motivo de existir! Os momentos em que acontecem os ensaios em "Slow-motion" são "Fucking Perfect". Vale a pena conferir!
Hoje Eu Quero Voltar Sozinho
4.1 3,2K Assista AgoraLindo de mais.....Muito fofa a forma com a qual eles abordaram o o tema. Amei a trilha sonora!
O Espelho
2.9 941 Assista AgoraFazia tempo que um filme de suspense não prendia minha atenção!
X-Men: Dias de um Futuro Esquecido
4.0 3,7K Assista AgoraNão vou economizar estrelar para esse filme. Cinco estrelar e ponto!
Fantástico, quanto drama, simplesmente imperdível!
Judas Kiss
2.6 69Como não sou chato para avaliar, acho valido assistir! Assim como existem filmes héteros água com açúcar, esse é um filme gay água com açúcar ^^.
Mulligans: Uma Segunda Chance
2.7 121Já ia esquecendo, ele está no catalogo da Netflix.
Ela
4.2 5,8K Assista AgoraEm meio a tanto "mais do mesmo", um filme com uma temática pouco abordada mas não muito difícil de acontecer.
Alguém aí assistiu amores eletrônicos?
Pit Stop
2.9 17Alguém achou a legenda do filme?
Five Dances
3.6 49Parece que nunca teremos legendas ^^
Transamerica
4.1 750 Assista AgoraMuito, muito bom! Não tinha visto a temática abordada tão inteligentemente!
Interior. Leather Bar.
2.5 117Achei bacana. Para quem curte este estilo de filme com documentário, é bem válido!
O Clube dos Corações Partidos
3.5 79 Assista AgoraAchei bacana!
Em Nome De...
3.4 82Muito, muito bom! Amei as cenas finais....
Versos de um Crime
3.6 664 Assista AgoraAdorei!
Eu Aceito
3.4 26 Assista AgoraAdorei o filme! Alguns não tem tanto drama na vida, outros, a vida é um puro drama!
Sou Só Eu?
3.4 72 Assista AgoraAchei bem fofo o filme! ^^