Show de atuações. Day-Lewis ótimo é chover no molhado, mas dessa vez achei a melhor atuação do filme a de Tommy Lee Jones, que estava maravilhoso. O resto? Filme de Spielberg. Muito melhor do que Cavalo de Guerra mas tá longe de ser A Lista de Schindler.
"Com uma mudança grande de direção e roteiro, Silent Hill: Revelação surge como uma decepção para o esperado. O nível do filme cai bastante em vários quesitos e os sustos não valem o preço do ingresso, muito menos do aluguel do DVD. Atuações desesperadas, um roteiro fantasioso e um final anticlimático, isso é o que se pode esperar da sequência de um ótimo filme de terror."
Se eu tive que fazer esforço para gostar de Guerra ao Terror, não foi preciso nada para A Hora Mais Escura. Com uma trilha sonora genial, uma história de fundo envolvente e uma montagem muito bem feita, dá pra ver a evolução da direção de Bigelow de um pro outro. Obviamente, o filme tem suas falhas: alguns elementos de transição e situação, além da escuridão da última cena atrapalham um pouco a inserção no filme. Mas quando A Hora Mais Escura acerta, acerta mesmo. Jessica Chastain está brilhante do início ao fim, sendo o elemento mais forte do filme inteiro. Um monstro na atuação, não lembro de uma atuação ruim da atriz agora. Sendo fiel ou não, o resultado está muito bom.
"É por isso, minha querida, que eu sou o mestre do suspense". Maravilhoso potencial, mas me lembrou em muitos momentos A Dama de Ferro. Felizmente, Hitchcock é uma biografia bem mais divertida e com um ritmo bem melhor do que a de Margaret Thatcher. Ressalva para atuações. Hopkins está incrível mesmo debaixo de toda a sua maquiagem, mas quem realmente rouba a cena é nossa dama Helen Mirren, que merece não só uma indicação como o prêmio por sua Alma.
Foram quinze minutos pensando em algo para falar de Holy Motors. Até algumas críticas eu li para ver se criava algo. Não dá, porque já está criado. Alguns filmes não tem muito o que se falar, e isso não é uma falha. Anticristo do Von Trier é um deles. Eraserhead do Lynch é outro deles. Deem uma chance a Holy Motors, porque comentário nenhum vale a experiência.
McDonaugh, aqui, se assemelha aos irmãos Coen, com a violência bem construída e o humor negro em situações que parecem ser mais do que são. Se for pra render filmes como este, até vale a pena ter de aguentar mais algumas pérolas de Guy Ricthie.
A direção de Roberto Santucci melhora consideravelmente, destaque para um plano mais longo, logo após o surto de Alice. Algumas cenas estão muito bem construídas – como o dominó de situações na piscina do spa – e as piadas funcionam bem. Por mais que algumas cenas em chroma key realmente não convençam, a fotografia do filme está muito boa. Salvo algumas partes da edição e a trilha sonora excessivamente pop, o resultado do filme não é de todo ruim. O elenco está bem equilibrado e a história está aí, pronta para o grande público. Mas não foi dessa vez, infelizmente, que uma boa comédia nacional se misturou com um roteiro. Recomendado? Sim. Não é todo filme que consegue falar sobre sexo sem utilizar palavrões.
O que dizer do conto de As Aventuras de Pi? Mágico. Independente de fé ou não, não há pessoa que prefira qualquer versão paralela, real dos fatos. A vida precisa de mais do que realidade, precisa do bom humor, precisa da lição, precisa da criatividade. O conto de Pi nada mais é do que uma nova versão, mais divertida e mais emocional da real, uma versão que poupa as dores de quem ouve das mesmas de quem as sofreu. Agora eu duvido que você, leitor, saia do cinema querendo contar uma história diferente da do tigre…
Não espere nada, A Última Casa da Rua é uma perda de tempo. Com um argumento que com toda a certeza bebe na fonte de Psicose, clássico do cinema de terror, é impossível, porém, chegar ao mesmo nível da obra de Hitchcock. As confusões geradas por personagens sem nenhuma característica psicológica profunda são demais para qualquer pessoa, o que dá um tom de amadorismo para qualquer diálogo da fita. As situações são ridículas de tão absurdas e só podemos resumir todo o fim a um grande jogo de azar. Não vale a pena ir até o fim da rua, não vale a pena nem sair de casa pra falar a verdade.
Eu estava em dúvida entre Indomável Sonhadora e Amour pra eleger como melhor filme do ano. Depois de hoje, The Master também entrou na disputa. Nunca vi alguém fazer tanta obra-prima como Paul Thomas Anderson e, sinceramente, Joaquin Phoenix merece ganhar como melhor ator. A construção dele aqui foi tão boa quanto a de Day-Lewis em Sangue Negro.
Vi hoje e, sem entender uma só palavra de francês, eu consegui chorar no final. Preciso rever com legendas, obviamente, mas filme belíssimo e doloroso, com interpretações incríveis de Trintignant, pacatamente feroz, e Riva, que parece indefesa mas é um monstro interpretando. Só sei que no final da sessão, o público fez ode ao filme: silêncio completo. E de ouro.
Imortalidade é uma benção ou uma praga? Quem sabe responder são apenas os imortais. O tempo não ajuda, o tempo muda a cada momento e é difícil permanecer o mesmo num mundo de mudanças. Nesse cenário que somos inseridos para entender Fome de Viver, o filme mais pessoal do irmão de Ridley Scott. Difícil imaginar que quem faz um filme sombrio de vampiros também fez Top Gun e Incontrolável. Após ser atacado pela crítica na época, não demorou muito para que Fome de Viver virasse um sucesso entre o público alternativo e criasse uma identidade mais obscura e mais humana para um universo vampiresco. Difícil é só saber se a fita sobreviverá como o tempo ou se tornar-se-á apenas mais um na coleção.
"Recheado de vivacidade à cada tijolo amarelo, O Mágico de Oz é um exemplo magnífico de um clássico que não perde com o tempo. Obviamente, é impossível comparar os efeitos de 1939 com os de hoje. Mas apenas o fato do filme brincar com diferentes fotografias já é uma maravilha. Só de ver uma trilha sonora costurada com uma cena, encaixada perfeitamente no ritmo já vale a pena tudo. Ver a ótima direção de Victor Fleming – que enquadra muito bem as cenas, desde as papoulas até o ciclone – e as grandes atuações de Judy Garland e Margaret Hamilton valem a pena. Mas o que realmente ganha o público é a sutileza e a seriedade da história. O Mágico de Oz poderia ser O Deus da América, já que a terra retratada é uma cópia do nosso mundo preto e branco feita em cores. Realmente, não há lugar como a casa da gente"
Por melhor que seja o resultado, porém, Resident Evil 5 – Retribuição é um filme que funcionaria melhor sozinho. Sem despertar ganchos dos últimos filmes e trazendo uma história paralela, os únicos resquícios do resto da franquia que sobram são efeitos de uma nostalgia por rever Michelle Rodriguez de volta nas telas contracenando com Jovovich.
360 é um círculo, não possuindo nem um início certo nem um fim determinado. E é um círculo que não faz questão de se diferir de muitos outros círculos cotidianos. É um filme de situações, de desapego, de oportunidades, de estar em um momento em uma hora. Por mais que mal recebido pela crítica internacional, é um filme que vale a pena ser visto, mesmo que para ser desgostado. O diretor, novamente, pegou a bifurcação certa da estrada.
O romance que surge tanto entre a princesa e o príncipe quanto entre a princesa e o caçador não funciona na prática, deixando espaço para o filme se focar na rainha malvada. No fim das contas, espelho, espelho meu, existe mesmo alguém tão bela quanto Charlize Theron?
Uma continuação que faz jus a todo o barulho que o primeiro episódio da franquia fez em 1997 e que não se repetiu na continuação de 2002. Essa sim é uma viagem no tempo que realmente funciona.
Um filme bonito, mas que não tem nada de mais em sua proposta que o diferencia de outros. Tem seus momentos de graça e seus momentos de glória, mas o roteiro não tem um bom ritmo. O melhor do filme com certeza é seu elenco. Por favor, ninguém faz feio aqui, e mesmo assim Maggie Smith consegue roubar a cena.
A primeira experiência de Heitor Dhalia em terras hollywoodianas. Pena que ele não participou tanto para 12 Horas se tornar uma experiência boa e não puro entretenimento esquecível. Não se pode culpar o diretor com um roteiro desses.
Me Chame Pelo Seu Nome
4.1 2,6K Assista AgoraEu tô tão choroso e emocionado que nem sei dizer. Filme lindo, eu lembro e já vem lágrima.
O Último Exorcismo: Parte 2
1.8 872 Assista AgoraO pesadelo realmente não acabou. Daqui a pouco inventam o terceiro.
Judex
3.8 11Uau.
Lincoln
3.5 1,5KShow de atuações. Day-Lewis ótimo é chover no molhado, mas dessa vez achei a melhor atuação do filme a de Tommy Lee Jones, que estava maravilhoso. O resto? Filme de Spielberg. Muito melhor do que Cavalo de Guerra mas tá longe de ser A Lista de Schindler.
Silent Hill: Revelação
2.7 1,8K Assista Agora"Com uma mudança grande de direção e roteiro, Silent Hill: Revelação surge como uma decepção para o esperado. O nível do filme cai bastante em vários quesitos e os sustos não valem o preço do ingresso, muito menos do aluguel do DVD. Atuações desesperadas, um roteiro fantasioso e um final anticlimático, isso é o que se pode esperar da sequência de um ótimo filme de terror."
A Hora Mais Escura
3.6 1,1KSe eu tive que fazer esforço para gostar de Guerra ao Terror, não foi preciso nada para A Hora Mais Escura. Com uma trilha sonora genial, uma história de fundo envolvente e uma montagem muito bem feita, dá pra ver a evolução da direção de Bigelow de um pro outro. Obviamente, o filme tem suas falhas: alguns elementos de transição e situação, além da escuridão da última cena atrapalham um pouco a inserção no filme. Mas quando A Hora Mais Escura acerta, acerta mesmo.
Jessica Chastain está brilhante do início ao fim, sendo o elemento mais forte do filme inteiro. Um monstro na atuação, não lembro de uma atuação ruim da atriz agora. Sendo fiel ou não, o resultado está muito bom.
Hitchcock
3.7 1,1K Assista Agora"É por isso, minha querida, que eu sou o mestre do suspense". Maravilhoso potencial, mas me lembrou em muitos momentos A Dama de Ferro. Felizmente, Hitchcock é uma biografia bem mais divertida e com um ritmo bem melhor do que a de Margaret Thatcher. Ressalva para atuações. Hopkins está incrível mesmo debaixo de toda a sua maquiagem, mas quem realmente rouba a cena é nossa dama Helen Mirren, que merece não só uma indicação como o prêmio por sua Alma.
Holy Motors
3.9 651 Assista AgoraForam quinze minutos pensando em algo para falar de Holy Motors. Até algumas críticas eu li para ver se criava algo. Não dá, porque já está criado. Alguns filmes não tem muito o que se falar, e isso não é uma falha. Anticristo do Von Trier é um deles. Eraserhead do Lynch é outro deles. Deem uma chance a Holy Motors, porque comentário nenhum vale a experiência.
Sete Psicopatas e um Shih Tzu
3.4 599McDonaugh, aqui, se assemelha aos irmãos Coen, com a violência bem construída e o humor negro em situações que parecem ser mais do que são. Se for pra render filmes como este, até vale a pena ter de aguentar mais algumas pérolas de Guy Ricthie.
De Pernas pro Ar 2
3.3 1,2KA direção de Roberto Santucci melhora consideravelmente, destaque para um plano mais longo, logo após o surto de Alice. Algumas cenas estão muito bem construídas – como o dominó de situações na piscina do spa – e as piadas funcionam bem. Por mais que algumas cenas em chroma key realmente não convençam, a fotografia do filme está muito boa. Salvo algumas partes da edição e a trilha sonora excessivamente pop, o resultado do filme não é de todo ruim. O elenco está bem equilibrado e a história está aí, pronta para o grande público. Mas não foi dessa vez, infelizmente, que uma boa comédia nacional se misturou com um roteiro. Recomendado? Sim. Não é todo filme que consegue falar sobre sexo sem utilizar palavrões.
As Aventuras de Pi
3.9 4,4KO que dizer do conto de As Aventuras de Pi? Mágico. Independente de fé ou não, não há pessoa que prefira qualquer versão paralela, real dos fatos. A vida precisa de mais do que realidade, precisa do bom humor, precisa da lição, precisa da criatividade. O conto de Pi nada mais é do que uma nova versão, mais divertida e mais emocional da real, uma versão que poupa as dores de quem ouve das mesmas de quem as sofreu. Agora eu duvido que você, leitor, saia do cinema querendo contar uma história diferente da do tigre…
A Última Casa da Rua
3.0 1,6K Assista AgoraNão espere nada, A Última Casa da Rua é uma perda de tempo. Com um argumento que com toda a certeza bebe na fonte de Psicose, clássico do cinema de terror, é impossível, porém, chegar ao mesmo nível da obra de Hitchcock. As confusões geradas por personagens sem nenhuma característica psicológica profunda são demais para qualquer pessoa, o que dá um tom de amadorismo para qualquer diálogo da fita. As situações são ridículas de tão absurdas e só podemos resumir todo o fim a um grande jogo de azar. Não vale a pena ir até o fim da rua, não vale a pena nem sair de casa pra falar a verdade.
O Mestre
3.7 1,0K Assista AgoraEu estava em dúvida entre Indomável Sonhadora e Amour pra eleger como melhor filme do ano. Depois de hoje, The Master também entrou na disputa. Nunca vi alguém fazer tanta obra-prima como Paul Thomas Anderson e, sinceramente, Joaquin Phoenix merece ganhar como melhor ator. A construção dele aqui foi tão boa quanto a de Day-Lewis em Sangue Negro.
Amor
4.2 2,2K Assista AgoraVi hoje e, sem entender uma só palavra de francês, eu consegui chorar no final. Preciso rever com legendas, obviamente, mas filme belíssimo e doloroso, com interpretações incríveis de Trintignant, pacatamente feroz, e Riva, que parece indefesa mas é um monstro interpretando. Só sei que no final da sessão, o público fez ode ao filme: silêncio completo. E de ouro.
Fome de Viver
3.8 349 Assista AgoraImortalidade é uma benção ou uma praga? Quem sabe responder são apenas os imortais. O tempo não ajuda, o tempo muda a cada momento e é difícil permanecer o mesmo num mundo de mudanças. Nesse cenário que somos inseridos para entender Fome de Viver, o filme mais pessoal do irmão de Ridley Scott. Difícil imaginar que quem faz um filme sombrio de vampiros também fez Top Gun e Incontrolável. Após ser atacado pela crítica na época, não demorou muito para que Fome de Viver virasse um sucesso entre o público alternativo e criasse uma identidade mais obscura e mais humana para um universo vampiresco. Difícil é só saber se a fita sobreviverá como o tempo ou se tornar-se-á apenas mais um na coleção.
O Mágico de Oz
4.2 1,3K Assista Agora"Recheado de vivacidade à cada tijolo amarelo, O Mágico de Oz é um exemplo magnífico de um clássico que não perde com o tempo. Obviamente, é impossível comparar os efeitos de 1939 com os de hoje. Mas apenas o fato do filme brincar com diferentes fotografias já é uma maravilha. Só de ver uma trilha sonora costurada com uma cena, encaixada perfeitamente no ritmo já vale a pena tudo. Ver a ótima direção de Victor Fleming – que enquadra muito bem as cenas, desde as papoulas até o ciclone – e as grandes atuações de Judy Garland e Margaret Hamilton valem a pena. Mas o que realmente ganha o público é a sutileza e a seriedade da história. O Mágico de Oz poderia ser O Deus da América, já que a terra retratada é uma cópia do nosso mundo preto e branco feita em cores. Realmente, não há lugar como a casa da gente"
Resident Evil 5: Retribuição
2.9 3,0K Assista AgoraPor melhor que seja o resultado, porém, Resident Evil 5 – Retribuição é um filme que funcionaria melhor sozinho. Sem despertar ganchos dos últimos filmes e trazendo uma história paralela, os únicos resquícios do resto da franquia que sobram são efeitos de uma nostalgia por rever Michelle Rodriguez de volta nas telas contracenando com Jovovich.
Totalmente Inocentes
1.9 467Rodrigo Bittencourt abandona as composições, abraça as câmeras e se dá mal.
360
3.4 928 Assista Agora360 é um círculo, não possuindo nem um início certo nem um fim determinado. E é um círculo que não faz questão de se diferir de muitos outros círculos cotidianos. É um filme de situações, de desapego, de oportunidades, de estar em um momento em uma hora. Por mais que mal recebido pela crítica internacional, é um filme que vale a pena ser visto, mesmo que para ser desgostado. O diretor, novamente, pegou a bifurcação certa da estrada.
O que Esperar Quando Você Está Esperando
3.0 976 Assista AgoraEspere dessa adaptação a mesma coisa que você deve esperar de uma gravidez: nada. Quem sabe assim você se surpreenda.
Branca de Neve e o Caçador
3.0 4,3K Assista AgoraO romance que surge tanto entre a princesa e o príncipe quanto entre a princesa e o caçador não funciona na prática, deixando espaço para o filme se focar na rainha malvada. No fim das contas, espelho, espelho meu, existe mesmo alguém tão bela quanto Charlize Theron?
MIB: Homens de Preto 3
3.5 2,0K Assista AgoraUma continuação que faz jus a todo o barulho que o primeiro episódio da franquia fez em 1997 e que não se repetiu na continuação de 2002. Essa sim é uma viagem no tempo que realmente funciona.
O Exótico Hotel Marigold
3.8 503 Assista AgoraUm filme bonito, mas que não tem nada de mais em sua proposta que o diferencia de outros. Tem seus momentos de graça e seus momentos de glória, mas o roteiro não tem um bom ritmo. O melhor do filme com certeza é seu elenco. Por favor, ninguém faz feio aqui, e mesmo assim Maggie Smith consegue roubar a cena.
12 Horas
3.2 997 Assista AgoraA primeira experiência de Heitor Dhalia em terras hollywoodianas. Pena que ele não participou tanto para 12 Horas se tornar uma experiência boa e não puro entretenimento esquecível. Não se pode culpar o diretor com um roteiro desses.