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Últimas opiniões enviadas

  • João Pedro Tavares

    Filme interessante. Me marcou por uma tremenda confusão, devido as conversas técnicas e longas discussões sobre a construção da Máquina no início bem como o desenvolver dos interesses pessoais e o egoísmo que se instaura nas beiras do fim do filme (A quantidade de merda feita deixam eles mais paranoicos fazendo com que perdessem o controle da situação). Ponto negativo para o diretor porque tanto o Aaron quanto Abe se estendem muito no diálogo para o espectador ter uma ideia do que talvez esteja acontecendo. Em contrapartida, paradoxalmente, encaro que o mesmo fato seja um ponto positivo, pois o filme mostra um diálogo técnico entre os dois, que nos coloca como participante da discussão para a construção de uma máquina inovadora assim como também percebemos o fato de como os protagonistas ainda estão descobrindo o que realmente estão construindo. Ao olhar alguns comentários aqui, percebi que o longa rodou com um orçamento baixíssimo o que me espanta pois ele é muito bem arranjado na fotografia, na qualidade do roteiro e truques de câmera. O que deixa a desejar em momentos chave para a efetivação concreta de algum fato, deixando em aberto - o que pra alguns é incrível e para outros não - fornecendo espaço para interpretações especulativas.

    Gostei do desenvolver da história, mas não é o tipo de "trama" que me cative muito. Acho que o roteiro poderia ter mais potência tomando como referência o tamanho da descoberta que eles fazem, me pareceu dois meninos fazendo besteira com um brinquedo novo (huehauea)

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  • João Pedro Tavares

    O filme é muito interessante e me intrigou de iníciou ao fim. Durante todo o filme, houve cenas que eu sentia prever o que iria acontecer depois - engano meu - mas era apenas uma mera sensação que poderia acontecer algo que, posteriormente, não acontecia de fato. Sinceramente, eu não conhecia o trabalho de PTA e esse foi o primeiro filme que vi deste diretor e roteirista. Achei fantástico, pois a forma que ele brinca com o seu entendimento sobre o filme é cativante para mim, certas vezes eu acreditava numa coisa e tinha um determinado entendimento por um momento, e, na cena seguinte, ele borrava todo o conceito que eu tinha construído.

    Na minha opinião, o diretor critica, aponta e discute as alienações. Mostra ao interlocutor o perfil do "Mestre", interpretado por Phillip Seymour Hoffman e sua crença ferrenha e infundada sobre seu livro, escrito de forma intuitiva e tampouca científica (Contrariamente defendido pelo personagem). Como o Rubens Matheus, um pouco abaixo, falou: "Ele se sente muito bem com a fé cega, mas quando é confrontado com o mínimo questionamento, perde totalmente o controle", e isso aponta claramente grandes charlatões da história da contemporaneidade. Já o "pupilo" ou "animal", o Freddie, interpretado pelo ator Joaquim Phoenix, podemos ver de forma distinta. Ele está totalmente perdido em seu mundo pós-guerra e ao se deparar à imagem do Mestre, escolhe esse alguém para se achar (quadro muito comum por aí). No entanto, o que é mais intrigante pra mim é: por mais que ele esteja imerso na cultura da A Causa, ao mesmo tempo, ele não está tão submerso assim. O filme mostra cenas de total "cegueira" e outra de total lucidez partindo do personagem, o que nos faz pensar se ele toma as decisões de forma independente ou é influenciado por algum comentário de outro personagem. Curioso perceber como um ator, espetacularmente interpretado por Joaquim Phoenix, errático e caótico pode tomar decisões surpreendentes e não ser totalmente "domado" por Lancaster Dodd (Philip Seymour Hoffman).
    No fim das contas, você fica na dúvida se toda aquela experiência serviu, de fato, para Freddie, ou apenas ele se libertou daquela situação esquizofrênica.

    Falando sobre as técnicas, eu particularmente gostei muito da fotografia e de várias cenas de iluminação. Parabenizo o Mihai Malaimare Jr (Diretor de Fotografia) pelo seu ótimo trabalho. Parabenizo também - novamente - a criação do personagem e toda sua estética, performance e expressão do ator Joaquim Phoenix, me deixando muitas vezes boquiaberto. E claro, por fim, sempre, como ator foda que é, o Philip Seymour Hoffman, que já não tem nem graça parabenizá-lo, pois suas atuações são sempre fantásticas. (Hehe)

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  • Filmow
    Filmow

    O Oscar 2017 está logo aí e teremos o nosso tradicional BOLÃO DO OSCAR FILMOW!

    Serão 3 vencedores no Bolão com prêmios da loja Chico Rei para os três participantes que mais acertarem nas categorias da premiação. (O 1º lugar vai ganhar um kit da Chico Rei com 01 camiseta + 01 caneca + 01 almofada; o 2º lugar 01 camiseta da Chico Rei; e o 3º lugar 01 almofada da Chico Rei.)

    Vem participar da brincadeira com a gente, acesse https://filmow.com/bolao-do-oscar/ para votar.
    Boa sorte! :)

    * Lembrando que faremos uma transmissão ao vivo via Facebook e Youtube da Casa Filmow na noite da cerimônia, dia 26 de fevereiro. Confirme presença no evento https://www.facebook.com/events/250416102068445/

  • Camila Guerra
    Camila Guerra

    E como nunca assistimos???

  • Níkku
    Níkku

    *depois de 30 séculos, ele me aceita*

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