Como um fã de need for speed e apaixonado por carros, afirmo que esse filme faz jus ao nome que carrega. A série de games de corrida mais bem sucedida da história tem, enfim, um longa a sua altura.
O filme se desenrolou bem, é um filme de ação que está na média com o padrão hollywoodiano, o design gráfico do filme é excelente e bem realista. Não é um favorito, nem inesquecível, mas é ótimo.
bastante angustiante, a começar pela explosão do carro e a perda quase que completa dos órgãos do Alex Murphy. A cena em que desmontam ele é bem chocante.
"Dois ídolos, duas cinebiografias e algo em comum: a tentativa de amenizar a homossexualidade de ambos. Em cartaz nos cinemas, Somos Tão Jovens, de Antonio Carlos da Fontoura, sobre a vida de Renato Russo, comete exatamente o mesmo erro de Cazuza - O Tempo Não Pára, de Sandra Werneck e Walter Carvalho, de 2004. A homossexualidade assumida de Renato, assim como a de Cazuza, é transformada em uma bissexualidade que não houve em nenhum dos casos. É como se, ao apresentar os dois à juventude atual, os diretores/produtores quisessem torná-los mais palatáveis, quase “normaizinhos”, algo que tanto um quanto o outro odiariam.
Cazuza e Renato Russo se foram cedo deste mundo, vítimas da Aids: Cazuza, em 1990; Renato, em 1996. Em sua vida louca, vida breve, nenhum dos dois jamais almejou ser modelo de comportamento para ninguém. Qual é! Renato brigou do palco com um estádio inteiro, o Mané Garrincha, em 1988. Cazuza mostrava a bunda para a platéia em suas últimas apresentações. Eram autênticos, verdadeiros, viscerais. Nunca abriram mão de suas convicções e de sua loucura poética, até o último momento.
Na época em que foi lançado o filme de Cazuza, o próprio pai do cantor, João Araújo, veio a público criticar os cortes nas cenas de sexo. ”Quiseram ter muito cuidado com o lado homossexual de Cazuza. No que começaram a tomar cuidado demais, para não transparecer e para não virar filme proibido para menores, afastaram-se bastante da realidade”, disse Araújo aos repórteres Pedro Alexandre Sanches e Silvana Arantes, da Folha de S.Paulo. Parceiro de Cazuza no Barão Vermelho, Roberto Frejat estranhou o tratamento dado no filme ao amigo, que aparece transando com mulheres. “Nunca vi prática heterossexual nele. Teve, sim, mas quando não estava completamente convencido de ser gay, bem antes de me conhecer”. Sintomaticamente, Ney Matogrosso, amigo íntimo e ex-namorado de Cazuza, simplesmente desapareceu da versão final.
Com o líder do Legião Urbana a coisa foi parecida – com a diferença de que o filme sobre Cazuza é razoável, e o sobre Renato, ruim. Um desperdício, aliás, porque encontraram um ator, Thiago Mendonça, bastante semelhante a Renato Russo e com boa voz para viver o protagonista, mas o filme se perde em um roteiro fraco, digno da série Malhação se fosse feita pela Record.
Todo mundo que conviveu com Renato em Brasília sabe que ele era muito menos comportado (para dizer o mínimo) do que o garoto sensível e “família” retratado no filme. E que, apesar de ter escrito “gosto de meninos e meninas”, seus casos mais notórios sempre foram com homens. Em Somos Tão Jovens, provavelmente também para fugir da censura 18 anos, como aconteceu com o filme de Cazuza, a questão gay se transforma em algo lateral na vida de Renato e a história se centra em uma personagem feminina que nunca existiu, espécie de amiga-namorada do jovem compositor.
Pior: Renato transa com Aninha, mas não aparece beijando um homem na boca nem uma só vez no filme, como se fosse bacana para uma obra cinematográfica se pautar pelos mesmos (e condenáveis) parâmetros das novelas das nove globais. Os produtores podem até recorrer à desculpa de que o filme aborda a época anterior à fama de Renato Russo, ainda adolescente: é o “retrato do artista quando jovem”, já que o longa termina quando o Legião Urbana começa a fazer sucesso. Mas, mesmo neste período, é conhecido o fato de que o cantor já tinha um namorado fixo. Homem. Então não se trata de licença poética, mas de uma mentira contada a platéias adolescentes inteiras. Renato não tinha nada do menino pueril que aparece no filme. E era gay. Não “mais ou menos gay”. Ponto.
Para os fãs mais velhos de Renato e de Cazuza, fica na boca um gosto de traição. Por que os filmes feitos sobre os nossos ídolos precisam suavizar as biografias deles? Qual o problema em escancarar que eles tinham uma vida louca, sim, que experimentaram drogas, que bebiam e que eram felizmente gays, assumidos? Sinal dos tempos neoconservadores que vivemos? Como diria Cazuza, vamos pedir piedade, Senhor, piedade. Para essa gente careta e covarde."
Gostei do filme, final previsível. A parte que estranha um pouco é o fato de só existirem, basicamente, negros no filme, essa divisão com tanto contraste faz o filme perder a naturalidade.
A Espiã que Sabia de Menos
3.5 651 Assista AgoraA comédia é divertida. O humor talvez seja temperado com machismo demais.
Need for Speed - O Filme
3.2 875Como um fã de need for speed e apaixonado por carros, afirmo que esse filme faz jus ao nome que carrega. A série de games de corrida mais bem sucedida da história tem, enfim, um longa a sua altura.
Hoje Eu Quero Voltar Sozinho
4.1 3,2K Assista AgoraQue filme maravilhoso!
RoboCop
3.3 2,0K Assista AgoraO filme se desenrolou bem, é um filme de ação que está na média com o padrão hollywoodiano, o design gráfico do filme é excelente e bem realista. Não é um favorito, nem inesquecível, mas é ótimo.
A história do filme é
bastante angustiante, a começar pela explosão do carro e a perda quase que completa dos órgãos do Alex Murphy. A cena em que desmontam ele é bem chocante.
Um Monstro em Paris
3.7 99 Assista AgoraAdorei!
Rota de Fuga
3.5 824 Assista AgoraSurpreedente.
Como Não Perder Essa Mulher
3.0 1,4K Assista AgoraInteressante.
Somos o Que Somos
2.8 381 Assista AgoraSono.
A Vida Secreta de Walter Mitty
3.8 2,0K Assista AgoraEsse é o tipo do filme que não sei se gosto ou não.
Wolverine: Imortal
3.2 2,2K Assista AgoraCara, não é tão legal.
Faqs
3.0 16achei ruim
Mistérios da Carne
4.1 975É pesado, mas vale a pena. Adorei.
Jack, o Caçador de Gigantes
3.0 891 Assista AgoraÉ o típico filme que eu mandaria meus filhos assistirem. Adorei.
A Morte do Demônio
3.2 3,9K Assista AgoraPior filme do século.
Somos Tão Jovens
3.3 2,0K"Dois ídolos, duas cinebiografias e algo em comum: a tentativa de amenizar a homossexualidade de ambos. Em cartaz nos cinemas, Somos Tão Jovens, de Antonio Carlos da Fontoura, sobre a vida de Renato Russo, comete exatamente o mesmo erro de Cazuza - O Tempo Não Pára, de Sandra Werneck e Walter Carvalho, de 2004. A homossexualidade assumida de Renato, assim como a de Cazuza, é transformada em uma bissexualidade que não houve em nenhum dos casos. É como se, ao apresentar os dois à juventude atual, os diretores/produtores quisessem torná-los mais palatáveis, quase “normaizinhos”, algo que tanto um quanto o outro odiariam.
Cazuza e Renato Russo se foram cedo deste mundo, vítimas da Aids: Cazuza, em 1990; Renato, em 1996. Em sua vida louca, vida breve, nenhum dos dois jamais almejou ser modelo de comportamento para ninguém. Qual é! Renato brigou do palco com um estádio inteiro, o Mané Garrincha, em 1988. Cazuza mostrava a bunda para a platéia em suas últimas apresentações. Eram autênticos, verdadeiros, viscerais. Nunca abriram mão de suas convicções e de sua loucura poética, até o último momento.
Na época em que foi lançado o filme de Cazuza, o próprio pai do cantor, João Araújo, veio a público criticar os cortes nas cenas de sexo. ”Quiseram ter muito cuidado com o lado homossexual de Cazuza. No que começaram a tomar cuidado demais, para não transparecer e para não virar filme proibido para menores, afastaram-se bastante da realidade”, disse Araújo aos repórteres Pedro Alexandre Sanches e Silvana Arantes, da Folha de S.Paulo. Parceiro de Cazuza no Barão Vermelho, Roberto Frejat estranhou o tratamento dado no filme ao amigo, que aparece transando com mulheres. “Nunca vi prática heterossexual nele. Teve, sim, mas quando não estava completamente convencido de ser gay, bem antes de me conhecer”. Sintomaticamente, Ney Matogrosso, amigo íntimo e ex-namorado de Cazuza, simplesmente desapareceu da versão final.
Com o líder do Legião Urbana a coisa foi parecida – com a diferença de que o filme sobre Cazuza é razoável, e o sobre Renato, ruim. Um desperdício, aliás, porque encontraram um ator, Thiago Mendonça, bastante semelhante a Renato Russo e com boa voz para viver o protagonista, mas o filme se perde em um roteiro fraco, digno da série Malhação se fosse feita pela Record.
Todo mundo que conviveu com Renato em Brasília sabe que ele era muito menos comportado (para dizer o mínimo) do que o garoto sensível e “família” retratado no filme. E que, apesar de ter escrito “gosto de meninos e meninas”, seus casos mais notórios sempre foram com homens. Em Somos Tão Jovens, provavelmente também para fugir da censura 18 anos, como aconteceu com o filme de Cazuza, a questão gay se transforma em algo lateral na vida de Renato e a história se centra em uma personagem feminina que nunca existiu, espécie de amiga-namorada do jovem compositor.
Pior: Renato transa com Aninha, mas não aparece beijando um homem na boca nem uma só vez no filme, como se fosse bacana para uma obra cinematográfica se pautar pelos mesmos (e condenáveis) parâmetros das novelas das nove globais. Os produtores podem até recorrer à desculpa de que o filme aborda a época anterior à fama de Renato Russo, ainda adolescente: é o “retrato do artista quando jovem”, já que o longa termina quando o Legião Urbana começa a fazer sucesso. Mas, mesmo neste período, é conhecido o fato de que o cantor já tinha um namorado fixo. Homem. Então não se trata de licença poética, mas de uma mentira contada a platéias adolescentes inteiras. Renato não tinha nada do menino pueril que aparece no filme. E era gay. Não “mais ou menos gay”. Ponto.
Para os fãs mais velhos de Renato e de Cazuza, fica na boca um gosto de traição. Por que os filmes feitos sobre os nossos ídolos precisam suavizar as biografias deles? Qual o problema em escancarar que eles tinham uma vida louca, sim, que experimentaram drogas, que bebiam e que eram felizmente gays, assumidos? Sinal dos tempos neoconservadores que vivemos? Como diria Cazuza, vamos pedir piedade, Senhor, piedade. Para essa gente careta e covarde."
Retirado da Carta Capital por Cynara Menezes.
Mama
3.0 2,8K Assista AgoraAchei fantástico, talvez porque os filmes de terror que vieram ultimamente são um lixo ou porque é bom mesmo.
Inatividade Paranormal 2
2.3 293 Assista AgoraPor favor não façam o 2.
Inatividade Paranormal
2.3 837 Assista AgoraMinha cadela dormindo me faz rir mais que esse filme.
Eu Matei Minha Mãe
3.9 1,3KÉ uma obra de arte que não deve ser entendida, mas sim, sentida.
Viajar é Preciso
2.8 586 Assista AgoraÉ um filme engraçado e, sobretudo, sem noção.
Pense como Eles
3.4 292 Assista AgoraGostei do filme, final previsível. A parte que estranha um pouco é o fato de só existirem, basicamente, negros no filme, essa divisão com tanto contraste faz o filme perder a naturalidade.
Time to Spare
3.7 3É triste, mas é bom.
A Origem dos Guardiões
4.0 1,5K Assista AgoraAchei emocionante, faz você pensar sobre a luta interna que há entre os seus bichos-papões e os seus guardiões. Fantástico.
Piranha 2
1.6 774 Assista AgoraAdorei!