Últimas opiniões enviadas
-
Inicialmente a proposta do filme me pareceu bem interessante, se aprofundando nas questões mercadológicas envolvidas na indústria da arte em contraposição ao fluxo criativo do personagem do Jhon Malkovich (Piers). O filme foi bem acertivo no que se refere a expor o que acontece nos bastidores das exposições de arte, negociação com colecionadores, valorização de obras através de críticas, etc... No entanto, esse conceito inicial se perdeu durante o desenvolvimento da trama por conta dos acontecimentos ligados a algo sobrenatural, que foi completamente desnecessário.
O drama social criado com a crítica ao mercado das artes e a exploração dos artistas, reduzindo o valor de suas obras apenas ao lucro, ficou em segundo plano e deu lugar a um simples filme de suspense cliché. O roteiro teria funcionado muito melhor se tivesse mantido a pegada não fantasiosa e mais pé no chão, pois tinha material suficiente a ser explorado nessa temática.
Outras falhas de roteiro também podem ser notadas, como a irrelevância do personagem Piers pro andamento da história e que precisou de uma cena fora de contexto no final do terceiro ato pra justificar sua existência, afim de passar a mensagem que deveria estar em foco no filme, que é a "Arte pela arte", e também o fato bizarro da Coco ter encontrado os 3 corpos.[spoiler][/spoiler]
-
O filme inteiro se baseia numa dicotomia entre os valores tradicionais e os desejos legítimos da personagem, explorando muito bem tanto o contraste entre a liberdade sexual feminina e o que a sociedade cobra dela na sua condição de mulher, quanto a pressão por uma suposta responsabilidade de criar uma criança dentro de um relacionamento monogâmico.
Gregg sempre aborda assuntos bem complexos com bastante propriedade, e mesmo não sendo um dos melhores filmes dele achei bem interessante, até mesmo na experimentação de uma linguagem visual mais enxuta em relação aos filmes antigos, que ele veio aprimorar no mysterious skin (E digo isso sendo uma grande fã dos filmes antigos mais trash dele, mas é bom acompanhar o desenvolvimento e as fases do diretor).
Últimos recados
- Nenhum recado para jardes.
Jovens brasileiros de classe média alta são tão broxantes, pqp. Que diálogos ridículos mn, tinha hora que chegava dar vergonha alheia, fora as atuações completamente artificiais