Bem bom! O filme não simplifica nenhuma das questões que expõe, os personagens são cativantes e bem construídos, os efeitos visuais são também bem legais. O Diego aqui em baixo nos comentários notou a presença de vários elementos redondos no filme, que simbolizam os ciclos. Faz todo o sentido!
Eu que conheço muito pouco do personagem Sherlock, achei um filme bem bacana sobre o envelhecimento, as sutilezas da memória e o impacto das nossas atitudes nas pessoas. Além disso, a atuação do Ian McKellen é ótima como de costume. Valeu muito a pena ter assistido!
Assistido, finalmente! Gostei bastante. Como o Breno logo aqui em baixo disse, é bem datado! Não sei dizer se esse foi o primeiro filme a explorar esse enredo, que hoje nos é tão comum. Pensa bem, hoje tem até Porta dos Fundos (vídeo Minuto da Marmota) e filme de ação com Tom Cruise (No Limite do Amanhã) usando exatamente essa mesma ideia. Houve também vários filmes com ideias parecidas, tipo o Click (aquele do Adam Sandler com seu controle remoto), Todo Poderoso (em que Jim Carrey é deus), etc...
Mas em 1993, deve ter sido bem engraçado ver esse Bill Murray ranzinza descobrir a onipotência de se viver o mesmo dia repetidamente. Tem partes engraçadas, mas há também o desânimo e a depressão e a loucura. Não é a melhor comédia que já vi, ao contrário do que algumas listas de Top 10 apontavam. Mas é um filme que valeu muito a pena ter assistido. E, ah, tenho certeza que meu pai teria rido horrores com ele!
Curti demais a proposta e a execução! Juntar três ícones da guitarra paa simplesmente falar de guitarra (e, claro, fazer um som) foi uma ideia ótima que possibilitou que o filme abordasse a história do rock em três países e épocas diferentes, através de três ícones de estilos quase antagônicos que, embora tenham trajetórias bem distintas, passaram por processos bem similares de descoberta da música em suas carreiras.
Fora isso, o Jimmy se mostrou um cara incrível, o The Edge não comprometou como eu imaginei que fosse comprometer e eu finalmente vi no Jack White tudo aquilo que todos dizem ver. Bem massa de se assistir e bom para descobrir boas referências musicais, como o skiffle de Lonnie Donegan que agora não sai do meu Spotify.
Gostei bastante do filme! Rola uma química bem legal entre o trio principal, é claro, mas também os personagens secundários são bem construídos e deixam a trama divertida. Ouvi dizer que o orçamento desse filme foi curtíssimo, o que deixa tudo ainda mais legal. Fora isso, esse é um daqueles raros exemplos em que tecnologia, computadores e Internet são bem retratados pelo cinema (há, tipo, 20 anos que roteiristas e diretores apanham nessa questão!): tem Bitcoin, tem referência à Amazon e à álbuns em formato Mp3, tem meme viralizando, ... Isso tudo, claro, levemente tempeirado pelo estilo anos 90 do trio prinipal, que venera Ice Cube e despreza Vanilla Ice. Curti demais!
Divertido de se assistir. Poderia ter sido um vídeo no YouTube, algo mais curto. Como filme, não faz taaanto sentido assim na minha opinião. Afinal, o que o cara fez não foi algo tão incrível assim. É "fácil" se virar por um mês gravando um filme e rodando pelos Estados Unidos, quando o maior risco que se corre é o de não arranjar uma casa para dormir. Ainda sim, para a vida daquele Joe, parece que a aventura foi de mudar a vida. De fato, esse Joe aí é até mesmo um pouco bobão, mas um bobão do bem, simples de coração. Essa simplicidade toda foi bonitinha de se assistir e, ao final, fiquei com um sorriso no rosto. Ah, o filme devia ter explorado um pouco mais o personagem do câmera! Ele sim foi um achado incrível no Craigslist.
Por que nós assumimos que todas as pessoas devem encontrar um(a) parceiro(a) romântico(a) no decorrer de suas vidas? Por que esperamos que isso seja feito em um determinado momento da vida (início da vida adulta, talvez?) e nos surpreendemos com casos em que isso acontecem em outros momentos da vida? Por que julgamos as pessoas que não conseguem encontrar seus pares? Por que, em última instância, buscamos pessoas com interesses e histórias similares às nossas para nos relacionarmos, em vez de tentarmos explorar indivíduos com as mais diferentes maneiras de se encarar a vida?
Enfim, o que acho legal nas distopias é que elas sempre nos fazem questionar algo que achamos normal. Ou seja, filmes como esse fazem a gente estranhar TANTO outras realidades possíveis que, ao final, acabamos nos perguntando: será que não é o nosso mundo e as nossas regras de convício sociais que são estranhas?
Minha opinião sobre The Lobster? Nem eu sei direito. Sei que gostei bastante dos comentários e das discussões que estão rolando nessa página. De fato, tem horas em que o filme parece meio literário, isto é, parece que seria melhor como história lida do que como história assistida. Outra coisa que várias pessoas mencionaram foi o filme Dente Canino, que, a partir de agora, entra na minha lista de "Quero Ver".
Bem delicioso de se assistir! As animações e os vídeos caseiros, como disse alguém aqui em baixo, dão um toque bem especial a uma obra que é bem fotografada, bem interpretada, bem iluminada... bem feita, em geral.
Os diálogos também são bem legais, não é verdade? São todas boas conversas, dá vontade de estar com os personagens jogando conversa fora, questionando fatos e costumes sem sentido, fazendo piadas e dando risada.
Mas tem alguma coisinha nesse filme que me incomodou, ou melhor, tirou um pouco da minha surpresa e empolgação com ele. Talvez seja aquilo que o Erick Berenguel (nos comentários aqui) definiu como "pretensiosamente alternativo".
Sei lá, em alguns momentos, parecia que eu estava vendo Juno. O problema é que Juno foi feito há quase 10 anos, então essa fórmula deles já não é muito novidade (assim como o drama de uma adolescente doente é manjado também).
Enfim, foi divertido, o tempo passou rápido, dei risadas, mas não expandiu minha visão de mundo e nem levantou grandes questionamentos. Em outras palavras, não trouxe aquele incômodozinho típico das obras que inovam de alguma maneira.
Incrível! Cada pedacinho desse filme pode ser visto como uma metáfora de tantas, tantas coisas que não vale nem a pena ficar pensando nisso. Vale, sim, muito mais, curtir as cenas com o encantamento e a entrega de uma criança assistindo a um desenho. Depois de tantos anos sem ter visto essa obra de arte incrível, me sinto realizado!
Puta filmão, com personagens fortíssimos (sobretudo as mulheres), boas atuações, trilha sonora e performances emocionantes (inclusive rola um Caetano Veloso lá no finzinho), cenografia incrível e ótimas representações das pinturas e de seus processos.
Mas uma coisa me incomodou demais: por que em inglês? Por que diabos não fizeram um filme em que todos os mexicanos falam espanhol entre si, em vez de inglês com sotaque espanhol? Achei a opção péssima e passei o filme inteiro incomodado por isso.
Bom demais! Al Pacino em sua melhor forma, personagem com sexualidade esférica e respeitado por isso (com movimentos de direitos LGBTQ rolando em segundo plano), mulheres que se conversam entre si e que demonstram força e resistência maior que muitos personagens homens, crítica ao tratamento policial a negros, detetives e agentes do FBI discutindo entre si... Muito mais do que eu poderia esperar de um filme de 1975!
Assistido, finalmente! Baita filme! Acho que o fato de ser uma série tão famosa e tão prestigiada era o que me intimidava durante todos esses anos. Também tem o lance de que o primeiro filme do Star Wars é o Episódio IV da série, o que sempre me fez crer que seria uma história meio sem pé e nem cabeça com extrema dificuldade de se entender. No final, fui surpreendido por um filme incrível, com cinematografia referência e que me prendou a atenção em cada uma de suas cenas. Agora que venha o segundo, digo, o quinto!
É legal quando esse universo distópico está sendo apresentado e descobrimos que nele, não há ficção, nem (quase nenhuma) ironia, nem religião, nem quase nenhum romance e nem o conceito de verdade.
Também curti o fato de que, por serem sinceras, as pessoas falam muito mais sobre tudo o que pensam (algumas pessoas viram isso como um problema que enfraquece o roteiro por deixar todo mundo meio "sincero demais", mas eu penso que isso faz parte da descrição desse universo e não vejo problemas).
No entanto, criaram (propositalmente) um protagonista tão pouco carismático que ficou difícil até mesmo ter empatia ou torcer por ele.
E, com tanto poder em mãos, as decisões desse personagem parecem tão lentas, sem propósito, sem fundamento. O filme acaba se transformando em uma versão um pouco mais conceitual de "Todo Poderoso" (Bruce Almighty), mas sem a graça do Jim Carrey nem a espontaneidade das atitudes dele.
Fora isso, os personagens secundários são quase todos um tanto sem graça e acaba ficando difícil gostar de qualquer um deles. O próprio romance fica meio estranho nisso tudo: tá, ele não quis mentir para enganá-la, mas construiu através da mentira toda sua riqueza e seu status para voltar a vê-la. Que diferença faz?
Algumas cenas, no entanto, deixam o filme bem mais legal e um tanto memorável:
* Toda a cena dos "mandamentos" e as discussões sobre o bem e o mal. * As promessas de casamento e a "igreja" ilustrando Mark e suas caixas de pizza. * Quando o protagonista fica barbudo e cabeludo a ponto de se parecer com Jesus.
Meu veredito final é que vale bem a pena assistir, mas você sairá com aquela sensaçãozinha de que o filme poderia ter sido um bocado melhor.
De fato, uma puta atuação do Jake Gyllenhaal. Gostei da trama e da crítica à mídia, meio que quase à estilo Assassinos por Natureza (Natural Born Killers). A introdução dos personagens no começo e as cenas de ação do fim superam fácil a monotonia do meio do filme (achei que houve uns 20 minutos meio parados que me deram sono).
Putz, se é pra assistir a um filme óbvio e sem surpresas desse tipo, vale bem mais a pena ver Whiplash, onde os personagens são bem mais elaborados e realistas. Achei bem fraquinho, daqueles filmes que dá para assistir ao mesmo tempo que se joga no celular. Mesmo assim, a música é bem bonita e chega a emocionar.
E curioso o fato do Stet só ter sido reconhecido pelo pai porque cantava bem pra caralho e se superou na escola. Então quer dizer que se ele fosse um garoto revoltado e sem disciplina como era no começo, continuaria sem pai e sem família? Bela moral meritocrática! (irônico)
Belo filme! Personagens ótimos, atuação incrível da atriz que interpretou Oshin, fotografia e cenografia lindíssimas... Fora isso, nada nesse enredo é óbvio e esperado. E, credo, quanto sofrimento na vida de uma menininha só!
Achei muito cheio e altos e baixos, mas curti ter assistido. Um dos altos, para mim, foi que a história teve surpresas (pelo começo, achei que tudo seria previsível e com final feliz óbvio). Muita gente aqui pirou na trilha sonora, mas eu achei as músicas bem chatinhas. Também me pergunto até quando a representação do autismo no cinema tenha que acontecer com personagens que tem capacidades geniais e fora do comum. Sei lá.
Melhor filme do Kevin Smith que já vi! Com 5 minutos, já temos 4 personagens muito bem explicados. Depois, Alyssa entra na história e deixa toda a trama incrivelmente complexa e divertida. E ainda tem um Jay & Silent Bob aparecendo no final. Não tinha como não ser um filme incrível! Atuação brilhante de Joey Lauren Adams.
Mas aí chega um momento em que tudo parece caminhar para uma solução mirabolante, uma explicação para tudo que... não acontece! Daí a sensação após ter assistido é meio: blah.
De qualquer maneira, foi o melhor filme do ano de 2015 de acordo com Col Needham, o cara que fundou o IMDB. Saca só: http://www.imdb.com/list/ls031594072/
Demorei tanto tempo para assistir a esse filme, ouvi tanta gente dizer que ele era foda e acabei um tanto decepcionado. Depois da série Mr. Robot, todas as vezes que hackers são retratados de uma maneira tão caricata como essa me incomodam muito (do tipo, invadir um sistema todo protegido em 60 segundos digitando comandos loucamente).
Os diálogos cheios de referências culturais, como o que dá início ao filme, são bem Tarantinescos e dão uma certa graça ao filme. Essa ideia do herói anti-herói, de não saber direito se o bandido é mesmo do mal, se evitar terrorismo matando terroristas é legal ou não... Dilemas éticos que deixam o filme legal.
Fora isso, os efeitos visuais são bacanas (a explosão do começo do filme principalmente) e a atuação do Don Cheadle é bem boa. A própria ideia de que dinheiro hoje é basicamente dados em sistemas é legal, e devia ser novidade em 2001.
Assisti a "O Equilibrista" (Man on Wire) há não muito tempo, então a história do Philippe Petit estava até que fresca na cabeça. E que história! Toda a trajetória dele parece que foi feita para o cinema, fica até fácil de fazer um filme bom sobre ela.
"A Travessia" oferece a simpatia e o sotaque francês redondo do Joseph Gordon-Levitt, além de efeitos visuais bem bons. Toda a atmosfera do filme parece meio que circense, fantástica, o que criou uma estética e arte bem boas para o enredo.
Durante várias vezes, percebi pequenas diferenças na história contada por esse filme e pelo documentário. Por exemplo:
em "A Travessia", o fato de Annie ter voltado à Paris parece que foi uma decisão repentina e sem sentido. Em "O Equilibrista", isso se deve, sobretudo, ao fato do Philippe ter bancado o putanhão logo que alcançou o seu feito.
Fora isso o Papa Rudy nem sequer existe no documentário, o que é bem estranho. Também não me lembro de nenhuma referência ao fato do Jeff ter medo de altura no documentário (mas isso pode ser falta de memória mesmo).
Enfim, fiquei com a impressão de que Holywood quis corrigir alguns pequenos pontos da história para deixá-la mais "perfeitinha", o que não me agradou muito. Também acho que teria sido mais ousado não ter o Phillippe narrando a história toda. Parece que essa era a opção mais fácil, então fizeram assim.
Enfim, filme bom, história incrível. Vale assistir!
Êta filmezinho bem feito e gostoso de assistir! Leonardo DiCaprio, Johnny Depp, Julliette Lewis e de quebra o John C. Reilley... não tinha como não dar certo. A fotografia é bem simples, os planos são quase de novela, mas a história é bem bonitinha, os personagens são reais e profundos e as atuações, nem se fala. Destaque para Darlene Cates no papel de mãe. Queria que ela atuasse em mais filmes!
Não sou nada qualificado para avaliar filmes do 007, tô ligado. Mas é embaçado que quando vou lá, de coração aberto, assistir a um filme da franquia, dou um azar desse!
Filme ótimo, trajetória incrível de Kathleen Hanna. No mais, é tão legal ver um documentário biográfico sobre uma pessoa que ainda está viva e pode ajudar a contar a própria história.
No Espaço Não Existem Sentimentos
4.3 449Bem bom! O filme não simplifica nenhuma das questões que expõe, os personagens são cativantes e bem construídos, os efeitos visuais são também bem legais. O Diego aqui em baixo nos comentários notou a presença de vários elementos redondos no filme, que simbolizam os ciclos. Faz todo o sentido!
Sr. Sherlock Holmes
3.8 329 Assista AgoraEu que conheço muito pouco do personagem Sherlock, achei um filme bem bacana sobre o envelhecimento, as sutilezas da memória e o impacto das nossas atitudes nas pessoas. Além disso, a atuação do Ian McKellen é ótima como de costume. Valeu muito a pena ter assistido!
Feitiço do Tempo
3.9 754 Assista AgoraAssistido, finalmente! Gostei bastante. Como o Breno logo aqui em baixo disse, é bem datado! Não sei dizer se esse foi o primeiro filme a explorar esse enredo, que hoje nos é tão comum. Pensa bem, hoje tem até Porta dos Fundos (vídeo Minuto da Marmota) e filme de ação com Tom Cruise (No Limite do Amanhã) usando exatamente essa mesma ideia. Houve também vários filmes com ideias parecidas, tipo o Click (aquele do Adam Sandler com seu controle remoto), Todo Poderoso (em que Jim Carrey é deus), etc...
Mas em 1993, deve ter sido bem engraçado ver esse Bill Murray ranzinza descobrir a onipotência de se viver o mesmo dia repetidamente. Tem partes engraçadas, mas há também o desânimo e a depressão e a loucura. Não é a melhor comédia que já vi, ao contrário do que algumas listas de Top 10 apontavam. Mas é um filme que valeu muito a pena ter assistido. E, ah, tenho certeza que meu pai teria rido horrores com ele!
A Todo Volume
4.3 142 Assista AgoraCurti demais a proposta e a execução! Juntar três ícones da guitarra paa simplesmente falar de guitarra (e, claro, fazer um som) foi uma ideia ótima que possibilitou que o filme abordasse a história do rock em três países e épocas diferentes, através de três ícones de estilos quase antagônicos que, embora tenham trajetórias bem distintas, passaram por processos bem similares de descoberta da música em suas carreiras.
Fora isso, o Jimmy se mostrou um cara incrível, o The Edge não comprometou como eu imaginei que fosse comprometer e eu finalmente vi no Jack White tudo aquilo que todos dizem ver. Bem massa de se assistir e bom para descobrir boas referências musicais, como o skiffle de Lonnie Donegan que agora não sai do meu Spotify.
Dope: Um Deslize Perigoso
4.0 351 Assista AgoraGostei bastante do filme! Rola uma química bem legal entre o trio principal, é claro, mas também os personagens secundários são bem construídos e deixam a trama divertida. Ouvi dizer que o orçamento desse filme foi curtíssimo, o que deixa tudo ainda mais legal. Fora isso, esse é um daqueles raros exemplos em que tecnologia, computadores e Internet são bem retratados pelo cinema (há, tipo, 20 anos que roteiristas e diretores apanham nessa questão!): tem Bitcoin, tem referência à Amazon e à álbuns em formato Mp3, tem meme viralizando, ... Isso tudo, claro, levemente tempeirado pelo estilo anos 90 do trio prinipal, que venera Ice Cube e despreza Vanilla Ice. Curti demais!
Craigslist Joe
3.7 10Divertido de se assistir. Poderia ter sido um vídeo no YouTube, algo mais curto. Como filme, não faz taaanto sentido assim na minha opinião. Afinal, o que o cara fez não foi algo tão incrível assim. É "fácil" se virar por um mês gravando um filme e rodando pelos Estados Unidos, quando o maior risco que se corre é o de não arranjar uma casa para dormir. Ainda sim, para a vida daquele Joe, parece que a aventura foi de mudar a vida. De fato, esse Joe aí é até mesmo um pouco bobão, mas um bobão do bem, simples de coração. Essa simplicidade toda foi bonitinha de se assistir e, ao final, fiquei com um sorriso no rosto. Ah, o filme devia ter explorado um pouco mais o personagem do câmera! Ele sim foi um achado incrível no Craigslist.
O Lagosta
3.8 1,5K Assista AgoraPor que nós assumimos que todas as pessoas devem encontrar um(a) parceiro(a) romântico(a) no decorrer de suas vidas? Por que esperamos que isso seja feito em um determinado momento da vida (início da vida adulta, talvez?) e nos surpreendemos com casos em que isso acontecem em outros momentos da vida? Por que julgamos as pessoas que não conseguem encontrar seus pares? Por que, em última instância, buscamos pessoas com interesses e histórias similares às nossas para nos relacionarmos, em vez de tentarmos explorar indivíduos com as mais diferentes maneiras de se encarar a vida?
Enfim, o que acho legal nas distopias é que elas sempre nos fazem questionar algo que achamos normal. Ou seja, filmes como esse fazem a gente estranhar TANTO outras realidades possíveis que, ao final, acabamos nos perguntando: será que não é o nosso mundo e as nossas regras de convício sociais que são estranhas?
Minha opinião sobre The Lobster? Nem eu sei direito. Sei que gostei bastante dos comentários e das discussões que estão rolando nessa página. De fato, tem horas em que o filme parece meio literário, isto é, parece que seria melhor como história lida do que como história assistida. Outra coisa que várias pessoas mencionaram foi o filme Dente Canino, que, a partir de agora, entra na minha lista de "Quero Ver".
Eu, Você e a Garota Que Vai Morrer
4.0 888 Assista AgoraBem delicioso de se assistir! As animações e os vídeos caseiros, como disse alguém aqui em baixo, dão um toque bem especial a uma obra que é bem fotografada, bem interpretada, bem iluminada... bem feita, em geral.
Os diálogos também são bem legais, não é verdade? São todas boas conversas, dá vontade de estar com os personagens jogando conversa fora, questionando fatos e costumes sem sentido, fazendo piadas e dando risada.
Mas tem alguma coisinha nesse filme que me incomodou, ou melhor, tirou um pouco da minha surpresa e empolgação com ele. Talvez seja aquilo que o Erick Berenguel (nos comentários aqui) definiu como "pretensiosamente alternativo".
Sei lá, em alguns momentos, parecia que eu estava vendo Juno. O problema é que Juno foi feito há quase 10 anos, então essa fórmula deles já não é muito novidade (assim como o drama de uma adolescente doente é manjado também).
Enfim, foi divertido, o tempo passou rápido, dei risadas, mas não expandiu minha visão de mundo e nem levantou grandes questionamentos. Em outras palavras, não trouxe aquele incômodozinho típico das obras que inovam de alguma maneira.
Alice no País das Maravilhas
4.0 767 Assista AgoraIncrível! Cada pedacinho desse filme pode ser visto como uma metáfora de tantas, tantas coisas que não vale nem a pena ficar pensando nisso. Vale, sim, muito mais, curtir as cenas com o encantamento e a entrega de uma criança assistindo a um desenho. Depois de tantos anos sem ter visto essa obra de arte incrível, me sinto realizado!
Frida
4.1 1,2K Assista AgoraPuta filmão, com personagens fortíssimos (sobretudo as mulheres), boas atuações, trilha sonora e performances emocionantes (inclusive rola um Caetano Veloso lá no finzinho), cenografia incrível e ótimas representações das pinturas e de seus processos.
Mas uma coisa me incomodou demais: por que em inglês? Por que diabos não fizeram um filme em que todos os mexicanos falam espanhol entre si, em vez de inglês com sotaque espanhol? Achei a opção péssima e passei o filme inteiro incomodado por isso.
Um Dia de Cão
4.2 734 Assista AgoraBom demais! Al Pacino em sua melhor forma, personagem com sexualidade esférica e respeitado por isso (com movimentos de direitos LGBTQ rolando em segundo plano), mulheres que se conversam entre si e que demonstram força e resistência maior que muitos personagens homens, crítica ao tratamento policial a negros, detetives e agentes do FBI discutindo entre si... Muito mais do que eu poderia esperar de um filme de 1975!
Star Wars, Episódio IV: Uma Nova Esperança
4.3 1,2K Assista AgoraAssistido, finalmente! Baita filme! Acho que o fato de ser uma série tão famosa e tão prestigiada era o que me intimidava durante todos esses anos. Também tem o lance de que o primeiro filme do Star Wars é o Episódio IV da série, o que sempre me fez crer que seria uma história meio sem pé e nem cabeça com extrema dificuldade de se entender. No final, fui surpreendido por um filme incrível, com cinematografia referência e que me prendou a atenção em cada uma de suas cenas. Agora que venha o segundo, digo, o quinto!
O Primeiro Mentiroso
3.4 809 Assista AgoraA ideia central do filme é bem boa e é bem executada até certo ponto.
É legal quando esse universo distópico está sendo apresentado e descobrimos que nele, não há ficção, nem (quase nenhuma) ironia, nem religião, nem quase nenhum romance e nem o conceito de verdade.
Também curti o fato de que, por serem sinceras, as pessoas falam muito mais sobre tudo o que pensam (algumas pessoas viram isso como um problema que enfraquece o roteiro por deixar todo mundo meio "sincero demais", mas eu penso que isso faz parte da descrição desse universo e não vejo problemas).
No entanto, criaram (propositalmente) um protagonista tão pouco carismático que ficou difícil até mesmo ter empatia ou torcer por ele.
E, com tanto poder em mãos, as decisões desse personagem parecem tão lentas, sem propósito, sem fundamento. O filme acaba se transformando em uma versão um pouco mais conceitual de "Todo Poderoso" (Bruce Almighty), mas sem a graça do Jim Carrey nem a espontaneidade das atitudes dele.
Fora isso, os personagens secundários são quase todos um tanto sem graça e acaba ficando difícil gostar de qualquer um deles. O próprio romance fica meio estranho nisso tudo: tá, ele não quis mentir para enganá-la, mas construiu através da mentira toda sua riqueza e seu status para voltar a vê-la. Que diferença faz?
Algumas cenas, no entanto, deixam o filme bem mais legal e um tanto memorável:
* Toda a cena dos "mandamentos" e as discussões sobre o bem e o mal.
* As promessas de casamento e a "igreja" ilustrando Mark e suas caixas de pizza.
* Quando o protagonista fica barbudo e cabeludo a ponto de se parecer com Jesus.
Meu veredito final é que vale bem a pena assistir, mas você sairá com aquela sensaçãozinha de que o filme poderia ter sido um bocado melhor.
O Abutre
4.0 2,5K Assista AgoraDe fato, uma puta atuação do Jake Gyllenhaal. Gostei da trama e da crítica à mídia, meio que quase à estilo Assassinos por Natureza (Natural Born Killers). A introdução dos personagens no começo e as cenas de ação do fim superam fácil a monotonia do meio do filme (achei que houve uns 20 minutos meio parados que me deram sono).
O Coro
3.7 43 Assista AgoraPutz, se é pra assistir a um filme óbvio e sem surpresas desse tipo, vale bem mais a pena ver Whiplash, onde os personagens são bem mais elaborados e realistas. Achei bem fraquinho, daqueles filmes que dá para assistir ao mesmo tempo que se joga no celular. Mesmo assim, a música é bem bonita e chega a emocionar.
E curioso o fato do Stet só ter sido reconhecido pelo pai porque cantava bem pra caralho e se superou na escola. Então quer dizer que se ele fosse um garoto revoltado e sem disciplina como era no começo, continuaria sem pai e sem família? Bela moral meritocrática! (irônico)
Oshin
4.3 24Belo filme! Personagens ótimos, atuação incrível da atriz que interpretou Oshin, fotografia e cenografia lindíssimas... Fora isso, nada nesse enredo é óbvio e esperado. E, credo, quanto sofrimento na vida de uma menininha só!
X + Y
4.0 105Achei muito cheio e altos e baixos, mas curti ter assistido. Um dos altos, para mim, foi que a história teve surpresas (pelo começo, achei que tudo seria previsível e com final feliz óbvio). Muita gente aqui pirou na trilha sonora, mas eu achei as músicas bem chatinhas. Também me pergunto até quando a representação do autismo no cinema tenha que acontecer com personagens que tem capacidades geniais e fora do comum. Sei lá.
Procura-se Amy
3.6 179 Assista AgoraMelhor filme do Kevin Smith que já vi! Com 5 minutos, já temos 4 personagens muito bem explicados. Depois, Alyssa entra na história e deixa toda a trama incrivelmente complexa e divertida. E ainda tem um Jay & Silent Bob aparecendo no final. Não tinha como não ser um filme incrível! Atuação brilhante de Joey Lauren Adams.
A História Verdadeira
3.2 263 Assista AgoraÓtima atuação do James Franco e Jonah Hill. O filme é bem gostoso de se assistir até certo ponto, fotografia legal, diálogos bons.
Mas aí chega um momento em que tudo parece caminhar para uma solução mirabolante, uma explicação para tudo que... não acontece! Daí a sensação após ter assistido é meio: blah.
De qualquer maneira, foi o melhor filme do ano de 2015 de acordo com Col Needham, o cara que fundou o IMDB. Saca só: http://www.imdb.com/list/ls031594072/
A Senha: Swordfish
3.2 252 Assista AgoraDemorei tanto tempo para assistir a esse filme, ouvi tanta gente dizer que ele era foda e acabei um tanto decepcionado. Depois da série Mr. Robot, todas as vezes que hackers são retratados de uma maneira tão caricata como essa me incomodam muito (do tipo, invadir um sistema todo protegido em 60 segundos digitando comandos loucamente).
Os diálogos cheios de referências culturais, como o que dá início ao filme, são bem Tarantinescos e dão uma certa graça ao filme. Essa ideia do herói anti-herói, de não saber direito se o bandido é mesmo do mal, se evitar terrorismo matando terroristas é legal ou não... Dilemas éticos que deixam o filme legal.
Fora isso, os efeitos visuais são bacanas (a explosão do começo do filme principalmente) e a atuação do Don Cheadle é bem boa. A própria ideia de que dinheiro hoje é basicamente dados em sistemas é legal, e devia ser novidade em 2001.
A Travessia
3.6 612 Assista AgoraAssisti a "O Equilibrista" (Man on Wire) há não muito tempo, então a história do Philippe Petit estava até que fresca na cabeça. E que história! Toda a trajetória dele parece que foi feita para o cinema, fica até fácil de fazer um filme bom sobre ela.
"A Travessia" oferece a simpatia e o sotaque francês redondo do Joseph Gordon-Levitt, além de efeitos visuais bem bons. Toda a atmosfera do filme parece meio que circense, fantástica, o que criou uma estética e arte bem boas para o enredo.
Durante várias vezes, percebi pequenas diferenças na história contada por esse filme e pelo documentário. Por exemplo:
em "A Travessia", o fato de Annie ter voltado à Paris parece que foi uma decisão repentina e sem sentido. Em "O Equilibrista", isso se deve, sobretudo, ao fato do Philippe ter bancado o putanhão logo que alcançou o seu feito.
Fora isso o Papa Rudy nem sequer existe no documentário, o que é bem estranho. Também não me lembro de nenhuma referência ao fato do Jeff ter medo de altura no documentário (mas isso pode ser falta de memória mesmo).
Enfim, fiquei com a impressão de que Holywood quis corrigir alguns pequenos pontos da história para deixá-la mais "perfeitinha", o que não me agradou muito. Também acho que teria sido mais ousado não ter o Phillippe narrando a história toda. Parece que essa era a opção mais fácil, então fizeram assim.
Enfim, filme bom, história incrível. Vale assistir!
Gilbert Grape: Aprendiz de Sonhador
4.1 1,1K Assista AgoraÊta filmezinho bem feito e gostoso de assistir! Leonardo DiCaprio, Johnny Depp, Julliette Lewis e de quebra o John C. Reilley... não tinha como não dar certo. A fotografia é bem simples, os planos são quase de novela, mas a história é bem bonitinha, os personagens são reais e profundos e as atuações, nem se fala. Destaque para Darlene Cates no papel de mãe. Queria que ela atuasse em mais filmes!
007 Contra Spectre
3.3 1,0K Assista AgoraNão sou nada qualificado para avaliar filmes do 007, tô ligado. Mas é embaçado que quando vou lá, de coração aberto, assistir a um filme da franquia, dou um azar desse!
The Punk Singer
4.5 50Filme ótimo, trajetória incrível de Kathleen Hanna. No mais, é tão legal ver um documentário biográfico sobre uma pessoa que ainda está viva e pode ajudar a contar a própria história.