Filme que prende muito a nossa atenção! Só por isso, já vale a penas assistir!
As atuações são boas demais, para começo de conversa. Além disso, a narrativa do filme, a forma como as histórias são contadas e mostradas, é muito bem feita e envolvente, de modo que os personagens passam a ser quase nossos amigos e velhos conhecidos.
todo filme de viagem temporal sempre deixa buracos grandes no roteiro. Esse filme, pelo menos, não tenta disfarçar isso. Na verdade, ele faz exatamente o oposto: ele escancara o fato de que esse paradoxo existe! Isso é bem legal, mas falar sobre o "o ovo e a galinha" não resolve o problema para mim. Continua sendo o tipo de filme que eu fico sem saber se gostei ou não.
Dá para ficar calmo, quase com sono. Dá para passar raiva e ficar incrédulo com certas atitudes. Dá para se inserir completamente na rotina de um lar, entender toda a planta da casa e conhecer cada um de seus cômodos. Principalmente, dá para ter muita empatia com a protagonista, que é transparente e cativante, do início ao fim. Recomendo!
Como quase todo mundo disse aqui em baixo, é difícil comentar esse filme. Inclusive, fiquei feliz em saber que não fui o único a experimentar esse fascínio misturado com dúvida e curiosidade.
Esse filme é mestre em quebrar expectativas: você começa achando que é um gênero, acaba sendo outro. Você acha que tal coisa acontece, mas na verdade, não é nada disso. Você acha que a treta será uma, mas acaba sendo outra. Mais legal ainda: cada rompimentos é construído com uma delicadeza incrível, de se emocionar sem saber direito explicar o porquê.
Um filme sobre ETs, mas que gira ao redor da linguística, não da física, nem da química, nem de armas... Nesse filme, é a comunicação, sim, que nos une como seres, humanos ou extra-terrestres, não a ciência.
Isso fica bem claro pela incapacidade da ciência de fazer qualquer constatação ou de tomar qualquer atitude eficaz neste cenário. Ninguém consegue identificar o elemento químico dos quais os monolitos são feitos, nem rastrear qualquer onda eletromagnética, nem forma de comunicação, nem radiação emitida por eles.
A ciência falhar em todas estas tentativas e não oferece nada mais que uma série de protocolos de isolamento para evitar contaminação e supostamente proteger de um risco que, ao final, nem existia. Totalmente contrário àquilo que é recorrente, por isso surpreende muito.
Inclusive, ainda sobre linguísitca, é incrível como os métodos usados pela Louise Banks e as teorias trazidas à toda nos diálogos tenham sido tão bem costuradas com o enredo do filme.
Vale muito assistir e vale mais ainda continuar de olho nesse Denis Villeneuve.
Começa estranho, daí aparece um personagem legal, daí fica um tempão focado no outro personagem que é chato, daí o personagem legal vai ficando chato e o que era chatão acaba se tornando a principal parte do filme. E nessas idas e vindas, existem várias sequências boas e completamente incômodas, mas também vários pedaços maçantes que não levam a nada.
Quando as atuações são boas, a fotografia estraga, de tão simplona. Em outros momentos, são os diálogos que ficam esquisitos, um pouco forçados demais. Além de tudo, reforça aquele estereótipo babaca do imigrante russo criminoso e sem afeto que vive em Brighton Beach. Durante o filme todo, bateu aquela dúvida de "Essa cena é meio mal feita, será que intencionalmente?".
Confesso que me diverti pouco com o filme. As únicas partes boas, ironicamente, são aquelas que causam um terrível incômodo, quase vergonha alheia. Se o filme fosse só isso, estava bom, mas ele acaba tendo várias partes bobinhas para preencher mais de 2 horas. A atuação do cara que faz Allen, como sempre, foi incrível.
O filme mais "bem comportado" do Almodóvar, daqueles que dá para assistir com a família. Parece que ele quis focar em um lado sempre presente nas obras dele: a dor, a doença, a morte, o esquecimento, a culpa, mas sem tocar muito em outros pontos recorrentes, tipo a sexualidade, os gêneros, o estupro, etc. Uma delícia de se assistir, com paisagens incríveis, direção de arte impecável, Madrid como pano de fundo e atuações de se aplaudir.
Chega a doer, de tanta vergonha alheia em alguns momentos. Em outros, tive apenas dó ao pensar que vítimas da sociedade do espetáculo como estas de fato existem. No final, fiquei com a sensação de que valeu bastante a pena ter assistido, pelas atuações e pela proposta esquisitamente inusitada do filme.
A grande lição aprendida neste filme, como disse a minha esposa enquanto assistíamos juntos, é que, como disse Jerry Langford, a gente tem que sempre começar de baixo, em qualquer carreira, em qualquer profissão. Imaginar que somos um talento acima da média a ser descoberto e valorizado por grandes mestres é puro devaneio.
Um dos filmes mais difíceis de se escrever sobre. Não sei se gostei ou se não gostei, não sei se é bom ou fraco e nessas de rasgar as etiquetas e quebrar as caixinhas da minha cabeça, fico sem saber ao certo o que dizer.
Sei que me diverti assistindo, da mesma forma que me senti super desconfortável em algumas cenas. Sei que achei que ia ser um filme meta-linguístico sobre cinema, depois achei que ia ser sobre jovens e revoluções políticas, depois fiquei sem saber sobre o que era. Enfim, vale ser explorado, tem cenas boas e choques de realidade, então está valendo.
Durante todo o filme, não pude deixar de pensar em Breaking Bed quase o tempo todo. O trailer do Doctor Ulmer lembra muito o trailer do Walt, a trilha sonora de guitarras com slider é muito parecida... dá para sacar a influência que Paris, Texas teve nessa, que é minha série favorita de todos os tempos.
Confesso que o enredo não me envolveu tanto assim como os elementos mais estéticos do filme, como a fotografia e o áudio. Houve alguns planos incríveis, algumas sequências tocantes e tudo mais, mas, sei lá... Não fiquei tão envolvido com a história quanto ela parecia merecer, acho que não estava em um bom dia, é isso.
Enfim, fiquei com bastante vontade de explorar uns Wim Wenders por aí.
Delírio mesmo é a gente estar aqui, escrevendo opinião sobre um filme logo depois de ter assistido, tendo que registrar no Filmow tudo o que vimos para não esquecer de contabilizar depois, ficando preocupado se uma galera de desconhecidos dá like nos nossos comentários.
Sempre disse que tenho dificuldades para lidar com o Scorsese. Não que eu não goste dos filmes dele, muito pelo contrário! Mas, geralmente, enxergo uma genialidade no que ele faz, me divirdo com os enredos e atuações, mas nada me toca, sabe?
Não sei se porque assisti com baixas expectativas e coração aberto, ou se é porque o filme é bom mesmo, mas, para mim, foi o Melhor Scorsese que já vi, sem dúvidas!
As atuações são todas incríveis e, melhor ainda, todo personagem coadjuvante deixa a sua marca no filme, sem nenhuma exceção. Para ter uma ideia, ninguém menos que Cheech e Chong está entre os personagens que roubam a cena do filme.
Além disso, a atmosfera Nova Iorquina do Soho nunca foi tão bem retratada, até onde eu pude acompanhar e experienciar. É exatamente assim, em uma menida bem menos intensa, claro, que cada noite naquela região acontece.
Tem cara de orçamento baixo, tem jeito de orçamento baixo, é comédia, é drama, é nonsesnse, é ridículo, é bem feito e mal feito ao mesmo tempo, ... é o tipo de filme que busco na vida. Fui MUITO surpreendido, valeu demais ter assistido!
Me lembrou bastante de Biutiful, apesar de não ter nada a ver com Biutiful. Foge tanto à regra e às expectativas de Holywood que não dá para assistir e ficar indiferente. Planos sequência incríveis, como todo bom Iñárritu, dão à arte, à cenografia e às atuações um ar ainda mais magistral. Doido, vale a pena demais assistir, por toda a intensidade que cada parte do enredo traz. O filme acaba e você se vê na neve, com medo de sair na rua e dar de cara com uns índios, com vontade de tomar um cafezinho quente.
Gostei do filme, valeu ter assistido e talz. Mas sem comparações com Snatch ou Jogos,Trapaças e Dois Canos Fumegantes. Isto é, em termos de qualidade, porque se for falar de roteiro, daí dá pra comparar, sim: tudo na mesmíssima linha, com a mesma ideia de uma confusão de trambiqueiros em que acabamos torcendo para os caras do mal que são mais pés-de-chinelo. Enfim, sensacional foi a atuação do Toby Kebbel, como a Luiz disse no comentário abaixo. De resto, foi mais do mesmo, de um jeito menos legal do que nos outros casos: um vilão que não assusta tanto e nem tem tanto carisma assim, conflito de poderes de pessoas que acabam não sendo tão poderosas quanto pareciam ser, capangas com grande fama, mas que sucumbem quando disso o roteiro precisa, etc. Dentre os três, o menos genial, sem dúvida, mas é possível se divertir, claro, sempre!
Gostei muito de muita coisa, sobretudo do suspense e da tensão que várias cenas criam (por exemplo: a sequência no Hotel Mirador, a escuta no final, ...). Não dá pra negar que isso é um trampo magistral de direção!
O plano sequência inicial já diz: "Hey, isso aqui não é um filme policial qualquer!".
A atuação do próprio Welles, meldels, dá vida ao Hank Quinlan. O pano de fundo da xenofobia dá um toque progressista ao filme: um herói mexicano incorruptível em pleno 1958 (claro, combatendo, em essência, um único americano que não joga as regras do jogo).
Gostei bastante de ter assistido, mas apesar da maestria técnica, o enredo não me encantou tanto, isto é, não surpreende muito alguém que cresceu assistindo a obras com tramas parecidas feitas nos anos 1990. Enfim, vale ver!
Passou na Globo. Assisti dublado. Achei um pouco confuso, dormi no meio, arrisco dizer que tem alguns pequenos pontos sem nó. Não surpreendeu quase nada, mas gostei da frase:
Não tão legal quanto "Queimando Tudo", é claro, mas bem melhor que "Cheech & Chong Atacam Novamente", só pelo fato de que é o personagem Cheech de fato, e não o primo do Cheech no filme. Várias cenas bem engraçadas, com algumas poucas sequências incríveis e, diferentemente de "Queimando Tudo", algumas partes sem graça, nonsense demais, ou meio "Zorra Total".
quando o Cheech decide transar com a Donna desacordada e inclusive pergunta se as pessoas que estão assistindo não fariam o mesmo. De fato, o personagem da Donna traz várias crises em como o filme aborda as mulheres. Esse tipo de crise não existe no primeiro filme, até onde eu me lembro.
Filme que retrata bem várias crises da juventude ativista: como ser efetivo e fazer a diferença, o que respeitar vs. o que condenar, a morte do protesto clássico no século XXI, como o envelhecimento e as responsabilidades trazem também a aceitação passiva do mundo como ele é. Mas o toque mais singelo dessa obra são (é claro!) as relações humanas, o afeto, o amor, como ideologias comuns são terrenos férteis para conexões profundas (e vice-versa: como antagonismos políticos dificultam aproximações). Além disso, tem uns planos bem bacanas, atuações boas para personagens carismáticos e vários indícios de que o orçamento foi baixo. Só seria melhor se algumas cenas fossem menos lentas, mas tá valendo.
Ouvi tanto sobre esse filme que achei que seria melhor. A minha diversão foi mesmo as atuações do Oscar Isaac no papel do Nathan, invocando suspeitas do princípio ao fim, e de Domhnall Gleeson (o irmão do Rony Weasley do Harry Potter), que bancou muito bem o bom rapaz, ainda que tenha uns 35 anos.
O Predestinado
4.0 1,6K Assista AgoraFilme que prende muito a nossa atenção! Só por isso, já vale a penas assistir!
As atuações são boas demais, para começo de conversa. Além disso, a narrativa do filme, a forma como as histórias são contadas e mostradas, é muito bem feita e envolvente, de modo que os personagens passam a ser quase nossos amigos e velhos conhecidos.
Mas o problema é o mesmo de sempre:
todo filme de viagem temporal sempre deixa buracos grandes no roteiro. Esse filme, pelo menos, não tenta disfarçar isso. Na verdade, ele faz exatamente o oposto: ele escancara o fato de que esse paradoxo existe! Isso é bem legal, mas falar sobre o "o ovo e a galinha" não resolve o problema para mim. Continua sendo o tipo de filme que eu fico sem saber se gostei ou não.
Roma
4.1 1,4K Assista AgoraDá para ficar calmo, quase com sono. Dá para passar raiva e ficar incrédulo com certas atitudes. Dá para se inserir completamente na rotina de um lar, entender toda a planta da casa e conhecer cada um de seus cômodos. Principalmente, dá para ter muita empatia com a protagonista, que é transparente e cativante, do início ao fim. Recomendo!
A Chegada
4.2 3,4K Assista AgoraComo quase todo mundo disse aqui em baixo, é difícil comentar esse filme. Inclusive, fiquei feliz em saber que não fui o único a experimentar esse fascínio misturado com dúvida e curiosidade.
Esse filme é mestre em quebrar expectativas: você começa achando que é um gênero, acaba sendo outro. Você acha que tal coisa acontece, mas na verdade, não é nada disso. Você acha que a treta será uma, mas acaba sendo outra. Mais legal ainda: cada rompimentos é construído com uma delicadeza incrível, de se emocionar sem saber direito explicar o porquê.
Um filme sobre ETs, mas que gira ao redor da linguística, não da física, nem da química, nem de armas... Nesse filme, é a comunicação, sim, que nos une como seres, humanos ou extra-terrestres, não a ciência.
Isso fica bem claro pela incapacidade da ciência de fazer qualquer constatação ou de tomar qualquer atitude eficaz neste cenário. Ninguém consegue identificar o elemento químico dos quais os monolitos são feitos, nem rastrear qualquer onda eletromagnética, nem forma de comunicação, nem radiação emitida por eles.
A ciência falhar em todas estas tentativas e não oferece nada mais que uma série de protocolos de isolamento para evitar contaminação e supostamente proteger de um risco que, ao final, nem existia. Totalmente contrário àquilo que é recorrente, por isso surpreende muito.
Inclusive, ainda sobre linguísitca, é incrível como os métodos usados pela Louise Banks e as teorias trazidas à toda nos diálogos tenham sido tão bem costuradas com o enredo do filme.
Vale muito assistir e vale mais ainda continuar de olho nesse Denis Villeneuve.
Felicidade
4.1 378Começa estranho, daí aparece um personagem legal, daí fica um tempão focado no outro personagem que é chato, daí o personagem legal vai ficando chato e o que era chatão acaba se tornando a principal parte do filme. E nessas idas e vindas, existem várias sequências boas e completamente incômodas, mas também vários pedaços maçantes que não levam a nada.
Quando as atuações são boas, a fotografia estraga, de tão simplona. Em outros momentos, são os diálogos que ficam esquisitos, um pouco forçados demais. Além de tudo, reforça aquele estereótipo babaca do imigrante russo criminoso e sem afeto que vive em Brighton Beach. Durante o filme todo, bateu aquela dúvida de "Essa cena é meio mal feita, será que intencionalmente?".
Confesso que me diverti pouco com o filme. As únicas partes boas, ironicamente, são aquelas que causam um terrível incômodo, quase vergonha alheia. Se o filme fosse só isso, estava bom, mas ele acaba tendo várias partes bobinhas para preencher mais de 2 horas. A atuação do cara que faz Allen, como sempre, foi incrível.
Julieta
3.8 529 Assista AgoraO filme mais "bem comportado" do Almodóvar, daqueles que dá para assistir com a família. Parece que ele quis focar em um lado sempre presente nas obras dele: a dor, a doença, a morte, o esquecimento, a culpa, mas sem tocar muito em outros pontos recorrentes, tipo a sexualidade, os gêneros, o estupro, etc. Uma delícia de se assistir, com paisagens incríveis, direção de arte impecável, Madrid como pano de fundo e atuações de se aplaudir.
O Rei da Comédia
4.0 366 Assista AgoraChega a doer, de tanta vergonha alheia em alguns momentos. Em outros, tive apenas dó ao pensar que vítimas da sociedade do espetáculo como estas de fato existem. No final, fiquei com a sensação de que valeu bastante a pena ter assistido, pelas atuações e pela proposta esquisitamente inusitada do filme.
A grande lição aprendida neste filme, como disse a minha esposa enquanto assistíamos juntos, é que, como disse Jerry Langford, a gente tem que sempre começar de baixo, em qualquer carreira, em qualquer profissão. Imaginar que somos um talento acima da média a ser descoberto e valorizado por grandes mestres é puro devaneio.
Incêndios
4.5 1,9KEita! Tenho que explorar mais a obra desse Denis Vellenueve aí. A propósito, que trilha sonora mais fodamente imprevisível, não?
Os Sonhadores
4.1 2,0K Assista AgoraUm dos filmes mais difíceis de se escrever sobre. Não sei se gostei ou se não gostei, não sei se é bom ou fraco e nessas de rasgar as etiquetas e quebrar as caixinhas da minha cabeça, fico sem saber ao certo o que dizer.
Sei que me diverti assistindo, da mesma forma que me senti super desconfortável em algumas cenas. Sei que achei que ia ser um filme meta-linguístico sobre cinema, depois achei que ia ser sobre jovens e revoluções políticas, depois fiquei sem saber sobre o que era. Enfim, vale ser explorado, tem cenas boas e choques de realidade, então está valendo.
Paris, Texas
4.3 698 Assista AgoraDurante todo o filme, não pude deixar de pensar em Breaking Bed quase o tempo todo. O trailer do Doctor Ulmer lembra muito o trailer do Walt, a trilha sonora de guitarras com slider é muito parecida... dá para sacar a influência que Paris, Texas teve nessa, que é minha série favorita de todos os tempos.
Confesso que o enredo não me envolveu tanto assim como os elementos mais estéticos do filme, como a fotografia e o áudio. Houve alguns planos incríveis, algumas sequências tocantes e tudo mais, mas, sei lá... Não fiquei tão envolvido com a história quanto ela parecia merecer, acho que não estava em um bom dia, é isso.
Enfim, fiquei com bastante vontade de explorar uns Wim Wenders por aí.
Eis os Delírios do Mundo Conectado
3.8 35Delírio mesmo é a gente estar aqui, escrevendo opinião sobre um filme logo depois de ter assistido, tendo que registrar no Filmow tudo o que vimos para não esquecer de contabilizar depois, ficando preocupado se uma galera de desconhecidos dá like nos nossos comentários.
Quem Tem Medo de Virginia Woolf?
4.3 497 Assista AgoraE eu, que achei que "O Deus da Carnificina" era um filme genial e autêntico, quanta inocência!
Depois de Horas
4.0 457 Assista AgoraSempre disse que tenho dificuldades para lidar com o Scorsese. Não que eu não goste dos filmes dele, muito pelo contrário! Mas, geralmente, enxergo uma genialidade no que ele faz, me divirdo com os enredos e atuações, mas nada me toca, sabe?
Não sei se porque assisti com baixas expectativas e coração aberto, ou se é porque o filme é bom mesmo, mas, para mim, foi o Melhor Scorsese que já vi, sem dúvidas!
As atuações são todas incríveis e, melhor ainda, todo personagem coadjuvante deixa a sua marca no filme, sem nenhuma exceção. Para ter uma ideia, ninguém menos que Cheech e Chong está entre os personagens que roubam a cena do filme.
Além disso, a atmosfera Nova Iorquina do Soho nunca foi tão bem retratada, até onde eu pude acompanhar e experienciar. É exatamente assim, em uma menida bem menos intensa, claro, que cada noite naquela região acontece.
Tem cara de orçamento baixo, tem jeito de orçamento baixo, é comédia, é drama, é nonsesnse, é ridículo, é bem feito e mal feito ao mesmo tempo, ... é o tipo de filme que busco na vida. Fui MUITO surpreendido, valeu demais ter assistido!
Vida de Solteiro
3.6 4 Assista AgoraNão assisti, nem sei se quero!
O Regresso
4.0 3,5K Assista AgoraMe lembrou bastante de Biutiful, apesar de não ter nada a ver com Biutiful. Foge tanto à regra e às expectativas de Holywood que não dá para assistir e ficar indiferente. Planos sequência incríveis, como todo bom Iñárritu, dão à arte, à cenografia e às atuações um ar ainda mais magistral. Doido, vale a pena demais assistir, por toda a intensidade que cada parte do enredo traz. O filme acaba e você se vê na neve, com medo de sair na rua e dar de cara com uns índios, com vontade de tomar um cafezinho quente.
RocknRolla: A Grande Roubada
3.5 368 Assista AgoraGostei do filme, valeu ter assistido e talz. Mas sem comparações com Snatch ou Jogos,Trapaças e Dois Canos Fumegantes. Isto é, em termos de qualidade, porque se for falar de roteiro, daí dá pra comparar, sim: tudo na mesmíssima linha, com a mesma ideia de uma confusão de trambiqueiros em que acabamos torcendo para os caras do mal que são mais pés-de-chinelo. Enfim, sensacional foi a atuação do Toby Kebbel, como a Luiz disse no comentário abaixo. De resto, foi mais do mesmo, de um jeito menos legal do que nos outros casos: um vilão que não assusta tanto e nem tem tanto carisma assim, conflito de poderes de pessoas que acabam não sendo tão poderosas quanto pareciam ser, capangas com grande fama, mas que sucumbem quando disso o roteiro precisa, etc. Dentre os três, o menos genial, sem dúvida, mas é possível se divertir, claro, sempre!
A Marca da Maldade
4.1 221 Assista AgoraGostei muito de muita coisa, sobretudo do suspense e da tensão que várias cenas criam (por exemplo: a sequência no Hotel Mirador, a escuta no final, ...). Não dá pra negar que isso é um trampo magistral de direção!
O plano sequência inicial já diz: "Hey, isso aqui não é um filme policial qualquer!".
A atuação do próprio Welles, meldels, dá vida ao Hank Quinlan. O pano de fundo da xenofobia dá um toque progressista ao filme: um herói mexicano incorruptível em pleno 1958 (claro, combatendo, em essência, um único americano que não joga as regras do jogo).
Gostei bastante de ter assistido, mas apesar da maestria técnica, o enredo não me encantou tanto, isto é, não surpreende muito alguém que cresceu assistindo a obras com tramas parecidas feitas nos anos 1990. Enfim, vale ver!
O Cavaleiro Solitário
3.2 1,4K Assista AgoraPassou na Globo. Assisti dublado. Achei um pouco confuso, dormi no meio, arrisco dizer que tem alguns pequenos pontos sem nó. Não surpreendeu quase nada, mas gostei da frase:
"Se homens como esse representam a lei, então prefiro ser um fora da lei".
Altos Sonhos de Cheech & Chong
3.7 38 Assista AgoraNão tão legal quanto "Queimando Tudo", é claro, mas bem melhor que "Cheech & Chong Atacam Novamente", só pelo fato de que é o personagem Cheech de fato, e não o primo do Cheech no filme. Várias cenas bem engraçadas, com algumas poucas sequências incríveis e, diferentemente de "Queimando Tudo", algumas partes sem graça, nonsense demais, ou meio "Zorra Total".
Não peguei nada bem com uma cena, no entanto:
quando o Cheech decide transar com a Donna desacordada e inclusive pergunta se as pessoas que estão assistindo não fariam o mesmo. De fato, o personagem da Donna traz várias crises em como o filme aborda as mulheres. Esse tipo de crise não existe no primeiro filme, até onde eu me lembro.
Edukators: Os Educadores
4.1 663Filme que retrata bem várias crises da juventude ativista: como ser efetivo e fazer a diferença, o que respeitar vs. o que condenar, a morte do protesto clássico no século XXI, como o envelhecimento e as responsabilidades trazem também a aceitação passiva do mundo como ele é. Mas o toque mais singelo dessa obra são (é claro!) as relações humanas, o afeto, o amor, como ideologias comuns são terrenos férteis para conexões profundas (e vice-versa: como antagonismos políticos dificultam aproximações). Além disso, tem uns planos bem bacanas, atuações boas para personagens carismáticos e vários indícios de que o orçamento foi baixo. Só seria melhor se algumas cenas fossem menos lentas, mas tá valendo.
Deadpool
4.0 3,0K Assista AgoraCom certeza, não é tão engraçado e nem tão diferentão quanto dizem. Mas dá para assistir e achar ao menos um pouquinho legal.
Vizinhos
3.1 886 Assista AgoraBem sem sal. Não surpreende em nenhum momento.
A Vida dos Outros
4.3 645Fotografia fantástica, junto com atuações mais que convincentes e uma reflexão incrível sobre o papel do artista na política. Recomendo!
Ex Machina: Instinto Artificial
3.9 2,0K Assista AgoraOuvi tanto sobre esse filme que achei que seria melhor. A minha diversão foi mesmo as atuações do Oscar Isaac no papel do Nathan, invocando suspeitas do princípio ao fim, e de Domhnall Gleeson (o irmão do Rony Weasley do Harry Potter), que bancou muito bem o bom rapaz, ainda que tenha uns 35 anos.
Os Oito Odiados
4.1 2,4K Assista AgoraO melhor do Tarantino, na minha opinião. Que roteiro incrível, meldels!