A saga de Doinel finalizada com chave de ouro. Tudo muito coerente, muito sincronizado com os outros capítulos da história. Me deu a impressão de que o François Truffaut já tinha feito o roteiro deste filme antes mesmo de Os Incompreendidos, tamanha é a habilidade de juntar fatos tão distanciados pelo tempo para explicar uma coisa só. E rever a Colette foi ótimo também! Enfim, um final lindo e inspirado. Comédia romântica perfeita.
Gostei. Fiquei com a impressão de ser uma espécie de homenagem do Woody Allen a ele mesmo (rs), uma vez que parece fácil identificar semelhanças com o roteiro de filmes anteriores, como "Memórias" (o personagem do Woody Allen e seus questionamentos sobre o sentido da existência) e "Interiores" (a Hannah e as irmãs são quase um remake levemente cômico das três filhas da personagem da Geraldine Page. Os "rolos" familiares ali também são os mesmos. Comparem). Se trata de uma síntese bem elaborada, concatenando o melhor do universo dos filmes do Woody. A direção é bem simples mesmo, como de costume. Para quem gosta de filmes que priorizam o roteiro, é um prato cheio.
Ah, aquele finalzinho me pegou de surpresa e me deixou encucado... realmente permite mais de uma interpretação.
Sério que o título no Brasil é este? É bonitinho. Destaco os monólogos saudosistas de Harry para Tonto e o encontro com Jessie. E é bom também ver a Ellen Burstyn mais novinha... rsrs Além de bem raro aqui no Brasil (não foi lançado em DVD), também foi o filme que rendeu o Oscar de melhor ator para Art Carney em 1975 (desbancando Al Pacino em O Poderoso Chefão II e Jack Nicholson em Chinatown). Portanto, quem tiver oportunidade de ver no telecine cult quando estiver passando, veja!
Que filme ruim. Enredo fraco, feito dentro de uma fórmula de bolo manjada para encher sala de cinema. Juro que queria encontrar um mérito para justificar os cento e poucos minutos que eu gastei em frente à tv, mas não encontro. Ok, as atuações da Drica Moraes e da Fabiula Nascimento são boas até. Mas é só isso. Apelativo até dizer chega. Não é puritanismo, mas acho que há muito mais coisa a ser contada sobre a vida de uma garota de programa do que os tipos de homem que ela costumava atender ou as coisas que ela fazia na cama. A não ser que a idéia seja fazer um filme erótico. Enfim, perda de tempo. Pensei em parar de ver na metade algumas vezes.
Posso ser sincero? Me envolveu muito mais do que Os incompreendidos e entrou nos meus favoritos. Bem menos pretensioso do que o primeiro, e talvez isso tenha me encantado. Consegue dizer muito através do pouco... Aqui Antoine Doinel se estabelece como personagem absolutamente carismático que é. Fabienne Tabard também merece destaque. A personagem entra e fica de tal forma em cena que é impossível não concordar com o que Doinel pensava a respeito dela! rs
É interessante ver os filmes do Woody Allen na ordem cronológica. Você vai notando que cada filme da fase "pastelão" dele é mais representativo do que o outro. Aí chega em Annie Hall (Odeio o título brasileiro), que é um marco na carreira cinematográfica do Woody. É o filme que fez todo mundo olhar e pensar "esse cara tem futuro no cinema", justamente por ele ter abandonado de vez o estilo dos outros e ter mostrado aquilo que era só dele, a visão deliciosa sobre os relacionamentos humanos e os conflitos existenciais cercados de referências filosóficas e psicanalíticas. É impossível não se identificar com os personagens e não se deixar cativar por eles... os sentimentos humanos são muito bem representados. Ele sempre treinou tudo isso, é verdade. Mas Annie Hall é diamante lapidado! Não preciso nem citar as outras qualidades além do roteiro, né? Acho que os Oscars que o filme ganhou foram absolutamente merecidos. Destaque para a atuação da Diane Keaton, maravilhosa como sempre.
O filme denuncia de forma clara e profunda as falhas na estrutura familiar e no ensino tradicional, mostrando o anseio por liberdade da juventude da época retratada. Mas usando de toda minha sinceridade, vou discordar de alguns dos comentários: O filme não entra na esfera do "poético". Para mim, é mais do que claro que Truffaut não quis explorar o subjetivo e sim fazer uma mera reprodução da realidade que ele mesmo e outros viveram. E quanto ao final, tem o mérito de não ser clichê. Mesmo assim, achei abruto demais. Senti falta do bom e velho clímax. Não sou conhecedor da obra do diretor, mas pelo menos o curta "Antoine e Colette" (que também vi recentemente pela tv) possui um final mais interessante, na minha opinião.
O Amor em Fuga
4.1 92 Assista AgoraA saga de Doinel finalizada com chave de ouro. Tudo muito coerente, muito sincronizado com os outros capítulos da história. Me deu a impressão de que o François Truffaut já tinha feito o roteiro deste filme antes mesmo de Os Incompreendidos, tamanha é a habilidade de juntar fatos tão distanciados pelo tempo para explicar uma coisa só. E rever a Colette foi ótimo também! Enfim, um final lindo e inspirado. Comédia romântica perfeita.
Nos Bastidores da Notícia
3.4 36Gostei mais do que a média.
Todos Dizem Eu Te Amo
3.5 270 Assista AgoraTambém não sou muito fã de musicais. Mas é bonitinho. A Natalie Portman era um bebê! haha
A Rosa Púrpura do Cairo
4.1 591 Assista Agora"Tom: - I love you. I’m honest, dependable, courageous, romantic and a great kisser.
Gil: - And I’m real."
Maravilhoso. A única coisa que eu posso dizer é que seria péssimo morrer sem ter visto este filme.
Obs: Não acredito que li comentários aqui criticando a atuação da Mia Farrow. Neste filme ninguém pode dizer que ela estava mal.
Hannah e Suas Irmãs
4.0 292 Assista AgoraGostei. Fiquei com a impressão de ser uma espécie de homenagem do Woody Allen a ele mesmo (rs), uma vez que parece fácil identificar semelhanças com o roteiro de filmes anteriores, como "Memórias" (o personagem do Woody Allen e seus questionamentos sobre o sentido da existência) e "Interiores" (a Hannah e as irmãs são quase um remake levemente cômico das três filhas da personagem da Geraldine Page. Os "rolos" familiares ali também são os mesmos. Comparem). Se trata de uma síntese bem elaborada, concatenando o melhor do universo dos filmes do Woody. A direção é bem simples mesmo, como de costume. Para quem gosta de filmes que priorizam o roteiro, é um prato cheio.
Ah, aquele finalzinho me pegou de surpresa e me deixou encucado... realmente permite mais de uma interpretação.
Harry, o Amigo de Tonto
4.0 26Sério que o título no Brasil é este?
É bonitinho. Destaco os monólogos saudosistas de Harry para Tonto e o encontro com Jessie. E é bom também ver a Ellen Burstyn mais novinha... rsrs
Além de bem raro aqui no Brasil (não foi lançado em DVD), também foi o filme que rendeu o Oscar de melhor ator para Art Carney em 1975 (desbancando Al Pacino em O Poderoso Chefão II e Jack Nicholson em Chinatown). Portanto, quem tiver oportunidade de ver no telecine cult quando estiver passando, veja!
Bruna Surfistinha
2.9 3,0K Assista AgoraQue filme ruim. Enredo fraco, feito dentro de uma fórmula de bolo manjada para encher sala de cinema. Juro que queria encontrar um mérito para justificar os cento e poucos minutos que eu gastei em frente à tv, mas não encontro. Ok, as atuações da Drica Moraes e da Fabiula Nascimento são boas até. Mas é só isso.
Apelativo até dizer chega. Não é puritanismo, mas acho que há muito mais coisa a ser contada sobre a vida de uma garota de programa do que os tipos de homem que ela costumava atender ou as coisas que ela fazia na cama. A não ser que a idéia seja fazer um filme erótico.
Enfim, perda de tempo. Pensei em parar de ver na metade algumas vezes.
Beijos Proibidos
4.1 138 Assista AgoraPosso ser sincero? Me envolveu muito mais do que Os incompreendidos e entrou nos meus favoritos. Bem menos pretensioso do que o primeiro, e talvez isso tenha me encantado. Consegue dizer muito através do pouco...
Aqui Antoine Doinel se estabelece como personagem absolutamente carismático que é. Fabienne Tabard também merece destaque. A personagem entra e fica de tal forma em cena que é impossível não concordar com o que Doinel pensava a respeito dela! rs
Noivo Neurótico, Noiva Nervosa
4.1 1,1K Assista AgoraÉ interessante ver os filmes do Woody Allen na ordem cronológica. Você vai notando que cada filme da fase "pastelão" dele é mais representativo do que o outro. Aí chega em Annie Hall (Odeio o título brasileiro), que é um marco na carreira cinematográfica do Woody. É o filme que fez todo mundo olhar e pensar "esse cara tem futuro no cinema", justamente por ele ter abandonado de vez o estilo dos outros e ter mostrado aquilo que era só dele, a visão deliciosa sobre os relacionamentos humanos e os conflitos existenciais cercados de referências filosóficas e psicanalíticas. É impossível não se identificar com os personagens e não se deixar cativar por eles... os sentimentos humanos são muito bem representados. Ele sempre treinou tudo isso, é verdade. Mas Annie Hall é diamante lapidado! Não preciso nem citar as outras qualidades além do roteiro, né? Acho que os Oscars que o filme ganhou foram absolutamente merecidos. Destaque para a atuação da Diane Keaton, maravilhosa como sempre.
Os Incompreendidos
4.4 645O filme denuncia de forma clara e profunda as falhas na estrutura familiar e no ensino tradicional, mostrando o anseio por liberdade da juventude da época retratada. Mas usando de toda minha sinceridade, vou discordar de alguns dos comentários: O filme não entra na esfera do "poético". Para mim, é mais do que claro que Truffaut não quis explorar o subjetivo e sim fazer uma mera reprodução da realidade que ele mesmo e outros viveram. E quanto ao final, tem o mérito de não ser clichê. Mesmo assim, achei abruto demais. Senti falta do bom e velho clímax. Não sou conhecedor da obra do diretor, mas pelo menos o curta "Antoine e Colette" (que também vi recentemente pela tv) possui um final mais interessante, na minha opinião.