A série vai estrear na Hulu em junho de 2020. A Disney não achou o conteúdo "família" o suficiente para exibir em sua plataforma e abriu mão. A Hulu já tem planejada uma 2ª temporada.
Um curta emocional sobre dois homens que se conhecem, se curtem e vão para o apartamento de um deles transar. Não tem como qualquer gay que tenha uma vida sexual ativa (e não apenas online) nos dias de hoje não se identificar com algum dos personagens. Me identifiquei muito com o personagem de Omri Laron. Sem tirar nem por muito, é assim que sou, é o que eu gosto - com a diferença que respeito sempre a outra parte e jamais faria o que ele fez na manhã seguinte. Muito boa a discussão que se segue ao sexo, na cama, sobre ativo e passivo. Fiquei meio tenso com a semelhança física do personagem de Chen Hefetz com um ex meu, que hoje é comissário de bordo em SP. Não precisava, rsrs.
Duas estrelinhas pelo crush Grant Gustin. O filmezinho tipo Lifetime movies não é assim, ruim... Assistível. Gosto dessas histórias de psicopatas obsessivos, rsrs.
Eu queria ver, mas o que aconteceu com esse filme é um mistério. Eva Longoria iria fazer o papel central, acabou com Holly Marie Combs e o filme sumiu do mapa. Tá pior do que enterro de anão ou cabeça de bacalhau.
Gente, nem sei por onde começar. A Lifetime simplesmente destruiu a saga literária. Não que V.C. Andrews com sua mente levemente doentia com vocação para o incesto seja realmente muita coisa, não é nem Shakespeare, nem Jane Austen. No máximo, ela sempre tenta emular Emily Brontë e seu "Morro dos Ventos Uivantes". O livro e o filme não têm quase nenhuma semelhança. Até elementos básicos da trama foram distorcidos, destruindo os temas originais do enredo. A cor dos cabelos da protagonista (que nos livros, é castanho, no filme é ruiva) é um detalhe importante que foi alterado, o filme atropela fatos relevantes, passa pela infância de Heaven, mal interagindo com a família que ela tanto ama. Em menos de 30 minutos já aconteceu tanta desgraça com a mocinha - e ela sempre tão resignada - que chega a dar raiva, rsrs. Agora, os spoilers.
O avô e a Sra. Deale, ambos vitais para a história, foram cortados e o relacionamento íntimo de Heaven com Tom e o relacionamento tenso com Fanny foram ignorados. A maldade absoluta de Luke Casteel é encoberta, fazendo parecer que ele simplesmente entregou seus filhos para o bem de sua própria felicidade, quando na verdade ele vendeu cada um deles por US$ 500 cada. Ele os deixou por meses seguidos passando fome e cuidando um do outro. Tom não deixou por vontade própria de enviar dinheiro de volta à família, foi vendido a um fazendeiro e trabalhou como escravo. O objetivo do Heaven foi sempre reunir sua família, não apenas "deixar sua mãe orgulhosa", como o filme sugere. O relacionamento entre Heaven e Cal é sensacionalista para atrair os telespectadores, mas Heaven era um participante menos do que feliz no romance, sentindo muita culpa e tentando evitar passar tempo com ele. Quando Kitty retorna a Winnerow, sua mãe e sua família a acolheram de má vontade e ficaram indiferentes ao fato de que ela estava morrendo. Depois que ela morreu, o filme tem Cal perseguindo Heaven, pedindo que ela não o deixasse, quando na verdade ele foi quem a deixou. Agora livre de Kitty, ele está ansioso para atacar por conta própria. Esse continua sendo o tema em toda a série Casteel, pois Heaven está sempre desejando ser amada, mas sempre acaba sendo menosprezada.
No elenco, Annalise Basso, além de não ter os traços da protagonista, é fraquinha. Julie Benz, coitada, não tem muito o que fazer e sua Kitty chega a ser patética. O bonitinho Chris McNally como Cal traz um pouco de leveza e verossimilhança a esta adaptação terrível da Lifetime. Essa saga poderia render uma série (da Netflix, HBO, Hulu) com pelo menos uma temporada para cada livro. Imaginem resumir cerca de 400 páginas em menos de 90 minutos de filme!
Um stripper obcecado por uma cliente com toda uma trama de vingança por trás. Elenco bonito (Tyler Johnson na pele de um stripper parece que nasceu pra isso), um suspense que pelo menos te prende o tempo inteiro, típico filme da Lifetime - ou do antigo Supercine. Legal destacar que o filme fala da falta de comunicação entre o casal Amber e Owen, prestes a se casarem. Ambos guardam segredos e escondem coisas. Bom, não fosse assim, não haveria o suspense, rsrs.
Continuação de "Boys Will Be Boys" ("Onze Jongens", no original) levando os trabalhadores braçais que são strippers para complementar a renda para a ensolarada (e óbvia) Miami. Pegue tudo que deu certo no primeiro, algum erotismo, mas nada que vá chocar as famílias, jogue um pouquinho mais de pimenta, um pouco mais de fofura na relação de Jorrit com seu filho Gijs, um pouco de romance e voilá, aí está a continuação. Quem não gostou do primeiro, passe longe, vai odiar esse. Quem gostou, pode assistir que não vai se decepcionar, afinal, Jim Bakkum continua um tesão de homem com uma marreta na mão.
Quando encontro filme sem ficha técnica, sem elenco, já sei quem cadastrou, rsrs. É um filme de strippers, família. Não tem nudez, cenas levinhas de sexo que poderiam passar na novela das nove e um protagonista sexy que dói, Jim Bakkum. Está longe de ser um lixo. Não é um filme gay ou LGBT, como queiram. Só seria apreciado pela categoria pela beleza do protagonista. Tirando isso, não existe nada de gay no filme.
Fotografia belíssima num filme sensível e tocante. E que menino lindo esse Jannis Niewöhner. É uma beleza que contrasta com o cenário rústico e o tema pesado do filme. Vale a pena!!! Lindíssimo!
Não é assim horrível de ruim. Casa sinistra deixada de herança. Um passado sombrio. Coisas no sótão. Coisas enterradas. Digamos que fica num nível entre "O Mistério de Rosie" (aquele onde não existe nenhuma Rosie no filme, só no título) e "Pesadelos do Passado" (The Pact). Já assisti coisas piores. Mas coitado do C.Thomas Howell (A Morte Pede Carona), seria mais digno vender côco na praia. É mequetrefe. Mas alguém tinha que cadastrar, né? Milagre o Brujo ter deixado essa pérola passar, rsrs.
Vi Stephen Dorff na nova série da Fox, "Deputy" e por acaso, lembrei desse filme, com ele bem novinho, sim, a cara do River Phoenix, que é um ótimo exercício de estilo e um filme esquecido por muita gente. O filme aborda um tema polêmico - cujas listas onde colocaram ele já revela do que se trata - mas de forma elegante e com uma narrativa complexa que para muitos até deve ser difícil de acompanhar. Assisti nos tempos VHS. Legal ver o ator Melvil Poupaud, dos filmes de François Ozon (O Tempo que Resta, Lawrence Anyways) ainda bem jovenzinho. Sem contar Keira Knightley, fazendo o papel de Gabrielle Anwar quando jovem.
Uau! Histórico!! Dei um grito aqui na sala quando Jane Fonda leu o nome de "Parasita" como o grande vencedor de Melhor Filme neste Oscar. Por essa, acho que nem Bong Joon-ho esperava. Nem o de direção. Super merecidos e fizeram história, coisa linda de ver. Acho que uma nova era na Academia (agora aberta a um número maior e mais eclético de votantes, com a mente mais aberta ao novo) começou neste domingo dia 9 de Fevereiro de 2020. Uma era que já reflete uma nova visão de mundo e de comportamento. "Parasita" é um filme multi-gênero, cabe em tantos e ao mesmo tempo, tem uma história simples, que o próprio Bong assumiu ser pessoal, mas com uma estrutura narrativa elegante e inteligente, usando escadas como elemento de metáfora entre outras coisas como os odores, que qualquer um pode ser capaz de assimilar, uma fotografia primorosa em tons de muito claro ou de pouca luz para acentuar a diferença social, roteiro, montagem, elenco, tudo é perfeito, uma obra-prima pulsante e atual.
O melhor e mais impactante filme de 2019 foi premiado, quebrando recordes. Foi o primeiro filme de língua não inglesa premiado (não, "O Artista", não conta, não era falado, e os minutos finais, com falas, eram em inglês, rsrs), foi o primeiro filme a conquistar Melhor Filme Estrangeiro (agora Filme Internacional - também sendo o pioneiro com esta nova nomenclatura da categoria) e Melhor Filme na mesma noite. E foi apenas o 2º filme na história que levou a Palma de Ouro em Cannes e também o Oscar, duas premiações de cinema totalmente distintas, mas igualmente relevantes, cada uma à sua maneira. O primeiro filme a levar uma Palma de Ouro foi no primeiro ano onde a premiação assim chamada passou a existir, em 1955, "Marty", do Delbert Mann, que também venceu o Oscar de Melhor Filme.
Tem gente que fica postando "chupa Sam Mendes!", "chupa Tarantino!", como se estes tivessem feito obras menores. Acredito que todos eles ficaram felizes com o que aconteceu ontem à noite e viram ali no palco um mundo melhor e repleto de possibilidades. Sem o olhar das rivalidades. Todos produzem arte.
E este o nível dos finalistas estava bem elevado. "1917" é um filmaço em dois planos sequência e levou Oscars merecidos. "Era Uma Vez em Hollywood" é uma delícia mal compreendida por muitos, é Tarantino fazendo uma homenagem ao cinema. "Coringa" é um soco na boca do estômago e é muito mais do que simples adaptação de quadrinhos com um Joaquin Phoenix gigante super merecedor de todos os prêmios que conquistou. Foi um ano rico para o cinema. Até "Ford Vs. Ferrari", se porventura ganhasse, não seria injusto, é um filmão para gente grande. E já que falei em Palma de Ouro, os ontem concorrentes de Bong Joon-ho já venceram também em Cannes. Martin Scorsese com seu "Taxi Driver" e Tarantino com "Pulp Fiction". - - - - - EDIT: Um adendo: na primeira edição do Festival de Cannes, ainda não havia a Palma de Ouro, só o Grande Prêmio do Júri, que seria o equivalente, e "Farrapo Humano" (Oscar também de Melhor Filme no ano seguinte) de Billy Wilder, venceu, mas como era a primeira edição, a coisa foi mal organizada e a premiação foi meio caótica, e para não magoar ninguém, esse primeiro prêmio do Júri foi dividido entre 11 filmes! Após isso, o máximo onde alguns vencedores de Cannes chegaram no Oscar foi ser indicados e em alguns casos, vencer Filme Estrangeiro ("A Fita Branca", "Amour") e concorrer a Melhor Filme, casos raros.
Nossa, amo esse filme. Como a gente vai esquecendo de marcar filmes importantes aqui. Eu vou marcando um pouco por dia. Devo ter visto na TV, na Globo, quando era muito criança, sei lá, 7 anos por aí e já achei interessante e sexy aqueles dois alienígenas masculinos nus ("diliça") mesmo sem entender muito minha pulsão sexual na época, rsrs. É quase um clássico da ficção, Mathilda May lindíssima também e um final que a gente não esquece.
Em tempos (chatos) do chamado politicamente correto, esse filme é um bálsamo. Assisti há alguns anos, na companhia de um amigo que é uma pessoa muito simples. Tenho o dvd original dele e coloquei dublado. Olha, fazia tempo que eu não ria tanto num filme, principalmente na cena onde o casal (Bryce Johnson, de PLL, gato e ótimo em cena e Melinda Page Hamilton - que hoje, envelhecida, está em "Messiah") chega na casa dos pais dela. Era aquele riso nervoso, mas frouxo. A situação central do filme é bem esdrúxula (e vamos combinar, apesar de ainda ser comum nos grotões da vida, cidadezinhas do interior, é bem nojenta) mas o filme não é sobre isso e sim sobre confiar, sobre relacionamentos, sobre as consequências de esconder, omitir, algo numa relação. Muito bom! O irmão dela, no filme, sempre chapado, também é ótimo!
Divertido. Joey Lawrence está ótimo no papel do matador de aluguel e a ideia do filme lembra outro "Hit List" (A Lista) aquele com o Cuba Gooding Jr. E nesse aqui, ainda tem o belo Bryce Johnson de PLL.
O diretor David DeCoteau fazia uns 4 ou 5 filmes desses por ano, rsrs. Gente, não é para ser levado à sério. Sou hedonista, admiro a beleza masculina, por isso, pra me divertir, assisto a isso no FForward. 1º: Não é exatamente um filme, na melhor acepção da palavra. Esse "1313" é uma série de telefilmes (com um erotismo bem mais light/moderado do que os "filmes" normais dele feitos para vídeo como "Voodoo Academy" e "Brotherhood"). Então, esqueça nudez. Não tem. 2º: Ele grava numa mansão que é dele mesmo - ou alugada, é sempre o mesmo cenário, longas cenas dos rapazes de cueca boxer andando pela casa, subindo e descendo escadas, tomando longos banhos de chuveiro e esfregando o sovaco (deve ser um fetiche do diretor, kkk) trilha sonora com batimentos cardíacos, exploração (oba! mas nem tanto) dos corpitchos masculinos de modelos aspirando ser atores. 3º: Por mais que mudem os "roteiros" (Billy The Kid, Hercules, Bermuda Triangle, Abelhas Gigantes Assassinas) não espere nada de profundidade neles sobre o tema proposto. E nem mudança de cenário. Pode ser o do "Hercules", a casa é a mesma, kkkk. Dá pra rir litros. O único propósito mesmo é mostrar a beleza do elenco com pouca roupa, rsrs. 4º: Em tempo: para quem tem o mínimo de curiosidade em conhecer a série de filmes "1313", pela boa sacada do final, este "Night of the Widow" ainda é o melhorzinho, rsrs.
Vi quando tinha a locadora e ele saiu em dvd. Nem sabia que era remake de um filme sueco na época. Isso que o original tem o Joel Kinnaman, que adoro e mais um membro da família Skarsgård, o Gustaf Skarsgård no papel central. Mas esse aqui é muito bom, bem amarrado, fotografia incrível, excelente trilha sonora, destaque para a música da cena final. Simplesmente, nesses sites e foruns de perguntas sobre "Qual o nome do filme?" como o InterFilmes, é o filme mais perguntado pela galera que viu mas não lembra o nome, rsrs.
O filme é fofo e um romance acima da média com um elenco afinadíssimo. A lamentar a escolha por votação das capinhas/pôsteres que ficam vísiveis depois nas listas, na pesquisa, etc. Em algum casos, como essa do coraçãozinho, escolhem uma capinha "clean", estilizada, que não remete ao filme, ou melhor, quem assistiu no cinema, quem locou nos tempos do dvd, não reconhece o filme. Deveriam pensar melhor nisso na hora de escolher seus pôsteres favoritos. A possibilidade de identificar o filme apenas olhando para a capinha escolhida. E claro, sempre escolhem as originais, em inglês, porque o povo do Filmow é muito cult... Sei...
Já dediquei muito do meu tempo fazendo legendas de filmes que ainda não tinham, traduzindo. Fiquei certa vez três dias e três noites, comendo pouco, dormindo quase nada, traduzindo direto do áudio a primeira legenda existente no mundo para o filme "Relatos Selvagens" através do roteiro original que consegui na época (não existia legenda base em idioma nenhum, perto do Oscar daquele ano) para aprontá-la antes do Oscar e foi a 1ª postada em toda a net, depois vieram outras. É isso que gosto de fazer, doar um pouquinho de mim para o proveito de todos. Aquela legenda hoje, está perto dos 80 mil downloads. Depois dessa (e antes) fiz dezenas de outras. Agora, aqui, apaguei um comentário meu abaixo porque corrigi, brincando, de forma bem humorada, outro comentário e aparece uma usuária dizendo que não sei o que é ironia. Isso é o mesmo que atacar meu intelecto. Dá uma certa tristeza, confesso. Sobre a legenda para este filme, a Art Subs começou a tradução hoje, dia 02/02. Eles estão com outros seis projetos. Não sei se aprontam até o próximo domingo. Se me perguntarem, eu acho que não. Por mim, agora é indiferente. Vou usar meu tempo para fazer coisas para mim nesses dias.
Conhecem esses youtubers sensacionalistas que produzem vídeos comentando temas polêmicos atuais para ganhar likes e seguidores? Pois é. Através de um desses (nem lembro o nome do boçal e nem lembro como cheguei até aquele vídeo, rsrs) que postou um vídeo ridículo sensacionalista sobre o trailer da série usando breves cenas para fazer analogias e dizer que a série seria satanista, coisa da Nova Ordem Mundial e mais asneiras do tipo que os crentes amam, me despertou a curiosidade em assistir. Fui com má fé: pensei "se os crentes vão odiar, já é meio caminho andado para que eu goste". Comecei e estou adorando. Sensacional, instigante, criativa e viciante! Estou no 3º episódio e só não fui para o seguinte porque meu tempo não permitiu. ~ ~ ~ ~ ~ Sou de formação católica, fiz primeira comunhão, crisma, mas hoje me considero agnóstico, que é meio que um ateu em cima do muro. Mas sou daqueles que ainda se pega dizendo "ai, meu Deus!". Que Deus seria este? Talvez com essa dúvida, comecei a assistir a série. Acho que existe, mesmo entre os agnósticos e ateus, uma consciência adormecida que quer que exista algo maior do outro lado,que não pode ser apenas desplugar da tomada e tela preta, escuridão total. Respeito e entendo a necessidade das pessoas de terem uma religião, uma crença, fé em algo, mas confesso que tenho ojeriza aos evangélicos mais radicais e a esses templos e pastores que vivem de tirar o dinheiro do povo que é o gado deles e de reinventarem as palavras de Cristo para usá-las em seu benefício como se fosse verdade absoluta. E lógico, não suporto o fanatismo religioso - fanatismo esse que mata pessoas, que gera guerras e conflitos - e queria ver como a série desenvolveria a ideia de um suposto Messias surgir em pleno Século 21. ~ ~ ~ ~ ~ Aqui no Brasil o autor de novelas Benedito Ruy Barbosa chegou a entregar uma sinopse de uma novela sobre o tema para a Globo. Não aceitaram. Uma pena, poderia ser interessante. Ou vindo de um ser homofóbico como esse Benedito, talvez fosse melhor ir para a gaveta a ideia mesmo. Não vou esperar muitas respostas nessa série. Pelo que já li, elas não virão. Quero é saborear aquele clima de "o que está acontecendo?", de desconfiança geral, conspiração, da incredulidade diante de algo que não se pode explicar racionalmente. O ponto alto do roteiro inteligente é a sua sensibilidade. Acredito que a série não ofenda nenhuma religião e também não seja panfletária de nenhuma. Seja ateu, agnóstico, católico, evangélico, islâmico, judeu, umbandista, druida, todos podem assistir sem medo e depois debater, trocar uma ideia, cada um pode (e deve) tirar as suas conclusões, mesmo que eles deixem brechas que podem conduzir a qualquer direção numa possível segunda temporada, ele ser o Messias ou ser um farsante.
Como ele sabia os nomes de Daham e de Eva se eles não disseram? Sobre Eva, podem usar a desculpa que ela ainda usava a pulseirinha de identificação do hospital...
Acho que as respostas talvez sejam o que menos importa. Se ele é ou não o Messias, talvez não mude a vida de ninguém, tampouco a humanidade, corrompida por falsos valores e egoísta do jeito que está. O que importa é aquilo em que cada um acredita, a sua verdade, o seu coração e o que cada um faz com essa verdade. E que venha a 2ª temporada. ~ ~ ~ ~ ~
Com Amor, Victor (1ª Temporada)
4.0 181 Assista AgoraA série vai estrear na Hulu em junho de 2020.
A Disney não achou o conteúdo "família" o suficiente para exibir em sua plataforma e abriu mão.
A Hulu já tem planejada uma 2ª temporada.
Rubber Dolphin
3.2 1Um curta emocional sobre dois homens que se conhecem, se curtem e vão para o apartamento de um deles transar. Não tem como qualquer gay que tenha uma vida sexual ativa (e não apenas online) nos dias de hoje não se identificar com algum dos personagens.
Me identifiquei muito com o personagem de Omri Laron. Sem tirar nem por muito, é assim que sou, é o que eu gosto - com a diferença que respeito sempre a outra parte e jamais faria o que ele fez na manhã seguinte. Muito boa a discussão que se segue ao sexo, na cama, sobre ativo e passivo.
Fiquei meio tenso com a semelhança física do personagem de Chen Hefetz com um ex meu, que hoje é comissário de bordo em SP. Não precisava, rsrs.
A Casa Do Farol
1.9 24Two words: Nolan Funk.
O Pesadelo de uma Mãe
2.7 73 Assista AgoraDuas estrelinhas pelo crush Grant Gustin.
O filmezinho tipo Lifetime movies não é assim, ruim... Assistível. Gosto dessas histórias de psicopatas obsessivos, rsrs.
Tenement
1Eu queria ver, mas o que aconteceu com esse filme é um mistério.
Eva Longoria iria fazer o papel central, acabou com Holly Marie Combs e o filme sumiu do mapa.
Tá pior do que enterro de anão ou cabeça de bacalhau.
Os Sonhos de Heaven
2.5 6Gente, nem sei por onde começar. A Lifetime simplesmente destruiu a saga literária. Não que V.C. Andrews com sua mente levemente doentia com vocação para o incesto seja realmente muita coisa, não é nem Shakespeare, nem Jane Austen. No máximo, ela sempre tenta emular Emily Brontë e seu "Morro dos Ventos Uivantes".
O livro e o filme não têm quase nenhuma semelhança. Até elementos básicos da trama foram distorcidos, destruindo os temas originais do enredo. A cor dos cabelos da protagonista (que nos livros, é castanho, no filme é ruiva) é um detalhe importante que foi alterado, o filme atropela fatos relevantes, passa pela infância de Heaven, mal interagindo com a família que ela tanto ama. Em menos de 30 minutos já aconteceu tanta desgraça com a mocinha - e ela sempre tão resignada - que chega a dar raiva, rsrs.
Agora, os spoilers.
O avô e a Sra. Deale, ambos vitais para a história, foram cortados e o relacionamento íntimo de Heaven com Tom e o relacionamento tenso com Fanny foram ignorados.
A maldade absoluta de Luke Casteel é encoberta, fazendo parecer que ele simplesmente entregou seus filhos para o bem de sua própria felicidade, quando na verdade ele vendeu cada um deles por US$ 500 cada. Ele os deixou por meses seguidos passando fome e cuidando um do outro.
Tom não deixou por vontade própria de enviar dinheiro de volta à família, foi vendido a um fazendeiro e trabalhou como escravo.
O objetivo do Heaven foi sempre reunir sua família, não apenas "deixar sua mãe orgulhosa", como o filme sugere.
O relacionamento entre Heaven e Cal é sensacionalista para atrair os telespectadores, mas Heaven era um participante menos do que feliz no romance, sentindo muita culpa e tentando evitar passar tempo com ele.
Quando Kitty retorna a Winnerow, sua mãe e sua família a acolheram de má vontade e ficaram indiferentes ao fato de que ela estava morrendo. Depois que ela morreu, o filme tem Cal perseguindo Heaven, pedindo que ela não o deixasse, quando na verdade ele foi quem a deixou. Agora livre de Kitty, ele está ansioso para atacar por conta própria. Esse continua sendo o tema em toda a série Casteel, pois Heaven está sempre desejando ser amada, mas sempre acaba sendo menosprezada.
No elenco, Annalise Basso, além de não ter os traços da protagonista, é fraquinha.
Julie Benz, coitada, não tem muito o que fazer e sua Kitty chega a ser patética. O bonitinho Chris McNally como Cal traz um pouco de leveza e verossimilhança a esta adaptação terrível da Lifetime.
Essa saga poderia render uma série (da Netflix, HBO, Hulu) com pelo menos uma temporada para cada livro. Imaginem resumir cerca de 400 páginas em menos de 90 minutos de filme!
Pesadelo Nupcial
2.7 6Um stripper obcecado por uma cliente com toda uma trama de vingança por trás.
Elenco bonito (Tyler Johnson na pele de um stripper parece que nasceu pra isso), um suspense que pelo menos te prende o tempo inteiro, típico filme da Lifetime - ou do antigo Supercine.
Legal destacar que o filme fala da falta de comunicação entre o casal Amber e Owen, prestes a se casarem. Ambos guardam segredos e escondem coisas. Bom, não fosse assim, não haveria o suspense, rsrs.
Pau Pra Toda Obra - Miami
2.3 2Continuação de "Boys Will Be Boys" ("Onze Jongens", no original) levando os trabalhadores braçais que são strippers para complementar a renda para a ensolarada (e óbvia) Miami. Pegue tudo que deu certo no primeiro, algum erotismo, mas nada que vá chocar as famílias, jogue um pouquinho mais de pimenta, um pouco mais de fofura na relação de Jorrit com seu filho Gijs, um pouco de romance e voilá, aí está a continuação.
Quem não gostou do primeiro, passe longe, vai odiar esse.
Quem gostou, pode assistir que não vai se decepcionar, afinal, Jim Bakkum continua um tesão de homem com uma marreta na mão.
Pau Pra Toda Obra
2.7 4 Assista AgoraQuando encontro filme sem ficha técnica, sem elenco, já sei quem cadastrou, rsrs.
É um filme de strippers, família. Não tem nudez, cenas levinhas de sexo que poderiam passar na novela das nove e um protagonista sexy que dói, Jim Bakkum. Está longe de ser um lixo. Não é um filme gay ou LGBT, como queiram. Só seria apreciado pela categoria pela beleza do protagonista. Tirando isso, não existe nada de gay no filme.
Jonathan
3.3 18Fotografia belíssima num filme sensível e tocante. E que menino lindo esse Jannis Niewöhner. É uma beleza que contrasta com o cenário rústico e o tema pesado do filme.
Vale a pena!!! Lindíssimo!
Ágata e a Tempestade
3.7 3Lindo. Na minha coleção de dvds.
The Haunting of Marsten Manor
2.0 1Não é assim horrível de ruim. Casa sinistra deixada de herança. Um passado sombrio. Coisas no sótão. Coisas enterradas. Digamos que fica num nível entre "O Mistério de Rosie" (aquele onde não existe nenhuma Rosie no filme, só no título) e "Pesadelos do Passado" (The Pact). Já assisti coisas piores.
Mas coitado do C.Thomas Howell (A Morte Pede Carona), seria mais digno vender côco na praia. É mequetrefe. Mas alguém tinha que cadastrar, né? Milagre o Brujo ter deixado essa pérola passar, rsrs.
Disputa Entre Amigos
2.5 2Victor Webster...
Mentiras Inocentes
2.9 9Vi Stephen Dorff na nova série da Fox, "Deputy" e por acaso, lembrei desse filme, com ele bem novinho, sim, a cara do River Phoenix, que é um ótimo exercício de estilo e um filme esquecido por muita gente. O filme aborda um tema polêmico - cujas listas onde colocaram ele já revela do que se trata - mas de forma elegante e com uma narrativa complexa que para muitos até deve ser difícil de acompanhar.
Assisti nos tempos VHS.
Legal ver o ator Melvil Poupaud, dos filmes de François Ozon (O Tempo que Resta, Lawrence Anyways) ainda bem jovenzinho. Sem contar Keira Knightley, fazendo o papel de Gabrielle Anwar quando jovem.
Parasita
4.5 3,6K Assista AgoraUau! Histórico!!
Dei um grito aqui na sala quando Jane Fonda leu o nome de "Parasita" como o grande vencedor de Melhor Filme neste Oscar. Por essa, acho que nem Bong Joon-ho esperava. Nem o de direção. Super merecidos e fizeram história, coisa linda de ver.
Acho que uma nova era na Academia (agora aberta a um número maior e mais eclético de votantes, com a mente mais aberta ao novo) começou neste domingo dia 9 de Fevereiro de 2020. Uma era que já reflete uma nova visão de mundo e de comportamento.
"Parasita" é um filme multi-gênero, cabe em tantos e ao mesmo tempo, tem uma história simples, que o próprio Bong assumiu ser pessoal, mas com uma estrutura narrativa elegante e inteligente, usando escadas como elemento de metáfora entre outras coisas como os odores, que qualquer um pode ser capaz de assimilar, uma fotografia primorosa em tons de muito claro ou de pouca luz para acentuar a diferença social, roteiro, montagem, elenco, tudo é perfeito, uma obra-prima pulsante e atual.
O melhor e mais impactante filme de 2019 foi premiado, quebrando recordes. Foi o primeiro filme de língua não inglesa premiado (não, "O Artista", não conta, não era falado, e os minutos finais, com falas, eram em inglês, rsrs), foi o primeiro filme a conquistar Melhor Filme Estrangeiro (agora Filme Internacional - também sendo o pioneiro com esta nova nomenclatura da categoria) e Melhor Filme na mesma noite. E foi apenas o 2º filme na história que levou a Palma de Ouro em Cannes e também o Oscar, duas premiações de cinema totalmente distintas, mas igualmente relevantes, cada uma à sua maneira. O primeiro filme a levar uma Palma de Ouro foi no primeiro ano onde a premiação assim chamada passou a existir, em 1955, "Marty", do Delbert Mann, que também venceu o Oscar de Melhor Filme.
Tem gente que fica postando "chupa Sam Mendes!", "chupa Tarantino!", como se estes tivessem feito obras menores.
Acredito que todos eles ficaram felizes com o que aconteceu ontem à noite e viram ali no palco um mundo melhor e repleto de possibilidades. Sem o olhar das rivalidades. Todos produzem arte.
E este o nível dos finalistas estava bem elevado.
"1917" é um filmaço em dois planos sequência e levou Oscars merecidos.
"Era Uma Vez em Hollywood" é uma delícia mal compreendida por muitos, é Tarantino fazendo uma homenagem ao cinema.
"Coringa" é um soco na boca do estômago e é muito mais do que simples adaptação de quadrinhos com um Joaquin Phoenix gigante super merecedor de todos os prêmios que conquistou. Foi um ano rico para o cinema.
Até "Ford Vs. Ferrari", se porventura ganhasse, não seria injusto, é um filmão para gente grande.
E já que falei em Palma de Ouro, os ontem concorrentes de Bong Joon-ho já venceram também em Cannes.
Martin Scorsese com seu "Taxi Driver" e Tarantino com "Pulp Fiction".
- - - - -
EDIT:
Um adendo: na primeira edição do Festival de Cannes, ainda não havia a Palma de Ouro, só o Grande Prêmio do Júri, que seria o equivalente, e "Farrapo Humano" (Oscar também de Melhor Filme no ano seguinte) de Billy Wilder, venceu, mas como era a primeira edição, a coisa foi mal organizada e a premiação foi meio caótica, e para não magoar ninguém, esse primeiro prêmio do Júri foi dividido entre 11 filmes!
Após isso, o máximo onde alguns vencedores de Cannes chegaram no Oscar foi ser indicados e em alguns casos, vencer Filme Estrangeiro ("A Fita Branca", "Amour") e concorrer a Melhor Filme, casos raros.
Força Sinistra
3.4 155 Assista AgoraNossa, amo esse filme. Como a gente vai esquecendo de marcar filmes importantes aqui. Eu vou marcando um pouco por dia.
Devo ter visto na TV, na Globo, quando era muito criança, sei lá, 7 anos por aí e já achei interessante e sexy aqueles dois alienígenas masculinos nus ("diliça") mesmo sem entender muito minha pulsão sexual na época, rsrs. É quase um clássico da ficção, Mathilda May lindíssima também e um final que a gente não esquece.
Um Segredo Animal
2.4 15 Assista AgoraEm tempos (chatos) do chamado politicamente correto, esse filme é um bálsamo.
Assisti há alguns anos, na companhia de um amigo que é uma pessoa muito simples. Tenho o dvd original dele e coloquei dublado. Olha, fazia tempo que eu não ria tanto num filme, principalmente na cena onde o casal (Bryce Johnson, de PLL, gato e ótimo em cena e Melinda Page Hamilton - que hoje, envelhecida, está em "Messiah") chega na casa dos pais dela. Era aquele riso nervoso, mas frouxo.
A situação central do filme é bem esdrúxula (e vamos combinar, apesar de ainda ser comum nos grotões da vida, cidadezinhas do interior, é bem nojenta) mas o filme não é sobre isso e sim sobre confiar, sobre relacionamentos, sobre as consequências de esconder, omitir, algo numa relação. Muito bom! O irmão dela, no filme, sempre chapado, também é ótimo!
Marcados para Morrer
3.3 2 Assista AgoraDivertido. Joey Lawrence está ótimo no papel do matador de aluguel e a ideia do filme lembra outro "Hit List" (A Lista) aquele com o Cuba Gooding Jr. E nesse aqui, ainda tem o belo Bryce Johnson de PLL.
Standing Up for Sunny
3.6 2Enviei novo pôster. Para mim, aqui, não estava aparecendo nenhum.
Assistirei em março. Gosto do RJ Mitte desde "Breaking Bad". Bonitinho e fofo.
1313: Night of the Widow
1.0 2O diretor David DeCoteau fazia uns 4 ou 5 filmes desses por ano, rsrs. Gente, não é para ser levado à sério. Sou hedonista, admiro a beleza masculina, por isso, pra me divertir, assisto a isso no FForward.
1º: Não é exatamente um filme, na melhor acepção da palavra. Esse "1313" é uma série de telefilmes (com um erotismo bem mais light/moderado do que os "filmes" normais dele feitos para vídeo como "Voodoo Academy" e "Brotherhood"). Então, esqueça nudez. Não tem.
2º: Ele grava numa mansão que é dele mesmo - ou alugada, é sempre o mesmo cenário, longas cenas dos rapazes de cueca boxer andando pela casa, subindo e descendo escadas, tomando longos banhos de chuveiro e esfregando o sovaco (deve ser um fetiche do diretor, kkk) trilha sonora com batimentos cardíacos, exploração (oba! mas nem tanto) dos corpitchos masculinos de modelos aspirando ser atores.
3º: Por mais que mudem os "roteiros" (Billy The Kid, Hercules, Bermuda Triangle, Abelhas Gigantes Assassinas) não espere nada de profundidade neles sobre o tema proposto. E nem mudança de cenário. Pode ser o do "Hercules", a casa é a mesma, kkkk. Dá pra rir litros. O único propósito mesmo é mostrar a beleza do elenco com pouca roupa, rsrs.
4º: Em tempo: para quem tem o mínimo de curiosidade em conhecer a série de filmes "1313", pela boa sacada do final, este "Night of the Widow" ainda é o melhorzinho, rsrs.
O Invisível
3.5 594Vi quando tinha a locadora e ele saiu em dvd. Nem sabia que era remake de um filme sueco na época. Isso que o original tem o Joel Kinnaman, que adoro e mais um membro da família Skarsgård, o Gustaf Skarsgård no papel central.
Mas esse aqui é muito bom, bem amarrado, fotografia incrível, excelente trilha sonora, destaque para a música da cena final.
Simplesmente, nesses sites e foruns de perguntas sobre "Qual o nome do filme?" como o InterFilmes, é o filme mais perguntado pela galera que viu mas não lembra o nome, rsrs.
Ele Não Está Tão a Fim de Você
3.3 1,6K Assista AgoraO filme é fofo e um romance acima da média com um elenco afinadíssimo.
A lamentar a escolha por votação das capinhas/pôsteres que ficam vísiveis depois nas listas, na pesquisa, etc. Em algum casos, como essa do coraçãozinho, escolhem uma capinha "clean", estilizada, que não remete ao filme, ou melhor, quem assistiu no cinema, quem locou nos tempos do dvd, não reconhece o filme. Deveriam pensar melhor nisso na hora de escolher seus pôsteres favoritos. A possibilidade de identificar o filme apenas olhando para a capinha escolhida. E claro, sempre escolhem as originais, em inglês, porque o povo do Filmow é muito cult... Sei...
Corpus Christi
3.9 92 Assista AgoraJá dediquei muito do meu tempo fazendo legendas de filmes que ainda não tinham, traduzindo. Fiquei certa vez três dias e três noites, comendo pouco, dormindo quase nada, traduzindo direto do áudio a primeira legenda existente no mundo para o filme "Relatos Selvagens" através do roteiro original que consegui na época (não existia legenda base em idioma nenhum, perto do Oscar daquele ano) para aprontá-la antes do Oscar e foi a 1ª postada em toda a net, depois vieram outras. É isso que gosto de fazer, doar um pouquinho de mim para o proveito de todos. Aquela legenda hoje, está perto dos 80 mil downloads. Depois dessa (e antes) fiz dezenas de outras. Agora, aqui, apaguei um comentário meu abaixo porque corrigi, brincando, de forma bem humorada, outro comentário e aparece uma usuária dizendo que não sei o que é ironia. Isso é o mesmo que atacar meu intelecto. Dá uma certa tristeza, confesso.
Sobre a legenda para este filme, a Art Subs começou a tradução hoje, dia 02/02. Eles estão com outros seis projetos. Não sei se aprontam até o próximo domingo. Se me perguntarem, eu acho que não. Por mim, agora é indiferente. Vou usar meu tempo para fazer coisas para mim nesses dias.
Messiah (1ª Temporada)
3.8 165 Assista AgoraConhecem esses youtubers sensacionalistas que produzem vídeos comentando temas polêmicos atuais para ganhar likes e seguidores? Pois é. Através de um desses (nem lembro o nome do boçal e nem lembro como cheguei até aquele vídeo, rsrs) que postou um vídeo ridículo sensacionalista sobre o trailer da série usando breves cenas para fazer analogias e dizer que a série seria satanista, coisa da Nova Ordem Mundial e mais asneiras do tipo que os crentes amam, me despertou a curiosidade em assistir. Fui com má fé: pensei "se os crentes vão odiar, já é meio caminho andado para que eu goste". Comecei e estou adorando. Sensacional, instigante, criativa e viciante! Estou no 3º episódio e só não fui para o seguinte porque meu tempo não permitiu.
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Sou de formação católica, fiz primeira comunhão, crisma, mas hoje me considero agnóstico, que é meio que um ateu em cima do muro. Mas sou daqueles que ainda se pega dizendo "ai, meu Deus!". Que Deus seria este? Talvez com essa dúvida, comecei a assistir a série. Acho que existe, mesmo entre os agnósticos e ateus, uma consciência adormecida que quer que exista algo maior do outro lado,que não pode ser apenas desplugar da tomada e tela preta, escuridão total.
Respeito e entendo a necessidade das pessoas de terem uma religião, uma crença, fé em algo, mas confesso que tenho ojeriza aos evangélicos mais radicais e a esses templos e pastores que vivem de tirar o dinheiro do povo que é o gado deles e de reinventarem as palavras de Cristo para usá-las em seu benefício como se fosse verdade absoluta. E lógico, não suporto o fanatismo religioso - fanatismo esse que mata pessoas, que gera guerras e conflitos - e queria ver como a série desenvolveria a ideia de um suposto Messias surgir em pleno Século 21.
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Aqui no Brasil o autor de novelas Benedito Ruy Barbosa chegou a entregar uma sinopse de uma novela sobre o tema para a Globo. Não aceitaram. Uma pena, poderia ser interessante. Ou vindo de um ser homofóbico como esse Benedito, talvez fosse melhor ir para a gaveta a ideia mesmo.
Não vou esperar muitas respostas nessa série. Pelo que já li, elas não virão.
Quero é saborear aquele clima de "o que está acontecendo?", de desconfiança geral, conspiração, da incredulidade diante de algo que não se pode explicar racionalmente. O ponto alto do roteiro inteligente é a sua sensibilidade. Acredito que a série não ofenda nenhuma religião e também não seja panfletária de nenhuma. Seja ateu, agnóstico, católico, evangélico, islâmico, judeu, umbandista, druida, todos podem assistir sem medo e depois debater, trocar uma ideia, cada um pode (e deve) tirar as suas conclusões, mesmo que eles deixem brechas que podem conduzir a qualquer direção numa possível segunda temporada, ele ser o Messias ou ser um farsante.
Como ele sabia os nomes de Daham e de Eva se eles não disseram? Sobre Eva, podem usar a desculpa que ela ainda usava a pulseirinha de identificação do hospital...
Acho que as respostas talvez sejam o que menos importa. Se ele é ou não o Messias, talvez não mude a vida de ninguém, tampouco a humanidade, corrompida por falsos valores e egoísta do jeito que está. O que importa é aquilo em que cada um acredita, a sua verdade, o seu coração e o que cada um faz com essa verdade. E que venha a 2ª temporada.
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