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O importante é voltar pra casa com história pra contar.

Últimas opiniões enviadas

  • Jerfrey

    Não sei se por se distanciar muito dos dois primeiros filmes da franquia e acabar esperando algo minimamente parecido (ou até melhor) deste aqui e expectativas serem criadas, mas Missão: Impossível 3 é o mais fraco até então e, na verdade, um filme de ação ruim.

    A montagem que quer ser frenética e intensa apenas soa confusa e, por se prolongar em certos momentos, incômoda. Não dá pra entender muito bem o que se está passado com tanta câmera tremida, luzes estourando e close-ups mal realizados a todo instante.

    A tentantiva de trazer um relacionamento amoroso mais pé no chão é ao mesmo tempo mau executada, pois cai em um clichê, que não desenvolve bem o suficiente para ser interessante, de um ex-agente que quer ter uma vida normal. Todos os sentimentos que Ethan tem com Julia soam forçados, rasos e, apesar da boa atuação de Tom Cruise em alguns momentos, é ruim de modo geral.

    A missão impossível propriamente dita é um vislumbre do que esplendor que vimos nos filmes anteriores e é boa, da mesma forma que algumas sequências isoladas como a do helicopetero. Curioso que só aqui percebi uma estrutura que se repete em cada filme da franquia que, apesar de óbvio, não havia reparado antes, o que é bem legal.

    De toda forma a melhor coisa de todo o filme é o vilão. A presença imponente e ameaçora do mesmo é sentida com peso e tensão, de fato a atmosfera que um verdadeiro vilão deveria passar. Uma pena que ele surge pouquíssimas vezes e, de modo geral, mal aproveitado enquanto personagem dentro da própria trama. A abertura do filme é de uma urgência e perigo muito bem executados.

    Enfim, esperava mais.

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  • Jerfrey

    Existem algumas produções que me impressiona não ter visto ainda, mas entre essas também existem aquelas que, se vistas antes, não teriam o mesmo impacto quando vistas hoje. Missão. Impossivel 2 é um destes casos e estou impressionado com o quanto este filme é incrivel.

    John Woo, que, mais uma vez, não tenho tanto conhecimento de suas obras, mas que reconheço alguns elementos de suas produções, desenvolve neste aqui uma forma de realizar seu filme em que não somente aceita a ação desenfreada como fio condutor de toda sua narrativa e relação entre seus personagens, mas também enaltece e engradece a mesma.

    Gosto como todas suas escolhas aumentam essa ação, desde seu uso de câmera lenta quanto utilizar de ícones para representar forças da natureza. O bem e o mal são muito bem caracterizados na figura de Ethan e seu rival, um herói e vilão muito bem definidos, compreendidos inclusive como dois lados da mesma moeda. Da mesma forma é muito interesse o par romântico do protagonista e como os dois se relacionam, mas principalmente como são apresentados um ao outro e o espectador através de uma sequência (magistral) que parece (e faz parelos) com uma dança: sensual, intensa e apaixonante. E, para além disso, todas as cenas em que a ação propriamente dita acontece, brilha: elas são divertidas, emocionantes e vibrantes. O clímax, com a perseguição de motos e o consequente duelo final, é de uma simplicidade e genialidade ímpar.

    No mais, apesar de todos os acertos, existem alguns poucos elementos que, mesmo diante deste universo surreal e exagerado criado, soam discrepantes (ou só desinteressantes mesmo), como por exemplo a relação do vilão com seu capanga (?). É esquisito, soa deslocado e piegas ao ponto de ser só pra "cumprir uma cartilha" de capanga mesmo.

    Eu, sinceramente, não entendo como este filme não pode ter sido melhor avaliado, mas pelo menos pra mim é um dos melhores e mais intensos filmes de ação que vi na vida.

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  • Jerfrey

    Procurando (re)ver os filmes que compoem a franquia Missão Impossível, descubro (ou talvez fosse melhor dizer que comprovo) o rigor técnico e sensível, no sentido de nos evocar sentimentos como tensão e euforia, o quanto são obras primorosas por realizarem muitíssimo bem o que propuseram.

    Antes de mais nada, Missão Impossível é um filme de ação. Por mais simples e óbvio que essa afirmação possa ser, é muito importante reforça-la, pois não é sempre que acertam na sua construção de mundo e coerência própria daquele universo ou gênero. É, sobretudo, na execução de seus conceitos que este filme realmente brilha.

    Brian de Palma, o diretor, é um autor que infelizmente não tenho tanto conhecimento de suas obras, porém conheço e consigo identificar elementos que o caracterizam e em Missão Impossível é possível perceber diversos deles. A forma que ele decide mostrar (e criar) suas cenas nos fazem sentir emoções muito fortes, principalmente de tensão, através de seus cortes e aproximações, ângulos e posicionamentos de câmera, construindo uma atmosfera carregada e que proporciona reviravoltas funcionais e naturais.

    Dessa forma, através da construção de suas sequências, temos momentos memóraveis como por exemplo a cena em que a missão impossível, de fato, acontece e é preciso roubar uma lista do Pentágono. Essa é uma sequência devastadora de tão bem exeucutada, fazendo seu telespectador ficar tenso e na ponta dos pés: os cortes da câmera, a música, a corrida contra o tempo... Tantos elementos que juntos compõem uma unidade que nos faz vibrar.

    É um filme no qual realiza o simples muito bem e eficiente, o que não torna sua execução necessariamente fácil, pelo contrário. Se assim o fosse teríamos muito mais filmes como este e isso não é o que acontece.

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  • Nenhum recado para Jerfrey.

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