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Viver a Vida
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Não entendo tantos comentários negativos sobre a duração do filme e a tal sensação de “3 em 1”. A obra reflete a totalidade da vida, cada personagem com seu mundo pessoal, seus segredos e suas experiências (ou a falta delas, como é abordado em Stingo); todos convivendo em um contexto natural, que é a vida cotidiana.
Stingo, apesar de ser um personagem vazio de experiências e possuir a ingenuidade de um jovem que busca os seus sonhos, reflete o espectador que está assistindo ao filme, vazio de conhecimentos sobre o que passa por trás de cada personagem e vai se construindo junto aos que estão assistindo. O conhecimento sobre os fatos vividos por Sofia se desenrolam no mesmo movimento da personagem, ao ganhar intimidade com Stingo e quem os assiste.
A escolha de Sofia está presente em cada cena do filme, seja em escolher omitir fatos sobre o seu pai, por sentir-se vulnerável; ao manter-se em um relacionamento tóxico por tantos traumas já vividos e achar que ele foi seu salvador, merecedor de seu amor e cuidados (apesar de não saber quem ele é de verdade); em escolher se arriscar a roubar o rádio e perder a possibilidade de salvar a si e ao seu filho; em ter que escolher entre um dos filhos....que é a cena mais crua e de maior intimidade que vemos no filme e finalmente, escolher voltar para Nathan, apesar de tudo, e que acaba no trágico fim.
O filme reflete como realmente não sabemos nada sobre a luta pessoal de cada um e como é difícil equilibrar medos, traumas, doenças, o passado.. com o presente.
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Será que dá certo voltar a ser emo/gótica aos 30 anos?