Mantêm o estilo da primeira, mas, aqui, temos uma extrapolação de quase tudo, do gore, que está mais insano, ao humor, que está mais politicamente incorreto (e, a ideia de apontar isso como forma de mitigar o fato de que ele é politicamente incorreto continua funcionando), com Bruce Campbell cada vez mais tiozão. A série também continua respeitando a mitologia da franquia, inclusive com a menção a acontecimentos do terceiro filme, além de nos trazer mais informações sobre o protagonista, como a relação com o pai ou a cidade onde ele nasceu, e onde o restante da série se passará. Episódio 1: Ver a cidadezinha onde Ash cresceu, e o fato dele ter se tornado uma lenda urbana (ashy slashy) é uma boa ideia para termos o pano de fundo da temporada. Nota: 8. Episódio 2: A cena do necrotério, trash no último grau. Nota: 9. Episódio 3: Um dos melhores da série, bem engraçado, com o fino do humor na festa no bar. Nota: 9. Episódio 4: Outro ótimo episódio, incluindo a cena em que o Ash “doma” o Delta. O episódio, de certa maneira, parece “encerrar” a temporada. Nota: 9. Episódio 5: E somos apresentados ao vilão principal da temporada. Nota: 8. Episódio 6: Mais um episódio que homenageia elementos originais da franquia. Nota: 8. Episódio 7: Apesar de ser só um episódio de enchimento, funciona no estilo da série, com absurdos como marionetes assassinas. Aliás, tem uma premissa semelhante com um episódio da sexta temporada de Buffy. Nota: 8 Episódio 8: Continua o episódio anterior, com um gancho pesado. Nota: 8. Episódio 9: Então o terceiro Evil Dead é canônico¿ Jurava que eles não considerariam um filme com viagem no tempo como parte da franquia, ainda mais por não o terem citado antes (apesar do Ash trabalhando na loja casar com um dos finais do terceiro filme). E, bom, uma pena que a ambientação anos 1980 seja super rápida, ainda mais por ser algo na moda hoje em dia. Nota: 9. Episódio 10: E, claro, a conclusão é novamente na cabana. E, bom, a gente engole a bagunça com a viagem no tempo, porque é esse o tom da série. Nota: 9. Nota da temporada: 9.1.
Como (na época) deixaram essa série acabar? Pecado imenso. Quando fiquei sabendo do cancelamento, nem animei assistir a terceira temporada pois a primeira e a segunda tinham sido excelentes e o fato de ter sido cancelado me fizeram concluir que a chance da terceira ser boa também não era muita alta. E como era original Netflix e ficaria no streaming para sempre, então dava para prolatar a assistida... e, então, anunciam que iria sair da Netflix e eu tive que quebrar minha política e maratonar a temporada, mas, no fim, valeu a pena, pois mantêm a qualidade das outras temporadas, com uma trama bem construída, boas atuações e uma parte técnica impecável. Conta também com as excelentes cenas de ação que fizeram fama à série, além de provavelmente ter feito corar os responsáveis pelas cenas de ação do UCM, que parecem ter sido feitas por crianças perto das cenas de pancadaria do Demolidor (destaque para a do presídio). Claro, podemos esmiuçar a trama e achar incoerente o poder quase onipotente do Rei do Crime, mas isso meio que é atrelado ao personagem e ao fato de ser uma adaptação dos quadrinhos, que, no geral, tendem para um exagero que beira a suspenção da crença. No fim, o que realmente me incomodou mesmo foi essa afastamento do personagem de sua natureza de super-herói (
). Enfim, merecia novas temporadas, mas confesso que se a Disney desengavetar a série, verei com o maior dos receios de transformarem naquela pasteurização estilística que é o UCM. Nota: 9.2.
A primeira temporada de Luke Cage mais acertava que erravam, mas essa segunda temporada é repetitiva por demais. Não entendo essa tara da Netflix por inchar séries com um só conceito e repeti-los à exaustão até cansar, ao invés de fazer episódios mais curtos, ou, aproveitar que é uma SÉRIE e colocar várias tramas ou uma história mais episódica. Enfim, aquele papo de Harlem para lá, ser uma Stokes para cá, contar MIL vezes a história da rivalidade entre a família Stokes e a família do Bushmaster, enfim, a série fica repetindo e repetindo e repetindo para preencher os vários episódios. Bom, pelo menos continua com a qualidade de produção que também tem nas outras séries da Marvel na Netflix. Também não consigo entender o povo que até hoje fica atirando no Luke. Todo mundo já sabe que não adianta, porque continuam atirando? Enfim, o que realmente salvou a temporada foi a última cena, uma das melhores nessas séries da Marvel, que
reprisa de forma genial o take final de O Poderoso Chefão. Uma boa referência, que não soa gratuita, afinal, Luke tinha assumido uma posição semelhante a de Michael Corleone, assumindo um império que ele não cogitava assumir anteriormente
. Obrigado quem teve essa ideia, salvou a temporada com uma referência. Nota: 7.2.
Enquanto a primeira e a segunda temporada poderiam, numa interpretação ampla, serem citadas como um desenho de terror infantil, pela construção de um clima bizarro e angustiante, essa terceira temporada abandona aquilo que fazia Coragem ser um desenho que se destacava. Sim, os elementos estranhos estão aqui, principalmente na concepção dos vilões, mas o clima de terror foi abandonado (Apenas Um Show, por exemplo, é repleto de bizarrices, o que por si não configura o elemento de terror), tendo sobrado só a comédia, que já era bem empregada nas temporadas anteriores, com gags que remetem aos desenhos mais antigos. Aqui o uso de música clássica aliada à animação também é outro destaque, embora, convenhamos, a Disney já fazia isso antes, e melhor. Abaixo uma pequena opinião sobre cada episódio: Muriel Meets her Match: Episódio meio padrão para o início da temporada. Nota: 7. Coragem vs. Mecha-Coragem: Episódio pesado, a sequência final é tensa de assistir. Nota: 9. Acampamento do terror: Esperava mais de um episódio de acampamento, mas até que é legalzinho. Nota: 8. Record Deal: Episódio de objeto amaldiçoado padrão do desenho. Nota: 7. Stormy Weather: A sequência final é a melhor parte. Nota: 8. The Sandman Sleeps: Episódio legal, mas solução meio rápida. Nota: 7. Hard Drive Courage: Bem legal os conceitos de computação e o coragem computadorizado. Nota: 8. A Cavalgada das Valquírias: Como eu já disse, alguém da produção realmente gosta de ópera e música clássica. Nota: 8. Scuba-Scuba Doo: Apesar de ser um bom episódio (mais um com temática ecológica), não tem aquele tem aquele tom macabro do Coragem. Nota: 7. Conway, The Contaminationist: Premissa bem legal, principalmente na figura e no modo de “ataque” do vilão, contaminando o ambiente. Nota: 9. Katz Under The Sea: Acho que esse é o melhor episódio envolvendo o Katz, o visual do submarino é muito bom. Nota: 8. Cortina da Crueldade: Lembra um pouco o episódio final da segunda temporada. Nota: 7. Feast Of The Bullfrogs: Episódio meio padrão, um grupo de seres com um soberano faz o Coragem e sua família passarem por provações. Nota: 7. Tulip’s Worm: Foi uma referência à Planeta Fantástico? Nota: 8. So In Louvre Are We Two: Esse episódio foi a base de Uma Noite No Museu. Plágio. O filme dos Looney Tunes também tem cenas bem parecidas. Nota: 8. Night Of The Scarecrow: Por enquanto, acho que esse foi o único episódio da temporada a ter aquele clima do Coragem em seu início, aquela vibe desconfortável que tanto nos assustava quando crianças. Nota: 9. Mondo Magic: Episódio do Coragem típico, mas divertido. Nota: 8. Watch the Birdies: Não tem um episódio do Timão e Pumba com uma trama parecida? Nota: 7. Fishy Business: Episódio de enchimento, vale mais pelo tribunal. Nota: 7. Angry Nasty People: A crítica à violência na televisão e o retorno do personagem do diretor-zumbi são boas ideias. Nota: 8. Dome Of Doom: Bem legal, aquela coisa de plantas assassinas é bem trash. Nota: 8. Snowman’s Revenge: Mais um vilão trazido de volta. Nota: 7. The Quilt Club: A melhor parte é a vilã, que é (são?) bem sinistra, mas de resto segue o padrão da série. Nota: 8. Swindlin’ Wind: Mais uma maldição daquela vidente, sem nada extraordinário. Nota: 7. King Of Flan: Quase a mesma coisa que aquele episódio dos testes em humanos, mas aqui o foco é na crítica à indústria da propaganda. Nota: 8. Courage Under The Volcano: A melhor parte desse episódio são os absurdos que geram o humor. Nota: 9. Nota: 8.1.
A melhor temporada da série, mesmo que pareça que teve um orçamento bem baixo, se considerarmos a quantidade de episódios que se passam em um ambiente só. Mas, curiosamente, vários desses episódios acabam que exigem mais dos realizadores, gerando boas piadas. Essa temporada também estabeleceu personagens que já tinham aparecidos algumas vezes, e agora passam a ser bem mais recorrentes, além de que passa a não ser apenas episódios que tem consequências em outros episódios, com uma maior continuidade em relação às outras temporadas. Abaixo uma pequena opinião sobre cada episódio: Ep.1 – Josh Runs Into Oprah: Acho esse episódio fraco. A piada final é o que salva. Nota: 7. Ep.2 – Vicious Tiberius: Claro, a trama geral não e das mais inventivas (e nem precisa ser), mas o episódio é engraçado. Nota: 8. Ep.3 – The Wedding: Um dos melhores da temporada, se passando em um ambiente único, mas com boas piadas e uma conclusão abrupta. Nota: 9. Ep.4 – Mindy Loves Josh: Continuidade entre os episódios nunca foi muito o foco dessa série (algo normal na época), mas nessa temporada eles começaram a colocar relação entre os episódios. Aqui temos um exemplo disso. Nota: 9. Ep.5 – Who’s Got Game?: A cena da velha kkkkkkk. Nota: 9. Ep.6 – The Great Doheny: Doheny é insuportável, mas, pelo menos, os seus truques mirabolantes melhoram o episódio. Nota: 8. Ep.7 – I Love Sushi: Acho esse episódio um pouco bagunçado. Aparentemente, é uma homenagem à série I Love Lucy. Nota: 8. Ep.8 – The Storm: Mais um episódio de ambiente único (falta de orçamento que o diga). Achei as piadas muito repetitivas. Nota: 8. Ep.9 – My Dinner With Bobo: Pouco inspirado. O trecho final melhora um pouco. Nota: 8. Ep.10 – Tree House: Episódio de ambiente único de novo, bom pela situação absurda, mas remete muito ao episodio do casamento. Nota: 9. Ep.11 – Josh Is Done: A premissa em si já é interessante e era questão de tempo que pensassem em fazer um episódio com essa ideia. A parte que torna o episódio memorável é mesmo o tom. Deram um ar um pouco mais pesado, mais dramático (mas não tanto) que o resto dos episódios da série. A ideia do Drake precisar mais do Josh do que o contrário foi bem pensada também. Nota: 9. Ep.12 – Eric Punches Drake: Aqueles episódios que pegam uma ideia e estendem para preencher todo o episódio. No final, a trama secundaria do Josh foi mais engraçada. Nota: 8. Ep.13 – Megan’s Revenge: Ok, mais um episódio sobre as tramas da Megan, mas esse é legal. Nota: 9. Ep.14 – Steered Straight: Essa relação do Drake e Josh com bandidos. Enfim, pelo menos as piadas são boas. Nota: 9. Ep. 15 – Megan’s First Kiss: Que moleque insuportável. Nota: 8. Ep. 16 – Battle Of Panthatar: Que moleque insuportável parte 2. Na verdade, acho que o cara que organiza a festa conseguiu ser ainda mais chato que o namorado da Megan. No mais, homenagens legais aos Beatles e à Star Wars. Ep. 17 – Really Big Shrimp Part 1: A primeira parte do que deveria ser o último episodio da serie não é tão boa. Copia muito de Drake e Josh Rumo a Hollywood. Nota: 8. Ep. 18 – Really Big Shrimp Part 2: Um dos piores episódios da serie, muita coisa DO NADA só para fazer jus a esse titulo de episódio final. Nota: 7. Ep. 19 – Helicopter: Muito exagerado. Nota: 8. Ep. 20 – Dance Contest: Por qual motivo escolheram esse para ser o último? Enfim, o plot e meio sem nexo. Desde quando eles dançam bem? E que número final foi aquele, todos os estilos de dança foram abarcados, que bagunça. Nota: 8. Nota geral da temporada: 8.6.
Achei inferior à segunda temporada, mas ainda superior à primeira. Não sei se é porque a segunda é mais nostálgica para mim, mas considera ela mais inspirada, com melhores piadas e episódios com premissas mais criativas. Ou seja, continua no mesmo tom da temporada anterior, mas sem a mesma inspiração. Abaixo uma pequena opinião sobre cada episódio: Ep.1 – The Drake & Josh Inn: Bom início de temporada, com um episódio bem a cara da série. Nota: 8. Ep.2 – The Peruvian Puff Pepper: Esses truques da Megan estão ficando um pouco óbvios. Pelo menos ficamos conhecendo o quarto da Megan. Nota: 7. Ep.3 - We're Married: Daqueles episódios de situações. Nota: 8. Ep.4 – Mindy’s Back: E esse romance do nada? Nota: 8. Ep.5 – The Affair: Episódio de engano clássico, mas eficiente. Nota: 8. Ep.6 – Playing The Field: Muita trama para pouco humor. Nota: 7. Ep.7 – Helen’s Surgery: A parte da banheira foi a melhor. Nota: 8. Ep.8 – Paging Doctor Drake: O pé do Josh! Que que foi aquilo? Como ele não perdeu esse pé kkkkk. Enfim, bom episódio, aquela trama de erros típica, mas bem executada. Nota: 9. Ep.9 – Foam Finger: A ideia do episódio é boa, envolvendo a forma como nossas lembranças podem estar enganadas. Nota: 9. Ep.10 – Girl Power: Episódio muito bom, principalmente pelo confronto inusitado entre Drake e a namorada. O final é bem trash e exagerado, mas ok. Nota: 9. Ep.11 – Sheep Trills: O clássico episódio do animal de estimação escondido. Nota: 8. Ep.12 – Megan’s New Teacher: A parte mais engraçada é o Josh de professor mesmo. Nota: 8. Ep.13 – Little Sibling: Episódio pouco inspirado, que pega varias ideia já usadas em episódios anteriores. Nota: 7. Ep.14 – Theater Tug: “Ei, vai com calma cara” é um dos momentos mais engraçados da série. Nota: 9. Ep.15 – The Demonator: Clássico. Um dos episódios marcantes da série mas que, vendo de novo, não é tão bom quanto me lembrava. Segue o caminho óbvio dos episódios da série. Previsível, mas ainda vai ganhar um 9 mesmo assim. Nota: 9. Ep.16 – Alien Invasion: Outro episódio óbvio. Nota: 8. Ep.17 – Dr. Phyllis Show: Aquele tipo de episódio bem comum na época, em que não tínhamos acesso fácil aos episódios ou a cenas dele na internet. Também ajuda na economia do orçamento de uma época em que as séries não tinham orçamentos tão altos. Nota: 8. Nota geral: 8.2.
Essa segunda temporada é bem superior à primeira, não só na questão do humor, que aqui está mais afiado (não só as boas piadas, mas os atores estão bem à vontade nos seus papéis), mas também nas tramas dos episódios que, claro, não são nenhum primor, mas possuem premissas interessantes e bem exploradas no geral. Já os episódios com premissas básicas ou que são repetitivas em séries de comédia (como a do futebol americano) conseguem se salvar pelo bom humor. Abaixo, uma pequena opinião sobre cada episódio: Ep.1 - The Bet: A referência à Fantástica Fábrica de Chocolate é ótima, com certeza a melhor parte do episódio. Nota: 9. Ep.2 – Movie Job: Introdução do novo cenário recorrente da série, é daqueles episódios que acreditam que é engraçado fazer o público passar raiva. Nota: 8. Ep.3 – Guitar: Essa temporada tem sido mais engraçada que a primeira. Nota: 8. Ep.4 – Football: A trama é meio clichê, mas é um episódio bem engraçado. Nota: 9. Ep.5 – Pool Shark: Plot twist digno do Shyamalan. Nota: 9. Ep.6 – Smart Girl: Drake se fingindo de inteligente foi engraçado, mas de resto segue o esqueleto padrão do seriado. Nota: 8. Ep.7 – Little Diva: Não sei o motivo de ter uma nota tão baixa no IMDB. Não é um episódio ruim. Será que acharam muito “plágio” de Um Morto Muito Louco? Nota: 8. Ep.8 – Blues Brothers: Não entendi a nota alta no IMDB, um dos episódios mais fracos da série, e o pior da temporada. Não apresenta nada de demais. Nota: 7. Ep.9 – Driver’s License: Drake e Josh clássico, seja na trama, seja no uso das personalidades antagônicas dos protagonistas para gerar o humor. Nota: 8. Ep.10 – Number One Fan: Fofo. Nota: 8. Ep.11 – Mean Teacher: Na minha opinião, melhor episódio até aqui. As duas situações principais, a da namorada que ri TODA hora e da camisa mágica são criativas e engraçadas. Nota: 10. Ep.12 - Grill Do Gary: Apesar de “apelar” um pouco para o exagero (o episódio anterior meio que também faz isso), o episódio possui ótimas piadas. Nota: 9. Ep.13 – Drew & Jerry: A hilária sequência final é a melhor parte do episódio. Nota: 9. Ep.14 – Honor Council: Talvez por estudar direito não tenha gostado tanto assim. Creio que o desfecho também não me agradou muito. Nota: 8. Nota: 8.5.
As piadas dessa temporada não são tão boas no geral, mas as premissas e a trama (na maior parte das vezes básica) dos episódios até conseguem sustentar a temporada, além do carisma dos atores, embora creio que a dublagem tenha grande influência nessa questão. Abaixo uma pequena opinião sobre cada episódio: Ep.1 – Hug, Me Brother: Meio decepcionante para um episódio piloto. Não tem muitos momentos engraçados, algumas piadas que poderiam ser boas (como o Karatê) são desperdiçadas, e a trama geral é pouco inspirada. Nota: 7. Ep.2 – Dune Buggy: Drake machucado foi a melhor coisa do episódio. Nota: 8. Ep.3 – Believe Me, Brother: Até tem uma trama principal legal, mas as piadas não são tão boas. Nota: 8. Ep.4 – Two Idiots And A Baby: Também não é tão engraçado quanto poderia ser. Nota: 7. Ep.5 – First Crush: Melhor episódio da temporada. Cenas de vergonha alheia que fariam vergonha ao Mr. Bean, além da relação do Josh com sua crush ser até bem trabalhada. Nota: 9. Ep.6 – Grammy: Episódio engraçado e que ser algo mais trazendo uma lição. Nota: 7. Nota geral da temporada: 7.3.
Como já comentaram aqui, a série trás aquilo que a franquia Evil Dead tinha de melhor, que é um gore inventivo e insano misturado com humor. Certo que o elemento humor não era tão presente no primeiro filme, mas há homenagens suficientes para fazer valer a existência do seriado como parte da franquia, além de explorar bem conceitos iniciados naqueles filmes (como a "câmera' que persegue os personagens ou o Necronomicon e seus demônios). Mas talvez o maior destaque seja mesmo a desenvoltura com que os realizadores fazem um correto humor politicamente incorreto. A figura canastrona de tiozão conservador e egoísta de Ash transformam ele em uma figura que jamais deveria ser o herói da história, o que só torna o humor e suas atitudes heroicas mais hilárias ainda. Bom também o fato de não ser uma produção original para o streaming, que faz com que os realizadores não extrapolem na duração dos episódios, sendo que estes tem uma duração até contida para os padrões de séries atuais. Abaixo, uma pequena opinião sobre cada episódio:
Episódio 1: Um bom primeiro episódio, que resgata bem os elementos de Evil Dead, com os demônios, a violência e a canastrice do Bruce Campbell. Nota: 9. Episódio 2: No início você estranha a curta duração dos episódios (para os padrões atuais). O humor mesclado com o terror é excelente. Nota: 9. Episódio 3: O episódio que começa agora a expandir um pouco mais da mitologia de Evil Dead, fazendo valer o sentido de se fazer uma série. Nota: 8. Episódio 4: Episódio mais comedido, se destacando mais pela comédia, na figura do Ash. Nota: 8. Episódio 5: Parte 2 do episódio anterior. Em alguns momentos parece que os realizadores queriam fazer episódios mais longos. Nota: 8. Episódio 6: Continua no mesmo tom dos episódios da série, humor excelente e muito sangue. Nota: 8. Episódio 7: Muito sangue e humor de novo, agora com um grupo de conservadores “trumpistas” no meio. Episódio meio de enchimento. Nota: 8. Episódio 8: Revisitar a cabana é uma experiência ótima, pelo menos para o público. Ótimo também o trabalho em recriar o espaço da cabana. Nota: 9. Episódio 9: O episódio termina de forma bem abrupta. Deveriam ter exibido os dois últimos episódios juntos. Nota: 9. Episódio 10: O último episódio da temporada é bom no geral, mas a conclusão da temporada é demasiadamente aberta. Nota: 9.
Que nota alta. Séries são hipervalorizadas hoje em dia mesmo. O problema é querer pegar uma história já pronta (A Volta do Parafuso) e querer estica-la para funcionar com a duração de um seriado, sem colocar um substrato para preencher toda essa duração. Assim, temos até bons diálogos, mas que são estendidos até durações insuportáveis. É um seriado que fica claro que a Netflix exagera, colocando histórias que caberiam muito bem em um filme ou minissérie de 3, 4 episódios para preencher longas séries com o único motivo de ficarmos horas no streaming. Sim, alguns acréscimos são interessantes, como a história da origem da maldição (que ocupa um episódio inteiro) ou as mudanças em relação à Hannah, mas, no geral, os produtores perdem a mão, atolando a série com longos diálogos e intermináveis e inúteis flashbacks. Salva um pouco em alguns conceitos, como o de divagar, que gera episódios com estruturas interessantes. No fim, não assistam se estiverem esperando um seriado de terror. É um drama romântico em que o elemento terror está praticamente ausente. Nota: 7.4.
Apesar de conter dois do top 3 de melhores episódios do desenho (Coragem na Cidade Grande e Human Habitrail). eu considero essa segunda temporada de Coragem um pouco inferior à primeira, talvez por repetir demais a fórmula (querendo ou não todos os desenhos fazem isso), ou por não ter aquela "vibe" de estranheza tão forte quanto na primeira temporada. Mas continua sendo ótimo, principalmente nas homenagens ao terror e na mistura desse gênero com a comédia e o fantástico. Abaixo uma pequena opinião de cada episódio.
The Magic Tree Of Nowhere: Árvore bizarra. Nota: 9. Robot Randy: Excelente pelo exagero pós-apocalíptico e pela piada final. Nota: 9. The Curse Of Shirley: Episódio básico. Nota: 7. Coragem Na Cidade Grande: Um dos melhores episódio de Coragem, principalmente por um dos maiores jump scares (se considerarmos estar vendo um desenho) da história. Nota: 10. Family Business: Se fosse lançado hoje em dia o título seria “Bandido bom é bandido...”.Nota: 9. 1000 Anos de Coragem: E viva a Revolução! Nota: 8. Coragem Meets The Mummy: História padrão de vidas passadas. Nota: 7. Invisible Muriel: Episódio divertido, principalmente nas piadas envolvendo encobrimentos do governo. Nota: 8. Human Habitrail: Ótimo episódio, principalmente pelo contexto de crítica ao uso de animais como cobaias, mas também pela musiquinha alegre irritante (it’s doctor gerbil woooorld) que máscara as coisas terríveis que lá acontecem ou pelo final com a trilha sonora épica. Nota: 10. Mission to the Sun: Os roteiristas estavam chapados quando fizeram esse episódio, só pode. Nota: 8. Courage The Fly: Aquele episódio do Coragem cheio de bizarrices, bem do jeito que a gente gosta. Nota: 8. Katz Kandy: O retorno de Katz gera um episódio melhor do que o da primeira temporada. Nota: 8. Nowhere Tv: Combo de episódios envolvendo a televisão. O primeiro, um Coragem padrão, trazendo Le Quack, um dos vilões que sempre retorna. Nota: 7. Mega Muriel, A Magnífica: E a televisão também é focada, mostrando os feitos de Muriel possuída pelo computador A conclusão é a melhor parte do episódio. Nota: 8. Bad Hair Day: Só é legal pela aparição surpresa da mãe do Eustácio. Nota: 7. Forbidden Hat Of Gold: Episódio bom, que homenageia Indiana Jones. Nota: 8. Serpent Of Evil River: L’amour, L’amour, L’amour, L’amooooour. Alguém na produção do desenho gosta de ópera. Nota: 8. Evil Weevil: Segue o padrão dos roteiros dos episódios do Coragem, Criatura bizarra que irá machucar os donos do Coragem, mas sem muita inspiração, exceto pela “batalha” final. Nota: 8. McPhearson Phantom: Uma trama focada no casamento de Muriel e Eustácio. Nota: 8. A Casa Do Descontentamento: Episódio famoso por aquela cabeça flutuante bizarra. Nota: 8. The Sand Whale Strikes: Mais um dos episódios do coragem que homenageia clássicos, no caso, Moby Dick. Nota: 8. A Torre do Dr. Zalost: O primeiro episódio duplo de Coragem possui proporções épicas, embora seja óbvio na condução. Nota: 9.
Os atores prejudicam bastante a série. Mesmo que, no geral, eu não goste da tridimensionalidade forçada dos personagens das séries atuais (principalmente da Netflix), a maioria dessas produções é salva por atores carismáticos. Tal não acontece aqui. Como se não bastasse, o roteiro é cheio de buracos e reviravoltas mal construídas
como o fato inexplicável da comida acabar no shopping. Que tipo de shopping é esse que não tem loja de departamentos, praça de alimentação, etc? Enquanto isso, outros locais como o hospital ou a igreja, onde se pressupõe que não haja tanta comida, o mesmo estranhamente não ocorre. Além disso, o nevoeiro tem um comportamento errático, matando alguns automaticamente enquanto poupa outros por longos minutos. Ou o protagonista, que sai de cara gentil para DO NADA se tornar um psicopata (a tal da "tridimensionalidade" forçada). Outro problema é o personagem Jay, principalmente pelo ator, que não consegue encontrar o tom e continua soando como um estuprador ou potencial vilão mesmo quando sabemos que ele não tem culpa. Pelo menos o ator (e a série no geral) se redime no último episódio
. Claro, algumas alucinações e algumas mortes no nevoeiro são bem feitas, em alguns momentos a tensão é bem construída e algumas relações entre personagens (aquela questão sempre bem explorada de brigas em confinamentos) são interessantes. Por fim, não senti aquela vibe King que praticamente todas as produções envolvendo o escritor possuem, principalmente nos arquétipos dos personagens, que não lembram os usualmente concebidos por King. Por fim, nem vale a pena gastar meu tempo comentando episódio por episódio. Nota: 6.9.
Um desenho que marcou, ou melhor, amedrontou minha geração. A mistura de comédia com terror infantilizado é muito bem feita, sem deixar de inserir elementos bizarros e angustiantes que não imaginaríamos encontrar em um desenho, algumas amenizadas de forma que só adultos perceberiam (como no episódio do Fred Esquisitão). O clima do desenho, pelo estilo, cenário e personagens estranhos ajuda a criar toda uma ótima atmosfera de terror. Por fim, tem uma trilha sonora legal e bem usada.
Opinião sobre os episódios: A Viagem do Frango Espacial – Episódio piloto com uma animação bem básica, embora tenha já um certo estilo do Coragem. Nota: 7. Uma Noite No Motel Katz – Primeiro episódio básico, mas já dá o tom de medo que o desenho vai possuir. Nota: 7. Cajum Granny – Episódio meio fora do tom do Coragem, meio “Looney Tunes”. Nota: 7. Sombra – Considero o primeiro bom episódio do Coragem. Nota: 8. Dr. Quack – Eustácio, pare com esse barulho. Vai acordar os vizinhos. Nota: 9. Pé grande – Eustácio é um dos personagens mais odiosos de todos os tempos. Nota: 8. Cabeça Quente – Episódio com uma ótima premissa, e que é muito bem explorada. Nota: 9 O Demônio Do Colchão – Ótima homenagem a O Exorcista. Nota: 8. Fred Esquisitão – Pura Arte. Creio que seja uma metáfora para um serial killer (começa matando animaizinhos, passa para a primeira namoradinha que o rejeitou, etc). Nota: 10. Noite Da Toupeira Lobisomem – Esse é daqueles que devia dar medo nas crianças que viram na época. Nota: 9. Dia Das Mães – Episódio bom, mas a trama não combina muito com Coragem. Serve só para explicar a razão do Eustácio ser o insuportável. Nota: 7. The Duck Brothers – Hum, ok. Nota: 7. Shirley The Medium – Sessão espírita e boas tiradas. Bom episódio. Nota: 9. King Ramses – Um dos Episódios mais assustadores de Coragem. Clássico. Nota: 9. The Clutching Foot – Episódio com uma ótima premissa. Nota: 9. The huckback of nowhere – Profundo e melancólico, bem maduro para um desenho. Nota: 9. The Gods Must be Goosey – Episódio sem grandes atrativos. Nota: 7. Queen of the Black Puddle – Daqueles episódios que eram assustadores quando éramos crianças. Nota: 8. Everyone Wants to Direct – Não me recordava desse episódio, mas é ótimo e divertido, brincando com a ideia da produção de um filme. Nota: 9. The Snowman Cometh – Episódio que segue o mesmo padrão narrativo da série, mas mesmo assim com algumas boas ideias. Nota: 8. The Precious, Wonderful, Adorable, Loveable Duckling – Qual é o problema que os realizadores da série tem com patos? Ou talvez seja o único animal que eles sabem desenhar além do Coragem. Nota: 7. Heads of Beef – Ótimo episódio pelo clima de terror e pela brincadeira proposta. Nota: 9. Klub Katz – O episódio mais viajado da temporada. Nota: 8. Revenge of the chiken from outer space – Episódio até pesado e bizarrice, retomando o primeiro episódio. Nota: 9. Journey to the Center of Nowhere – Episódio divertido em sua temática absurda (algo padrão do desenho). Até onde me lembro, foi o primeiro episódio do coragem que assisti, no Cartoon Network. Nota: 9. Little Muriel: A Muriel criança consegue (quase) ser mais insuportável que o Eustácio. Nota: 8. The Great Fusilli: Encerra muito bem a ótima primeira temporada. Nota: 9. Nota: 9.4.
Talvez essa seja a minha temporada menos preferida do Buffyverso (preciso rever as outras temporadas de Angel). Toda aquela questão da Darla e da versão Bad do Angel, para mim, não foram tão bem construídas. Mas, ainda possui coisas boas nessa temporada, como a histórica cena de Angel cantando "Oh Mandy", o bom desenvolvimento dos outros personagens (Cordélia, Gunn e Wesley), o mundo paralelo de Lorne e a Julia Lee. Abaixo uma pequena opinião sobre cada episódio. Ep. 1: Uma temporada que começa com i will survive com certeza será uma ótima temporada. Nota: 9. Ep. 2: Acho esse meio parado, mas a conclusão é boa. Nota: 8. Ep. 3: Episodio mais para desenvolver a relação do gunn e inseri-lo melhor no elenco principal. Nota: 8. Ep. 4: A velha trama da telecinesia descontrolada. Episódio meio esquecível. Nota: 7. Ep. 5: Episodio que estabelece a base da temporada, assim como acontece no ep 5 de Buffy. Nota: 9. Ep. 6: Episódio mais descontraído, lembrando um pouco mais o clima de Buffy. Nota: 9. Ep. 7: Darla e os dramas de Angel em foco. Curioso o paralelo com o mesmo episódio em Buffy. Nota 8. Ep. 8: Ao contrário do episódio 8 de Buffy, Angel trás um episódio filler, mas bom em sua proposta. Nota 8. Ep. 9: Darla continua em foco. Nota: 8. Ep. 10: Apesar de ótima, ainda acho a sequência final pouco condizente com a personalidade do Angel, ou talvez Darla realmente mexa com a cabeça dele. Nota: 8. Ep. 11: O episódio é bom, mas ainda acho que toda essa questão do Angel abalado pela Darla um pouco exagerada. Nota: 8. Ep. 12: Episódio até bem conduzido, mas a conclusão é um pouco frustrante. Nota: 7. Ep. 13: A ideia do episódio filler realmente envelheceu mal. A parte mais interessante, a trama com a nova Angel investigações é divertida, porém curta. Nota: 7. Ep. 14: Se já tivemos um episódio de Angel mais conservador (que beira o bandido bom é bandido morto), agora temos o episódio Black Lives Mater, que busca em alguns momentos se mostrar como um episódio "isentão". No mais, Julia Lee. Nota: 8. Ep. 15: Angel continua em modo mal. Achei a discussão do episódio sobre maldade é interessante, embora um pouco rasa. Nota: 8. Ep. 16: Pouco a comentar, continuar desenvolver a trama da Darla Nota 8; Ep. 17: Já existiam esquema de pirâmide e coachs de vida na época? Angel mais uma vez combatendo as pragas urbanas. No mais, episódio divertidinho. Nota: 9. Ep. 18: Ótimo episódio, explorando mais a relação do Angel com Lyndsey. Nota: 9. Ep. 19: Assim como em Buffy em seu Ep. 19, Angel inicia a trama final da temporada nesse episódio. Nota: 8. Ep. 20: Não sei, o início dessa trama do mundo paralelo segue todos os clichês que se esperaria que fossem usados. Nota: 7. Ep. 21: Esse segunda episódio da trama do mundo paralelo é bem mais interessante, incluindo as questões envolvendo o lado vampiro de Angel e o gancho final. Nota: 9. Ep. 22: A conclusão da temporada é interessante envolvendo os três últimos episódios, mas não conclui a temporada como um todo. Nota: 9. Nota da temporada: 8.3.
A quinta temporada de Buffy (e a última a ser lançada de forma física no Brasil) trás um dos twists mais interessantes de um seriado e que eu marcaria como spoiler ser já não estivesse na sinopse do Filmow, que é a questão da Dawn. Me lembro de que quando assisti da primeira vez com os meus irmãos ficamos confusos com o surgimento inesperado da irmã da Buffy, mas relevei pois, no geral, séries mais antigas não tinham tanto planejamento ou coesão ao longo dos anos (a série antiga da Sabrina é um ótimo exemplo, ela passa quatro anos no ensino médio), assim, não seria tão absurdo inserirem uma irmã para a Buffy do nada e achei que era esse o caso. Claro, tudo não passava de uma genial reviravolta planejada pelos realizadores, que subverte não só a trama, como a própria estrutura dos seriados da época. E, confesso que realmente acreditei que a Dawn seria só uma inserção sem explicação como outros seriados faziam na época. Além disso, a temporada conta com uma ótima vilã, o excelente humor já pertinente à série, além dos desenvolvimentos de personagens bem tramados. Conta também com aquele que é, talvez, o melhor episódio televisivo da história, mas comento isso mais abaixo. Aqui uma pequena opinião sobre cada episódio:
Ep. 1: A visão do drácula nesse episodio e uma boa ideia (com boas referencias ao livro), mas a execução foi um pouco estranha. É um dos episódios de enchimento, mas que, erroneamente, foi colocado como inicio de temporada. Nota: 7. Ep.2: Um episódio que a vilã é a Harmony. Pois é. Mas introduz bem a Dawn. Nota: 7. Ep.3: Episodio meio de enchimento. Serve para desenvolver um pouco o Xander, mas nada muito diferente do que já tinha sido apresentado. Nota: 8. Ep.4: Spike mais uma vez tentando ser o vilão fodão e falhando miseravelmente. Nota: 8. Ep. 5: Episódio que finalmente explica a Dawn, algo que interessante e que já comentei melhor acima. Nota: 9. Ep. 6: Episódio que faz a Tara ser inserida melhor no grupo. A trama dos controle patriarcal é interessante também. Nota: 9. Ep.7: O melhor episódio da temporada até aqui, não só por toda a questão do Spike, mas ter vários momentos bem dirigidos. Nota: 9. Ep.8: Aquele episódio típico para continuar a história principal da temporada, que envolve a vilã Glory. Também estabelece o fato de a série ter se tornado mais séria. Nota 8. Ep.9: Episódio de enchimento típico dos anos 90. Nota: 7. Ep.10: Episódio inicialmente um pouco fraco. A cena que a Buffy e o Riley discutem é muito mal dirigida. Pelo menos nos últimos minutos se salva, com a discussão com Xander e a última cena. Nota: 7. Ep.11: Trás uma boa batalha e um bom vilão na figura do troll. Nota: 9. Ep.12: O Conselho mais uma vez aparece, ajudando um pouco mais no “worldbuilding” da série. O discurso final da Buffy é ótimo. Nota: 9. Ep.13: O desenlace da trama de Dawn, indicando que estamos mesmo no meio da temporada. As reações da personagem são bem realistas e Michelle Trachtenberg, que até agora tinha se limitado a cruzar os braços e fazer cara emburrada, entrega uma atuação excelente, que contribui muito para o episódio. Nota: 9. Ep. 14: Essa temporada de Buffy é focada em explorar um personagem diferente e seus dilemas a cada episódio. A vez agora é do Spike, com resultados divertidos. Nota: 8. Ep. 15: Apesar de repetir a trama do robô apaixonado, trás uma discussão sobre o machismo e a visão da mulher como serva. Tem um dos ganchos mais impactantes da história da televisão. No momento que vi que a Buffy estava entrando na casa e percebi qual seria o que aconteceria (segunda vez que estou vendo) meu coração já disparou. Nota: 8. Ep.16: Possivelmente, o melhor episódio da história da televisão. A razão é simples: a dose cruel de realismo em uma série sobre o fantástico, em uma jogada genial de Joss Whedon (infelizmente, o que ele tem de inteligência para construção narrativa não se reflete em seu comportamento babaca). Na grande maioria (ou, talvez, em todos) dos seriados que tratam de temas fantásticos, as mortes dos personagens acontecem devido a questões de ordem sobrenatural. Assim, é de uma quebra de expectativa ENORME que a morte de um personagem importante ocorra de forma natural, fugindo do que estamos habituados. A forma repentina que isso acontece quebra totalmente o ritmo da série, focado em demônios e vampiros, e que usa um episódio quase inteiro sem abordar esses temas, focando em questões naturais, que todos vivenciaremos um dia, sendo bem realista na forma como os personagens reagem ao acontecimento (a negação inicial da Buffy, por exemplo, imaginando tudo dando certo no final). Mas, não é genial apenas no seu aspecto temático, como também nas escolhas do diretor, como o longo take inicial ou a quase ausência de trilha sonora. Acho apenas que pecou no vampiro que aparece no final, que está ali só para o episódio manter a estrutura padrão, com uma batalha final. Teria sido melhor se tivesse mantido o mesmo tom, mas nem tudo é perfeito. Por fim, é um absurdo não ter recebido prêmios, inclusive pela atuação impecável (uma das melhores em um seriado) de Sarah Michelle Gellar. Para mim, um dos momentos mais memoráveis da história da televisão e que prova que Buffy estava realmente em outro patamar. Nota: 10. Ep. 17: Praticamente a parte 2 do episódio anterior, mostrando as consequências dos eventos. Nota: 9. Ep.18: Ótima tríade de episódios, que poderiam até serem parte 1, 2 e 3. Esse no caso é um pouco mais leve que os dois anteriores, retomando o tom de humor bem comum à série. Nota: 9. Ep. 19: Aqui começa a sequência final de episódios que focarão na batalha final contra a vilã principal da temporada. Temos também as “origens’ da Dark Willow. Nota: 8. Ep. 20: O grande destaque é a excelente cena de perseguição, muito bem coreografada, considerando se tratar de um seriado de televisão dos anos 1990. O gancho final é bom também. Nota: 8. Ep. 21: Não é um episódio excelente, parecendo que foi feito só para completar os 22, mas é valorizado por já estarmos no final da temporada. Nota: 8. Ep. 22: Mais um excelente episódio da quinta temporada, principalmente por toda a construção envolvendo a Glory e Ben, e consegue estabelecer muito bem a questão da urgência da situação e... Bom Deus Spike!! Era só derrotar o homem-sapo!! O destino do universo nas mão do Spike e ele perde na briga pra um velho, pelamordedeus. Mas, enfim, a conclusão é excelente também, e mostra como os realizadores conseguiam inserir humor de forma orgânica mesmo em situações que eles não eram pedidos, sem estragar a carga emotiva envolvida ("She saved the world a lot). Nota: 10. Nota da temporada: 9.7.
Faz tempo que eu desejava uma releitura moderna do folclore brasileiro, sendo essa uma boa ideia mas que ninguém ainda tinha resolvido explorar até agora. E o resultado é decente. Quero dizer, por um lado a trama policial que traz substrato para a história não é das mais criativas, sendo os personagens folclóricos que trazem o diferencial, além do clima de mistério bem construído pelas partes técnicas. Creio que os cortes bruscos que parecem deixar as cenas incompletas (
incluindo até mesmo a conclusão da temporada, que acontece de forma brusca
) tenha sido o que mais me incomodou.
Ep. 1: Bom primeiro episódio, possui uma boa construção do clima de mistério. Nota: 8. Ep. 2: Típico segundo episódio das séries modernas, estabelece melhor as bases que a série vai seguir. Nota: 8. Ep. 3: A série até caminha bem, mas como todas da Netflix me passa impressão que seria melhor se fosse encurtada em um filme. Nota: 8. Ep. 4: Episódio que parece uma repetição dos anteriores. Mais uma vez o protagonista termina o episódio quase morrendo nas mãos de uma das entidades. Nota: 7. Ep. 5: A trama começa a se fechar, preparando o final da temporada. Trás um bom twist. Nota: 7. Ep. 6: O clímax começa a se desenhar, por isso é, na minha opinião, o melhor e mais enérgico episódio da temporada. Nota: 9. Ep. 7: O episódio final da série acaba muito inconclusivo, não termina de fechar os arcos, ou os faz de forma corrida, mas é um bom episódio mesmo assim. Nota: 8.
O caso de Elisa Lam talvez seja um dos mais intrigantes dos últimos anos, desde o assustador vídeo lançado ao público, as bizarras coincidências, até a enorme repercussão que o caso continua tendo até hoje. E foi com certa ansiedade que aguardei o lançamento do documentário pela Netflix. As respostas, as informações que a polícia tinha deixado no ar finalmente seriam respondidas? A justiça finalmente seria feita para Elisa, respondendo de vez o que tinha acontecido? Bom, o documentário segue aquele padrão enrolado de praticamente todas as produções da Netflix. Claro, isso não é um problema muito grande se você assistir um ou dois episódios por semana (a maneira mais certa de se ver uma SÉRIE, diga-se de passagem), mas acaba sendo um pouco frustrante que as quatro horas exploram questões até importantes (a questão dos youtubers, dos julgadores de internet, o contexto do hotel e da área, etc), mas deixa de lado outras questões de maior ou igual importância, principalmente em relação a questões forenses. Assim, quando a solução final é proposta, surge sem explanar direito suas bases forenses/ científicas, soando quase forçada (a polícia sabe de coisas que o publico não sabe). O documentário é mais um na enorme sucessão de erros no tratamento do caso, que acaba por fomentar ainda mais os detetives de internet. Desde o início a condução dada ao caso e os erros que sempre aconteciam em relação às coisas que não devia acontecer (marcação no laudo, a bagunça em relação a tampa estar fechada ou não, etc) ajudaram ainda mais a criar o circo em torno de um caso que, se tivesse tido o devido cuidado, poderia ter tido uma resolução bem simples. E, embora eu esperasse que os realizadores, de posse de entrevistas dos envolvidos, pudessem finalmente propor as questões que tanto incomodam os detetives de internet, esse não foi o caso, e muitas coisas ainda ficaram sem resposta. Creio que elas não minam com a conclusão da polícia, mas devem ser respondidas, do contrário o caso dificilmente findará. E aqui vão esses questionamentos. É um comentário longo, mas o documentário deveria ter respondido apropriadamente certas questões. - Se a tampa do tanque estava aberta, como ninguém notou ela ao longo das mais de duas semanas de desaparecimento? É dito que helicópteros sobrevoaram o local durante o período de buscas. Como eles erram ao divulgar uma informação tão importante, falando que a tampa estava fechada? - Onde estão o celular e os óculos de Elisa? Aliás, seria o fato dela estar sem óculos que a fez apertar todos os botões do elevador e não perceber que tinha apertado o que segurava as portas? - Por qual razão a gerente do hotel não pisca os olhos durante as entrevistas? Brincadeira, mas vi muita gente na internet que ficou desconfortável com os depoimentos dela. - A questão da caixa foi finalmente explicada, embora não tenham explorado ela mais, por exemplo, explicando por qual motivo são necessárias duas pessoas para entregar alguns livros, ou divulgando o vídeo, ou as razões por não divulga-lo. - Se Elisa estava confusa a ponto de não conseguir apertar direito os botões do elevador, como ela teve controle/frieza suficientes para subir naquela escada de incêndio? Aqui, cabe dizer que um dos aspectos que mais devia ter sido explorado é a questão de como a doença de Elisa funcionava, ficando pouco explicado ou justificado se alguém com tais transtornos poderia ter um comportamento semelhante a ela. Ainda em relação a isso, vi que pessoas em tais situações procurariam um lugar apertado para se sentirem seguras, como o tanque. Mas então por qual razão ela teria ido para o telhado, um lugar aberto, logo antes? - O que Elisa estaria fazendo no último andar? Por que não temos vídeos dela chegando lá? Teria ela subido pela escada? - Qual o motivo para lançar o vídeo? Por que ele seria de ajuda para identificar a garota, visto que a qualidade é péssima? - Se a resposta é tão simples e haviam fartas evidências do comportamento psiquiátrico de Elisa, por que não pensaram em um surto antes? Por que essa não foi a principal linha de investigação? Quero dizer, a gerente afirma, hóspedes afirmam, a irmã de Elisa afirma, todos afirmam que ela possuía tal comportamento, então seria fácil concluir que o vídeo se tratava de um surto dela. Será que não poderiam ter averiguado se ela estava tomando os medicamentos observando os pertences dela? Ou ela estaria jogando os remédios fora? - Elisa ligava para os pais todos os dias, e já no dia seguinte ao desaparecimento a polícia já tinha sido acionada. Ela não deu nenhum indício que estava a beira do colapso durante as ligações? Seria por essa razão que os pais já acionaram a polícia no dia seguinte? Se Elisa já tinha apresentado um comportamento tão grave, inclusive tendo negligenciado os remédios, por que os pais a deixaram viajar sozinha? Onde estão os depoimentos dos pais em relação ao comportamento da garota? Aliás, esse depoimentos são bem necessários, visto que um comportamento de surto não surge do nada, e os indícios dele poderiam ter sido corroborados pelos funcionários, pela família e pelas colegas de quarto, mas só são citados (em grande parte) depois do laudo que mostrou a questão dos remédios. Ainda é estranho crer que, em nenhuma dessa ligações, ela tenha tentado pedir ajuda, mas poderia ter acontecido por causa do transtorno bipolar. - Aliás, é mais provável que Elisa tenha usado a escada lateral e não a interna. A interna possuía alarme que teria soado. Ora, se o vídeo do elevador demonstrava os últimos momentos de Elisa logo antes de acionar o alarme ao subir ao telhado, algum funcionário teria conectado o desaparecimento dela ao alarme que sou no mesmo momento do vídeo do elevador. Então, parece mais provável que ela tenha usado a escada lateral. - Sobre os polícias não terem olhado no tanque, a princípio, julguei não ser um erro tão grave, afinal não é comum encontrar corpos em tanques de água. Entretanto, após acharem o vídeo que demonstrava que os prováveis últimos passos de Elisa tinham sido no último andar, seria sensato dar uma limpa total naquele andar e no telhado logo acima. Talvez o fato dos cães não terem identificado o cheiro de Elisa no telhado tenha contribuído para que as buscas lá tenham sido mais relaxadas. - Uma coisa curiosa é que Elisa desapareceu no dia anterior ao checkout. Se a teoria de um perseguidor for verdadeira (não acredito muito), aquele seria o último dia para ele atacar a garota. Ou, talvez o surto ter ocorrido no último dia tenha sido alguma triste coincidência; - Me lembro de ter lido (não me lembro onde) que os parentes de Elisa afirmaram que ele nunca apresentou tendências suicidas ou comportamentos estranhos. Os depoimentos da irmã já tinham sido divulgados anteriormente para o público? - Acredito que tenha sido um surto, e e ficaria bem com esse fato, mas a polícia, a gerente, o documentário deveriam ter respondido tais perguntas para resolver isso de vez, mas acabam deixando tudo mais confuso. - Por fim, a questão principal não foi respondida. Por qual razão o vídeo foi adulterado? O vídeo com a velocidade diminuída é bizarro, parece alguém sob o uso de LSD, enquanto o vídeo com a velocidade normal soa bem menos estranho, assemelhando muito mais a um comportamento de alguém que está (ou acredita que está) sendo perseguida. Assim, temos em torno de 55 segundos de vídeo perdido. Alguns afirmam que isso se dá porque a gravação só é acionada quando há movimento. Explicação plausível, mas porque nenhum dos entrevistados afirmou isso? Ao contrário, um dos polícias fala que o vídeo original está de posse da polícia. Isso significa que ele foi adulterado para a divulgação? Qual o motivo de não divulgar o vídeo original, ou pelo menos dizer seu conteúdo? Em uma entrevista para o youtube, a gerente se confundiu toda quando questionada sobre esse minuto. Aliás, se esse um minuto não mostra nada, parece claro então que Elisa não estava conversando com ninguém. Por que então a hipótese do surto já não foi considerada a principal possibilidade? O que teria nesse um minuto que justificasse o corte? Elisa teria feito algo embaraçoso? Alguém aparece depois, alguém que não queria ser visto? Ets ou fantasmas foram gravados pela câmera e o governo interviu (brincadeira, embora já vi gente que acredite nisso)? - A questão da ausência de água nos pulmões e do afogamento não é tão explicada. A falta de busca por digitais também não é citada. A escada para o tanque, por exemplo, poderia apresentar respostas. Por que não divulgar essas coisa para o público e encerrar o caso de vez? Cabe citar que a grande questão desse caso são a enorme quantidade de coincidências que aparentemente não levam a lugar nenhum. Os erros da polícia, que coincidentemente incentivaram os investigadores de internet e atrasam a conclusão do caso, a questão da tuberculose, do Morbid, do checkout, do laudo, do filme Água Negra, etc, todas coincidências incríveis, todas levando a lugar nenhum. Por fim, faltou uma análise melhor do vídeo em velocidade normal. Os gestos de Elisa poderiam trazer respostas. A forma como ela mexe a mão direita, por exemplo, parece ser de alguém imitando os movimentos do nado, ou poderia ser uma tentativa de acionar o sensor do elevador. Pouco se fala também do gesto final dela antes de desaparecer, em que ela conta algo no dedos e dobra desesperadamente os joelhos. O gesto final dela sempre me incomodou, pois é o que mais parece que ela está se comunicando (ou acredita estar) com alguém. No fim, a melhor possiblidade acaba sendo mesmo que não passa de um infeliz acidente, mal conduzido e guiado por coincidências que o tornaram uma das mais estranhas histórias dos últimos anos. Nota: 8.0.
Temporada inferior as duas anteriores, talvez pela fórmula já estar se desgastando. Como nas temporadas anteriores, o vilão (nesse caso, o Varga) estão entre os pontos mais interessantes. Também curioso o relacionamento de Ray e Nikki, que foge do clichê.
Ep.1: Episódio longo, porém compensa pelo final. Ainda não é possível fazer grandes assertivas sobe a temporada, pois pouca coisa foi entregue, mas já vemos os mesmos tipos que se tornaram padrão na série e filme (personagem comum que comete um crime, foco em criminosos, gente rica, policial com família típica, avô viúvo e idoso, assassino frio). Nota: 8. Ep.2: Mais um episódio 2 das séries modernas, morno e com quase nada acontecendo. Nota: 7. Ep. 3: O episódio mais inútil de todos os tempos, mesmo assim gostei. É claro que os realizadores tem ideia de que esse episódio é um enorme beco sem saída, mas é condizente com o rumo que a investigação tomaria. Claro, não era necessário gastar um episódio inteiro nisso, mas gastaram. Nota: 8. Ep. 4: A ideia dos instrumentos é legal. O bigode realmente faz diferença, desde quando eles são gêmeos? Levei mais tempo do que gostaria de admitir para perceber que era o mesmo ator. Nota: 8. Ep. 5: Vou aceitar a "forçação" de barra do novo chefe de polícia, que decidiu não investigar uma pista fortíssima sob o pretexto absurdo de que “coincidências existem”. Nota: 8. Ep. 6: Não sei, essa temporada é até é boa, mas é meio sem emoção, com o personagem Vargas salvando. Nota: 8. Ep. 7: Essa temporada é mesmo mais morna que as anteriores, mas consegue se manter. Nota: 8. Ep. 8: O final da temporada chegando, a ação começa a chegar também. Nota: 9. Ep. 9: Melhor episódio da temporada até aqui, onde os conflitos finalmente ocorrerem e os personagens se enfrentam. Nota: 9. Ep. 10: O final apela para mortes e tiroteios para encerrar a temporada, mas continua possuindo aquela frieza apática que permeia toda a série. Nota: 8. Nota da temporada: 7.9.
Pois bem, comentando novamente, agora sobre o seriado, vi que alguns questionamentos que tive enquanto assistia o filme foram respondidos. Os episódios que foram lançados como um filme no Brasil foram o primeiro e os dois últimos. O nome Cidade do Demônio, embora continue não fazendo muito sentido, pode ser explicado por um dos episódios ser sobre uma suposta possessão demoníaca. A questão do pai talvez fosse desenvolvida em temporadas futuras, que não aconteceram. Na verdade, o grande problema da série vem do fato que ela foi lançada em uma época em que os seriados ainda eram, quase que obrigatoriamente, episódicos, ou seja, cada episódio um conflito, uma história diferente. Glory Days poderia ter sido uma série bem melhor se tivesse sido lançada hoje em dia, em que se tornou comum que os seriados contem uma história só por temporada, assim, todos os conflitos e temas interessantes que foram estabelecidos e já resolvidos no primeiro episódio (ou nos subsequentes), como a questão do pai, as questões sobre o livro, sobre a volta do protagonista à cidade, etc seriam desenvolvidos ao longo dos capítulos subsequentes. Isso beneficiaria a história, que faz pouco sentido (que cidadezinha é essa que tem tantos assassinatos?) e é repetitiva por causa dessa obrigatoriedade de ter cada episódio uma investigação diferente. Aliás, esse é para mim o principal problema do seriado, os episódios foram exibidos em blocos muito semelhantes entre si, três episódios com temas sobrenaturais seguidos, depois não temos mais essa abordagem. Aí, vem dois episódios seguidos sobre festivais, teve dois episódios seguidos com falsos suspeitos, e por aí vai. Sério, quem determinou a ordem dos episódios fez de forma que eles ficaram horrivelmente mal distribuídos. Ep. 1: Muito básico para um inicio de temporada, ou talvez essa impressão seja porque eu já tinha visto a versão de filme. Mas, de qualquer forma, não deixa muito espaço para onde a trama pode seguir, não “colocando as peças no tabuleiro”, já fechando os conflitos que poderiam ser mais explorados posteriormente. Nota 7. Ep. 2: Justifica o título brasileiro de a cidade do demônio. Pelo menos é a única explicação plausível. Enfim, apesar de gratuitas, gostei das referencias ao exorcista. Nota: 8. Ep. 3: Praticamente a mesma trama do episódio anterior, ficou até óbvio. Nota: 7. Ep. 4: Interessante, apesar da situação repetido do suspeito óbvio, que, claro, não vai ser o culpado. Apesar disso, é um episódio que entretém. Nota: 8. Ep. 5: Os episódios dessa série estão muito iguais entre si. Começa com um suposto evento sobrenatural que no final não e sobrenatural, enquanto o culpado nunca é o suspeito óbvio. Nota: 7. Ep. 6: Um episódio mais divertido, com boas tiradas, apesar do final abrupto. Nota: 8. Ep. 7: Considero o melhor da série. A conclusão é interessante e a trama bem construída, apesar de repetir um pouco algumas ideias (sequestro da Emily VanCamp). Nota: 8. Ep.8: Bom episódio, com uma boa trama investigativa. Nota: 8. Ep. 9: Os palhaços são uma ótima ideia, mas continua com o problema recorrente da série, que é mal distribuir os episódios, afinal, o episódio anterior também se tratava de um festival. Nota: 8. No final, ficaram ainda algumas questões pendentes, que talvez fosse resolvidas em temporadas subsequentes, mas ainda acho que não havia muito substrato ou ideias a serem exploradas que justificassem novas temporadas sem soarem demasiados repetitivas. Aliás, eu jurava que o amigo da Sam era homossexual, o personagem parece muito o amigo gay, o romance dos dois não tem muito sentido, sendo essas questões românticas enroladas outro problema da série, que se sai muito melhor na construção de tramas de mistério e no tom acertado de comédia. Nota: 7.3.
Essa temporada é do mesmo nível da primeira, embora aqui temos uma primeira metade que é um grande marasmo, mas acaba compensando por construir os ótimos eventos que ocorrem na segunda metade. Embora ache os personagens da primeira mais interessantes (exceção aqui só o casal Mary Jane e Todd), essa daqui possui eventos que transmitem mais emoção, principalmente urgência e tensão, não sendo tão fria e distante como a primeira. O clima de final dos anos 1970 também é bem colocado, além das conexões com a primeira temporada. Acho que as duas temporadas estão no mesmo nível, o que desempatou em favor da primeira foi ter a média de notas dos episódios maior mesmo. Ponto positivo para a ótima participação do Bruce Campbell. Ep. 1: Episódio inicial decente, com um ótimo elenco. Seguiu a linha que eu suspeitava, se passando em 1979. Nota: 8. Ep. 2: Nada acontece, algo típico de episódio 2 das séries atuais. Nota: 7 Ep. 3: Pouca coisa acontece, mas é um pouco melhor que o episódio anterior. Sei lá, estou achando que o Malvo carregava essa série. Nota: 7 Ep. 4: Um episódio um pouco melhor, embora ainda em ritmo lento. Nota: 8. Ep. 5: Melhor episódio da temporada até aqui, embora eu não veja muito sentido em se armar uma emboscada enquanto seus inimigos estão caçando, de arma em punho. Nota: 9. Ep. 6: Outro ótimo episódio. As coisas finalmente começam a acontecer, e a tensão das cenas são bem trabalhadas. Nota: 9. Ep. 7: Continua no mesmo tom dos episódios anteriores. Essa temporada só começou a valer a pena quando a guerra começou mesmo. Nota: 9. Ep. 8: Daqueles episódios “flashback” padrão. Nota: 8. Ep. 9: Boa a ousadia de colocar novamente aquele evento inexplicável, além das boas cenas de tiroteio. Mais um ótimo episódio. Nota: 9. Ep. 10: A conclusão não foi tão bombástica quanto os últimos episódios. Também não há nenhum grande momento inspirado, o que se esperaria de um último episódio de temporada, servindo apenas como uma fria conclusão. Nota: 8. Nota média dos episódios: 8.1.
Riverdale continua sendo Riverdale. Se a primeira temporada é até bem feita, a segunda e a terceira valem a pena muito pela comédia involuntária de alta qualidade. Entretanto, parece que as críticas foram ouvidas pelos produtores/roteiristas e aqui eles tentam (ênfase no tentam) entregar um material menos tosco. Acaba que com isso o humor involuntário, que era o maior motivo para assistir a série, some, sendo visto quase que apenas na cena do foguete e nas que envolvem o gene serial killer. Outras coisas para se comentar são os adultos que tem muito tempo livre para ficar ouvindo a ladainha interminável dos adolescentes (destaque para o irmão da Betty, que trabalha no FBI, mas parece um desempregado) e para o fato de que os roteiristas parecem ter noção do que estão fazendo. Por exemplo, foi só eu reclamar dos personagens separados, que teve um episódio que eles aparecem juntos. Comentei do sumiço do Kevin, e eles trouxeram ele de volta para o núcleo principal. A nova treinadora teve seu destino explicado no episódio final, embora parecesse que os roteiristas tinham esquecido dela. Enfim, os roteiristas até estão tentando melhorar, mas continuam limitados. Por fim, destaque para o núcleo da Veronica, em que ABSOLUTAMENTE TODA CENA dela começa com ela entrando na sala enquanto seus pais e sua irmã estão sentando em silêncio (sério, reparem, acho que isso só não acontece uma vez). De positivo, a trama envolvendo o Jughead é até boa, fazendo desta temporada superior à terceira, sendo este o grande destaque da temporada.
Ep.1: Um bom inicio de temporada. Vemos que os realizadores realmente se esforçaram para entregar um bom material como homenagem ao ator falecido. Claro, apesar dos esforços, tem os mesmos erros comuns da franquia, como a "inconclusão" sobre o culpado do atropelamento (foi condenado ou não), mas até que tem boas falas para o padrão da série (Apa realmente se esforçou, apesar dos resultados questionáveis). Nota: 9. Ep. 2: Episódio padrão da série. Boa apenas a referência ao Curtindo a vida adoidado. Nota: 7. Ep. 3: O pior episódio da série até aqui, falas pavorosas, Archie saindo na porrada com quatro meliantes e ficando de boa, a cena dos caras lavando o carros sem sentido nenhum, Hiram Lodge que sai da prisão só para dizer pra filha não mudar de nome, e por fim a CENA DO FOGUETE!!!", que de tão nonsense gera um dos momentos mais hilários da série e, só por isso, dou esta nota, mas continua sendo o pior episódio. Nota: 8. Ep. 4: Episódio de Halloween tão memorável que nem lembro mais o que aconteceu, mas tenho a impressão que era bom. Nota: 8 Ep. 5: Episódio padrão de Riverdale, que começa a estabelecer os assuntos que serão abordados na temporada. Nota: 8. Ep. 6: Outro episódio padrão de Riverdale. Cada personagem em um lugar, resolvendo cada um seu conflito, ao longo de vários dias, em um único episódio. Nota: 7. Ep. 7: Dia de ação de graças, mais homenagens ao ator morto (que, aparentemente, virou um anjo da guarda que explode panelas para proteger o Archie, enfim. Nota: 8. Ep. 8: Uai. Um episodio de Riverdale bem escrito. Isso existe kkkk. Uma análise psicológica até interessante dos personagens, apesar de soar meio “fora” da franquia, já que no ep anterior o Archie (e os personagens no geral) sofrem acontecimentos que deviam gerar traumas profundos e mesmo assim fazem piada disso. Agora, do nada, os traumas existem (e, claro, vão ser logo esquecidos). Nota: 9. Ep. 9: Episódio padrão de Riverdale, todo mundo separado, cuidando dos seus próprios negócios, é até estranho quando se reúnem no final do episódio. Nota: 8. Ep. 10: A partir desse episódio, a série parece se lembrar de várias coisas que tinham sido esquecidas. No caso, as líderes de torcida e a escola, que mal tinham aparecido. Detalhe para a questão da nova instrutora, que simplesmente fica presa e nunca mais é citada. Nota: 7. Ep. 11: Agora, do nada, surge um quiz show, encabeçado pela Veronica, Betty, CHERRYL (!!!!) e Toni. Sério, a líder de torcida pat conseguiu chegar numa final de quis show. Esse negócio não devia ser encabeçado por nerds? Nota: 7. Ep. 12: Bom, depois de lembrarem que a escola existia, lembraram que o Kevin também existe. Pelo menos esse episódio possui alguns pontos positivos. A questão do Hiran, o personagem do Frank são até bem bolados, além da trama com o Jug e o Bret começar a ficar interessante. Nota: 8. Ep. 13: Então, a trama da morte do Jughead realmente rende um bom tema para a série, sendo até bem conduzida para os padrões de Riverdale. Nota 9. Ep. 14: A trama da morte de Jug continua, gerando vários supostos erros de roteiro que, na verdade, são uma boa jogada dos roteiristas. Nota 8. Ep. 15: A trama da morte de jug continua sendo bem conduzida. Nota 9. Ep. 16: Mas é simplesmente o episódio mais expositivo da história da televisão. É quase como se os roteiristas de Riverdale estivessem se exibindo: olha só, sabemos fazer algo bom se quisermos. Apesar disso, a trama é até boa, apesar de, por muito pouco, não extrapolar com a realidade. Nota: 8. Ep. 17: Não é tão ruim quanto pintam. Tá certo, o fato de ser musical é um pouco inútil (comparem com o episódio musical de Buffy, que praticamente estabelece os conflitos de temporada), mas pelo menos é superior ao episódio musical tosco da temporada anterior e ajuda a estabelecer alguns dos conflitos que veremos na próxima temporada. Além disso, as máscaras de Jug e Betty dão um ótimo cliffhanger e a sequência final do episódio é até boa. Nota: 7. Ep. 18: Meu deus! A Temporada já acabou e eles continuam fazendo episódios. Nota: 6. Ep. 19: Bom ver todos os personagens reunidos, enfrentando um problema em comum. Ruim mesmo é a tentativa de dar tridimensionalidade ao diretor, cujos resultados estatísticos (a boa média da escola e os vários alunos na universidade, etc) estão muito mais relacionados à ambição pessoal (ser um bom diretor) do que efetivamente se importar com os alunos. Outro problema é a trama clichê da história do Jughead. Nota: 7.
O pessoal exagera nas notas dessas séries. Burocrática, fria e calcada no estilo de Breaking Bad (não só na questão do protagonista, como nos takes aparentemente aleatórios no início dos episódios), não apresenta nada que realmente justifique as notas altíssimas (vários episódios dessa temporada tem 9.4 no IMDB). Entretanto, apesar do exagero do público, é sim uma ótima série, tendo várias boas falas, além de ótimos personagens (destaque para o Lester e para o Malvo). Ep. 1: Bom episódio. É bem curioso como se assemelha ao filme, mesmo sendo uma história diferente. Em alguns momento soa um pouco irreal, mas nada muito grave. Nota 9. Ep. 2: Típico segundo episódio, demonstra os impactos dos eventos do episodio anterior e estabelece os conflitos da série. Nota 8. Ep. 3: Pouca coisa relevante ou interessante acontece. Nota 7. Ep. 4: Episódio mais interessante, principalmente pela cena inicial. Nota 9. Ep. 5: Episódio meio básico, mas com algumas boas falas. Nota: 8. Ep. 6: Episódio em que, no linguajar comum, “chutaram o balde”, com vários acontecimentos relevantes. Nota: 9. Ep. 7: Mais um episódio mais moderado, a parte boa é que o protagonista agora "Breaking Bad" de vez. Nota: 8. Ep. 8: De interessante apenas a passagem do tempo. Nota: 8. Ep. 9: Boas falas e Malvo continua sendo o personagem mais interessante da série. Talvez o melhor episódio dessa temporada. Nota: 9. Ep. 10: Uma conclusão um pouco burocrática em sua condução geral.
Continua muito bem a primeira temporada, tendo sua conclusão sido no halloween de 1970 (portanto, há 50 anos atrás). Ep. 1:A história de Mr. Hyde contada por Scooby-doo. Trás até uma boa trama sobre a investigação. Nota 8. Ep. 2: As cenas de perseguição são a melhor parte. Nota: 8. Ep.3: Salsicha e scooby fantasiados de peixes foi a melhor parte. As perseguições e a trama são criativas também, fazendo deste, na minha opinião, o melhor da temporada. Nota 9. Ep. 4: Episodio meio nada, mas vale pela criatura e pelas perseguições. Nota 8. Ep. 5: As situações na casa são divertidas e a ideia do fantasma sem cabeça é legal. Nota 8. Ep. 6: Cenários legais, monstros legais e boas cenas de perseguição, apesar de que o episódio é meio obvio. Nota 9. Ep. 7: Todas as leis da física foram quebradas. Nota 9 Ep. 8: Esse é meio de enchimento também. Referencia a casa de cera. O fantasma é legal também. Nota da temporada: 9.3
Primeiramente, este filme está entre os vários de terror pouco conhecidos lançados em DVD que eu comprei a dois reais em uma locadora que fechou. A maioria deles são de baixo orçamento, e por isso não passam de uma hora e meia de duração. Assim, foi com certo estranhamento que notei que este tinha duas horas, mas isso foi logo explicado ao ver que o roteiro era do Kevin Williamsom (da franquia Pânico). Entretanto, enquanto eu assistia ao filme, tive uma forte sensação de estar maratonando um seriado, incluindo o ar de filme para televisão e a narrativa episódica. Achei o final bem anticlimático (ora, e a questão do pai dele? Achei que ia ser a última história). Entrando na internet depois de ver o filme, sou surpreendido com o fato de que são três episódios de um seriado encurtados para serem lançados como um filme (são poucas as informações sobre a série, mas creio que sejam os três primeiros episódios), o que explica várias das coisas que me incomodaram enquanto assistia. Agora, qual a desse título? Não tem nada de sobrenatural ou de culto demoníaco. Estranho também como tem tanto assassino em uma cidade tão pequena. Mas, enfim, é assistível. Nota: 6.9.
Ash vs Evil Dead (2ª Temporada)
4.2 188Mantêm o estilo da primeira, mas, aqui, temos uma extrapolação de quase tudo, do gore, que está mais insano, ao humor, que está mais politicamente incorreto (e, a ideia de apontar isso como forma de mitigar o fato de que ele é politicamente incorreto continua funcionando), com Bruce Campbell cada vez mais tiozão. A série também continua respeitando a mitologia da franquia, inclusive com a menção a acontecimentos do terceiro filme, além de nos trazer mais informações sobre o protagonista, como a relação com o pai ou a cidade onde ele nasceu, e onde o restante da série se passará.
Episódio 1: Ver a cidadezinha onde Ash cresceu, e o fato dele ter se tornado uma lenda urbana (ashy slashy) é uma boa ideia para termos o pano de fundo da temporada. Nota: 8.
Episódio 2: A cena do necrotério, trash no último grau. Nota: 9.
Episódio 3: Um dos melhores da série, bem engraçado, com o fino do humor na festa no bar. Nota: 9.
Episódio 4: Outro ótimo episódio, incluindo a cena em que o Ash “doma” o Delta. O episódio, de certa maneira, parece “encerrar” a temporada. Nota: 9.
Episódio 5: E somos apresentados ao vilão principal da temporada. Nota: 8.
Episódio 6: Mais um episódio que homenageia elementos originais da franquia. Nota: 8.
Episódio 7: Apesar de ser só um episódio de enchimento, funciona no estilo da série, com absurdos como marionetes assassinas. Aliás, tem uma premissa semelhante com um episódio da sexta temporada de Buffy. Nota: 8
Episódio 8: Continua o episódio anterior, com um gancho pesado. Nota: 8.
Episódio 9: Então o terceiro Evil Dead é canônico¿ Jurava que eles não considerariam um filme com viagem no tempo como parte da franquia, ainda mais por não o terem citado antes (apesar do Ash trabalhando na loja casar com um dos finais do terceiro filme). E, bom, uma pena que a ambientação anos 1980 seja super rápida, ainda mais por ser algo na moda hoje em dia. Nota: 9.
Episódio 10: E, claro, a conclusão é novamente na cabana. E, bom, a gente engole a bagunça com a viagem no tempo, porque é esse o tom da série. Nota: 9.
Nota da temporada: 9.1.
Demolidor (3ª Temporada)
4.3 452 Assista AgoraComo (na época) deixaram essa série acabar? Pecado imenso. Quando fiquei sabendo do cancelamento, nem animei assistir a terceira temporada pois a primeira e a segunda tinham sido excelentes e o fato de ter sido cancelado me fizeram concluir que a chance da terceira ser boa também não era muita alta. E como era original Netflix e ficaria no streaming para sempre, então dava para prolatar a assistida... e, então, anunciam que iria sair da Netflix e eu tive que quebrar minha política e maratonar a temporada, mas, no fim, valeu a pena, pois mantêm a qualidade das outras temporadas, com uma trama bem construída, boas atuações e uma parte técnica impecável. Conta também com as excelentes cenas de ação que fizeram fama à série, além de provavelmente ter feito corar os responsáveis pelas cenas de ação do UCM, que parecem ter sido feitas por crianças perto das cenas de pancadaria do Demolidor (destaque para a do presídio). Claro, podemos esmiuçar a trama e achar incoerente o poder quase onipotente do Rei do Crime, mas isso meio que é atrelado ao personagem e ao fato de ser uma adaptação dos quadrinhos, que, no geral, tendem para um exagero que beira a suspenção da crença. No fim, o que realmente me incomodou mesmo foi essa afastamento do personagem de sua natureza de super-herói (
Matt não usa o uniforme UMA mísera vez
Nota: 9.2.
Luke Cage (2ª Temporada)
3.5 147A primeira temporada de Luke Cage mais acertava que erravam, mas essa segunda temporada é repetitiva por demais. Não entendo essa tara da Netflix por inchar séries com um só conceito e repeti-los à exaustão até cansar, ao invés de fazer episódios mais curtos, ou, aproveitar que é uma SÉRIE e colocar várias tramas ou uma história mais episódica. Enfim, aquele papo de Harlem para lá, ser uma Stokes para cá, contar MIL vezes a história da rivalidade entre a família Stokes e a família do Bushmaster, enfim, a série fica repetindo e repetindo e repetindo para preencher os vários episódios. Bom, pelo menos continua com a qualidade de produção que também tem nas outras séries da Marvel na Netflix. Também não consigo entender o povo que até hoje fica atirando no Luke. Todo mundo já sabe que não adianta, porque continuam atirando? Enfim, o que realmente salvou a temporada foi a última cena, uma das melhores nessas séries da Marvel, que
reprisa de forma genial o take final de O Poderoso Chefão. Uma boa referência, que não soa gratuita, afinal, Luke tinha assumido uma posição semelhante a de Michael Corleone, assumindo um império que ele não cogitava assumir anteriormente
Nota: 7.2.
Coragem, o Cão Covarde (3ª Temporada)
4.4 5 Assista AgoraEnquanto a primeira e a segunda temporada poderiam, numa interpretação ampla, serem citadas como um desenho de terror infantil, pela construção de um clima bizarro e angustiante, essa terceira temporada abandona aquilo que fazia Coragem ser um desenho que se destacava. Sim, os elementos estranhos estão aqui, principalmente na concepção dos vilões, mas o clima de terror foi abandonado (Apenas Um Show, por exemplo, é repleto de bizarrices, o que por si não configura o elemento de terror), tendo sobrado só a comédia, que já era bem empregada nas temporadas anteriores, com gags que remetem aos desenhos mais antigos. Aqui o uso de música clássica aliada à animação também é outro destaque, embora, convenhamos, a Disney já fazia isso antes, e melhor. Abaixo uma pequena opinião sobre cada episódio:
Muriel Meets her Match: Episódio meio padrão para o início da temporada. Nota: 7.
Coragem vs. Mecha-Coragem: Episódio pesado, a sequência final é tensa de assistir. Nota: 9.
Acampamento do terror: Esperava mais de um episódio de acampamento, mas até que é legalzinho. Nota: 8.
Record Deal: Episódio de objeto amaldiçoado padrão do desenho. Nota: 7.
Stormy Weather: A sequência final é a melhor parte. Nota: 8.
The Sandman Sleeps: Episódio legal, mas solução meio rápida. Nota: 7.
Hard Drive Courage: Bem legal os conceitos de computação e o coragem computadorizado. Nota: 8.
A Cavalgada das Valquírias: Como eu já disse, alguém da produção realmente gosta de ópera e música clássica. Nota: 8.
Scuba-Scuba Doo: Apesar de ser um bom episódio (mais um com temática ecológica), não tem aquele tem aquele tom macabro do Coragem. Nota: 7.
Conway, The Contaminationist: Premissa bem legal, principalmente na figura e no modo de “ataque” do vilão, contaminando o ambiente. Nota: 9.
Katz Under The Sea: Acho que esse é o melhor episódio envolvendo o Katz, o visual do submarino é muito bom. Nota: 8.
Cortina da Crueldade: Lembra um pouco o episódio final da segunda temporada. Nota: 7.
Feast Of The Bullfrogs: Episódio meio padrão, um grupo de seres com um soberano faz o Coragem e sua família passarem por provações. Nota: 7.
Tulip’s Worm: Foi uma referência à Planeta Fantástico? Nota: 8.
So In Louvre Are We Two: Esse episódio foi a base de Uma Noite No Museu. Plágio. O filme dos Looney Tunes também tem cenas bem parecidas. Nota: 8.
Night Of The Scarecrow: Por enquanto, acho que esse foi o único episódio da temporada a ter aquele clima do Coragem em seu início, aquela vibe desconfortável que tanto nos assustava quando crianças. Nota: 9.
Mondo Magic: Episódio do Coragem típico, mas divertido. Nota: 8.
Watch the Birdies: Não tem um episódio do Timão e Pumba com uma trama parecida? Nota: 7.
Fishy Business: Episódio de enchimento, vale mais pelo tribunal. Nota: 7.
Angry Nasty People: A crítica à violência na televisão e o retorno do personagem do diretor-zumbi são boas ideias. Nota: 8.
Dome Of Doom: Bem legal, aquela coisa de plantas assassinas é bem trash. Nota: 8.
Snowman’s Revenge: Mais um vilão trazido de volta. Nota: 7.
The Quilt Club: A melhor parte é a vilã, que é (são?) bem sinistra, mas de resto segue o padrão da série. Nota: 8.
Swindlin’ Wind: Mais uma maldição daquela vidente, sem nada extraordinário. Nota: 7.
King Of Flan: Quase a mesma coisa que aquele episódio dos testes em humanos, mas aqui o foco é na crítica à indústria da propaganda. Nota: 8.
Courage Under The Volcano: A melhor parte desse episódio são os absurdos que geram o humor. Nota: 9.
Nota: 8.1.
Drake & Josh (4ª Temporada)
3.9 10 Assista AgoraA melhor temporada da série, mesmo que pareça que teve um orçamento bem baixo, se considerarmos a quantidade de episódios que se passam em um ambiente só. Mas, curiosamente, vários desses episódios acabam que exigem mais dos realizadores, gerando boas piadas. Essa temporada também estabeleceu personagens que já tinham aparecidos algumas vezes, e agora passam a ser bem mais recorrentes, além de que passa a não ser apenas episódios que tem consequências em outros episódios, com uma maior continuidade em relação às outras temporadas. Abaixo uma pequena opinião sobre cada episódio:
Ep.1 – Josh Runs Into Oprah: Acho esse episódio fraco. A piada final é o que salva. Nota: 7.
Ep.2 – Vicious Tiberius: Claro, a trama geral não e das mais inventivas (e nem precisa ser), mas o episódio é engraçado. Nota: 8.
Ep.3 – The Wedding: Um dos melhores da temporada, se passando em um ambiente único, mas com boas piadas e uma conclusão abrupta. Nota: 9.
Ep.4 – Mindy Loves Josh: Continuidade entre os episódios nunca foi muito o foco dessa série (algo normal na época), mas nessa temporada eles começaram a colocar relação entre os episódios. Aqui temos um exemplo disso. Nota: 9.
Ep.5 – Who’s Got Game?: A cena da velha kkkkkkk. Nota: 9.
Ep.6 – The Great Doheny: Doheny é insuportável, mas, pelo menos, os seus truques mirabolantes melhoram o episódio. Nota: 8.
Ep.7 – I Love Sushi: Acho esse episódio um pouco bagunçado. Aparentemente, é uma homenagem à série I Love Lucy. Nota: 8.
Ep.8 – The Storm: Mais um episódio de ambiente único (falta de orçamento que o diga). Achei as piadas muito repetitivas. Nota: 8.
Ep.9 – My Dinner With Bobo: Pouco inspirado. O trecho final melhora um pouco. Nota: 8.
Ep.10 – Tree House: Episódio de ambiente único de novo, bom pela situação absurda, mas remete muito ao episodio do casamento. Nota: 9.
Ep.11 – Josh Is Done: A premissa em si já é interessante e era questão de tempo que pensassem em fazer um episódio com essa ideia. A parte que torna o episódio memorável é mesmo o tom. Deram um ar um pouco mais pesado, mais dramático (mas não tanto) que o resto dos episódios da série. A ideia do Drake precisar mais do Josh do que o contrário foi bem pensada também. Nota: 9.
Ep.12 – Eric Punches Drake: Aqueles episódios que pegam uma ideia e estendem para preencher todo o episódio. No final, a trama secundaria do Josh foi mais engraçada. Nota: 8.
Ep.13 – Megan’s Revenge: Ok, mais um episódio sobre as tramas da Megan, mas esse é legal. Nota: 9.
Ep.14 – Steered Straight: Essa relação do Drake e Josh com bandidos. Enfim, pelo menos as piadas são boas. Nota: 9.
Ep. 15 – Megan’s First Kiss: Que moleque insuportável. Nota: 8.
Ep. 16 – Battle Of Panthatar: Que moleque insuportável parte 2. Na verdade, acho que o cara que organiza a festa conseguiu ser ainda mais chato que o namorado da Megan. No mais, homenagens legais aos Beatles e à Star Wars.
Ep. 17 – Really Big Shrimp Part 1: A primeira parte do que deveria ser o último episodio da serie não é tão boa. Copia muito de Drake e Josh Rumo a Hollywood. Nota: 8.
Ep. 18 – Really Big Shrimp Part 2: Um dos piores episódios da serie, muita coisa DO NADA só para fazer jus a esse titulo de episódio final. Nota: 7.
Ep. 19 – Helicopter: Muito exagerado. Nota: 8.
Ep. 20 – Dance Contest: Por qual motivo escolheram esse para ser o último? Enfim, o plot e meio sem nexo. Desde quando eles dançam bem? E que número final foi aquele, todos os estilos de dança foram abarcados, que bagunça. Nota: 8.
Nota geral da temporada: 8.6.
Drake & Josh (3ª Temporada)
3.8 9 Assista AgoraAchei inferior à segunda temporada, mas ainda superior à primeira. Não sei se é porque a segunda é mais nostálgica para mim, mas considera ela mais inspirada, com melhores piadas e episódios com premissas mais criativas. Ou seja, continua no mesmo tom da temporada anterior, mas sem a mesma inspiração. Abaixo uma pequena opinião sobre cada episódio:
Ep.1 – The Drake & Josh Inn: Bom início de temporada, com um episódio bem a cara da série. Nota: 8.
Ep.2 – The Peruvian Puff Pepper: Esses truques da Megan estão ficando um pouco óbvios. Pelo menos ficamos conhecendo o quarto da Megan. Nota: 7.
Ep.3 - We're Married: Daqueles episódios de situações. Nota: 8.
Ep.4 – Mindy’s Back: E esse romance do nada? Nota: 8.
Ep.5 – The Affair: Episódio de engano clássico, mas eficiente. Nota: 8.
Ep.6 – Playing The Field: Muita trama para pouco humor. Nota: 7.
Ep.7 – Helen’s Surgery: A parte da banheira foi a melhor. Nota: 8.
Ep.8 – Paging Doctor Drake: O pé do Josh! Que que foi aquilo? Como ele não perdeu esse pé kkkkk. Enfim, bom episódio, aquela trama de erros típica, mas bem executada. Nota: 9.
Ep.9 – Foam Finger: A ideia do episódio é boa, envolvendo a forma como nossas lembranças podem estar enganadas. Nota: 9.
Ep.10 – Girl Power: Episódio muito bom, principalmente pelo confronto inusitado entre Drake e a namorada. O final é bem trash e exagerado, mas ok. Nota: 9.
Ep.11 – Sheep Trills: O clássico episódio do animal de estimação escondido. Nota: 8.
Ep.12 – Megan’s New Teacher: A parte mais engraçada é o Josh de professor mesmo. Nota: 8.
Ep.13 – Little Sibling: Episódio pouco inspirado, que pega varias ideia já usadas em episódios anteriores. Nota: 7.
Ep.14 – Theater Tug: “Ei, vai com calma cara” é um dos momentos mais engraçados da série. Nota: 9.
Ep.15 – The Demonator: Clássico. Um dos episódios marcantes da série mas que, vendo de novo, não é tão bom quanto me lembrava. Segue o caminho óbvio dos episódios da série. Previsível, mas ainda vai ganhar um 9 mesmo assim. Nota: 9.
Ep.16 – Alien Invasion: Outro episódio óbvio. Nota: 8.
Ep.17 – Dr. Phyllis Show: Aquele tipo de episódio bem comum na época, em que não tínhamos acesso fácil aos episódios ou a cenas dele na internet. Também ajuda na economia do orçamento de uma época em que as séries não tinham orçamentos tão altos. Nota: 8.
Nota geral: 8.2.
Drake & Josh (2ª Temporada)
3.8 6 Assista AgoraEssa segunda temporada é bem superior à primeira, não só na questão do humor, que aqui está mais afiado (não só as boas piadas, mas os atores estão bem à vontade nos seus papéis), mas também nas tramas dos episódios que, claro, não são nenhum primor, mas possuem premissas interessantes e bem exploradas no geral. Já os episódios com premissas básicas ou que são repetitivas em séries de comédia (como a do futebol americano) conseguem se salvar pelo bom humor. Abaixo, uma pequena opinião sobre cada episódio:
Ep.1 - The Bet: A referência à Fantástica Fábrica de Chocolate é ótima, com certeza a melhor parte do episódio. Nota: 9.
Ep.2 – Movie Job: Introdução do novo cenário recorrente da série, é daqueles episódios que acreditam que é engraçado fazer o público passar raiva. Nota: 8.
Ep.3 – Guitar: Essa temporada tem sido mais engraçada que a primeira. Nota: 8.
Ep.4 – Football: A trama é meio clichê, mas é um episódio bem engraçado. Nota: 9.
Ep.5 – Pool Shark: Plot twist digno do Shyamalan. Nota: 9.
Ep.6 – Smart Girl: Drake se fingindo de inteligente foi engraçado, mas de resto segue o esqueleto padrão do seriado. Nota: 8.
Ep.7 – Little Diva: Não sei o motivo de ter uma nota tão baixa no IMDB. Não é um episódio ruim. Será que acharam muito “plágio” de Um Morto Muito Louco? Nota: 8.
Ep.8 – Blues Brothers: Não entendi a nota alta no IMDB, um dos episódios mais fracos da série, e o pior da temporada. Não apresenta nada de demais. Nota: 7.
Ep.9 – Driver’s License: Drake e Josh clássico, seja na trama, seja no uso das personalidades antagônicas dos protagonistas para gerar o humor. Nota: 8.
Ep.10 – Number One Fan: Fofo. Nota: 8.
Ep.11 – Mean Teacher: Na minha opinião, melhor episódio até aqui. As duas situações principais, a da namorada que ri TODA hora e da camisa mágica são criativas e engraçadas. Nota: 10.
Ep.12 - Grill Do Gary: Apesar de “apelar” um pouco para o exagero (o episódio anterior meio que também faz isso), o episódio possui ótimas piadas. Nota: 9.
Ep.13 – Drew & Jerry: A hilária sequência final é a melhor parte do episódio. Nota: 9.
Ep.14 – Honor Council: Talvez por estudar direito não tenha gostado tanto assim. Creio que o desfecho também não me agradou muito. Nota: 8.
Nota: 8.5.
Drake & Josh (1ª Temporada)
3.7 81As piadas dessa temporada não são tão boas no geral, mas as premissas e a trama (na maior parte das vezes básica) dos episódios até conseguem sustentar a temporada, além do carisma dos atores, embora creio que a dublagem tenha grande influência nessa questão. Abaixo uma pequena opinião sobre cada episódio:
Ep.1 – Hug, Me Brother: Meio decepcionante para um episódio piloto. Não tem muitos momentos engraçados, algumas piadas que poderiam ser boas (como o Karatê) são desperdiçadas, e a trama geral é pouco inspirada. Nota: 7.
Ep.2 – Dune Buggy: Drake machucado foi a melhor coisa do episódio. Nota: 8.
Ep.3 – Believe Me, Brother: Até tem uma trama principal legal, mas as piadas não são tão boas. Nota: 8.
Ep.4 – Two Idiots And A Baby: Também não é tão engraçado quanto poderia ser. Nota: 7.
Ep.5 – First Crush: Melhor episódio da temporada. Cenas de vergonha alheia que fariam vergonha ao Mr. Bean, além da relação do Josh com sua crush ser até bem trabalhada. Nota: 9.
Ep.6 – Grammy: Episódio engraçado e que ser algo mais trazendo uma lição. Nota: 7.
Nota geral da temporada: 7.3.
Ash vs Evil Dead (1ª Temporada)
4.2 457Como já comentaram aqui, a série trás aquilo que a franquia Evil Dead tinha de melhor, que é um gore inventivo e insano misturado com humor. Certo que o elemento humor não era tão presente no primeiro filme, mas há homenagens suficientes para fazer valer a existência do seriado como parte da franquia, além de explorar bem conceitos iniciados naqueles filmes (como a "câmera' que persegue os personagens ou o Necronomicon e seus demônios). Mas talvez o maior destaque seja mesmo a desenvoltura com que os realizadores fazem um correto humor politicamente incorreto. A figura canastrona de tiozão conservador e egoísta de Ash transformam ele em uma figura que jamais deveria ser o herói da história, o que só torna o humor e suas atitudes heroicas mais hilárias ainda. Bom também o fato de não ser uma produção original para o streaming, que faz com que os realizadores não extrapolem na duração dos episódios, sendo que estes tem uma duração até contida para os padrões de séries atuais. Abaixo, uma pequena opinião sobre cada episódio:
Episódio 1: Um bom primeiro episódio, que resgata bem os elementos de Evil Dead, com os demônios, a violência e a canastrice do Bruce Campbell. Nota: 9.
Episódio 2: No início você estranha a curta duração dos episódios (para os padrões atuais). O humor mesclado com o terror é excelente. Nota: 9.
Episódio 3: O episódio que começa agora a expandir um pouco mais da mitologia de Evil Dead, fazendo valer o sentido de se fazer uma série. Nota: 8.
Episódio 4: Episódio mais comedido, se destacando mais pela comédia, na figura do Ash. Nota: 8.
Episódio 5: Parte 2 do episódio anterior. Em alguns momentos parece que os realizadores queriam fazer episódios mais longos. Nota: 8.
Episódio 6: Continua no mesmo tom dos episódios da série, humor excelente e muito sangue. Nota: 8.
Episódio 7: Muito sangue e humor de novo, agora com um grupo de conservadores “trumpistas” no meio. Episódio meio de enchimento. Nota: 8.
Episódio 8: Revisitar a cabana é uma experiência ótima, pelo menos para o público. Ótimo também o trabalho em recriar o espaço da cabana. Nota: 9.
Episódio 9: O episódio termina de forma bem abrupta. Deveriam ter exibido os dois últimos episódios juntos. Nota: 9.
Episódio 10: O último episódio da temporada é bom no geral, mas a conclusão da temporada é demasiadamente aberta. Nota: 9.
Nota: 9.2.
A Maldição da Mansão Bly
3.9 922Que nota alta. Séries são hipervalorizadas hoje em dia mesmo. O problema é querer pegar uma história já pronta (A Volta do Parafuso) e querer estica-la para funcionar com a duração de um seriado, sem colocar um substrato para preencher toda essa duração. Assim, temos até bons diálogos, mas que são estendidos até durações insuportáveis. É um seriado que fica claro que a Netflix exagera, colocando histórias que caberiam muito bem em um filme ou minissérie de 3, 4 episódios para preencher longas séries com o único motivo de ficarmos horas no streaming. Sim, alguns acréscimos são interessantes, como a história da origem da maldição (que ocupa um episódio inteiro) ou as mudanças em relação à Hannah, mas, no geral, os produtores perdem a mão, atolando a série com longos diálogos e intermináveis e inúteis flashbacks. Salva um pouco em alguns conceitos, como o de divagar, que gera episódios com estruturas interessantes. No fim, não assistam se estiverem esperando um seriado de terror. É um drama romântico em que o elemento terror está praticamente ausente.
Nota: 7.4.
Coragem, o Cão Covarde (2ª Temporada)
4.3 10 Assista AgoraApesar de conter dois do top 3 de melhores episódios do desenho (Coragem na Cidade Grande e Human Habitrail). eu considero essa segunda temporada de Coragem um pouco inferior à primeira, talvez por repetir demais a fórmula (querendo ou não todos os desenhos fazem isso), ou por não ter aquela "vibe" de estranheza tão forte quanto na primeira temporada. Mas continua sendo ótimo, principalmente nas homenagens ao terror e na mistura desse gênero com a comédia e o fantástico. Abaixo uma pequena opinião de cada episódio.
The Magic Tree Of Nowhere: Árvore bizarra. Nota: 9.
Robot Randy: Excelente pelo exagero pós-apocalíptico e pela piada final. Nota: 9.
The Curse Of Shirley: Episódio básico. Nota: 7.
Coragem Na Cidade Grande: Um dos melhores episódio de Coragem, principalmente por um dos maiores jump scares (se considerarmos estar vendo um desenho) da história. Nota: 10.
Family Business: Se fosse lançado hoje em dia o título seria “Bandido bom é bandido...”.Nota: 9.
1000 Anos de Coragem: E viva a Revolução! Nota: 8.
Coragem Meets The Mummy: História padrão de vidas passadas. Nota: 7.
Invisible Muriel: Episódio divertido, principalmente nas piadas envolvendo encobrimentos do governo. Nota: 8.
Human Habitrail: Ótimo episódio, principalmente pelo contexto de crítica ao uso de animais como cobaias, mas também pela musiquinha alegre irritante (it’s doctor gerbil woooorld) que máscara as coisas terríveis que lá acontecem ou pelo final com a trilha sonora épica. Nota: 10.
Mission to the Sun: Os roteiristas estavam chapados quando fizeram esse episódio, só pode. Nota: 8.
Courage The Fly: Aquele episódio do Coragem cheio de bizarrices, bem do jeito que a gente gosta. Nota: 8.
Katz Kandy: O retorno de Katz gera um episódio melhor do que o da primeira temporada. Nota: 8.
Nowhere Tv: Combo de episódios envolvendo a televisão. O primeiro, um Coragem padrão, trazendo Le Quack, um dos vilões que sempre retorna. Nota: 7.
Mega Muriel, A Magnífica: E a televisão também é focada, mostrando os feitos de Muriel possuída pelo computador A conclusão é a melhor parte do episódio. Nota: 8.
Bad Hair Day: Só é legal pela aparição surpresa da mãe do Eustácio. Nota: 7.
Forbidden Hat Of Gold: Episódio bom, que homenageia Indiana Jones. Nota: 8.
Serpent Of Evil River: L’amour, L’amour, L’amour, L’amooooour. Alguém na produção do desenho gosta de ópera. Nota: 8.
Evil Weevil: Segue o padrão dos roteiros dos episódios do Coragem, Criatura bizarra que irá machucar os donos do Coragem, mas sem muita inspiração, exceto pela “batalha” final. Nota: 8.
McPhearson Phantom: Uma trama focada no casamento de Muriel e Eustácio. Nota: 8.
A Casa Do Descontentamento: Episódio famoso por aquela cabeça flutuante bizarra. Nota: 8.
The Sand Whale Strikes: Mais um dos episódios do coragem que homenageia clássicos, no caso, Moby Dick. Nota: 8.
A Torre do Dr. Zalost: O primeiro episódio duplo de Coragem possui proporções épicas, embora seja óbvio na condução. Nota: 9.
O Nevoeiro (1ª Temporada)
3.0 461Os atores prejudicam bastante a série. Mesmo que, no geral, eu não goste da tridimensionalidade forçada dos personagens das séries atuais (principalmente da Netflix), a maioria dessas produções é salva por atores carismáticos. Tal não acontece aqui. Como se não bastasse, o roteiro é cheio de buracos e reviravoltas mal construídas
como o fato inexplicável da comida acabar no shopping. Que tipo de shopping é esse que não tem loja de departamentos, praça de alimentação, etc? Enquanto isso, outros locais como o hospital ou a igreja, onde se pressupõe que não haja tanta comida, o mesmo estranhamente não ocorre. Além disso, o nevoeiro tem um comportamento errático, matando alguns automaticamente enquanto poupa outros por longos minutos. Ou o protagonista, que sai de cara gentil para DO NADA se tornar um psicopata (a tal da "tridimensionalidade" forçada). Outro problema é o personagem Jay, principalmente pelo ator, que não consegue encontrar o tom e continua soando como um estuprador ou potencial vilão mesmo quando sabemos que ele não tem culpa. Pelo menos o ator (e a série no geral) se redime no último episódio
Nota: 6.9.
Coragem, o Cão Covarde (1ª temporada)
4.4 268 Assista AgoraUm desenho que marcou, ou melhor, amedrontou minha geração. A mistura de comédia com terror infantilizado é muito bem feita, sem deixar de inserir elementos bizarros e angustiantes que não imaginaríamos encontrar em um desenho, algumas amenizadas de forma que só adultos perceberiam (como no episódio do Fred Esquisitão). O clima do desenho, pelo estilo, cenário e personagens estranhos ajuda a criar toda uma ótima atmosfera de terror. Por fim, tem uma trilha sonora legal e bem usada.
Opinião sobre os episódios:
A Viagem do Frango Espacial – Episódio piloto com uma animação bem básica, embora tenha já um certo estilo do Coragem. Nota: 7.
Uma Noite No Motel Katz – Primeiro episódio básico, mas já dá o tom de medo que o desenho vai possuir. Nota: 7.
Cajum Granny – Episódio meio fora do tom do Coragem, meio “Looney Tunes”. Nota: 7.
Sombra – Considero o primeiro bom episódio do Coragem. Nota: 8.
Dr. Quack – Eustácio, pare com esse barulho. Vai acordar os vizinhos. Nota: 9.
Pé grande – Eustácio é um dos personagens mais odiosos de todos os tempos. Nota: 8.
Cabeça Quente – Episódio com uma ótima premissa, e que é muito bem explorada. Nota: 9
O Demônio Do Colchão – Ótima homenagem a O Exorcista. Nota: 8.
Fred Esquisitão – Pura Arte. Creio que seja uma metáfora para um serial killer (começa matando animaizinhos, passa para a primeira namoradinha que o rejeitou, etc). Nota: 10.
Noite Da Toupeira Lobisomem – Esse é daqueles que devia dar medo nas crianças que viram na época. Nota: 9.
Dia Das Mães – Episódio bom, mas a trama não combina muito com Coragem. Serve só para explicar a razão do Eustácio ser o insuportável. Nota: 7.
The Duck Brothers – Hum, ok. Nota: 7.
Shirley The Medium – Sessão espírita e boas tiradas. Bom episódio. Nota: 9.
King Ramses – Um dos Episódios mais assustadores de Coragem. Clássico. Nota: 9.
The Clutching Foot – Episódio com uma ótima premissa. Nota: 9.
The huckback of nowhere – Profundo e melancólico, bem maduro para um desenho. Nota: 9.
The Gods Must be Goosey – Episódio sem grandes atrativos. Nota: 7.
Queen of the Black Puddle – Daqueles episódios que eram assustadores quando éramos crianças. Nota: 8.
Everyone Wants to Direct – Não me recordava desse episódio, mas é ótimo e divertido, brincando com a ideia da produção de um filme. Nota: 9.
The Snowman Cometh – Episódio que segue o mesmo padrão narrativo da série, mas mesmo assim com algumas boas ideias. Nota: 8.
The Precious, Wonderful, Adorable, Loveable Duckling – Qual é o problema que os realizadores da série tem com patos? Ou talvez seja o único animal que eles sabem desenhar além do Coragem. Nota: 7.
Heads of Beef – Ótimo episódio pelo clima de terror e pela brincadeira proposta. Nota: 9.
Klub Katz – O episódio mais viajado da temporada. Nota: 8.
Revenge of the chiken from outer space – Episódio até pesado e bizarrice, retomando o primeiro episódio. Nota: 9.
Journey to the Center of Nowhere – Episódio divertido em sua temática absurda (algo padrão do desenho). Até onde me lembro, foi o primeiro episódio do coragem que assisti, no Cartoon Network. Nota: 9.
Little Muriel: A Muriel criança consegue (quase) ser mais insuportável que o Eustácio. Nota: 8.
The Great Fusilli: Encerra muito bem a ótima primeira temporada. Nota: 9.
Nota: 9.4.
Angel: O Caça-Vampiros (2ª Temporada)
3.9 25Talvez essa seja a minha temporada menos preferida do Buffyverso (preciso rever as outras temporadas de Angel). Toda aquela questão da Darla e da versão Bad do Angel, para mim, não foram tão bem construídas. Mas, ainda possui coisas boas nessa temporada, como a histórica cena de Angel cantando "Oh Mandy", o bom desenvolvimento dos outros personagens (Cordélia, Gunn e Wesley), o mundo paralelo de Lorne e a Julia Lee. Abaixo uma pequena opinião sobre cada episódio.
Ep. 1: Uma temporada que começa com i will survive com certeza será uma ótima temporada. Nota: 9.
Ep. 2: Acho esse meio parado, mas a conclusão é boa. Nota: 8.
Ep. 3: Episodio mais para desenvolver a relação do gunn e inseri-lo melhor no elenco principal. Nota: 8.
Ep. 4: A velha trama da telecinesia descontrolada. Episódio meio esquecível. Nota: 7.
Ep. 5: Episodio que estabelece a base da temporada, assim como acontece no ep 5 de Buffy. Nota: 9.
Ep. 6: Episódio mais descontraído, lembrando um pouco mais o clima de Buffy. Nota: 9.
Ep. 7: Darla e os dramas de Angel em foco. Curioso o paralelo com o mesmo episódio em Buffy. Nota 8.
Ep. 8: Ao contrário do episódio 8 de Buffy, Angel trás um episódio filler, mas bom em sua proposta. Nota 8.
Ep. 9: Darla continua em foco. Nota: 8.
Ep. 10: Apesar de ótima, ainda acho a sequência final pouco condizente com a personalidade do Angel, ou talvez Darla realmente mexa com a cabeça dele. Nota: 8.
Ep. 11: O episódio é bom, mas ainda acho que toda essa questão do Angel abalado pela Darla um pouco exagerada. Nota: 8.
Ep. 12: Episódio até bem conduzido, mas a conclusão é um pouco frustrante. Nota: 7.
Ep. 13: A ideia do episódio filler realmente envelheceu mal. A parte mais interessante, a trama com a nova Angel investigações é divertida, porém curta. Nota: 7.
Ep. 14: Se já tivemos um episódio de Angel mais conservador (que beira o bandido bom é bandido morto), agora temos o episódio Black Lives Mater, que busca em alguns momentos se mostrar como um episódio "isentão". No mais, Julia Lee. Nota: 8.
Ep. 15: Angel continua em modo mal. Achei a discussão do episódio sobre maldade é interessante, embora um pouco rasa. Nota: 8.
Ep. 16: Pouco a comentar, continuar desenvolver a trama da Darla Nota 8;
Ep. 17: Já existiam esquema de pirâmide e coachs de vida na época? Angel mais uma vez combatendo as pragas urbanas. No mais, episódio divertidinho. Nota: 9.
Ep. 18: Ótimo episódio, explorando mais a relação do Angel com Lyndsey. Nota: 9.
Ep. 19: Assim como em Buffy em seu Ep. 19, Angel inicia a trama final da temporada nesse episódio. Nota: 8.
Ep. 20: Não sei, o início dessa trama do mundo paralelo segue todos os clichês que se esperaria que fossem usados. Nota: 7.
Ep. 21: Esse segunda episódio da trama do mundo paralelo é bem mais interessante, incluindo as questões envolvendo o lado vampiro de Angel e o gancho final. Nota: 9.
Ep. 22: A conclusão da temporada é interessante envolvendo os três últimos episódios, mas não conclui a temporada como um todo. Nota: 9.
Nota da temporada: 8.3.
Buffy: A Caça Vampiros (5ª Temporada)
4.4 100 Assista AgoraA quinta temporada de Buffy (e a última a ser lançada de forma física no Brasil) trás um dos twists mais interessantes de um seriado e que eu marcaria como spoiler ser já não estivesse na sinopse do Filmow, que é a questão da Dawn. Me lembro de que quando assisti da primeira vez com os meus irmãos ficamos confusos com o surgimento inesperado da irmã da Buffy, mas relevei pois, no geral, séries mais antigas não tinham tanto planejamento ou coesão ao longo dos anos (a série antiga da Sabrina é um ótimo exemplo, ela passa quatro anos no ensino médio), assim, não seria tão absurdo inserirem uma irmã para a Buffy do nada e achei que era esse o caso. Claro, tudo não passava de uma genial reviravolta planejada pelos realizadores, que subverte não só a trama, como a própria estrutura dos seriados da época. E, confesso que realmente acreditei que a Dawn seria só uma inserção sem explicação como outros seriados faziam na época. Além disso, a temporada conta com uma ótima vilã, o excelente humor já pertinente à série, além dos desenvolvimentos de personagens bem tramados. Conta também com aquele que é, talvez, o melhor episódio televisivo da história, mas comento isso mais abaixo. Aqui uma pequena opinião sobre cada episódio:
Ep. 1: A visão do drácula nesse episodio e uma boa ideia (com boas referencias ao livro), mas a execução foi um pouco estranha. É um dos episódios de enchimento, mas que, erroneamente, foi colocado como inicio de temporada. Nota: 7.
Ep.2: Um episódio que a vilã é a Harmony. Pois é. Mas introduz bem a Dawn. Nota: 7.
Ep.3: Episodio meio de enchimento. Serve para desenvolver um pouco o Xander, mas nada muito diferente do que já tinha sido apresentado. Nota: 8.
Ep.4: Spike mais uma vez tentando ser o vilão fodão e falhando miseravelmente. Nota: 8.
Ep. 5: Episódio que finalmente explica a Dawn, algo que interessante e que já comentei melhor acima. Nota: 9.
Ep. 6: Episódio que faz a Tara ser inserida melhor no grupo. A trama dos controle patriarcal é interessante também. Nota: 9.
Ep.7: O melhor episódio da temporada até aqui, não só por toda a questão do Spike, mas ter vários momentos bem dirigidos. Nota: 9.
Ep.8: Aquele episódio típico para continuar a história principal da temporada, que envolve a vilã Glory. Também estabelece o fato de a série ter se tornado mais séria. Nota 8.
Ep.9: Episódio de enchimento típico dos anos 90. Nota: 7.
Ep.10: Episódio inicialmente um pouco fraco. A cena que a Buffy e o Riley discutem é muito mal dirigida. Pelo menos nos últimos minutos se salva, com a discussão com Xander e a última cena. Nota: 7.
Ep.11: Trás uma boa batalha e um bom vilão na figura do troll. Nota: 9.
Ep.12: O Conselho mais uma vez aparece, ajudando um pouco mais no “worldbuilding” da série. O discurso final da Buffy é ótimo. Nota: 9.
Ep.13: O desenlace da trama de Dawn, indicando que estamos mesmo no meio da temporada. As reações da personagem são bem realistas e Michelle Trachtenberg, que até agora tinha se limitado a cruzar os braços e fazer cara emburrada, entrega uma atuação excelente, que contribui muito para o episódio. Nota: 9.
Ep. 14: Essa temporada de Buffy é focada em explorar um personagem diferente e seus dilemas a cada episódio. A vez agora é do Spike, com resultados divertidos. Nota: 8.
Ep. 15: Apesar de repetir a trama do robô apaixonado, trás uma discussão sobre o machismo e a visão da mulher como serva. Tem um dos ganchos mais impactantes da história da televisão. No momento que vi que a Buffy estava entrando na casa e percebi qual seria o que aconteceria (segunda vez que estou vendo) meu coração já disparou. Nota: 8.
Ep.16: Possivelmente, o melhor episódio da história da televisão. A razão é simples: a dose cruel de realismo em uma série sobre o fantástico, em uma jogada genial de Joss Whedon (infelizmente, o que ele tem de inteligência para construção narrativa não se reflete em seu comportamento babaca). Na grande maioria (ou, talvez, em todos) dos seriados que tratam de temas fantásticos, as mortes dos personagens acontecem devido a questões de ordem sobrenatural. Assim, é de uma quebra de expectativa ENORME que a morte de um personagem importante ocorra de forma natural, fugindo do que estamos habituados. A forma repentina que isso acontece quebra totalmente o ritmo da série, focado em demônios e vampiros, e que usa um episódio quase inteiro sem abordar esses temas, focando em questões naturais, que todos vivenciaremos um dia, sendo bem realista na forma como os personagens reagem ao acontecimento (a negação inicial da Buffy, por exemplo, imaginando tudo dando certo no final). Mas, não é genial apenas no seu aspecto temático, como também nas escolhas do diretor, como o longo take inicial ou a quase ausência de trilha sonora. Acho apenas que pecou no vampiro que aparece no final, que está ali só para o episódio manter a estrutura padrão, com uma batalha final. Teria sido melhor se tivesse mantido o mesmo tom, mas nem tudo é perfeito. Por fim, é um absurdo não ter recebido prêmios, inclusive pela atuação impecável (uma das melhores em um seriado) de Sarah Michelle Gellar. Para mim, um dos momentos mais memoráveis da história da televisão e que prova que Buffy estava realmente em outro patamar. Nota: 10.
Ep. 17: Praticamente a parte 2 do episódio anterior, mostrando as consequências dos eventos. Nota: 9.
Ep.18: Ótima tríade de episódios, que poderiam até serem parte 1, 2 e 3. Esse no caso é um pouco mais leve que os dois anteriores, retomando o tom de humor bem comum à série. Nota: 9.
Ep. 19: Aqui começa a sequência final de episódios que focarão na batalha final contra a vilã principal da temporada. Temos também as “origens’ da Dark Willow. Nota: 8.
Ep. 20: O grande destaque é a excelente cena de perseguição, muito bem coreografada, considerando se tratar de um seriado de televisão dos anos 1990. O gancho final é bom também. Nota: 8.
Ep. 21: Não é um episódio excelente, parecendo que foi feito só para completar os 22, mas é valorizado por já estarmos no final da temporada. Nota: 8.
Ep. 22: Mais um excelente episódio da quinta temporada, principalmente por toda a construção envolvendo a Glory e Ben, e consegue estabelecer muito bem a questão da urgência da situação e... Bom Deus Spike!! Era só derrotar o homem-sapo!! O destino do universo nas mão do Spike e ele perde na briga pra um velho, pelamordedeus. Mas, enfim, a conclusão é excelente também, e mostra como os realizadores conseguiam inserir humor de forma orgânica mesmo em situações que eles não eram pedidos, sem estragar a carga emotiva envolvida ("She saved the world a lot). Nota: 10.
Nota da temporada: 9.7.
Cidade Invisível (1ª Temporada)
4.0 751Faz tempo que eu desejava uma releitura moderna do folclore brasileiro, sendo essa uma boa ideia mas que ninguém ainda tinha resolvido explorar até agora. E o resultado é decente. Quero dizer, por um lado a trama policial que traz substrato para a história não é das mais criativas, sendo os personagens folclóricos que trazem o diferencial, além do clima de mistério bem construído pelas partes técnicas. Creio que os cortes bruscos que parecem deixar as cenas incompletas (
incluindo até mesmo a conclusão da temporada, que acontece de forma brusca
Ep. 1: Bom primeiro episódio, possui uma boa construção do clima de mistério. Nota: 8.
Ep. 2: Típico segundo episódio das séries modernas, estabelece melhor as bases que a série vai seguir. Nota: 8.
Ep. 3: A série até caminha bem, mas como todas da Netflix me passa impressão que seria melhor se fosse encurtada em um filme. Nota: 8.
Ep. 4: Episódio que parece uma repetição dos anteriores. Mais uma vez o protagonista termina o episódio quase morrendo nas mãos de uma das entidades. Nota: 7.
Ep. 5: A trama começa a se fechar, preparando o final da temporada. Trás um bom twist. Nota: 7.
Ep. 6: O clímax começa a se desenhar, por isso é, na minha opinião, o melhor e mais enérgico episódio da temporada. Nota: 9.
Ep. 7: O episódio final da série acaba muito inconclusivo, não termina de fechar os arcos, ou os faz de forma corrida, mas é um bom episódio mesmo assim. Nota: 8.
Nota: 7.9.
Cena do Crime: Mistério e Morte no Hotel Cecil
3.4 260O caso de Elisa Lam talvez seja um dos mais intrigantes dos últimos anos, desde o assustador vídeo lançado ao público, as bizarras coincidências, até a enorme repercussão que o caso continua tendo até hoje. E foi com certa ansiedade que aguardei o lançamento do documentário pela Netflix. As respostas, as informações que a polícia tinha deixado no ar finalmente seriam respondidas? A justiça finalmente seria feita para Elisa, respondendo de vez o que tinha acontecido?
Bom, o documentário segue aquele padrão enrolado de praticamente todas as produções da Netflix. Claro, isso não é um problema muito grande se você assistir um ou dois episódios por semana (a maneira mais certa de se ver uma SÉRIE, diga-se de passagem), mas acaba sendo um pouco frustrante que as quatro horas exploram questões até importantes (a questão dos youtubers, dos julgadores de internet, o contexto do hotel e da área, etc), mas deixa de lado outras questões de maior ou igual importância, principalmente em relação a questões forenses. Assim, quando a solução final é proposta, surge sem explanar direito suas bases forenses/ científicas, soando quase forçada (a polícia sabe de coisas que o publico não sabe). O documentário é mais um na enorme sucessão de erros no tratamento do caso, que acaba por fomentar ainda mais os detetives de internet. Desde o início a condução dada ao caso e os erros que sempre aconteciam em relação às coisas que não devia acontecer (marcação no laudo, a bagunça em relação a tampa estar fechada ou não, etc) ajudaram ainda mais a criar o circo em torno de um caso que, se tivesse tido o devido cuidado, poderia ter tido uma resolução bem simples. E, embora eu esperasse que os realizadores, de posse de entrevistas dos envolvidos, pudessem finalmente propor as questões que tanto incomodam os detetives de internet, esse não foi o caso, e muitas coisas ainda ficaram sem resposta. Creio que elas não minam com a conclusão da polícia, mas devem ser respondidas, do contrário o caso dificilmente findará. E aqui vão esses questionamentos. É um comentário longo, mas o documentário deveria ter respondido apropriadamente certas questões.
- Se a tampa do tanque estava aberta, como ninguém notou ela ao longo das mais de duas semanas de desaparecimento? É dito que helicópteros sobrevoaram o local durante o período de buscas. Como eles erram ao divulgar uma informação tão importante, falando que a tampa estava fechada?
- Onde estão o celular e os óculos de Elisa? Aliás, seria o fato dela estar sem óculos que a fez apertar todos os botões do elevador e não perceber que tinha apertado o que segurava as portas?
- Por qual razão a gerente do hotel não pisca os olhos durante as entrevistas? Brincadeira, mas vi muita gente na internet que ficou desconfortável com os depoimentos dela.
- A questão da caixa foi finalmente explicada, embora não tenham explorado ela mais, por exemplo, explicando por qual motivo são necessárias duas pessoas para entregar alguns livros, ou divulgando o vídeo, ou as razões por não divulga-lo.
- Se Elisa estava confusa a ponto de não conseguir apertar direito os botões do elevador, como ela teve controle/frieza suficientes para subir naquela escada de incêndio? Aqui, cabe dizer que um dos aspectos que mais devia ter sido explorado é a questão de como a doença de Elisa funcionava, ficando pouco explicado ou justificado se alguém com tais transtornos poderia ter um comportamento semelhante a ela. Ainda em relação a isso, vi que pessoas em tais situações procurariam um lugar apertado para se sentirem seguras, como o tanque. Mas então por qual razão ela teria ido para o telhado, um lugar aberto, logo antes?
- O que Elisa estaria fazendo no último andar? Por que não temos vídeos dela chegando lá? Teria ela subido pela escada?
- Qual o motivo para lançar o vídeo? Por que ele seria de ajuda para identificar a garota, visto que a qualidade é péssima?
- Se a resposta é tão simples e haviam fartas evidências do comportamento psiquiátrico de Elisa, por que não pensaram em um surto antes? Por que essa não foi a principal linha de investigação? Quero dizer, a gerente afirma, hóspedes afirmam, a irmã de Elisa afirma, todos afirmam que ela possuía tal comportamento, então seria fácil concluir que o vídeo se tratava de um surto dela. Será que não poderiam ter averiguado se ela estava tomando os medicamentos observando os pertences dela? Ou ela estaria jogando os remédios fora?
- Elisa ligava para os pais todos os dias, e já no dia seguinte ao desaparecimento a polícia já tinha sido acionada. Ela não deu nenhum indício que estava a beira do colapso durante as ligações? Seria por essa razão que os pais já acionaram a polícia no dia seguinte? Se Elisa já tinha apresentado um comportamento tão grave, inclusive tendo negligenciado os remédios, por que os pais a deixaram viajar sozinha? Onde estão os depoimentos dos pais em relação ao comportamento da garota? Aliás, esse depoimentos são bem necessários, visto que um comportamento de surto não surge do nada, e os indícios dele poderiam ter sido corroborados pelos funcionários, pela família e pelas colegas de quarto, mas só são citados (em grande parte) depois do laudo que mostrou a questão dos remédios. Ainda é estranho crer que, em nenhuma dessa ligações, ela tenha tentado pedir ajuda, mas poderia ter acontecido por causa do transtorno bipolar.
- Aliás, é mais provável que Elisa tenha usado a escada lateral e não a interna. A interna possuía alarme que teria soado. Ora, se o vídeo do elevador demonstrava os últimos momentos de Elisa logo antes de acionar o alarme ao subir ao telhado, algum funcionário teria conectado o desaparecimento dela ao alarme que sou no mesmo momento do vídeo do elevador. Então, parece mais provável que ela tenha usado a escada lateral.
- Sobre os polícias não terem olhado no tanque, a princípio, julguei não ser um erro tão grave, afinal não é comum encontrar corpos em tanques de água. Entretanto, após acharem o vídeo que demonstrava que os prováveis últimos passos de Elisa tinham sido no último andar, seria sensato dar uma limpa total naquele andar e no telhado logo acima. Talvez o fato dos cães não terem identificado o cheiro de Elisa no telhado tenha contribuído para que as buscas lá tenham sido mais relaxadas.
- Uma coisa curiosa é que Elisa desapareceu no dia anterior ao checkout. Se a teoria de um perseguidor for verdadeira (não acredito muito), aquele seria o último dia para ele atacar a garota. Ou, talvez o surto ter ocorrido no último dia tenha sido alguma triste coincidência;
- Me lembro de ter lido (não me lembro onde) que os parentes de Elisa afirmaram que ele nunca apresentou tendências suicidas ou comportamentos estranhos. Os depoimentos da irmã já tinham sido divulgados anteriormente para o público?
- Acredito que tenha sido um surto, e e ficaria bem com esse fato, mas a polícia, a gerente, o documentário deveriam ter respondido tais perguntas para resolver isso de vez, mas acabam deixando tudo mais confuso.
- Por fim, a questão principal não foi respondida. Por qual razão o vídeo foi adulterado? O vídeo com a velocidade diminuída é bizarro, parece alguém sob o uso de LSD, enquanto o vídeo com a velocidade normal soa bem menos estranho, assemelhando muito mais a um comportamento de alguém que está (ou acredita que está) sendo perseguida. Assim, temos em torno de 55 segundos de vídeo perdido. Alguns afirmam que isso se dá porque a gravação só é acionada quando há movimento. Explicação plausível, mas porque nenhum dos entrevistados afirmou isso? Ao contrário, um dos polícias fala que o vídeo original está de posse da polícia. Isso significa que ele foi adulterado para a divulgação? Qual o motivo de não divulgar o vídeo original, ou pelo menos dizer seu conteúdo? Em uma entrevista para o youtube, a gerente se confundiu toda quando questionada sobre esse minuto. Aliás, se esse um minuto não mostra nada, parece claro então que Elisa não estava conversando com ninguém. Por que então a hipótese do surto já não foi considerada a principal possibilidade? O que teria nesse um minuto que justificasse o corte? Elisa teria feito algo embaraçoso? Alguém aparece depois, alguém que não queria ser visto? Ets ou fantasmas foram gravados pela câmera e o governo interviu (brincadeira, embora já vi gente que acredite nisso)?
- A questão da ausência de água nos pulmões e do afogamento não é tão explicada. A falta de busca por digitais também não é citada. A escada para o tanque, por exemplo, poderia apresentar respostas. Por que não divulgar essas coisa para o público e encerrar o caso de vez?
Cabe citar que a grande questão desse caso são a enorme quantidade de coincidências que aparentemente não levam a lugar nenhum. Os erros da polícia, que coincidentemente incentivaram os investigadores de internet e atrasam a conclusão do caso, a questão da tuberculose, do Morbid, do checkout, do laudo, do filme Água Negra, etc, todas coincidências incríveis, todas levando a lugar nenhum.
Por fim, faltou uma análise melhor do vídeo em velocidade normal. Os gestos de Elisa poderiam trazer respostas. A forma como ela mexe a mão direita, por exemplo, parece ser de alguém imitando os movimentos do nado, ou poderia ser uma tentativa de acionar o sensor do elevador. Pouco se fala também do gesto final dela antes de desaparecer, em que ela conta algo no dedos e dobra desesperadamente os joelhos. O gesto final dela sempre me incomodou, pois é o que mais parece que ela está se comunicando (ou acredita estar) com alguém. No fim, a melhor possiblidade acaba sendo mesmo que não passa de um infeliz acidente, mal conduzido e guiado por coincidências que o tornaram uma das mais estranhas histórias dos últimos anos.
Nota: 8.0.
Fargo (3ª Temporada)
4.1 209Temporada inferior as duas anteriores, talvez pela fórmula já estar se desgastando. Como nas temporadas anteriores, o vilão (nesse caso, o Varga) estão entre os pontos mais interessantes. Também curioso o relacionamento de Ray e Nikki, que foge do clichê.
Ep.1: Episódio longo, porém compensa pelo final. Ainda não é possível fazer grandes assertivas sobe a temporada, pois pouca coisa foi entregue, mas já vemos os mesmos tipos que se tornaram padrão na série e filme (personagem comum que comete um crime, foco em criminosos, gente rica, policial com família típica, avô viúvo e idoso, assassino frio). Nota: 8.
Ep.2: Mais um episódio 2 das séries modernas, morno e com quase nada acontecendo. Nota: 7.
Ep. 3: O episódio mais inútil de todos os tempos, mesmo assim gostei. É claro que os realizadores tem ideia de que esse episódio é um enorme beco sem saída, mas é condizente com o rumo que a investigação tomaria. Claro, não era necessário gastar um episódio inteiro nisso, mas gastaram. Nota: 8.
Ep. 4: A ideia dos instrumentos é legal. O bigode realmente faz diferença, desde quando eles são gêmeos? Levei mais tempo do que gostaria de admitir para perceber que era o mesmo ator. Nota: 8.
Ep. 5: Vou aceitar a "forçação" de barra do novo chefe de polícia, que decidiu não investigar uma pista fortíssima sob o pretexto absurdo de que “coincidências existem”. Nota: 8.
Ep. 6: Não sei, essa temporada é até é boa, mas é meio sem emoção, com o personagem Vargas salvando. Nota: 8.
Ep. 7: Essa temporada é mesmo mais morna que as anteriores, mas consegue se manter. Nota: 8.
Ep. 8: O final da temporada chegando, a ação começa a chegar também. Nota: 9.
Ep. 9: Melhor episódio da temporada até aqui, onde os conflitos finalmente ocorrerem e os personagens se enfrentam. Nota: 9.
Ep. 10: O final apela para mortes e tiroteios para encerrar a temporada, mas continua possuindo aquela frieza apática que permeia toda a série. Nota: 8.
Nota da temporada: 7.9.
A Cidade do Demônio
2.3 26Pois bem, comentando novamente, agora sobre o seriado, vi que alguns questionamentos que tive enquanto assistia o filme foram respondidos. Os episódios que foram lançados como um filme no Brasil foram o primeiro e os dois últimos. O nome Cidade do Demônio, embora continue não fazendo muito sentido, pode ser explicado por um dos episódios ser sobre uma suposta possessão demoníaca. A questão do pai talvez fosse desenvolvida em temporadas futuras, que não aconteceram. Na verdade, o grande problema da série vem do fato que ela foi lançada em uma época em que os seriados ainda eram, quase que obrigatoriamente, episódicos, ou seja, cada episódio um conflito, uma história diferente. Glory Days poderia ter sido uma série bem melhor se tivesse sido lançada hoje em dia, em que se tornou comum que os seriados contem uma história só por temporada, assim, todos os conflitos e temas interessantes que foram estabelecidos e já resolvidos no primeiro episódio (ou nos subsequentes), como a questão do pai, as questões sobre o livro, sobre a volta do protagonista à cidade, etc seriam desenvolvidos ao longo dos capítulos subsequentes. Isso beneficiaria a história, que faz pouco sentido (que cidadezinha é essa que tem tantos assassinatos?) e é repetitiva por causa dessa obrigatoriedade de ter cada episódio uma investigação diferente. Aliás, esse é para mim o principal problema do seriado, os episódios foram exibidos em blocos muito semelhantes entre si, três episódios com temas sobrenaturais seguidos, depois não temos mais essa abordagem. Aí, vem dois episódios seguidos sobre festivais, teve dois episódios seguidos com falsos suspeitos, e por aí vai. Sério, quem determinou a ordem dos episódios fez de forma que eles ficaram horrivelmente mal distribuídos.
Ep. 1: Muito básico para um inicio de temporada, ou talvez essa impressão seja porque eu já tinha visto a versão de filme. Mas, de qualquer forma, não deixa muito espaço para onde a trama pode seguir, não “colocando as peças no tabuleiro”, já fechando os conflitos que poderiam ser mais explorados posteriormente. Nota 7.
Ep. 2: Justifica o título brasileiro de a cidade do demônio. Pelo menos é a única explicação plausível. Enfim, apesar de gratuitas, gostei das referencias ao exorcista. Nota: 8.
Ep. 3: Praticamente a mesma trama do episódio anterior, ficou até óbvio. Nota: 7.
Ep. 4: Interessante, apesar da situação repetido do suspeito óbvio, que, claro, não vai ser o culpado. Apesar disso, é um episódio que entretém. Nota: 8.
Ep. 5: Os episódios dessa série estão muito iguais entre si. Começa com um suposto evento sobrenatural que no final não e sobrenatural, enquanto o culpado nunca é o suspeito óbvio. Nota: 7.
Ep. 6: Um episódio mais divertido, com boas tiradas, apesar do final abrupto. Nota: 8.
Ep. 7: Considero o melhor da série. A conclusão é interessante e a trama bem construída, apesar de repetir um pouco algumas ideias (sequestro da Emily VanCamp). Nota: 8.
Ep.8: Bom episódio, com uma boa trama investigativa. Nota: 8.
Ep. 9: Os palhaços são uma ótima ideia, mas continua com o problema recorrente da série, que é mal distribuir os episódios, afinal, o episódio anterior também se tratava de um festival. Nota: 8.
No final, ficaram ainda algumas questões pendentes, que talvez fosse resolvidas em temporadas subsequentes, mas ainda acho que não havia muito substrato ou ideias a serem exploradas que justificassem novas temporadas sem soarem demasiados repetitivas. Aliás, eu jurava que o amigo da Sam era homossexual, o personagem parece muito o amigo gay, o romance dos dois não tem muito sentido, sendo essas questões românticas enroladas outro problema da série, que se sai muito melhor na construção de tramas de mistério e no tom acertado de comédia.
Nota: 7.3.
Fargo (2ª Temporada)
4.4 337Essa temporada é do mesmo nível da primeira, embora aqui temos uma primeira metade que é um grande marasmo, mas acaba compensando por construir os ótimos eventos que ocorrem na segunda metade. Embora ache os personagens da primeira mais interessantes (exceção aqui só o casal Mary Jane e Todd), essa daqui possui eventos que transmitem mais emoção, principalmente urgência e tensão, não sendo tão fria e distante como a primeira. O clima de final dos anos 1970 também é bem colocado, além das conexões com a primeira temporada. Acho que as duas temporadas estão no mesmo nível, o que desempatou em favor da primeira foi ter a média de notas dos episódios maior mesmo. Ponto positivo para a ótima participação do Bruce Campbell.
Ep. 1: Episódio inicial decente, com um ótimo elenco. Seguiu a linha que eu suspeitava, se passando em 1979. Nota: 8.
Ep. 2: Nada acontece, algo típico de episódio 2 das séries atuais. Nota: 7
Ep. 3: Pouca coisa acontece, mas é um pouco melhor que o episódio anterior. Sei lá, estou achando que o Malvo carregava essa série. Nota: 7
Ep. 4: Um episódio um pouco melhor, embora ainda em ritmo lento. Nota: 8.
Ep. 5: Melhor episódio da temporada até aqui, embora eu não veja muito sentido em se armar uma emboscada enquanto seus inimigos estão caçando, de arma em punho. Nota: 9.
Ep. 6: Outro ótimo episódio. As coisas finalmente começam a acontecer, e a tensão das cenas são bem trabalhadas. Nota: 9.
Ep. 7: Continua no mesmo tom dos episódios anteriores. Essa temporada só começou a valer a pena quando a guerra começou mesmo. Nota: 9.
Ep. 8: Daqueles episódios “flashback” padrão. Nota: 8.
Ep. 9: Boa a ousadia de colocar novamente aquele evento inexplicável, além das boas cenas de tiroteio. Mais um ótimo episódio. Nota: 9.
Ep. 10: A conclusão não foi tão bombástica quanto os últimos episódios. Também não há nenhum grande momento inspirado, o que se esperaria de um último episódio de temporada, servindo apenas como uma fria conclusão. Nota: 8.
Nota média dos episódios: 8.1.
Riverdale (4ª Temporada)
3.3 73Riverdale continua sendo Riverdale. Se a primeira temporada é até bem feita, a segunda e a terceira valem a pena muito pela comédia involuntária de alta qualidade. Entretanto, parece que as críticas foram ouvidas pelos produtores/roteiristas e aqui eles tentam (ênfase no tentam) entregar um material menos tosco. Acaba que com isso o humor involuntário, que era o maior motivo para assistir a série, some, sendo visto quase que apenas na cena do foguete e nas que envolvem o gene serial killer. Outras coisas para se comentar são os adultos que tem muito tempo livre para ficar ouvindo a ladainha interminável dos adolescentes (destaque para o irmão da Betty, que trabalha no FBI, mas parece um desempregado) e para o fato de que os roteiristas parecem ter noção do que estão fazendo. Por exemplo, foi só eu reclamar dos personagens separados, que teve um episódio que eles aparecem juntos. Comentei do sumiço do Kevin, e eles trouxeram ele de volta para o núcleo principal. A nova treinadora teve seu destino explicado no episódio final, embora parecesse que os roteiristas tinham esquecido dela. Enfim, os roteiristas até estão tentando melhorar, mas continuam limitados. Por fim, destaque para o núcleo da Veronica, em que ABSOLUTAMENTE TODA CENA dela começa com ela entrando na sala enquanto seus pais e sua irmã estão sentando em silêncio (sério, reparem, acho que isso só não acontece uma vez). De positivo, a trama envolvendo o Jughead é até boa, fazendo desta temporada superior à terceira, sendo este o grande destaque da temporada.
Ep.1: Um bom inicio de temporada. Vemos que os realizadores realmente se esforçaram para entregar um bom material como homenagem ao ator falecido. Claro, apesar dos esforços, tem os mesmos erros comuns da franquia, como a "inconclusão" sobre o culpado do atropelamento (foi condenado ou não), mas até que tem boas falas para o padrão da série (Apa realmente se esforçou, apesar dos resultados questionáveis). Nota: 9.
Ep. 2: Episódio padrão da série. Boa apenas a referência ao Curtindo a vida adoidado. Nota: 7.
Ep. 3: O pior episódio da série até aqui, falas pavorosas, Archie saindo na porrada com quatro meliantes e ficando de boa, a cena dos caras lavando o carros sem sentido nenhum, Hiram Lodge que sai da prisão só para dizer pra filha não mudar de nome, e por fim a CENA DO FOGUETE!!!", que de tão nonsense gera um dos momentos mais hilários da série e, só por isso, dou esta nota, mas continua sendo o pior episódio. Nota: 8.
Ep. 4: Episódio de Halloween tão memorável que nem lembro mais o que aconteceu, mas tenho a impressão que era bom. Nota: 8
Ep. 5: Episódio padrão de Riverdale, que começa a estabelecer os assuntos que serão abordados na temporada. Nota: 8.
Ep. 6: Outro episódio padrão de Riverdale. Cada personagem em um lugar, resolvendo cada um seu conflito, ao longo de vários dias, em um único episódio. Nota: 7.
Ep. 7: Dia de ação de graças, mais homenagens ao ator morto (que, aparentemente, virou um anjo da guarda que explode panelas para proteger o Archie, enfim. Nota: 8.
Ep. 8: Uai. Um episodio de Riverdale bem escrito. Isso existe kkkk. Uma análise psicológica até interessante dos personagens, apesar de soar meio “fora” da franquia, já que no ep anterior o Archie (e os personagens no geral) sofrem acontecimentos que deviam gerar traumas profundos e mesmo assim fazem piada disso. Agora, do nada, os traumas existem (e, claro, vão ser logo esquecidos). Nota: 9.
Ep. 9: Episódio padrão de Riverdale, todo mundo separado, cuidando dos seus próprios negócios, é até estranho quando se reúnem no final do episódio. Nota: 8.
Ep. 10: A partir desse episódio, a série parece se lembrar de várias coisas que tinham sido esquecidas. No caso, as líderes de torcida e a escola, que mal tinham aparecido. Detalhe para a questão da nova instrutora, que simplesmente fica presa e nunca mais é citada. Nota: 7.
Ep. 11: Agora, do nada, surge um quiz show, encabeçado pela Veronica, Betty, CHERRYL (!!!!) e Toni. Sério, a líder de torcida pat conseguiu chegar numa final de quis show. Esse negócio não devia ser encabeçado por nerds? Nota: 7.
Ep. 12: Bom, depois de lembrarem que a escola existia, lembraram que o Kevin também existe. Pelo menos esse episódio possui alguns pontos positivos. A questão do Hiran, o personagem do Frank são até bem bolados, além da trama com o Jug e o Bret começar a ficar interessante. Nota: 8.
Ep. 13: Então, a trama da morte do Jughead realmente rende um bom tema para a série, sendo até bem conduzida para os padrões de Riverdale. Nota 9.
Ep. 14: A trama da morte de Jug continua, gerando vários supostos erros de roteiro que, na verdade, são uma boa jogada dos roteiristas. Nota 8.
Ep. 15: A trama da morte de jug continua sendo bem conduzida. Nota 9.
Ep. 16: Mas é simplesmente o episódio mais expositivo da história da televisão. É quase como se os roteiristas de Riverdale estivessem se exibindo: olha só, sabemos fazer algo bom se quisermos. Apesar disso, a trama é até boa, apesar de, por muito pouco, não extrapolar com a realidade. Nota: 8.
Ep. 17: Não é tão ruim quanto pintam. Tá certo, o fato de ser musical é um pouco inútil (comparem com o episódio musical de Buffy, que praticamente estabelece os conflitos de temporada), mas pelo menos é superior ao episódio musical tosco da temporada anterior e ajuda a estabelecer alguns dos conflitos que veremos na próxima temporada. Além disso, as máscaras de Jug e Betty dão um ótimo cliffhanger e a sequência final do episódio é até boa. Nota: 7.
Ep. 18: Meu deus! A Temporada já acabou e eles continuam fazendo episódios. Nota: 6.
Ep. 19: Bom ver todos os personagens reunidos, enfrentando um problema em comum. Ruim mesmo é a tentativa de dar tridimensionalidade ao diretor, cujos resultados estatísticos (a boa média da escola e os vários alunos na universidade, etc) estão muito mais relacionados à ambição pessoal (ser um bom diretor) do que efetivamente se importar com os alunos. Outro problema é a trama clichê da história do Jughead. Nota: 7.
Nota: 7.2.
Fargo (1ª Temporada)
4.5 511O pessoal exagera nas notas dessas séries. Burocrática, fria e calcada no estilo de Breaking Bad (não só na questão do protagonista, como nos takes aparentemente aleatórios no início dos episódios), não apresenta nada que realmente justifique as notas altíssimas (vários episódios dessa temporada tem 9.4 no IMDB). Entretanto, apesar do exagero do público, é sim uma ótima série, tendo várias boas falas, além de ótimos personagens (destaque para o Lester e para o Malvo).
Ep. 1: Bom episódio. É bem curioso como se assemelha ao filme, mesmo sendo uma história diferente. Em alguns momento soa um pouco irreal, mas nada muito grave. Nota 9.
Ep. 2: Típico segundo episódio, demonstra os impactos dos eventos do episodio anterior e estabelece os conflitos da série. Nota 8.
Ep. 3: Pouca coisa relevante ou interessante acontece. Nota 7.
Ep. 4: Episódio mais interessante, principalmente pela cena inicial. Nota 9.
Ep. 5: Episódio meio básico, mas com algumas boas falas. Nota: 8.
Ep. 6: Episódio em que, no linguajar comum, “chutaram o balde”, com vários acontecimentos relevantes. Nota: 9.
Ep. 7: Mais um episódio mais moderado, a parte boa é que o protagonista agora "Breaking Bad" de vez. Nota: 8.
Ep. 8: De interessante apenas a passagem do tempo. Nota: 8.
Ep. 9: Boas falas e Malvo continua sendo o personagem mais interessante da série. Talvez o melhor episódio dessa temporada. Nota: 9.
Ep. 10: Uma conclusão um pouco burocrática em sua condução geral.
Pelo menos teve um final feliz, algo que eu não esperava, visto a frieza com que a série vinha sendo conduzida
Nota da temporada: 8.3.
Scooby-Doo, Cadê Você! (2ª Temporada)
4.2 7 Assista AgoraContinua muito bem a primeira temporada, tendo sua conclusão sido no halloween de 1970 (portanto, há 50 anos atrás).
Ep. 1:A história de Mr. Hyde contada por Scooby-doo. Trás até uma boa trama sobre a investigação. Nota 8.
Ep. 2: As cenas de perseguição são a melhor parte. Nota: 8.
Ep.3: Salsicha e scooby fantasiados de peixes foi a melhor parte. As perseguições e a trama são criativas também, fazendo deste, na minha opinião, o melhor da temporada. Nota 9.
Ep. 4: Episodio meio nada, mas vale pela criatura e pelas perseguições. Nota 8.
Ep. 5: As situações na casa são divertidas e a ideia do fantasma sem cabeça é legal. Nota 8.
Ep. 6: Cenários legais, monstros legais e boas cenas de perseguição, apesar de que o episódio é meio obvio. Nota 9.
Ep. 7: Todas as leis da física foram quebradas. Nota 9
Ep. 8: Esse é meio de enchimento também. Referencia a casa de cera. O fantasma é legal também.
Nota da temporada: 9.3
A Cidade do Demônio
2.3 26Primeiramente, este filme está entre os vários de terror pouco conhecidos lançados em DVD que eu comprei a dois reais em uma locadora que fechou. A maioria deles são de baixo orçamento, e por isso não passam de uma hora e meia de duração. Assim, foi com certo estranhamento que notei que este tinha duas horas, mas isso foi logo explicado ao ver que o roteiro era do Kevin Williamsom (da franquia Pânico). Entretanto, enquanto eu assistia ao filme, tive uma forte sensação de estar maratonando um seriado, incluindo o ar de filme para televisão e a narrativa episódica. Achei o final bem anticlimático (ora, e a questão do pai dele? Achei que ia ser a última história). Entrando na internet depois de ver o filme, sou surpreendido com o fato de que são três episódios de um seriado encurtados para serem lançados como um filme (são poucas as informações sobre a série, mas creio que sejam os três primeiros episódios), o que explica várias das coisas que me incomodaram enquanto assistia. Agora, qual a desse título? Não tem nada de sobrenatural ou de culto demoníaco. Estranho também como tem tanto assassino em uma cidade tão pequena. Mas, enfim, é assistível.
Nota: 6.9.