João Paulo Landin Macedo

Motivos do 1,5 estrelas: Cara, tem uma porra-de-um-ovni em cima da cidade e nego está tendo aula normalmente como se fosse uma segunda feira de tédio!!!

Além de todas as tendências de merdização de um filme: exército de crianças/adolescentes com propósito messiânico, 2 garoto e 1 mina sendo disputada (crepusculização), "sou algo mas quando te vi virei outro algo".

Em suma, esterco!

Meu favorito do ano com certeza! História simples, atrativa e suscetível de uma digressão sociológica profunda pra caralho. Sensível do começo ao fim a forma de retratar a visão de mundo (limitado) no começo é mundo (expandido), a partir da soltura de Jack e Joy. Curiosamente, releva o paradoxo de Jack ao se ver no mundo real, onde ele deveria se surpreender com o tamanho da liberdade, mas acaba se vendo e observando algo menor e mais limitado pela pressa e impaciência, do que a sua imaginação conseguia alcançar no "quarto".

No geral é um filme muito bom. Certamente não é o melhor do Taranta, conforme ele mesmo já reconheceu em entrevista aqui no BR.

O aprofundamento dos personagens é específico e excelente, embora dispiciendo e alongado de forma desnecessária em alguns momentos. Contudo, o roteiro excelente consegue manter a atenção mesmo nas cenas mais longas, tendo destaque a digressão do personagem do Tim Roth sobre justiça e imparcialidade.

A história em si não é algo muito complexo, a maneira de contá-la que a torna boa, com um semi-plot-twist logo antes do flashback no ato final.

Como disse, no geral, muito bom... Mais uma peça de arte com letras cartunistas e sotaque texano do Quentin