As 3h30 do filme até passam de forma aceitável, e os aspectos técnicos estão grandiosos, mas contar essa história, com tanto tempo disponível, tratando os índios, sua cultura e como recebiam o impacto dos acontecimentos de forma tão rasa é imperdoável. Entendo que o filme seria muito superior se passasse menos tempo mostrando cenas que já estavam nitidamente desenhadas no subtexto (como , por exemplo, a exibição de algumas mortes cuja dinâmica já havia sido verbalizada) e dedicassem mais espaço a explicar a cultura desse povo e como os crimes os impactavam.
Os roteiristas e diretores têm uma ideia inovadora, recrutam um cast excelente, contratam um editor que faz um trabalho de alta qualidade, entregam um filme relativamente curto, fluido, dinâmico e com uma mensagem interessante… Tudo isso com baixo custo. Aí têm que enfrentar críticas dizendo que o filme é ruim e que só foi reconhecido por causa da “lacração”. Aliás, as pessoas estão adorando utilizar essa expressão de forma pejorativa com o intuito de diminuir conteúdos ou discursos.
Não gostar do jeito que o filme foi feito “ok”, mas pra dizer que não tem conteúdo e que é ruim tem que estar dodói da cabeça.
O filme é lacração, é fechamento e é ótimo. Merecido vencedor do Oscar.
Ageísmo, o surgimento de novas tecnologias (streaming, por exemplo), ou, no caso do filme, a transição do mudo para o cinema falado, tudo isso faz com que profissionais (atores, diretores, etc) sejam deixados para trás: Não importa quão grande ou importante tenha sido o seu trabalho, você será descartado. Mas, apesar de triste, Manny parece orgulhoso na cena final porque, mesmo tendo sido esquecido como os seus parceiros de trabalho, ele contempla a revolução que sua ideia trouxe para o cinema. Ninguém ali naquela sala sabia disso, mas aquela obra apresentada ali só pôde existir por causa das ideias dele.
O filme tem aquela excelente atmosfera que poucos longas conseguem construir, de que há algo maligno acontecendo desde os primeiros minutos e o expectador não fazer ideia do que é. O problema é que o caminho inevitável do final fica óbvio muito cedo e, a partir daí, pouco de inovador acontece no filme. Além disso, achei muito questionável a complacência dos convidados diante dos rumo que o filme vai tomando e demasiadamente exagerado que tantos cozinheiros “comprassem a ideia” do Chef.
Apesar dessas ressalvas, a inovação e as boas atuações mantém, pra mim, um saldo positivo.
Uma grande obra do cinema nacional! Uma representação das dificuldades da família suburbana. Quem, por sorte ou acaso, não se identificou devia, ao menos, aprender sobre a realidade da maioria das famílias do Brasil pelo que é exibido no longa.
A câmera é intimista, é invasiva, faz parecer que estamos assistindo a conversas que não devíamos. A direção faz muito com o pouco recurso aparentemente empregado.
Ao contrário do que as pessoas em um efeito manada estão aqui atacando, esse não é um filme sobre críticas ao governo Bolsonaro. O mau governo instaurado desde 2018 é coadjuvante aqui. Esse é um filme sobre esperança, sobre querer fazer, não importa o esforço. É sobre uma família que quando tudo dá errado, finalmente encontra paz e esperança.
Exceto pela temática, o filme tem uma pegada de “sessão da tarde” na execução e nos conflitos (o que não é defeito, pra mim), mas tem cenas de muita sensibilidade que conseguem torná-lo especial e memorável. Tem também uma grande atuação do protagonista.
A química dos casal é ótima, as atuações são competentes, mas os diálogos, apesar de muito bons, não soam nada naturais. Há muita complexidade e palavra rebuscada pra cortejar. Há momentos em que as personagens parecem tentar convencer uma banca sobre teses de mestrado.
A boa atuação do casal, a trilha sonora cirúrgica e as paisagens incríveis de Viena fazem a coisa toda ficar romântica e menos soberba e, pra mim, salvam o filme.
As motivações do filmes são pífias. A vontade era de dar risada quando começou a acontecer o motivo da ameaça do filme. Só que o filme é tão bom que a gente engole que essas coisas aconteceram só pro filme acontecer.
O filme, apesar de clichê, se desenvolve de forma bem diferente de outros romances, talvez isso tenha incomodado tanto a crítica. É interessante que a "mocinha", aqui, assume o papel de investir na relação e acho interessante, também, que
"Anthony: -Para onde vamos quando morremos? Para o céu? Rosemary: -Para o chão. Anthony: -Então, para que serve o céu? Rosemary: -É para agora. O céu é para agora."
O impacto desse filme na legislação da Coreia do Sul, em relação ao crime retratado, é algo bonito de saber , pra avaliar o gosto amargo que fica depois de assistir essa história. O filme é pesado e indigesto como tem que ser, não tinha outro jeito de contar essa história.
Apesar de tudo que é mostrado, a cena mais pesada do filme é um diálogo, aquele em que
o professor tem que explicar para o menino que ele não vai poder depor sobre o abuso que sofreu porque a avó dele fez um acordo sobre isso. Que dor! Além de sofrer tanto abuso, de perder o irmão, sofre, também, o abandono e negligência por parte de quem mais devia cuidar. "Como minha avó pode ter perdoado? Eu não perdoei. Ele não me pediu desculpas, nem ao meu irmão"
Lady Gaga boa, mas superestimada. Jared Leto caricato. O desenvolvimento do roteiro não permite desenvolver afeição por nenhuma personagem. Não tô entendendo a aclamação desse filme.
Máfia da Dor
3.4 92Bom filme. Espetáculo de atuação da Emily Blunt.
Não entendi o massacre do Rotten Tomatoes.
Assassinos da Lua das Flores
4.1 603 Assista AgoraAs 3h30 do filme até passam de forma aceitável, e os aspectos técnicos estão grandiosos, mas contar essa história, com tanto tempo disponível, tratando os índios, sua cultura e como recebiam o impacto dos acontecimentos de forma tão rasa é imperdoável. Entendo que o filme seria muito superior se passasse menos tempo mostrando cenas que já estavam nitidamente desenhadas no subtexto (como , por exemplo, a exibição de algumas mortes cuja dinâmica já havia sido verbalizada) e dedicassem mais espaço a explicar a cultura desse povo e como os crimes os impactavam.
Tudo em Todo O Lugar ao Mesmo Tempo
4.0 2,1K Assista AgoraOs roteiristas e diretores têm uma ideia inovadora, recrutam um cast excelente, contratam um editor que faz um trabalho de alta qualidade, entregam um filme relativamente curto, fluido, dinâmico e com uma mensagem interessante… Tudo isso com baixo custo. Aí têm que enfrentar críticas dizendo que o filme é ruim e que só foi reconhecido por causa da “lacração”. Aliás, as pessoas estão adorando utilizar essa expressão de forma pejorativa com o intuito de diminuir conteúdos ou discursos.
Não gostar do jeito que o filme foi feito “ok”, mas pra dizer que não tem conteúdo e que é ruim tem que estar dodói da cabeça.
O filme é lacração, é fechamento e é ótimo. Merecido vencedor do Oscar.
O Pior Vizinho do Mundo
4.0 493 Assista AgoraAinda não assisti ao original, mas eu sei que, neste aqui, na cena do hospital, eu chorava e ria.
Tudo em Todo O Lugar ao Mesmo Tempo
4.0 2,1K Assista AgoraMerecidas indicações ao Oscar
Babilônia
3.6 332 Assista AgoraEsse filme é melhor que La la land em tantos aspectos que dói ver a recepção negativa que tem recebido da crítica especializada.
A consternação, misturada com orgulho, de Manny encarando a tela na cena final resumiu bem a ideia e o sentimento do filme:
Ageísmo, o surgimento de novas tecnologias (streaming, por exemplo), ou, no caso do filme, a transição do mudo para o cinema falado, tudo isso faz com que profissionais (atores, diretores, etc) sejam deixados para trás: Não importa quão grande ou importante tenha sido o seu trabalho, você será descartado. Mas, apesar de triste, Manny parece orgulhoso na cena final porque, mesmo tendo sido esquecido como os seus parceiros de trabalho, ele contempla a revolução que sua ideia trouxe para o cinema. Ninguém ali naquela sala sabia disso, mas aquela obra apresentada ali só pôde existir por causa das ideias dele.
Avatar: O Caminho da Água
3.9 1,3K Assista AgoraEspero que no próximo filme expliquem melhor essa relação da Kiri com a Eywa.
Avatar
3.6 4,5K Assista AgoraUm esplendor visual. Mas só eu fiquei incomodado com o fato de a Eywa
somente interferir depois de já ter havido tanta morte e destruição em Pandora?
Dito isso, eu adoro ver ser humano explorador/capitalista/insensível se f*dendo.
O Menu
3.6 1,0K Assista AgoraO filme tem aquela excelente atmosfera que poucos longas conseguem construir, de que há algo maligno acontecendo desde os primeiros minutos e o expectador não fazer ideia do que é. O problema é que o caminho inevitável do final fica óbvio muito cedo e, a partir daí, pouco de inovador acontece no filme. Além disso, achei muito questionável a complacência dos convidados diante dos rumo que o filme vai tomando e demasiadamente exagerado que tantos cozinheiros “comprassem a ideia” do Chef.
Apesar dessas ressalvas, a inovação e as boas atuações mantém, pra mim, um saldo positivo.
Marte Um
4.1 297 Assista AgoraUma grande obra do cinema nacional! Uma representação das dificuldades da família suburbana. Quem, por sorte ou acaso, não se identificou devia, ao menos, aprender sobre a realidade da maioria das famílias do Brasil pelo que é exibido no longa.
A câmera é intimista, é invasiva, faz parecer que estamos assistindo a conversas que não devíamos. A direção faz muito com o pouco recurso aparentemente empregado.
Ao contrário do que as pessoas em um efeito manada estão aqui atacando, esse não é um filme sobre críticas ao governo Bolsonaro. O mau governo instaurado desde 2018 é coadjuvante aqui. Esse é um filme sobre esperança, sobre querer fazer, não importa o esforço. É sobre uma família que quando tudo dá errado, finalmente encontra paz e esperança.
”Eita! Parece que a mãe dormiu”
Este é para os sonhadores.
Continência ao Amor
3.2 322 Assista AgoraEsse nome! Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Tudo em Todo O Lugar ao Mesmo Tempo
4.0 2,1K Assista Agora”Cada nova descoberta nos faz perceber que somos pequenos e idiotas”
O filme do ano, espero que a Academia não fique indiferente a ele.
Tudo em Todo O Lugar ao Mesmo Tempo
4.0 2,1K Assista AgoraEstá disponível em alguma plataforma de streaming?
Miss França
3.4 9 Assista AgoraExceto pela temática, o filme tem uma pegada de “sessão da tarde” na execução e nos conflitos (o que não é defeito, pra mim), mas tem cenas de muita sensibilidade que conseguem torná-lo especial e memorável. Tem também uma grande atuação do protagonista.
Pureza
4.0 94 Assista AgoraGrande filme. Gigante atuação de Dira Pães. Mais um tesouro do cinema nacional.
No Ritmo do Coração
4.1 749 Assista AgoraChorei e não foi pouco
Antes do Amanhecer
4.3 1,9K Assista AgoraA química dos casal é ótima, as atuações são competentes, mas os diálogos, apesar de muito bons, não soam nada naturais. Há muita complexidade e palavra rebuscada pra cortejar. Há momentos em que as personagens parecem tentar convencer uma banca sobre teses de mestrado.
A boa atuação do casal, a trilha sonora cirúrgica e as paisagens incríveis de Viena fazem a coisa toda ficar romântica e menos soberba e, pra mim, salvam o filme.
Marley e Eu
3.9 3,3K Assista AgoraChorei horrores!
Não Olhe para Cima
3.7 1,9K Assista AgoraGente, chocado que a Netflix fez um filme sobre como o atual presidente do Brasil lidou com a saúde pública e os outros problemas do país.
Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa
4.2 1,8K Assista AgoraAs motivações do filmes são pífias. A vontade era de dar risada quando começou a acontecer o motivo da ameaça do filme. Só que o filme é tão bom que a gente engole que essas coisas aconteceram só pro filme acontecer.
Além das Montanhas
2.6 45 Assista AgoraO filme, apesar de clichê, se desenvolve de forma bem diferente de outros romances, talvez isso tenha incomodado tanto a crítica. É interessante que a "mocinha", aqui, assume o papel de investir na relação e acho interessante, também, que
não há concorrência com uma mulher antagonista, o obstáculo de Rosemary é somente a resistência de Anthony
Acho que o segredo de Anthony,
sobre ele pensar que é uma abelha, trata-se de um tipo de transtorno mental e isso poderia ter sido melhor explorado
O longa tem seus tropeços, mas eu consegui torcer pelo casal e terminei de assistir com vontade de conhecer alguma fazenda da Irlanda.
Adorei este diálogo:
"Anthony: -Para onde vamos quando morremos? Para o céu?
Rosemary: -Para o chão.
Anthony: -Então, para que serve o céu?
Rosemary: -É para agora. O céu é para agora."
Em Silêncio
4.3 244 Assista AgoraO impacto desse filme na legislação da Coreia do Sul, em relação ao crime retratado, é algo bonito de saber , pra avaliar o gosto amargo que fica depois de assistir essa história. O filme é pesado e indigesto como tem que ser, não tinha outro jeito de contar essa história.
Apesar de tudo que é mostrado, a cena mais pesada do filme é um diálogo, aquele em que
o professor tem que explicar para o menino que ele não vai poder depor sobre o abuso que sofreu porque a avó dele fez um acordo sobre isso. Que dor! Além de sofrer tanto abuso, de perder o irmão, sofre, também, o abandono e negligência por parte de quem mais devia cuidar. "Como minha avó pode ter perdoado? Eu não perdoei. Ele não me pediu desculpas, nem ao meu irmão"
Casa Gucci
3.2 705 Assista AgoraLady Gaga boa, mas superestimada.
Jared Leto caricato.
O desenvolvimento do roteiro não permite desenvolver afeição por nenhuma personagem.
Não tô entendendo a aclamação desse filme.
Gracinha
3.8 22Arte no melhor nível. Mágico!