Algumas pessoas aqui dizem tanto que não gostaram de partes do filme e do final, mas elas só não têm a coragem de deixar a "preguiça" de lado, utilizar as "habilidades divinas" de roteiristas que "certamente" possuem e escrever aqui o que gostariam exatamente de ter visto...
Só falta o povo escrever que não gostou o filme porque "faltou pauta social", porque "o diabo não apareceu", porque "não tem seriedade em todos os momentos" ou qualquer coisa do tipo...
O povo não consegue aceitar, não está interessado em aceitar ou não quer aceitar que a palhaçada aqui é a "alma do negócio" até como uma forma de criticar os enredos sobrenaturais tão "vomitados" na sociedade desde a época em que o filme "se passa"... Eu já imaginava que seria um filme com doses de "maluquice" propositalmente descarada, além daquele enredo que possibilitaria pensar na "veracidade" de tudo aquilo... Mas agora é moda diversas pessoas se julgarem "especialistas" em cinema sem nem sequer terem pego uma câmera e comandado um elenco de filmagem... Isso aqui não é nem nunca quererá chegar perto do senso de realidade que andam exigindo (e muito menos tendo efeitos especiais de primeira linha, sendo que nem precisaria mencionar algo assim)...
Nós podemos acreditar ou não em qualquer tipo de entidade a ser considerada, mas sempre há um preço a ser pago por tudo na nossa existência! Um dos meus filmes preferidos do ano e de todos os tempos! "Late Night with the Devil" já está marcando um dos meus momentos! Jack Delroy já é um dos personagens que me interessam de maneira impressionante! Que sensacional! O ator David Dastmalchian certamente será lembrado pelo seu trabalho magnífico!
Um dos meus filmes preferidos para este ano é o filme "Blood", conhecido por aqui como "Sede Sem Fim", que, além de ter atuações interessantes, tem um enredo que faz quem está vendo as cenas pensar em como agiria caso tudo aquilo acontecesse na vida real. Toda a ambientação é maravilhosa, todos os efeitos práticos são bem-vindos e tudo o que envolve um simbolismo, que é o que menos interessa para a trama, faz com que a humanidade dos personagens, diante de tal situação, seja exaltada. É bom ver uma produção assim que preza, antes de tudo, pela seriedade. Vale a pena ser visto por quem contempla uma direção que sabe o que está fazendo sem se deixar levar por politicagens e tanta "quebra de contexto" para favorecer algumas exigências da atualidade. Nós podemos saber que Michelle Monaghan tem o destaque principal como Jess, mas Finlay Wojtak-Hissong está impressionante como Owen, Skeet Ulrich está considerável como Patrick e Skylar Morgan Jones está excelente como Tyler. Diferentemente de algumas obras que estão na moda, por assim dizer, uma obra fascinante assim não é devidamente notada pelo grande público, mas cabe a cada um de nós tomar ciência de uma criação assim e prezar pela sua divulgação.
Eu adorei o filme "Talk to Me", conhecido por aqui como "Fale Comigo", porque as atuações são excelentes, além de cada um dos efeitos práticos serem significativos para mostrarem principalmente as críticas sociais! Foi maravilhoso ver a trama se desenrolando, mas eu gostaria que a obra passasse do horário estipulado e tivesse apenas uma trama sem formar franquia! Eu sei que o destaque é de Sophie Wilde como Mia! Miranda Otto está excepcional como Sue! Zoe Terakis está marcante como Hayley! Contudo, quem rouba a cena, em minha opinião, é Joe Bird como Riley (envolvendo cenas sinistras)! O trabalho de maquiagem está impecável, mas que incrível aquela atuação! Isso é que é construção de personagem envolvendo tormentos sobrenaturais!
Sobre o filme "Barbie", eu não sei quem consegue, em termos de tentativa de irritação da pessoa alheia, por assim dizer, ser pior: o povo que se julga conservador falando sobre feminismo, socialismo e tudo isso ou o que se considera revolucionário sobre capitalismo, patriarcalismo e tudo aquilo. Nós podemos considerar que todos os filmes, de alguma maneira, sempre envolveram assuntos sobre política, mas, em tempos recentes onde as pessoas brigam entre si por causa de seus políticos de preferência (sendo a classe política uma desgraça de maneira geral), a tendência à baixaria, à conversa fiada e ao absurdo de modo geral estão em níveis estrondosos. Faz bem quem apenas vê essas produções por curiosidade ou entretenimento, consegue se divertir e, independentemente do que dirão ou não, busca seguir a sua rotina fazendo o que precisa ser feito em prol de suas ocupações envolvendo o ato de ajudar a família ou quem precisa, de estudar e de trabalhar, por exemplo.
"Little Bone Lodge", o filme conhecido por aqui como "Frio nos Ossos", tem uma boa ideia que, diante até de algumas facilitações, não é bem executada, pois a direção comete determinados deslizes certamente na tentativa de buscar algum tipo de comodismo diante do público. As atuações são boas, mas alguns diálogos são propositalmente ousados sem a devida necessidade (como se precisasse de algum tipo de eufemismo em momentos críticos). Contudo, diante de tantos desmazelos atuais, o esforço por parte da equipe envolvida em tal projeto é viável, fazendo com que ele seja interessante de ser visto por quem se interessar por um conteúdo assim.
Se Scott Mann, quem dirigiu o filme internacional "Fall", conhecido nacionalmente como "A Queda", decidisse se atentar somente à realidade quanto a possibilidade de tal evento ocorrer, o filme certamente poderia ser levado a sério de maneira integral por diversas pessoas, mas algumas artimanhas de roteiro de determinados filmes, somadas às narrativas de drama dos personagens (decididas de serem mostradas até posteriormente), apesar de não prejudicarem a experiência como um todo, comprometem os momentos decisivos. Contudo, a sensação da agonia com relação à altura da torre e do perigo existente em um espaço limitado conseguem impactar quem está vendo todas aquelas cenas, pois a produção de som foi caprichosa. E é bom ver que as críticas com relação à sociedade contemporânea tão ativa nas redes sociais, fazendo uma comparação com o convívio familiar, estão presentes.
Eu fico pensando se não teria como uma delas amarrar a corda ao redor daquela própria estrutura circular da torre ali e ir descendo aos poucos até a escada inferior (daquele jeito que os trabalhadores de companhia elétrica fazem, amarrando a corda ao redor do poste e descendo devagar)...
Eu pensei que eu veria algo surpreendente, mas o filme internacional "Barbarian", conhecido nacionalmente como "Noite Brutais", apesar de ter um enredo interessante até determinado ponto, entrega algo meramente absurdo sobre uma situação que poderia ter sido evitada de uma maneira absolutamente lógica.
Eu estava esperando pelo filme internacional "Speak No Evil" e eu adorei tudo o que eu vi principalmente por causa da ambientação, da direção, da sonoplastia, das boas atuações e das situações constrangedoras provenientes principalmente do choque cultural ali existente entre os personagens. Isso tudo é interessante. E é fácil apontar algo como passividade quando não somos nós ali lidando com aqueles tipos de problemas e precisando tentar não ficarmos espantados com as brutalidades dos comportamentos humanos. Isso aqui é uma produção que tem, antes de tudo, o objetivo de fazer uma clara análise sobre aquelas pessoas que são pais ou responsáveis que não sabem dizer "não" nem mesmo para seus filhos e aí depois aturam, de maneira até curiosamente mansa, as consequências.
"We're All Going to the World's Fair" é um filme sobre adolescência, angústia, depressão, isolamento, lamento, solidão e tristeza, mas somente a atuação da atriz Anna Cobb, que está envolta em uma "superficialidade" certamente proposital para a construção da personalidade, não sustenta a obra da maneira como poderia ter feito.
Apesar da atuação da excelente atriz Alice Krige e do experimentalismo cinematográfico da diretora Charlotte Colbert, "She Will" é um filme que fracassa miseravelmente em seu roteiro. Envolto em simbolismo, em seu estilo de terror artístico, ele poderia ter tido uma coerência narrativa a respeito de algumas cenas onde tudo parece ser apenas "jogado" para que quem esteja vendo tire as suas conclusões, mas isso ocorre sem aquele teor de intenção de busca por explicações. Determinados personagens são apenas colocados ali em prol dos comentários aleatórios da protagonista Veronica Gant. E depois até somem. É uma pena, pois, a meu ver, ele tinha potencial.
Para mim, o filme internacional "Men", conhecido nacionalmente como "Men – Faces do Mal", é uma obra sinistra que, por conta de seus aspectos simbólicos, claramente desagradará determinadas pessoas, mas eu gostei da experiência insana que ele me causou através da atuação da atriz Jessie Buckley como a protagonista Harper, do ator Paapa Essiedu como o personagem James Marlowe e do ator Rory Kinnear como, antes de tudo, o personagem Geoffrey. Eis algumas ideias, em minha opinião, a serem consideradas sobre ele:
Harper, a protagonista, está indo para aquela propriedade alugada para tentar, de alguma maneira, "fugir" após a morte de seu marido. Durante algumas cenas, nós percebemos que ela era abusada fisicamente e psicologicamente por ele através de ameaças de suicídio onde ela tentava ler suas mensagens sem seu consentimento, assumindo que ela estava dizendo coisas ruins sobre ele. E ela expressava que ela não se sentia capaz de viver sua vida e ser feliz por causa da toxicidade de seu relacionamento e de todo aquele abuso. Estar casada com ele deixava claro que ele exercia controle sobre ela e que ele desejava que ela lhe providenciasse suas próprias necessidades (ao invés de uma união voluntária de possível amor entre eles). Ao entrar na propriedade, ela dá uma mordida na maçã, o "fruto proibido" simbólico do conhecimento do bem e do mal e também simbólico de conhecer a "verdade" ou a verdadeira "natureza" de algo, de acordo com o cristianismo. E a propriedade em si é coberta de paredes vermelhas e cercada por uma natureza exuberante com árvores, bosques e flores, sendo uma imagem simbólica de um útero (um lugar seguro longe do mundo exterior à energia curativa e do feminino). O mundo ao seu redor e a própria natureza simbolizam a vida e o viver e estar no próprio mundo. E eu sinto que isso representa a dicotomia das estátuas de homem e mulher que vemos representadas ao longo do filme: a estátua verde (o homem), sobre a natureza da masculinidade e que, no paganismo, seria o símbolo da primavera para o ritmo cíclico da natureza, bem como a estátua vermelha (a mulher), sobre o sangue e a cor representativa da natureza para a feminilidade, pois ela é a continuação da humanidade. Enquanto ela explora a floresta ao redor e chega ao túnel ela está expressando seu próprio livre arbítrio e exercendo a liberdade de explorar e vagar, mas, diante da sociedade patriarcal, isso não estaria em conformidade com o controle dos homens e não poderia ser permitido. Ao entrar no tal lugar, que evoca fortemente o simbolismo de um canal vaginal, dali surge uma figura nua e instintiva que passa a persegui-la como punição da natureza por sua personificação da liberdade. E ele passa a tentar controlá-la novamente, invocando o medo nela por tentar ser livre. Isso remonta ao momento em que ela pediu o divórcio de seu marido em um esforço para recuperar sua liberdade, tendo ele a punido por isso e ameaçando se matar e socando-a no rosto (e no final do filme, quando ela lhe pergunta o que ele quer, ele diz "seu amor", mas como se ele quisesse que ela continuasse casada com ele para que ele pudesse continuar exercendo controle sobre ela). Ela então a interagir com os outros homens e o menino da cidade, que são interpretados pelo mesmo ator, enquanto ela não parece notar que eles são todos o mesmo homem. E toda a forma de anulação de controle, desdém, manipulação, repressão e a violência estão presentes até certo ponto em cada um que ela encontra por ali. Riley, que é a sua amiga, e a policial, que é comunicada por ela, são as únicas pessoas que parecem acreditar que o seu medo é válido. Os homens que ela encontra na cidade continuamente a culpam e minimizam suas experiências e até anulam sua autonomia (mesmo de maneiras "agradáveis", como quando o tal proprietário não a deixa pagar por sua própria bebida). E nós podemos ver como isso afeta negativamente os homens quando o proprietário diz que seu pai o chamou de uma tentativa fracassada de um militar quando ele tinha apenas sete anos de idade. Quando entramos no ato final, ela é aterrorizada na propriedade por conta dos barulhos altos de batidas nas paredes externas, vendo o policial parado do lado de fora de sua porta olhando para ela e o pássaro voando pela janela, que mostram como ela vai sendo penetrada e violada à medida que a verdadeira natureza da violência patriarcal no mundo ameaça o espaço uterino do lar. Quando o "Homem Verde", agora de nosso conhecimento como a tal figura despida que representaria a entidade de determinadas crenças, sopra o dente-de-leão para ela, sendo o símbolo de soprar o dente-de-leão sobre a promessa de que aquele que você ama o amará de volta, uma das sementes de dente-de-leão entra em sua boca. Isso talvez seja sobre ela estar no controle do homem novamente. E a imagem do menino com o pássaro e aquela tal máscara feminina no rosto do pássaro sendo empurrada para frente e para trás seja talvez sobre as estimulações da dominação e do controle dos direitos estarem enraizados desde a tenra idade, bem como as zombarias sexuais. E à medida que os homens penetram a propriedade, ela usa maneiras muito fálicas de afirmar seu poder. O "Homem Verde", ao colocar a mão na caixa de correio (quase como uma proposta) e depois agarrar a sua mão (mostrando suas verdadeiras intenções), faz com que ela o esfaqueie. Então, quando o padre, que já havia colocado a mão em suas pernas e mostrado seu machismo não tão bem disfarçado em religião, tenta estuprá-la, ela o esfaqueia também. E o final do filme mostra a união do "Homem Verde" e da consideração feminina e as maneiras pelas quais os homens, em uma sociedade patriarcal, usam a fertilidade das mulheres e especificamente o controle dessa fertilidade, para perpetuar a estrutura de poder da qual se beneficiam. O patriarcado gera patriarcado. Cada homem neste filme incorpora os traços de várias formas em graus variados, sendo isso transmitido de geração em geração, e as mulheres estão envolvidas apenas como canais que darão à luz ao próximo patriarca, passando a ideologia repetidamente, até que finalmente vemos seu marido. Neste momento, Harper finalmente chegou a um ponto em que ela tem que enfrentar a verdadeira natureza dos valores patriarcais que foram instilados em seu marido e que corromperam seu casamento. Ele admite a ela que queria seu amor (uma maneira manipuladora velada de tentar controlá-la). E ele continua a culpá-la por sua morte. Ela parece estar em paz nessa cena. Não porque ela concorda ou acredita no que ele está dizendo, mas porque ela pode finalmente ver a verdade. Ela comeu do fruto do conhecimento do bem e do mal e pode finalmente ser libertada da ilusão e agora entende e aceita que a morte dele não é culpa dela. Ela não precisa mais ser "assombrada" por ele. Ela encontrou a cura que precisava e conquistou seu passado. E, quando a sua amiga chega, há sangue no chão. Algo claramente aconteceu ali e que nos impulsiona a acreditar na consideração além da imaginação, por assim dizer.
No ano passado, eu considerei o filme internacional "Dýrið", conhecido internacionalmente também como "Lamb" principalmente e nacionalmente como "Cordeiro", como um dos meus preferidos não só por conta das atuações da atriz Noomi Rapace como María e do ator Hilmir Snær Guðnason como Ingvar, mas também por conta da voz da atriz Lára Björk Hall para Ada, que é quem obviamente chama a atenção do público para que a trama seja feita através de um agradável incômodo interessante.
"All My Friends Hate Me" é um filme interessante. E, dada a direção de Andrew Gaynord e as atuações sensacionais (sendo assim principalmente a atuação do ator Tom Stourton, que interpreta o protagonista Pete), ele marca um terror, mas sentido através de uma sensação de desprezo, de indignação, de menosprezo, de rejeição e, acima de tudo, da tentativa de agradar amigos, conhecidos, conhecidos de conhecidos e desconhecidos (e desconfiar até de suas próprias atitudes no exercício, desesperado ou não, de fazer isso). O que pesa positivamente aqui é a autenticidade realista conforme o enredo vai se desenvolvendo e envolvendo. Há até uma autocrítica através da comédia e do drama que conduz todas as cenas, mas fica para quem está assistindo uma angústia sobre não ser bom o suficiente e pensar que nós não somos nem devemos ser capazes de tolerar qualquer tipo de piada. E o problema sempre é sobre nós e nunca com as pessoas além, não é? Talvez porque nós não ficamos vinte e quatro horas com elas para sabermos o que elas pensam...
Eu fiquei lembrando e dando risada porque o Getro Guimarães ficou falando no canal do YouTube que "aqui o sangue jorra com gosto" (ou algo assim)... "哭悲" (ou "A Tristeza", "Kū bēi" e "The Sadness") é um filme feito apenas para deixar claro que os diretores podem optar pelos efeitos práticos para as cenas de violência gráfica, mas as atuações dos atores são repletas de incoerências principalmente diante dos perigos iminentes... E a culpa é, acima de tudo, do diretor Rob Jabbaz... E aquela facilitação de roteiro onde médicos aparecem do nada e explicam tudo para qualquer protagonista (e para quem está assistindo)? Aquilo é e sempre foi algo absurdamente ridículo... As críticas sociais a respeito do comportamento dos sujeitos infectados por um determinado vírus que atua no sistema límbico (o conjunto de estruturas localizado no cérebro), os negacionistas, os políticos e todo o caos na sociedade são válidas, mas elas poderiam ser feitas até em um filme medíocre qualquer cujo interesse seria abranger o roteiro para algo além do exagero...
O filme "Deep Water", conhecido nacionalmente como "Águas Profundas", tende a ser cretino, mas é maravilhoso ver um casal "convencional", que é cínico, hipócrita e tóxico, sendo exposto em um relacionamento aberto cujo comportamento "peculiar" para a sociedade, que tende a ser moralista, acaba "machucando os sentimentos" do marido conivente com o comportamento da esposa, mas acontece que não é fácil brincar de família feliz...
Eu estava ansioso para ver "A Banquet", o filme da diretora Ruth Paxton, principalmente porque eu estava esperando a quantidade de simbolismos a serem apresentados diante da questão da alimentação, da imaturidade do momento juvenil em "conflito" com a maturidade do momento adulto e até do momento senil, da religiosidade e, acima de tudo, do convívio familiar e do meio ambiente "afetando" a mente humana. Nem todas as explicações tão desejadas são fornecidas para o público, mas isso é interessante diante de uma filmagem interessantemente atmosférica. Merece destaque a atuação das atriz Sienna Guillory (como Holly Hughes, a mãe), mas também obviamente a atuação da atriz Jessica Alexander (como Betsey Hughes, a filha que enfrenta a possibilidade de seu corpo servir à uma entidade superior), bem com a atuação da atriz Ruby Stokes (como Isabelle "Izzy" Hughes, a filha que não sabe se seu corpo servirá ou não até fisicamente, por assim dizer, já que vive algumas frustrações que poderiam até ter uma importância para o peso narrativo), além da atuação da atriz Lindsay Duncan (como June, a avó que tenta apontar uma solução para o que está acontecendo). Também há uma boa atuação através do ator Kaine Zajaz (como Dominic, que se preocupa com a possível namorada e a irmã). Algo que me trouxe um interesse súbito foi sobre 二口女 (ou Futa-kuchi-onna e Futakuchi-onna), a entidade citada. Para mim, é um dos principais filmes internacionais do ano e que claramente agradará quem gosta das classificações de drama de terror, de terror e de terror psicológico. E o exercício contemplativo é majestoso antes, durante e depois com cada um dos entendimentos particulares a serem considerados.
Esse filme "Music" não é só o lixo dos lixos do ano passado, mas uma das produções mais abjetas que alguém já desenvolveu e que desrespeita quem é autista. Como cantora, essa tal dessa Sia já é medonha, mas, como diretora, ela é desprezível. E canalha em suas justificativas para, acima de tudo, tentar enrolar o povo sobre ter escolhido Maddie Ziegler, que lhe é uma clara fonte de fixação sinistra, como a protagonista dessa desgraça.
Na maternidade, que é tão buscada, tão cobrada e tão exigida pela hipócrita parcela cristã da sociedade, por exemplo, ter filho é algo fácil, pois é só ter uma ejaculação, uma fecundação e uma gestação, e o resto que se dane, não é? E é claro que essas pessoas não dizem isso dessa maneira indiscreta, pois isso pode soar não só como algo descaradamente realista, mas sim comprometedor para os seus discursos moralmente "estridentes"... O filme "The Lost Daughter", conhecido nacionalmente como "A Filha Perdida", está de parabéns principalmente por causa da atuação de Olivia Colman, que é uma atriz sensacional, mas todo o drama envolvendo todos os personagens é desenvolvido de maneira incômoda e necessária para a avaliação das pessoas a respeito das relações familiares. Diversos são os momentos em que dá vontade de jogar tudo para o alto, largar tudo, mandar tudo para o inferno e viver a vida em busca de qualquer sentido além daquele que já é, de alguma maneira, esfregado na nossa cara. Leda é uma protagonista complexa e que passa para a personagem Nina, que é bem interpretada pela atriz Dakota Johnson, uma espécie de sabedoria a ser providenciada ao longo do tempo, mas o que ocorre é que, antes de qualquer lição de vida a ser passada para alguém, há erros, há sacrifícios, há tormentos e há tropeços que frequentemente nos entristecerão durante o nosso caminhar diário, semanal, mensal e anual. Eu gostei da direção de Maggie Gyllenhaal.
Como é bom ver que o filme "Licorice Pizza", possivelmente conhecido nacionalmente como "Pizza de Alcaçuz", está sendo elogiado, pois a atuação de Alana Haim está maravilhosa principalmente quando ela está acompanhada de Donna e Moti, os seus pais, e de Danielle e Este, as suas irmãs e representantes do grupo musical Haim! E Cooper Hoffman está brilhante! Além da bela fotografia, a sonoplastia está impecavelmente interessante! Já é uma das queridas produções a ser considerada para este ano aqui!
o filme mostraria o que teria acontecido a partir daquela cena do filme original onde Morpheus oferece a pílula azul e a pílula vermelha, mas só que com Neo tomando a pílula azul "desta vez" e, com o passar do tempo, apesar de tomá-la consecutivamente, sendo finalmente e inevitavelmente confrontado pela "Matrix" até descobrir o que está acontecendo com ele... Só que nós vimos um roteiro preguiçoso envolto em uma filmagem bagunçada e com cenas que não foram bem editadas. E uma clara preferência de crítica política, sendo que anteriormente ela funcionava de maneira generalizada e não apenas sobre uma classificação de "ismo".
Mas é uma opinião minha... Teve gente que gostou dele... E eu respeito as considerações alheias...
Tarde da Noite Com o Diabo
3.5 285Algumas pessoas aqui dizem tanto que não gostaram de partes do filme e do final, mas elas só não têm a coragem de deixar a "preguiça" de lado, utilizar as "habilidades divinas" de roteiristas que "certamente" possuem e escrever aqui o que gostariam exatamente de ter visto...
Tarde da Noite Com o Diabo
3.5 285Só falta o povo escrever que não gostou o filme porque "faltou pauta social", porque "o diabo não apareceu", porque "não tem seriedade em todos os momentos" ou qualquer coisa do tipo...
Tarde da Noite Com o Diabo
3.5 285O povo não consegue aceitar, não está interessado em aceitar ou não quer aceitar que a palhaçada aqui é a "alma do negócio" até como uma forma de criticar os enredos sobrenaturais tão "vomitados" na sociedade desde a época em que o filme "se passa"... Eu já imaginava que seria um filme com doses de "maluquice" propositalmente descarada, além daquele enredo que possibilitaria pensar na "veracidade" de tudo aquilo... Mas agora é moda diversas pessoas se julgarem "especialistas" em cinema sem nem sequer terem pego uma câmera e comandado um elenco de filmagem... Isso aqui não é nem nunca quererá chegar perto do senso de realidade que andam exigindo (e muito menos tendo efeitos especiais de primeira linha, sendo que nem precisaria mencionar algo assim)...
Tarde da Noite Com o Diabo
3.5 285Nós podemos acreditar ou não em qualquer tipo de entidade a ser considerada, mas sempre há um preço a ser pago por tudo na nossa existência! Um dos meus filmes preferidos do ano e de todos os tempos! "Late Night with the Devil" já está marcando um dos meus momentos! Jack Delroy já é um dos personagens que me interessam de maneira impressionante! Que sensacional! O ator David Dastmalchian certamente será lembrado pelo seu trabalho magnífico!
Sede Sem Fim
3.0 33Um dos meus filmes preferidos para este ano é o filme "Blood", conhecido por aqui como "Sede Sem Fim", que, além de ter atuações interessantes, tem um enredo que faz quem está vendo as cenas pensar em como agiria caso tudo aquilo acontecesse na vida real. Toda a ambientação é maravilhosa, todos os efeitos práticos são bem-vindos e tudo o que envolve um simbolismo, que é o que menos interessa para a trama, faz com que a humanidade dos personagens, diante de tal situação, seja exaltada. É bom ver uma produção assim que preza, antes de tudo, pela seriedade. Vale a pena ser visto por quem contempla uma direção que sabe o que está fazendo sem se deixar levar por politicagens e tanta "quebra de contexto" para favorecer algumas exigências da atualidade. Nós podemos saber que Michelle Monaghan tem o destaque principal como Jess, mas Finlay Wojtak-Hissong está impressionante como Owen, Skeet Ulrich está considerável como Patrick e Skylar Morgan Jones está excelente como Tyler. Diferentemente de algumas obras que estão na moda, por assim dizer, uma obra fascinante assim não é devidamente notada pelo grande público, mas cabe a cada um de nós tomar ciência de uma criação assim e prezar pela sua divulgação.
Fale Comigo
3.6 961 Assista AgoraEu adorei o filme "Talk to Me", conhecido por aqui como "Fale Comigo", porque as atuações são excelentes, além de cada um dos efeitos práticos serem significativos para mostrarem principalmente as críticas sociais! Foi maravilhoso ver a trama se desenrolando, mas eu gostaria que a obra passasse do horário estipulado e tivesse apenas uma trama sem formar franquia! Eu sei que o destaque é de Sophie Wilde como Mia! Miranda Otto está excepcional como Sue! Zoe Terakis está marcante como Hayley! Contudo, quem rouba a cena, em minha opinião, é Joe Bird como Riley (envolvendo cenas sinistras)! O trabalho de maquiagem está impecável, mas que incrível aquela atuação! Isso é que é construção de personagem envolvendo tormentos sobrenaturais!
Barbie
3.9 1,6K Assista AgoraSobre o filme "Barbie", eu não sei quem consegue, em termos de tentativa de irritação da pessoa alheia, por assim dizer, ser pior: o povo que se julga conservador falando sobre feminismo, socialismo e tudo isso ou o que se considera revolucionário sobre capitalismo, patriarcalismo e tudo aquilo. Nós podemos considerar que todos os filmes, de alguma maneira, sempre envolveram assuntos sobre política, mas, em tempos recentes onde as pessoas brigam entre si por causa de seus políticos de preferência (sendo a classe política uma desgraça de maneira geral), a tendência à baixaria, à conversa fiada e ao absurdo de modo geral estão em níveis estrondosos. Faz bem quem apenas vê essas produções por curiosidade ou entretenimento, consegue se divertir e, independentemente do que dirão ou não, busca seguir a sua rotina fazendo o que precisa ser feito em prol de suas ocupações envolvendo o ato de ajudar a família ou quem precisa, de estudar e de trabalhar, por exemplo.
Frio nos Ossos
3.0 236 Assista Agora"Little Bone Lodge", o filme conhecido por aqui como "Frio nos Ossos", tem uma boa ideia que, diante até de algumas facilitações, não é bem executada, pois a direção comete determinados deslizes certamente na tentativa de buscar algum tipo de comodismo diante do público. As atuações são boas, mas alguns diálogos são propositalmente ousados sem a devida necessidade (como se precisasse de algum tipo de eufemismo em momentos críticos). Contudo, diante de tantos desmazelos atuais, o esforço por parte da equipe envolvida em tal projeto é viável, fazendo com que ele seja interessante de ser visto por quem se interessar por um conteúdo assim.
A Queda
3.2 739 Assista AgoraSe Scott Mann, quem dirigiu o filme internacional "Fall", conhecido nacionalmente como "A Queda", decidisse se atentar somente à realidade quanto a possibilidade de tal evento ocorrer, o filme certamente poderia ser levado a sério de maneira integral por diversas pessoas, mas algumas artimanhas de roteiro de determinados filmes, somadas às narrativas de drama dos personagens (decididas de serem mostradas até posteriormente), apesar de não prejudicarem a experiência como um todo, comprometem os momentos decisivos. Contudo, a sensação da agonia com relação à altura da torre e do perigo existente em um espaço limitado conseguem impactar quem está vendo todas aquelas cenas, pois a produção de som foi caprichosa. E é bom ver que as críticas com relação à sociedade contemporânea tão ativa nas redes sociais, fazendo uma comparação com o convívio familiar, estão presentes.
Eu fico pensando se não teria como uma delas amarrar a corda ao redor daquela própria estrutura circular da torre ali e ir descendo aos poucos até a escada inferior (daquele jeito que os trabalhadores de companhia elétrica fazem, amarrando a corda ao redor do poste e descendo devagar)...
Noites Brutais
3.4 1K Assista AgoraEu pensei que eu veria algo surpreendente, mas o filme internacional "Barbarian", conhecido nacionalmente como "Noite Brutais", apesar de ter um enredo interessante até determinado ponto, entrega algo meramente absurdo sobre uma situação que poderia ter sido evitada de uma maneira absolutamente lógica.
Não Fale o Mal
3.6 673Eu estava esperando pelo filme internacional "Speak No Evil" e eu adorei tudo o que eu vi principalmente por causa da ambientação, da direção, da sonoplastia, das boas atuações e das situações constrangedoras provenientes principalmente do choque cultural ali existente entre os personagens. Isso tudo é interessante. E é fácil apontar algo como passividade quando não somos nós ali lidando com aqueles tipos de problemas e precisando tentar não ficarmos espantados com as brutalidades dos comportamentos humanos. Isso aqui é uma produção que tem, antes de tudo, o objetivo de fazer uma clara análise sobre aquelas pessoas que são pais ou responsáveis que não sabem dizer "não" nem mesmo para seus filhos e aí depois aturam, de maneira até curiosamente mansa, as consequências.
We're All Going to the World's Fair
2.7 17"We're All Going to the World's Fair" é um filme sobre adolescência, angústia, depressão, isolamento, lamento, solidão e tristeza, mas somente a atuação da atriz Anna Cobb, que está envolta em uma "superficialidade" certamente proposital para a construção da personalidade, não sustenta a obra da maneira como poderia ter feito.
She Will
2.7 15Apesar da atuação da excelente atriz Alice Krige e do experimentalismo cinematográfico da diretora Charlotte Colbert, "She Will" é um filme que fracassa miseravelmente em seu roteiro. Envolto em simbolismo, em seu estilo de terror artístico, ele poderia ter tido uma coerência narrativa a respeito de algumas cenas onde tudo parece ser apenas "jogado" para que quem esteja vendo tire as suas conclusões, mas isso ocorre sem aquele teor de intenção de busca por explicações. Determinados personagens são apenas colocados ali em prol dos comentários aleatórios da protagonista Veronica Gant. E depois até somem. É uma pena, pois, a meu ver, ele tinha potencial.
Men: Faces do Medo
3.2 396 Assista AgoraPara mim, o filme internacional "Men", conhecido nacionalmente como "Men – Faces do Mal", é uma obra sinistra que, por conta de seus aspectos simbólicos, claramente desagradará determinadas pessoas, mas eu gostei da experiência insana que ele me causou através da atuação da atriz Jessie Buckley como a protagonista Harper, do ator Paapa Essiedu como o personagem James Marlowe e do ator Rory Kinnear como, antes de tudo, o personagem Geoffrey. Eis algumas ideias, em minha opinião, a serem consideradas sobre ele:
Harper, a protagonista, está indo para aquela propriedade alugada para tentar, de alguma maneira, "fugir" após a morte de seu marido. Durante algumas cenas, nós percebemos que ela era abusada fisicamente e psicologicamente por ele através de ameaças de suicídio onde ela tentava ler suas mensagens sem seu consentimento, assumindo que ela estava dizendo coisas ruins sobre ele. E ela expressava que ela não se sentia capaz de viver sua vida e ser feliz por causa da toxicidade de seu relacionamento e de todo aquele abuso. Estar casada com ele deixava claro que ele exercia controle sobre ela e que ele desejava que ela lhe providenciasse suas próprias necessidades (ao invés de uma união voluntária de possível amor entre eles). Ao entrar na propriedade, ela dá uma mordida na maçã, o "fruto proibido" simbólico do conhecimento do bem e do mal e também simbólico de conhecer a "verdade" ou a verdadeira "natureza" de algo, de acordo com o cristianismo. E a propriedade em si é coberta de paredes vermelhas e cercada por uma natureza exuberante com árvores, bosques e flores, sendo uma imagem simbólica de um útero (um lugar seguro longe do mundo exterior à energia curativa e do feminino). O mundo ao seu redor e a própria natureza simbolizam a vida e o viver e estar no próprio mundo. E eu sinto que isso representa a dicotomia das estátuas de homem e mulher que vemos representadas ao longo do filme: a estátua verde (o homem), sobre a natureza da masculinidade e que, no paganismo, seria o símbolo da primavera para o ritmo cíclico da natureza, bem como a estátua vermelha (a mulher), sobre o sangue e a cor representativa da natureza para a feminilidade, pois ela é a continuação da humanidade. Enquanto ela explora a floresta ao redor e chega ao túnel ela está expressando seu próprio livre arbítrio e exercendo a liberdade de explorar e vagar, mas, diante da sociedade patriarcal, isso não estaria em conformidade com o controle dos homens e não poderia ser permitido. Ao entrar no tal lugar, que evoca fortemente o simbolismo de um canal vaginal, dali surge uma figura nua e instintiva que passa a persegui-la como punição da natureza por sua personificação da liberdade. E ele passa a tentar controlá-la novamente, invocando o medo nela por tentar ser livre. Isso remonta ao momento em que ela pediu o divórcio de seu marido em um esforço para recuperar sua liberdade, tendo ele a punido por isso e ameaçando se matar e socando-a no rosto (e no final do filme, quando ela lhe pergunta o que ele quer, ele diz "seu amor", mas como se ele quisesse que ela continuasse casada com ele para que ele pudesse continuar exercendo controle sobre ela). Ela então a interagir com os outros homens e o menino da cidade, que são interpretados pelo mesmo ator, enquanto ela não parece notar que eles são todos o mesmo homem. E toda a forma de anulação de controle, desdém, manipulação, repressão e a violência estão presentes até certo ponto em cada um que ela encontra por ali. Riley, que é a sua amiga, e a policial, que é comunicada por ela, são as únicas pessoas que parecem acreditar que o seu medo é válido. Os homens que ela encontra na cidade continuamente a culpam e minimizam suas experiências e até anulam sua autonomia (mesmo de maneiras "agradáveis", como quando o tal proprietário não a deixa pagar por sua própria bebida). E nós podemos ver como isso afeta negativamente os homens quando o proprietário diz que seu pai o chamou de uma tentativa fracassada de um militar quando ele tinha apenas sete anos de idade. Quando entramos no ato final, ela é aterrorizada na propriedade por conta dos barulhos altos de batidas nas paredes externas, vendo o policial parado do lado de fora de sua porta olhando para ela e o pássaro voando pela janela, que mostram como ela vai sendo penetrada e violada à medida que a verdadeira natureza da violência patriarcal no mundo ameaça o espaço uterino do lar. Quando o "Homem Verde", agora de nosso conhecimento como a tal figura despida que representaria a entidade de determinadas crenças, sopra o dente-de-leão para ela, sendo o símbolo de soprar o dente-de-leão sobre a promessa de que aquele que você ama o amará de volta, uma das sementes de dente-de-leão entra em sua boca. Isso talvez seja sobre ela estar no controle do homem novamente. E a imagem do menino com o pássaro e aquela tal máscara feminina no rosto do pássaro sendo empurrada para frente e para trás seja talvez sobre as estimulações da dominação e do controle dos direitos estarem enraizados desde a tenra idade, bem como as zombarias sexuais. E à medida que os homens penetram a propriedade, ela usa maneiras muito fálicas de afirmar seu poder. O "Homem Verde", ao colocar a mão na caixa de correio (quase como uma proposta) e depois agarrar a sua mão (mostrando suas verdadeiras intenções), faz com que ela o esfaqueie. Então, quando o padre, que já havia colocado a mão em suas pernas e mostrado seu machismo não tão bem disfarçado em religião, tenta estuprá-la, ela o esfaqueia também. E o final do filme mostra a união do "Homem Verde" e da consideração feminina e as maneiras pelas quais os homens, em uma sociedade patriarcal, usam a fertilidade das mulheres e especificamente o controle dessa fertilidade, para perpetuar a estrutura de poder da qual se beneficiam. O patriarcado gera patriarcado. Cada homem neste filme incorpora os traços de várias formas em graus variados, sendo isso transmitido de geração em geração, e as mulheres estão envolvidas apenas como canais que darão à luz ao próximo patriarca, passando a ideologia repetidamente, até que finalmente vemos seu marido. Neste momento, Harper finalmente chegou a um ponto em que ela tem que enfrentar a verdadeira natureza dos valores patriarcais que foram instilados em seu marido e que corromperam seu casamento. Ele admite a ela que queria seu amor (uma maneira manipuladora velada de tentar controlá-la). E ele continua a culpá-la por sua morte. Ela parece estar em paz nessa cena. Não porque ela concorda ou acredita no que ele está dizendo, mas porque ela pode finalmente ver a verdade. Ela comeu do fruto do conhecimento do bem e do mal e pode finalmente ser libertada da ilusão e agora entende e aceita que a morte dele não é culpa dela. Ela não precisa mais ser "assombrada" por ele. Ela encontrou a cura que precisava e conquistou seu passado. E, quando a sua amiga chega, há sangue no chão. Algo claramente aconteceu ali e que nos impulsiona a acreditar na consideração além da imaginação, por assim dizer.
Cordeiro
3.3 553 Assista AgoraNo ano passado, eu considerei o filme internacional "Dýrið", conhecido internacionalmente também como "Lamb" principalmente e nacionalmente como "Cordeiro", como um dos meus preferidos não só por conta das atuações da atriz Noomi Rapace como María e do ator Hilmir Snær Guðnason como Ingvar, mas também por conta da voz da atriz Lára Björk Hall para Ada, que é quem obviamente chama a atenção do público para que a trama seja feita através de um agradável incômodo interessante.
Meus Amigos Me Odeiam
3.3 16 Assista Agora"All My Friends Hate Me" é um filme interessante. E, dada a direção de Andrew Gaynord e as atuações sensacionais (sendo assim principalmente a atuação do ator Tom Stourton, que interpreta o protagonista Pete), ele marca um terror, mas sentido através de uma sensação de desprezo, de indignação, de menosprezo, de rejeição e, acima de tudo, da tentativa de agradar amigos, conhecidos, conhecidos de conhecidos e desconhecidos (e desconfiar até de suas próprias atitudes no exercício, desesperado ou não, de fazer isso). O que pesa positivamente aqui é a autenticidade realista conforme o enredo vai se desenvolvendo e envolvendo. Há até uma autocrítica através da comédia e do drama que conduz todas as cenas, mas fica para quem está assistindo uma angústia sobre não ser bom o suficiente e pensar que nós não somos nem devemos ser capazes de tolerar qualquer tipo de piada. E o problema sempre é sobre nós e nunca com as pessoas além, não é? Talvez porque nós não ficamos vinte e quatro horas com elas para sabermos o que elas pensam...
A Tristeza
3.4 231Eu fiquei lembrando e dando risada porque o Getro Guimarães ficou falando no canal do YouTube que "aqui o sangue jorra com gosto" (ou algo assim)... "哭悲" (ou "A Tristeza", "Kū bēi" e "The Sadness") é um filme feito apenas para deixar claro que os diretores podem optar pelos efeitos práticos para as cenas de violência gráfica, mas as atuações dos atores são repletas de incoerências principalmente diante dos perigos iminentes... E a culpa é, acima de tudo, do diretor Rob Jabbaz... E aquela facilitação de roteiro onde médicos aparecem do nada e explicam tudo para qualquer protagonista (e para quem está assistindo)? Aquilo é e sempre foi algo absurdamente ridículo... As críticas sociais a respeito do comportamento dos sujeitos infectados por um determinado vírus que atua no sistema límbico (o conjunto de estruturas localizado no cérebro), os negacionistas, os políticos e todo o caos na sociedade são válidas, mas elas poderiam ser feitas até em um filme medíocre qualquer cujo interesse seria abranger o roteiro para algo além do exagero...
Águas Profundas
2.5 362 Assista AgoraO filme "Deep Water", conhecido nacionalmente como "Águas Profundas", tende a ser cretino, mas é maravilhoso ver um casal "convencional", que é cínico, hipócrita e tóxico, sendo exposto em um relacionamento aberto cujo comportamento "peculiar" para a sociedade, que tende a ser moralista, acaba "machucando os sentimentos" do marido conivente com o comportamento da esposa, mas acontece que não é fácil brincar de família feliz...
A Banquet
2.2 3Eu estava ansioso para ver "A Banquet", o filme da diretora Ruth Paxton, principalmente porque eu estava esperando a quantidade de simbolismos a serem apresentados diante da questão da alimentação, da imaturidade do momento juvenil em "conflito" com a maturidade do momento adulto e até do momento senil, da religiosidade e, acima de tudo, do convívio familiar e do meio ambiente "afetando" a mente humana. Nem todas as explicações tão desejadas são fornecidas para o público, mas isso é interessante diante de uma filmagem interessantemente atmosférica. Merece destaque a atuação das atriz Sienna Guillory (como Holly Hughes, a mãe), mas também obviamente a atuação da atriz Jessica Alexander (como Betsey Hughes, a filha que enfrenta a possibilidade de seu corpo servir à uma entidade superior), bem com a atuação da atriz Ruby Stokes (como Isabelle "Izzy" Hughes, a filha que não sabe se seu corpo servirá ou não até fisicamente, por assim dizer, já que vive algumas frustrações que poderiam até ter uma importância para o peso narrativo), além da atuação da atriz Lindsay Duncan (como June, a avó que tenta apontar uma solução para o que está acontecendo). Também há uma boa atuação através do ator Kaine Zajaz (como Dominic, que se preocupa com a possível namorada e a irmã). Algo que me trouxe um interesse súbito foi sobre 二口女 (ou Futa-kuchi-onna e Futakuchi-onna), a entidade citada. Para mim, é um dos principais filmes internacionais do ano e que claramente agradará quem gosta das classificações de drama de terror, de terror e de terror psicológico. E o exercício contemplativo é majestoso antes, durante e depois com cada um dos entendimentos particulares a serem considerados.
Music
2.2 42 Assista AgoraEsse filme "Music" não é só o lixo dos lixos do ano passado, mas uma das produções mais abjetas que alguém já desenvolveu e que desrespeita quem é autista. Como cantora, essa tal dessa Sia já é medonha, mas, como diretora, ela é desprezível. E canalha em suas justificativas para, acima de tudo, tentar enrolar o povo sobre ter escolhido Maddie Ziegler, que lhe é uma clara fonte de fixação sinistra, como a protagonista dessa desgraça.
A Filha Perdida
3.6 573Na maternidade, que é tão buscada, tão cobrada e tão exigida pela hipócrita parcela cristã da sociedade, por exemplo, ter filho é algo fácil, pois é só ter uma ejaculação, uma fecundação e uma gestação, e o resto que se dane, não é? E é claro que essas pessoas não dizem isso dessa maneira indiscreta, pois isso pode soar não só como algo descaradamente realista, mas sim comprometedor para os seus discursos moralmente "estridentes"... O filme "The Lost Daughter", conhecido nacionalmente como "A Filha Perdida", está de parabéns principalmente por causa da atuação de Olivia Colman, que é uma atriz sensacional, mas todo o drama envolvendo todos os personagens é desenvolvido de maneira incômoda e necessária para a avaliação das pessoas a respeito das relações familiares. Diversos são os momentos em que dá vontade de jogar tudo para o alto, largar tudo, mandar tudo para o inferno e viver a vida em busca de qualquer sentido além daquele que já é, de alguma maneira, esfregado na nossa cara. Leda é uma protagonista complexa e que passa para a personagem Nina, que é bem interpretada pela atriz Dakota Johnson, uma espécie de sabedoria a ser providenciada ao longo do tempo, mas o que ocorre é que, antes de qualquer lição de vida a ser passada para alguém, há erros, há sacrifícios, há tormentos e há tropeços que frequentemente nos entristecerão durante o nosso caminhar diário, semanal, mensal e anual. Eu gostei da direção de Maggie Gyllenhaal.
Licorice Pizza
3.5 596Como é bom ver que o filme "Licorice Pizza", possivelmente conhecido nacionalmente como "Pizza de Alcaçuz", está sendo elogiado, pois a atuação de Alana Haim está maravilhosa principalmente quando ela está acompanhada de Donna e Moti, os seus pais, e de Danielle e Este, as suas irmãs e representantes do grupo musical Haim! E Cooper Hoffman está brilhante! Além da bela fotografia, a sonoplastia está impecavelmente interessante! Já é uma das queridas produções a ser considerada para este ano aqui!
Eternos
3.4 1,1K Assista Agora"Eternals", que é conhecido nacionalmente como "Eternos", é um filme contemplativo que merece ser visto com a paciência que nem todo mundo possui.
Matrix Resurrections
2.8 1,3K Assista AgoraSe tivesse sido isso aqui, eu teria adorado:
o filme mostraria o que teria acontecido a partir daquela cena do filme original onde Morpheus oferece a pílula azul e a pílula vermelha, mas só que com Neo tomando a pílula azul "desta vez" e, com o passar do tempo, apesar de tomá-la consecutivamente, sendo finalmente e inevitavelmente confrontado pela "Matrix" até descobrir o que está acontecendo com ele... Só que nós vimos um roteiro preguiçoso envolto em uma filmagem bagunçada e com cenas que não foram bem editadas. E uma clara preferência de crítica política, sendo que anteriormente ela funcionava de maneira generalizada e não apenas sobre uma classificação de "ismo".