O começo é exagerado. Muita cena entrecortada, tipo videoclipe, muita narração em off dizendo nada de significativo, muito "Olha só como eu sou um diretor estiloso!" nos quinze primeiros minutos. Depois, melhora substancialmente.
As influências do Poyart ficam explícitas, pintadas em cada cena, de Zack Snyder (as cenas de ação em slow motion a partir de ângulos inusitados) até Tarantino (trama não linear e diálogos que beiram o non sense em momentos que em tese deveriam ser tensos). Mas o cara não fica simplesmente prestando tributos, e aqui e ali tem uma ou outra cena que merece mais atenção pela maneira como o cara consegue pregar algumas boas surpresas e imprimir personalidade no que está sendo narrado (duas cenas de atropelamento, em especial). A trama é cheia de viradas e inverossimilhanças, e em alguns momentos aposta-se demais na suspensão de descrença, mas o filme não chega a naufragar por conta deles. A ação é bem filmada, provavelmente o aspecto mais irrepreensível do filme. Atuações competentes, todas, mesmo (ou talvez especialmente) aquelas em que o ator em questão apela para exageros na caracterização. O cara que faz o capanga negão do bandido Maicon me surpreendeu positivamente, dando risadas zombeteiras na cara da morte em dois momentos. Aparece relativamente pouco, mas seu personagem fica na cabeça - e é interessante notar como um personagem que não tem participação decisiva na trama consegue se destacar, dando uma boa ideia da competência do elenco.
Duas coisas me incomodaram: a participação de certo personagem nos planos do protagonista (a coisa não me pareceu ter sido bem justificada) e o final excessivamente água com açúcar, que poderia ter levado o filme a patamares mais elevados caso tivesse ido numa direção menos convencional. De todo modo, olhando a obra completa, o filme se sai muito bem. Parando de falar com pompa, eu sei que me diverti pra cacete durante a sessão.
Selo de qualidade Marvel Studios: razoavelmente divertido, roteiro irregular, atuações competentes e absolutamente nada de excepcional. Uma historinha de amor que não convenceria nem a Bella de Crepúsculo. Personagem principal mal desenvolvido: numa cena o cara é arrogante, impulsivo e egocêntrico; vê a Natalia Portman e pronto, vira um nobre defensor dos fracos. E olha que gosto muito da forma como o Thor termina como personagem, como um verdadeiro herói. O trajeto dele entre o estágio 1 (moleque mimado e porraloca) e o 2 (herói nobre) poderia (deveria) ter sido melhor imaginado. As cenas de ação são bacaninhas, nenhuma extreordinária. As primeiras inclusive me deram a impressão de efeitos bem artificiais, tipo Lanterna Verde da vida, especialmente na luta com os Gigantes de Gelo. O clímax é bom, fecha o filme com dignidade. Enfim, é bonzinho, não muito mais que isso - exatamente como tudo que a Marvel Studios já fez até hoje.
Divertido. Peca apenas pelo tom excessivamente adolescente. Cenas de ação bacaníssimas, principalmente no clímax. Dinâmico, não fica monótono ou arrastado, embora pudesse ter perdido menos tempo antes de apresentar a trama de maneira mais clara. Não é o tipo de filme que costumo assistir, mas, olha, achei bem legalzinho.
A trama de ficção científica tem lá suas forçações de barra, mas funciona. O roteiro consegue criar uma boa dinâmica, impedindo que as constantes repetições na missão de Colter (os oito minutos que o soldado tem que viver no corpo de Sean Fentress toda vez que volta para o Source Code) tornem a narrativa arrastada ou cansativa. As atuações são contidas e em sua maioria o grupo de atores principais consegue convencer, embora Jeffrey Wright componha seu personagem de maneira quase automática, investindo numa entonação sempre rouca que lhe dá ares de vilão de filmes dos anos 80, o que impede que o olhemos de maneira mais humana. J. Gyllenhaal carrega o filme nas costas, sem grandes pirotecnias na composição de Colter/Sean, mostrando-se contido mesmo nos momentos de maior emoção, como quando liga para o pai de dentro do Source Code, o que combina com seu background de soldado. Michelle Monaghan e Vera Farmiga se saem bem, a primeira exalando simpatia e calor humano, a segunda profissionalismo e distanciamento.
A direção de Duncan Jones merece destaque por manter o tom de urgência sempre no ar, além de criar planos inquietantes (como o momento em que o "terrorista" se afasta do estacionamento com sua van e vemos os corpos de Colter/Sean e Christina cada um de um lado da vaga, e outro em que a explosão os atinge em câmera lenta dentro do trem) e belos (como a hora em que Colter/Sean e Christina se beijam e temos uma visão completa do vagão, todos sorrindo, o tempo congelado, e a cena, já no final, em que enxergamos o reflexo do rosto de Sean em Colter, quando ele e Christina estão parados diante do monumento envidraçado).
O roteiro não apresenta nada de extremamente genial, realmente. Desagradou-me a pouca atenção dispensada ao cara que plantou as bombas. O roteiro não o desenvolve de maneira nenhuma, e suas ações são gratuitas. O filme caminha para um final mais ou menos esperado, mas nem por isso problemático ou menos interessante. Colter termina dentro de um universo paralelo provocado pelo Source Code, um universo que nada tem a ver com aquele em que estava inicialmente, onde um trem explodiu num ataque "terrorista". A Goodwin que recebe sua mensagem ao final do filme, e que se depara com a notícia, antecipada pelo texto da mensagem, que uma tentativa de ataque havia sido frustrada naquela manhã, não é a mesma que havíamos acompanhado durante todo o filme, mas uma versão alternativa da mesma, presente na realidade paralela criada por Colter/Sean ao impedir a explosão do trem. Assim, Colter permanece vivo dentro do corpo de Fentress, enquanto seu corpo verdadeiro, danificado pelo acidente no Afeganistão, repousa no Castelo Ruthledge, onde não precisará mais ser utilizado no programa Source Code. Uma nova vertente da realidade se inicia, portanto, num final feliz e bem amarrado.
Bem, um filme que está longe de ser perfeito, mas que merece uma visita, e mais ainda: ser exibido nos cinemas.
Tem ritmo, suspense, atuações até boas. Mas um roteiro muito sem pé nem cabeça. Forçações de barra demais para ainda manter a dignidade do mínimo de verossimilhança. Divertidinho, e só.
O filme é divertido, sim. Mas funciona melhor quando não está insultando a inteligência do público. É uma quantidade tão grande de momentos constrangedores que se propõem a ser "comédia", com piadinhas que só causam riso pela total falta de noção das cenas, que cabe considerar se o roteirista estava pensando em escrever um filme para crianças. Ok, é legal assistir a um espetáculo de ação grandioso é mega bem concebido, mas, por favor, não dá pra defender uma cronologia tão doida, com elementos tão significativos passando despercebidos por tanto tempo, só para serem trazidos a tona na ocasião de um terceiro filme. Como entender decepticons com aparência de animais terráqueos, uma vez que são seres alienígenas e a única coisa na qual podem se transformar tem que ser - e isso fica suficientemente claro no primeiro filme - obrigatoriamente tecnológica (carros, computadores, celulares)? Chutam isso no segundo filme, e continuam chutando nesse. Como entender o fato de,
num ambiente de trabalha com divisórias transparentes, paredes de vidro, ninguém notou o decepticon águia no escritório do japonês tenta trai-los e depois morre? Como entender o porquê da anta não ter atirado com seus dois trabucos, ao invés de ficar fazendo piadinhas de frente prum inimigo mais rápido, mas forte e que ele já sabia não ser o tipo de criatura que iria deixá-lo sair vivo daquela? E, meu Deus, o que era aquele personagem idiota do John Malcovich?
A última hora de filme é ótima. Ao menos me empolgou muito. Bom uso da câmera lenta, boas sequências de ação (mais contidas do que nos dois anteriores, embora cometa erros também presentes nesses, como a confusão visual que em muitos momentos atrapalha no entendimento do que está se passando na tela). Todo o cerco em Chicago foi muito bem trabalhado. Realmente me diverti durante esses momentos. A luta final de Optimus é épica. Mas mesmo aí surgem coisas que simplesmente não podem ser ignoradas, por mais que o filme seja "só diverção". Eu particularmente me divirto mais quando não estou me chamando de estúpido. Que plano maluco é esse de
trazer um planeta INTEIRO E GIGANTESCO pro lado da Terra? Nosso planetinha azul teria sido palco de centenas de desastres naturais pelo surgimento súbito de um corpo gravitacional tão grande, e do nada, do nosso lado. Isso teria causado sérios danos no planeta que os decepticons queriam dominar e escravizar? Isso mataria milhões de humanos, mão de obra pros vilões da história Ah, mas acho que isso tava na boa, já que, momentos antes, quando o personagem do Patrick Dempsey explica a trama pra namorada o Sam e diz que os decepticons iam usar os terráqueos como escravos, a primeira coisa que vemos sendo feita no cerco de Chicago é um bando de decepticons atirando em humanos pra matar. Pô, qual a lógica, se eles precisariam de o máximo de pessoas possível, pra reconstruir Cibertron?
Enfim. O filme diverte, mas também insulta a inteligência.
Divertidíssimo. Dá uma boa zoada em alguns clichês do policial e do noir. A trama, apesar de bobinha, tem lá suas pitadinhas de suspense. E as piadas, em sua esmagadora maioria, funcionam bem. E, céus, poucas vezes o Bruce Willis atuou dessa maneira, divertindo-se abertamente. Um filme bem bacana.
Um roteiro interessante que se perde em suas próprias aspirações. Qual é o ponto de criar uma história que só faz sentido a partir de metáforas (que remetem aos conceitos mais capengas, deve-se dizer)?
Por outro lado, tem diálogos bem bacanas e um final que, se inserido numa trama menos boba, seria excelente.
Tô procurando a graça. Algumas piadinhas são legais, mas o que os caras esperavam? Que um fuck a cada frase provocaria convulsões de riso? Tem que ver isso aí.
Um bom suspense. Antes da metade já dá pra ver o final chegando, mas a reviravolta final é muito boa, apesar de o roteiro dar umas patinadas de lógica quanto a ela. Uma determinada cena na estrada, quando ocorre o evento que une todos na delegacia, fica devendo: as coisas parecem ocorrer rápido demais e a necessidade de mostrá-la pelo ângulo dos vários personagens deixam-na confusa, de modo que, mais tarde, quando é relembrada (não se trata de spoiler; o filme é todo construído em cima de um jogo de interrogatório/flashbacks), fica a impressão de que se perdeu algo, quando na verdade o problema foi de direção mesmo. Boas atuações. Destaque para o Bill Pulman.
Desde a primeira cena o cara surge incrivelmente canhestro, parecendo se segurar, falando de um jeito não natural, o que inicialmente me causou uma má impressão. Ao final, porém, quando ele "se solta", percebe-se que tudo faz sentido: o assassino fingia-se de agente do FBI e todo o tempo segurava-se, como que para reprimir sua verdadeira natureza, só para ter sua catarse quando chegasse a hora, ficando livre para agir daquele maneira insandecida. A construção do personagem foi exemplar nesse sentido. Julia Ormond também é digna de nota pela segurança e polidez com que conduz sua personagem agente, também soltando no final.
Enfim, um suspense que pode ter alguns pequenos defeitos, mas que vale a pena ser assistido. Bem legal.
O (pouco) suspense que permeia a narrativa não resiste a um segundo olhar quando se reflete sobre o final bobo, forçado e totalmente inverossímil. Mas o Pierce Brosnan está muito bem.
Peca em alguns momentos, mas dá seu recado sem exageros dramáticos desnecessários. A Stewart está ótima no papel, desde a primeira cena, que já abre a projeção de maneira cortante, dando o tom do que virá a frente. Tem uma pegada indie que em certos momento deixa tudo muito arrastado, mas que não atrapalha. Uma pena que o final tenha sido tão súbito e um tanto maniqueísta. Merece ser visto.
Nicholas Cage canastrão como sempre, mas dessa vez mais contido. A trama é ótima, passeando por profeciais religiosas do fim do mundo, ficção científica hard e o atual medo do que temos feito contra a Terra finalmente se voltar contra nós. O final foge ao lugar comum e é justamente isso confere algo mais ao filme, pois é quando as referências se encontram de maneira mais fluida e sem necessidade de explicações excessivamente expositivas, tintim por tintim, e nem por isso não se compreende o desfecho. Eu realmente não entendo por que tantas pessoas não curtem esse final. Mas aí é opinião, e eu respeito.
Assistir de novo, e quem sabe de novo, e quem sabe de novo e de novo, se faz necessário. O roteiro não só aposta, mas depende da inteligência do expectador.
2 Coelhos
4.0 2,7K Assista AgoraChegando do cinema agora. Gostei muito do filme.
O começo é exagerado. Muita cena entrecortada, tipo videoclipe, muita narração em off dizendo nada de significativo, muito "Olha só como eu sou um diretor estiloso!" nos quinze primeiros minutos. Depois, melhora substancialmente.
As influências do Poyart ficam explícitas, pintadas em cada cena, de Zack Snyder (as cenas de ação em slow motion a partir de ângulos inusitados) até Tarantino (trama não linear e diálogos que beiram o non sense em momentos que em tese deveriam ser tensos). Mas o cara não fica simplesmente prestando tributos, e aqui e ali tem uma ou outra cena que merece mais atenção pela maneira como o cara consegue pregar algumas boas surpresas e imprimir personalidade no que está sendo narrado (duas cenas de atropelamento, em especial). A trama é cheia de viradas e inverossimilhanças, e em alguns momentos aposta-se demais na suspensão de descrença, mas o filme não chega a naufragar por conta deles. A ação é bem filmada, provavelmente o aspecto mais irrepreensível do filme. Atuações competentes, todas, mesmo (ou talvez especialmente) aquelas em que o ator em questão apela para exageros na caracterização. O cara que faz o capanga negão do bandido Maicon me surpreendeu positivamente, dando risadas zombeteiras na cara da morte em dois momentos. Aparece relativamente pouco, mas seu personagem fica na cabeça - e é interessante notar como um personagem que não tem participação decisiva na trama consegue se destacar, dando uma boa ideia da competência do elenco.
Duas coisas me incomodaram: a participação de certo personagem nos planos do protagonista (a coisa não me pareceu ter sido bem justificada) e o final excessivamente água com açúcar, que poderia ter levado o filme a patamares mais elevados caso tivesse ido numa direção menos convencional. De todo modo, olhando a obra completa, o filme se sai muito bem. Parando de falar com pompa, eu sei que me diverti pra cacete durante a sessão.
Thor
3.3 3,1K Assista AgoraSelo de qualidade Marvel Studios: razoavelmente divertido, roteiro irregular, atuações competentes e absolutamente nada de excepcional. Uma historinha de amor que não convenceria nem a Bella de Crepúsculo. Personagem principal mal desenvolvido: numa cena o cara é arrogante, impulsivo e egocêntrico; vê a Natalia Portman e pronto, vira um nobre defensor dos fracos. E olha que gosto muito da forma como o Thor termina como personagem, como um verdadeiro herói. O trajeto dele entre o estágio 1 (moleque mimado e porraloca) e o 2 (herói nobre) poderia (deveria) ter sido melhor imaginado.
As cenas de ação são bacaninhas, nenhuma extreordinária. As primeiras inclusive me deram a impressão de efeitos bem artificiais, tipo Lanterna Verde da vida, especialmente na luta com os Gigantes de Gelo. O clímax é bom, fecha o filme com dignidade. Enfim, é bonzinho, não muito mais que isso - exatamente como tudo que a Marvel Studios já fez até hoje.
Tudo isso na minha humilde opinião. : - )
Eu Sou o Número Quatro
3.1 2,0KDivertido. Peca apenas pelo tom excessivamente adolescente. Cenas de ação bacaníssimas, principalmente no clímax. Dinâmico, não fica monótono ou arrastado, embora pudesse ter perdido menos tempo antes de apresentar a trama de maneira mais clara.
Não é o tipo de filme que costumo assistir, mas, olha, achei bem legalzinho.
Contra o Tempo
3.8 2,0K Assista AgoraFilme bacana.
A trama de ficção científica tem lá suas forçações de barra, mas funciona. O roteiro consegue criar uma boa dinâmica, impedindo que as constantes repetições na missão de Colter (os oito minutos que o soldado tem que viver no corpo de Sean Fentress toda vez que volta para o Source Code) tornem a narrativa arrastada ou cansativa. As atuações são contidas e em sua maioria o grupo de atores principais consegue convencer, embora Jeffrey Wright componha seu personagem de maneira quase automática, investindo numa entonação sempre rouca que lhe dá ares de vilão de filmes dos anos 80, o que impede que o olhemos de maneira mais humana. J. Gyllenhaal carrega o filme nas costas, sem grandes pirotecnias na composição de Colter/Sean, mostrando-se contido mesmo nos momentos de maior emoção, como quando liga para o pai de dentro do Source Code, o que combina com seu background de soldado. Michelle Monaghan e Vera Farmiga se saem bem, a primeira exalando simpatia e calor humano, a segunda profissionalismo e distanciamento.
A direção de Duncan Jones merece destaque por manter o tom de urgência sempre no ar, além de criar planos inquietantes (como o momento em que o "terrorista" se afasta do estacionamento com sua van e vemos os corpos de Colter/Sean e Christina cada um de um lado da vaga, e outro em que a explosão os atinge em câmera lenta dentro do trem) e belos (como a hora em que Colter/Sean e Christina se beijam e temos uma visão completa do vagão, todos sorrindo, o tempo congelado, e a cena, já no final, em que enxergamos o reflexo do rosto de Sean em Colter, quando ele e Christina estão parados diante do monumento envidraçado).
O roteiro não apresenta nada de extremamente genial, realmente. Desagradou-me a pouca atenção dispensada ao cara que plantou as bombas. O roteiro não o desenvolve de maneira nenhuma, e suas ações são gratuitas. O filme caminha para um final mais ou menos esperado, mas nem por isso problemático ou menos interessante. Colter termina dentro de um universo paralelo provocado pelo Source Code, um universo que nada tem a ver com aquele em que estava inicialmente, onde um trem explodiu num ataque "terrorista". A Goodwin que recebe sua mensagem ao final do filme, e que se depara com a notícia, antecipada pelo texto da mensagem, que uma tentativa de ataque havia sido frustrada naquela manhã, não é a mesma que havíamos acompanhado durante todo o filme, mas uma versão alternativa da mesma, presente na realidade paralela criada por Colter/Sean ao impedir a explosão do trem. Assim, Colter permanece vivo dentro do corpo de Fentress, enquanto seu corpo verdadeiro, danificado pelo acidente no Afeganistão, repousa no Castelo Ruthledge, onde não precisará mais ser utilizado no programa Source Code. Uma nova vertente da realidade se inicia, portanto, num final feliz e bem amarrado.
Contra o Tempo
3.8 2,0K Assista AgoraNovo adiamento. Beleza, Imagem Filmes. Tá mandando benzão.
Enigmas de Um Crime
3.2 206Tem ritmo, suspense, atuações até boas. Mas um roteiro muito sem pé nem cabeça. Forçações de barra demais para ainda manter a dignidade do mínimo de verossimilhança. Divertidinho, e só.
Transformers: O Lado Oculto da Lua
3.2 1,9K Assista AgoraO filme é divertido, sim. Mas funciona melhor quando não está insultando a inteligência do público. É uma quantidade tão grande de momentos constrangedores que se propõem a ser "comédia", com piadinhas que só causam riso pela total falta de noção das cenas, que cabe considerar se o roteirista estava pensando em escrever um filme para crianças. Ok, é legal assistir a um espetáculo de ação grandioso é mega bem concebido, mas, por favor, não dá pra defender uma cronologia tão doida, com elementos tão significativos passando despercebidos por tanto tempo, só para serem trazidos a tona na ocasião de um terceiro filme. Como entender decepticons com aparência de animais terráqueos, uma vez que são seres alienígenas e a única coisa na qual podem se transformar tem que ser - e isso fica suficientemente claro no primeiro filme - obrigatoriamente tecnológica (carros, computadores, celulares)? Chutam isso no segundo filme, e continuam chutando nesse.
Como entender o fato de,
num ambiente de trabalha com divisórias transparentes, paredes de vidro, ninguém notou o decepticon águia no escritório do japonês tenta trai-los e depois morre? Como entender o porquê da anta não ter atirado com seus dois trabucos, ao invés de ficar fazendo piadinhas de frente prum inimigo mais rápido, mas forte e que ele já sabia não ser o tipo de criatura que iria deixá-lo sair vivo daquela? E, meu Deus, o que era aquele personagem idiota do John Malcovich?
A última hora de filme é ótima. Ao menos me empolgou muito. Bom uso da câmera lenta, boas sequências de ação (mais contidas do que nos dois anteriores, embora cometa erros também presentes nesses, como a confusão visual que em muitos momentos atrapalha no entendimento do que está se passando na tela). Todo o cerco em Chicago foi muito bem trabalhado. Realmente me diverti durante esses momentos. A luta final de Optimus é épica.
Mas mesmo aí surgem coisas que simplesmente não podem ser ignoradas, por mais que o filme seja "só diverção". Eu particularmente me divirto mais quando não estou me chamando de estúpido. Que plano maluco é esse de
trazer um planeta INTEIRO E GIGANTESCO pro lado da Terra? Nosso planetinha azul teria sido palco de centenas de desastres naturais pelo surgimento súbito de um corpo gravitacional tão grande, e do nada, do nosso lado. Isso teria causado sérios danos no planeta que os decepticons queriam dominar e escravizar? Isso mataria milhões de humanos, mão de obra pros vilões da história Ah, mas acho que isso tava na boa, já que, momentos antes, quando o personagem do Patrick Dempsey explica a trama pra namorada o Sam e diz que os decepticons iam usar os terráqueos como escravos, a primeira coisa que vemos sendo feita no cerco de Chicago é um bando de decepticons atirando em humanos pra matar. Pô, qual a lógica, se eles precisariam de o máximo de pessoas possível, pra reconstruir Cibertron?
Enfim. O filme diverte, mas também insulta a inteligência.
Provas e Trapaças
2.8 123 Assista AgoraDivertidíssimo. Dá uma boa zoada em alguns clichês do policial e do noir. A trama, apesar de bobinha, tem lá suas pitadinhas de suspense. E as piadas, em sua esmagadora maioria, funcionam bem.
E, céus, poucas vezes o Bruce Willis atuou dessa maneira, divertindo-se abertamente. Um filme bem bacana.
Maria Cheia de Graça
3.7 138Angustiante.
Catfish
4.0 346Cara... que final doído.
E obviamente é fake. O que não tira mérito nenhum do filme.
Os Bons Companheiros
4.4 1,2K Assista AgoraSó não gostei do final um tanto súbito. No mais, o filme é irrepreensível.
Xeque-Mate
3.9 510 Assista AgoraDivertidíssimo.
Revolver
3.5 231 Assista AgoraUm roteiro interessante que se perde em suas próprias aspirações. Qual é o ponto de criar uma história que só faz sentido a partir de metáforas (que remetem aos conceitos mais capengas, deve-se dizer)?
Por outro lado, tem diálogos bem bacanas e um final que, se inserido numa trama menos boba, seria excelente.
Segurando as Pontas
3.4 565 Assista AgoraTô procurando a graça. Algumas piadinhas são legais, mas o que os caras esperavam? Que um fuck a cada frase provocaria convulsões de riso? Tem que ver isso aí.
Juventude em Fúria
3.8 854 Assista AgoraTrailer: http://www.youtube.com/watch?v=H65ybNyfGGg&feature=player_embedded
Sob Controle
3.0 73Um bom suspense. Antes da metade já dá pra ver o final chegando, mas a reviravolta final é muito boa, apesar de o roteiro dar umas patinadas de lógica quanto a ela. Uma determinada cena na estrada, quando ocorre o evento que une todos na delegacia, fica devendo: as coisas parecem ocorrer rápido demais e a necessidade de mostrá-la pelo ângulo dos vários personagens deixam-na confusa, de modo que, mais tarde, quando é relembrada (não se trata de spoiler; o filme é todo construído em cima de um jogo de interrogatório/flashbacks), fica a impressão de que se perdeu algo, quando na verdade o problema foi de direção mesmo.
Boas atuações. Destaque para o Bill Pulman.
Desde a primeira cena o cara surge incrivelmente canhestro, parecendo se segurar, falando de um jeito não natural, o que inicialmente me causou uma má impressão. Ao final, porém, quando ele "se solta", percebe-se que tudo faz sentido: o assassino fingia-se de agente do FBI e todo o tempo segurava-se, como que para reprimir sua verdadeira natureza, só para ter sua catarse quando chegasse a hora, ficando livre para agir daquele maneira insandecida. A construção do personagem foi exemplar nesse sentido. Julia Ormond também é digna de nota pela segurança e polidez com que conduz sua personagem agente, também soltando no final.
Enfim, um suspense que pode ter alguns pequenos defeitos, mas que vale a pena ser assistido. Bem legal.
Dragonball Evolution
1.2 1,6K Assista AgoraChamar esse filme de lixo é insultar o lixo, mas não consigo pensar em nenhuma palavra melhor.
O Homem da Máfia
3.1 594 Assista AgoraElenco galático. E um diretor bem competente. Tem potencial.
Cidade dos Sonhos
4.2 1,7K Assista AgoraLabiríntico. Creepy.
Encurralados
3.5 417O (pouco) suspense que permeia a narrativa não resiste a um segundo olhar quando se reflete sobre o final bobo, forçado e totalmente inverossímil. Mas o Pierce Brosnan está muito bem.
O Silêncio de Melinda
3.7 507Peca em alguns momentos, mas dá seu recado sem exageros dramáticos desnecessários. A Stewart está ótima no papel, desde a primeira cena, que já abre a projeção de maneira cortante, dando o tom do que virá a frente. Tem uma pegada indie que em certos momento deixa tudo muito arrastado, mas que não atrapalha. Uma pena que o final tenha sido tão súbito e um tanto maniqueísta.
Merece ser visto.
Presságio
3.1 1,8K Assista AgoraNicholas Cage canastrão como sempre, mas dessa vez mais contido.
A trama é ótima, passeando por profeciais religiosas do fim do mundo, ficção científica hard e o atual medo do que temos feito contra a Terra finalmente se voltar contra nós. O final foge ao lugar comum e é justamente isso confere algo mais ao filme, pois é quando as referências se encontram de maneira mais fluida e sem necessidade de explicações excessivamente expositivas, tintim por tintim, e nem por isso não se compreende o desfecho. Eu realmente não entendo por que tantas pessoas não curtem esse final. Mas aí é opinião, e eu respeito.
Enfim, uma ficção científica de qualidade.
Primer
3.5 490 Assista AgoraAssistir de novo, e quem sabe de novo, e quem sabe de novo e de novo, se faz necessário. O roteiro não só aposta, mas depende da inteligência do expectador.
Mother - A Busca Pela Verdade
4.1 279Já tinha que ter assistido isso.