Gostei muito e não sou fã de quase nada que é "feito para crianças" (nem quando eu era criança eu gostava). NADA nesse filme é óbvio e previsível, nem a trama e nem a mensagem por trás da história são simples de se decifrar. Vale interpretar e imaginar, como o próprio Max faria. O Spike Jonze é o diretor mais eclético e polivalente que já existiu: como pode alguém dirigir clipes tão bons como "Triumph of a Heart" da Bjork, comerciais tão divertidos como o do Ikea e filmes tão absurdamente fantásticos como Her e Quero Ser John Malkovich. Acabo de virar fã!
Não consigo pensar em um filme mais difícil de se fazer que esse (pela duração, pela quantidade de locações, pelo número de atores, pela complexidade da história). Fantástico trabalho do diretor Richard Attenborough!
Filmes de Holywood nos acostumam mal a esperar sempre um clímax, uma mudança de comportamento, um fato inesperado. Nesse aqui, o prêmio nunca foi prêmio, e nem no final virou prêmio. Woody nunca foi carinhoso, nem ciente de tudo que acontecia, e nem adquiriu essa consciência no final. As transformações que ocorreram foram singelas e discretas (a aproximação dos irmãos, um respeito ainda maior pela autoridade da mãe, o verbalizar do ódio a Ed Pegram, etc). Muito realista, muito discreto, dá para sentir que estamos acompanhando a vida de alguém que existe de fato (inclusive, a história de Woody me lembrou a do meu avô o tempo todo).
De resto, não tenho quase nada a adicionar ao que todo mundo comentou aqui: o filme é bem bom, com uma fotografia ótima e atuações bem realistas. Gostei também da trilha sonora e de como aquela pequena cidade americana é retratada, seus personagens (os velhos, os aproveitadores, a família, os fofoqueiros, etc.). Não há heróis nem bandidos muito bem definidos, todos os conflitos são ambíguos, porque todo mundo é vítima da mesma realidade monótona. Bem bom!
Há apenas dois personagens negros. Um deles é uma repórter bem-sucedida que entrevista Frank majestosamente e consegue extrair mentiras e provocar emoções. Até aí, maravilha. O outro, é uma criança que não vai para a escola, canta rap e rouba armas. Desnecessário, não? Se a ideia era compor um mosaico abrangente sobre Los Angeles, podia ter havido mais diversidade e menos estereótipos.
Tá, eu não achei o filme mais divertido do mundo. Pelo contrário, achei tudo muito lento e previsível, até mesmo para uma produção de 1989. Mas daí tem o Daniel Day-Lewis, que mais uma vez me surpreende e encanta. E a criança que interpreta Christy Brown foi também impecável, fica a impressão de que os dois atores foram de fato uma única pessoa. Gostei!
Gostei bastante dos movimentos de câmera e do preto e branco. Com certeza, saiu bem barato produzir o filme todo. O resultado ficou bem bacana. Jay e Silent Bob aparecem esporadicamente, mas de um modo fantástico. Feliz o dia em que comecei a conhecer o trabalho do Kevin Smith!
Deuses, que atuações fantásticas! O filme inteiro é muito bem dirigido. Em cada cena, dá para prestar bem a atenção nos olhares de cada personagem e sentir como se tudo aquilo estivesse de fato acontecendo diante dos nossos olhos.
E eis que o açougueiro de Gangues de Nova York ataca novamente com um papel de fodão do mal.
Só comecei a gostar do filme a partir dos 40 minutos, quando todos os personagens já tinham sido apresentados e a trama começou a ficar bacana. Esse filme quase não tem trilha sonora, as coisas acontecem devagar, no ritimo da nossa vida. Achei bem bacana ao final. Não é delicioso de assistir, mas é um tanto ousado e sem pudor.
Ao contrário do que a maioria disse aqui, não é um filme sobre a adolescência ou sobre a juventude transviada americana, a meu ver. É muito mais um filme sobre a imaturidade por trás de cada adulto e como, ao final das contas, criança, adulto e jovem é a mesma coisa. Todos somos inseguros, hipócritas e incompletos.
O filme foi feito há 25 anos, mas a polícia de Nova Iorque segue impune por assassinar jovens negros com frequência e sem motivos. Se duvidar, procure por Eric Gardner no YouTube. Ou por Ramarley Graham, Michael Brown, Sean Bell, ... a lista é longa!
A única diferença é que o aluguel em Bed-Stuy agora está cada vez mais caro. Isso faz com que os antigos moradores, como os personagens do filme, sejam obrigados a se mudar para outras regiões. As pessoas que construíram e fizeram a história do bairro agora dão lugar a estudantes de arte, vindos de subúrbios classe média-alta dos EUA.
Pelo que entendi, o filme meio que junta várias histórias do escritor Stefan Zweig. Curiosaemente, esse escritor se suicidou em Petrópolis, RJ, na década de 1940. Interessante, não?
Tem muita coisa que eu não gostei nesse filme. Achei a fotografia super sem graça, por exemplo. Achei que alguns atores mandaram super bem, como a Tessa Thompson, no papel de Samantha White (Sam). Mas a maioria das cenas tem um ar bem esquisito que me incomodou bastante. Sei lá, parece que é um problema de como esses atores foram dirigidos, somado a como os diálogos foram escritos, que resultou em um filme em que nada é verossímil, nada parece que aconteceria no mundo real, ninguém de fato falaria nada daquilo. E fugir da verossimilhança pode ser um recurso bem bacana, claro, mas em Dear White People, acho que não funcionou legal.
Mas, enfim, o assunto que o filme aborda é fantástico. Gosto que todos os personagens principais são negros, então embora haja outros personagens brancos de importância para a história do filme, são sempre os personagens negros que puxam a narrativa. Gosto de como o filme retrata universidades americanas, como um lugar de disputa de egos, de famílias e de poder político. Gosto como a mídia aparece como um dos mais influentes personagens (o final do filme é fantástico, sem ser spoiler).
Por fim, só fiquei pensando que a questão de classe social poderia ter entrado na discussão, mesmo que de leve. Todo mundo estudando lá na Winchester é no mínimo quase rico, mas o filme nem encosta nessa ferida. Talvez fosse complexo demais abordar raça e classe em um mesmo filme.
É tipo um Se Eu Fosse Você, só que com armas e explosões. A diferença é que o Tony Ramos e a Glória Pires atuaram bem melhor que o Nicolas Cage e o John Travolta.
Qualquer Gato Vira-Lata 2
2.9 194 Assista AgoraQuem vai ao México para ficar o tempo todo no hotel?
Onde Vivem os Monstros
3.8 2,4K Assista AgoraGostei muito e não sou fã de quase nada que é "feito para crianças" (nem quando eu era criança eu gostava). NADA nesse filme é óbvio e previsível, nem a trama e nem a mensagem por trás da história são simples de se decifrar. Vale interpretar e imaginar, como o próprio Max faria. O Spike Jonze é o diretor mais eclético e polivalente que já existiu: como pode alguém dirigir clipes tão bons como "Triumph of a Heart" da Bjork, comerciais tão divertidos como o do Ikea e filmes tão absurdamente fantásticos como Her e Quero Ser John Malkovich. Acabo de virar fã!
Gandhi
4.1 304 Assista AgoraNão consigo pensar em um filme mais difícil de se fazer que esse (pela duração, pela quantidade de locações, pelo número de atores, pela complexidade da história). Fantástico trabalho do diretor Richard Attenborough!
Nebraska
4.1 1,0K Assista AgoraFilmes de Holywood nos acostumam mal a esperar sempre um clímax, uma mudança de comportamento, um fato inesperado. Nesse aqui, o prêmio nunca foi prêmio, e nem no final virou prêmio. Woody nunca foi carinhoso, nem ciente de tudo que acontecia, e nem adquiriu essa consciência no final. As transformações que ocorreram foram singelas e discretas (a aproximação dos irmãos, um respeito ainda maior pela autoridade da mãe, o verbalizar do ódio a Ed Pegram, etc). Muito realista, muito discreto, dá para sentir que estamos acompanhando a vida de alguém que existe de fato (inclusive, a história de Woody me lembrou a do meu avô o tempo todo).
De resto, não tenho quase nada a adicionar ao que todo mundo comentou aqui: o filme é bem bom, com uma fotografia ótima e atuações bem realistas. Gostei também da trilha sonora e de como aquela pequena cidade americana é retratada, seus personagens (os velhos, os aproveitadores, a família, os fofoqueiros, etc.). Não há heróis nem bandidos muito bem definidos, todos os conflitos são ambíguos, porque todo mundo é vítima da mesma realidade monótona. Bem bom!
Pequena Miss Sunshine
4.1 2,8K Assista AgoraUma delícia de se assistir! O tempo passou voando.
E curti demais a crítica a concursos de beleza.
Lucifer
3.6 1Legal, bem feito, fotografia boa, história alegórica, mas parado que só.
Magnólia
4.1 1,3K Assista AgoraFilme fantástico! Gostei demais, mas uma coisa me incomodou bastente:
Há apenas dois personagens negros. Um deles é uma repórter bem-sucedida que entrevista Frank majestosamente e consegue extrair mentiras e provocar emoções. Até aí, maravilha. O outro, é uma criança que não vai para a escola, canta rap e rouba armas. Desnecessário, não? Se a ideia era compor um mosaico abrangente sobre Los Angeles, podia ter havido mais diversidade e menos estereótipos.
Os Pinguins de Madagascar
3.3 369 Assista AgoraTão bom quanto o desenho. Gostei e dei boas risadas.
Meu Pé Esquerdo
4.2 419Tá, eu não achei o filme mais divertido do mundo. Pelo contrário, achei tudo muito lento e previsível, até mesmo para uma produção de 1989. Mas daí tem o Daniel Day-Lewis, que mais uma vez me surpreende e encanta. E a criança que interpreta Christy Brown foi também impecável, fica a impressão de que os dois atores foram de fato uma única pessoa. Gostei!
Fargo: Uma Comédia de Erros
3.9 920 Assista AgoraUm retrato perfeito desse excesso de cordialidade que só as cidadezinhas americanas podem oferecer.
Relatos Selvagens
4.4 2,9K Assista AgoraChorei no final. Devo procurar um psiquiatra?
O Balconista
3.9 222 Assista AgoraGostei bastante dos movimentos de câmera e do preto e branco. Com certeza, saiu bem barato produzir o filme todo. O resultado ficou bem bacana. Jay e Silent Bob aparecem esporadicamente, mas de um modo fantástico. Feliz o dia em que comecei a conhecer o trabalho do Kevin Smith!
Boyhood: Da Infância à Juventude
4.0 3,7K Assista AgoraMeu primeiro cinco estrelas no Filmow. Tô sem palavras.
Sangue Negro
4.3 1,2K Assista AgoraDeuses, que atuações fantásticas! O filme inteiro é muito bem dirigido. Em cada cena, dá para prestar bem a atenção nos olhares de cada personagem e sentir como se tudo aquilo estivesse de fato acontecendo diante dos nossos olhos.
E eis que o açougueiro de Gangues de Nova York ataca novamente com um papel de fodão do mal.
Ken Park
3.1 372Só comecei a gostar do filme a partir dos 40 minutos, quando todos os personagens já tinham sido apresentados e a trama começou a ficar bacana. Esse filme quase não tem trilha sonora, as coisas acontecem devagar, no ritimo da nossa vida. Achei bem bacana ao final. Não é delicioso de assistir, mas é um tanto ousado e sem pudor.
Ao contrário do que a maioria disse aqui, não é um filme sobre a adolescência ou sobre a juventude transviada americana, a meu ver. É muito mais um filme sobre a imaturidade por trás de cada adulto e como, ao final das contas, criança, adulto e jovem é a mesma coisa. Todos somos inseguros, hipócritas e incompletos.
Breaking the Code
3.2 4Você quis dizer: The Imitation Game
Faça a Coisa Certa
4.2 399O filme foi feito há 25 anos, mas a polícia de Nova Iorque segue impune por assassinar jovens negros com frequência e sem motivos. Se duvidar, procure por Eric Gardner no YouTube. Ou por Ramarley Graham, Michael Brown, Sean Bell, ... a lista é longa!
A única diferença é que o aluguel em Bed-Stuy agora está cada vez mais caro. Isso faz com que os antigos moradores, como os personagens do filme, sejam obrigados a se mudar para outras regiões. As pessoas que construíram e fizeram a história do bairro agora dão lugar a estudantes de arte, vindos de subúrbios classe média-alta dos EUA.
O Grande Hotel Budapeste
4.2 3,0KPelo que entendi, o filme meio que junta várias histórias do escritor Stefan Zweig. Curiosaemente, esse escritor se suicidou em Petrópolis, RJ, na década de 1940. Interessante, não?
Cara Gente Branca
3.8 175 Assista AgoraDear White People, dar cinco estrelas e favoritar The Help (Histórias Cruzadas) no Filmow não faz de vocês menos racistas.
Cara Gente Branca
3.8 175 Assista AgoraTem muita coisa que eu não gostei nesse filme. Achei a fotografia super sem graça, por exemplo. Achei que alguns atores mandaram super bem, como a Tessa Thompson, no papel de Samantha White (Sam). Mas a maioria das cenas tem um ar bem esquisito que me incomodou bastante. Sei lá, parece que é um problema de como esses atores foram dirigidos, somado a como os diálogos foram escritos, que resultou em um filme em que nada é verossímil, nada parece que aconteceria no mundo real, ninguém de fato falaria nada daquilo. E fugir da verossimilhança pode ser um recurso bem bacana, claro, mas em Dear White People, acho que não funcionou legal.
Mas, enfim, o assunto que o filme aborda é fantástico. Gosto que todos os personagens principais são negros, então embora haja outros personagens brancos de importância para a história do filme, são sempre os personagens negros que puxam a narrativa. Gosto de como o filme retrata universidades americanas, como um lugar de disputa de egos, de famílias e de poder político. Gosto como a mídia aparece como um dos mais influentes personagens (o final do filme é fantástico, sem ser spoiler).
Por fim, só fiquei pensando que a questão de classe social poderia ter entrado na discussão, mesmo que de leve. Todo mundo estudando lá na Winchester é no mínimo quase rico, mas o filme nem encosta nessa ferida. Talvez fosse complexo demais abordar raça e classe em um mesmo filme.
Os Deuses Devem Estar Loucos 2
3.8 179Tão bom quanto o primeiro! Um pouco menos engraçado, um pouco mais emocionante.
Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)
3.8 3,4K Assista AgoraNão nasci para ver filmes do Iñárritu.
Uma pena, eles parecem ser fantásticos.
A Outra Face
3.7 700 Assista AgoraÉ tipo um Se Eu Fosse Você, só que com armas e explosões. A diferença é que o Tony Ramos e a Glória Pires atuaram bem melhor que o Nicolas Cage e o John Travolta.
É o Fim
3.0 2,0K Assista AgoraGente, vocês já viram O Bebê de Rosemary?