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A expressão "E se..." é algo que instiga a mente criativa do ser humano. Imaginar um encontro entre quatro das mais importantes figuras da luta dos direitos civis americanos é um exercício incrível de debate, reflexões e enaltecimento de uma luta que não pode parar. Regina King aqui estreia na direção com um longa que merece sua atenção.
Baseado em uma peça (de Kemp Powers), temos um filme teatral que sabe brincar com esses elementos que veríamos em um palco. Porém, aqui a Regina King consegue medir muito bem esses elementos. Temos uma movimentação perfeita pelo cenário, uma atuação um pouco mais naturalista, e que não foge dos tradicionais monólogos de sua contraparte. O encontro fictício dos personagens é tão perfeito quanto o encontro das técnicas escolhidas!
Que Regina King é uma excelente atriz e merece o mundo, isso já sabíamos, mas aqui, em seu longa de estreia, ela rapidamente mostra que sabe usar tudo que aprendeu. Seu domínio perante a história que quer contar e como ela guia seus atores em seus conflitos e demonstrações de emoções… Tudo é completamente alinhado para uma unidade cinematográfica.
Óbvio que interpretar essas quatro figuras, quase míticas na cultura americana, não seria uma tarefa fácil. E aqui, temos uma dosagem incrível entre a “imitação” e o real entendimento humano por trás de cada um. A noite que o filme aborda, serve para descontruir, tirando a capa apenas usada nos jornais e revistas. É surreal imaginar que esse encontro é fictício, pois tudo é tão real e natural, mérito de seus atores, que deram o melhor de si em cada um.
Óbvio que interpretar essas quatro figuras, quase míticas na cultura americana, não seria uma tarefa fácil. E aqui, temos uma dosagem incrível entre a “imitação” e o real entendimento humano por trás de cada um. A noite que o filme aborda, serve para descontruir, tirando a capa apenas usada nos jornais e revistas. É surreal imaginar que esse encontro é fictício, pois tudo é tão real e natural, mérito de seus atores, que deram o melhor de si em cada um.
Afinal, como seria esse encontro? Quais as polêmicas? Quais as soluções? Como uma boa obra, o filme não nos entrega tudo de mão beijada, e sim, nos apresenta quatro pontos de vista, que se fundem, se confrontam, e fazem a gente fomentar nosso pensamento. Como qualquer bom debate, todos os argumentos sobre a luta pela igualdade tem sua importância. Seja a luta política, luta pelo espaço no entretenimento, o racismo intrínseco à sociedade… Tudo tem seu momento de reflexão.
No geral, a obra conseguiu me fazer refletir, imaginar, e aprender, não apenas sobre o debate, mas sobre cada uma dessas personalidades e um período histórico tão conturbado. É um filme criativo, inteligente, e que mostra a força e todo o aprendizado da Regina King, que agora, além de excelente atriz, vai ter uma excelente carreira como diretora. Ansioso por esse futuro promissor!
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O diretor de "A Morte te dá Parabéns" ataca novamente! Temos aqui novamente um terror/comédia com doses cavalares de referências oitentistas e muito carisma, e óbvio, "trasheira"! Nela acompanhamos um assassino "a lá Jason" que troca de corpo com sua vítima, uma jovem de 17 anos! E aí?
A obra é uma ode aos slashers. Mascaras, assassinos que andam lentamente, mortes com facões, cutelos, ganchos, e serras elétricas… Aqui o gore rola solto, mas o foco claramente é a comédia (principalmente a interpretação corporal do Vince Vaughn que incorpora a adolescente de 17 anos total). Além disso, novamente o diretor Christopher B. Landon (que também fez “A Morte te dá Parabéns) novamente coloca os elementos bizarros em uma premissa de comédia dos anos 80.
O real destaque do filme é a Kathryn Newton, que depois de ser a fofa repórter em Detetive Pikachu, aqui sai matando gente, cortando cabeças e com uma postura incrível! Chamem essa garota para fazer mais filmes de terror. Desde a hora que o assassino incorpora seu corpo, o olhar dela muda, e já nos deixa sentir ameaçados, e sua dissimulação se fingindo de coitada é tensa e hilária
Talvez, se o filme escolhesse melhor qual seria seu foco, ele conseguiria trabalhar melhor. A comédia é mediana e o terror também, o que torna no geral um filme mediano mas que tinha muito potencial. Além do mais, a mensagem do filme é bem adolescente e deixa claro qual o público que ele quer atingir, e abusa do gore para deixar os jovens pensando “olha pra mim, to vendo coisa de sangue, sou adultão”. No fim é um filme mediano que diverte quem já gosta de terrir.
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Como diz minha avó, a única certeza da vida é a morte. Todos lidamos com a perda uma hora ou outra. No início do documentário já temos a diretora encarando seu pai e dizendo “Só pensar na ideia de perder esse homem, é demais para mim. Mas já começou. O início de seu desaparecimento”. Isso já nos conecta com a sua mensagem. Ela sofreu com a sua mãe, em um estágio avançado de Alzheimer em que ela não reconhecia a própria filha, e não está pronta para lidar com isso de novo com seu pai.
O humor existe para nos fazer rir dos próprios problemas e nos fazer lidar com eles. Quando o nosso problema é uma perda, as pessoas as vezes ficam com pé atrás. Aqui, a diretora escancara humor dentro do mórbido contexto. Cada pessoa lida com isso de forma diferente, e temos aqui ela rindo e chorando encarando seu pai morrendo das formas mais absurdas possíveis, como um ar-condicionado caindo em sua cabeça!
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