Filme interessante. Me marcou por uma tremenda confusão, devido as conversas técnicas e longas discussões sobre a construção da Máquina no início bem como o desenvolver dos interesses pessoais e o egoísmo que se instaura nas beiras do fim do filme (A quantidade de merda feita deixam eles mais paranoicos fazendo com que perdessem o controle da situação). Ponto negativo para o diretor porque tanto o Aaron quanto Abe se estendem muito no diálogo para o espectador ter uma ideia do que talvez esteja acontecendo. Em contrapartida, paradoxalmente, encaro que o mesmo fato seja um ponto positivo, pois o filme mostra um diálogo técnico entre os dois, que nos coloca como participante da discussão para a construção de uma máquina inovadora assim como também percebemos o fato de como os protagonistas ainda estão descobrindo o que realmente estão construindo. Ao olhar alguns comentários aqui, percebi que o longa rodou com um orçamento baixíssimo o que me espanta pois ele é muito bem arranjado na fotografia, na qualidade do roteiro e truques de câmera. O que deixa a desejar em momentos chave para a efetivação concreta de algum fato, deixando em aberto - o que pra alguns é incrível e para outros não - fornecendo espaço para interpretações especulativas.
Gostei do desenvolver da história, mas não é o tipo de "trama" que me cative muito. Acho que o roteiro poderia ter mais potência tomando como referência o tamanho da descoberta que eles fazem, me pareceu dois meninos fazendo besteira com um brinquedo novo (huehauea)
O filme é muito interessante e me intrigou de iníciou ao fim. Durante todo o filme, houve cenas que eu sentia prever o que iria acontecer depois - engano meu - mas era apenas uma mera sensação que poderia acontecer algo que, posteriormente, não acontecia de fato. Sinceramente, eu não conhecia o trabalho de PTA e esse foi o primeiro filme que vi deste diretor e roteirista. Achei fantástico, pois a forma que ele brinca com o seu entendimento sobre o filme é cativante para mim, certas vezes eu acreditava numa coisa e tinha um determinado entendimento por um momento, e, na cena seguinte, ele borrava todo o conceito que eu tinha construído.
Na minha opinião, o diretor critica, aponta e discute as alienações. Mostra ao interlocutor o perfil do "Mestre", interpretado por Phillip Seymour Hoffman e sua crença ferrenha e infundada sobre seu livro, escrito de forma intuitiva e tampouca científica (Contrariamente defendido pelo personagem). Como o Rubens Matheus, um pouco abaixo, falou: "Ele se sente muito bem com a fé cega, mas quando é confrontado com o mínimo questionamento, perde totalmente o controle", e isso aponta claramente grandes charlatões da história da contemporaneidade. Já o "pupilo" ou "animal", o Freddie, interpretado pelo ator Joaquim Phoenix, podemos ver de forma distinta. Ele está totalmente perdido em seu mundo pós-guerra e ao se deparar à imagem do Mestre, escolhe esse alguém para se achar (quadro muito comum por aí). No entanto, o que é mais intrigante pra mim é: por mais que ele esteja imerso na cultura da A Causa, ao mesmo tempo, ele não está tão submerso assim. O filme mostra cenas de total "cegueira" e outra de total lucidez partindo do personagem, o que nos faz pensar se ele toma as decisões de forma independente ou é influenciado por algum comentário de outro personagem. Curioso perceber como um ator, espetacularmente interpretado por Joaquim Phoenix, errático e caótico pode tomar decisões surpreendentes e não ser totalmente "domado" por Lancaster Dodd (Philip Seymour Hoffman). No fim das contas, você fica na dúvida se toda aquela experiência serviu, de fato, para Freddie, ou apenas ele se libertou daquela situação esquizofrênica.
Falando sobre as técnicas, eu particularmente gostei muito da fotografia e de várias cenas de iluminação. Parabenizo o Mihai Malaimare Jr (Diretor de Fotografia) pelo seu ótimo trabalho. Parabenizo também - novamente - a criação do personagem e toda sua estética, performance e expressão do ator Joaquim Phoenix, me deixando muitas vezes boquiaberto. E claro, por fim, sempre, como ator foda que é, o Philip Seymour Hoffman, que já não tem nem graça parabenizá-lo, pois suas atuações são sempre fantásticas. (Hehe)
Simplesmente genial, com apenas a visualidade a animação discute o rumo da humanidade, a ascensão espiritual, a política, a religiosidade e a contemporaneidade e muitas outras coisas. Interessante o uso do simbolismo e a semi-ótica para criar um grande diálogo. Para quem tem uma base de filmes como Zeitgeist, Wake up call e Powaqqatsi.... terá uma boa leitura sobre a animação.
Gostei, salvo algumas piadas de mau gosto, mas você releva... A melhor parte que achei foi quando ele comenta que é fácil fazer um governo ditatorial, aehaioheauiheuioh. Tirou onda com o atual governo "democrático".
Muito engraçado! Eu achei esse filme particularmente bom. Percebi, que finalmente eles encerraram o assunto com as cenas finais do primeiro filme. O Mike Mitchell junto com os roteiristas Darren Lemke e Josh Klausner, fizeram mais um episódio para uma história que parecia fechada, adicionando personagens dos irmãos Grimm, achei muito bom. Outro ponto importante, é que o filme faz-nos pensar do que seria Shrek sem a ajuda dos outros e, apesar do pacto feito, faz-se pensar do que realmente se tem mas não é visto e depois que se perde, vê o verdadeiro valor.
Gostei muito desse filme. É muito importante quando você tem uma pequena noção do livro tibetano dos mortos. A questão do karma, da impotência da alma, e sua ligação emocional com o mundo terreno. Apesar de ser longo, o filme me trouxe muita carga reflexiva.
O Filme é totalmente incrível. E só aqueles que vêem os filmes p&b hoje em dia tem o privilégio de se maravilhar, pois sabemos que nos dias de hoje, não temos o mesmo sentimento que um filme da década de vinte trazia para seus espectadores. O Artista traz de volta essa sensação, de ouvir os sorrisos na sala do cinema, os comentários das pessoas do mesmo jeito que mostra no próprio filme. Sempre tive vontade de vivenciar esse momento, O Artista não me proporcionou o espanto que as pessoas tinham naquela época, mas me fez mergulhar e mostrar um sentimento parecido. A atuação do George Valentin (Jean Dujardin)e Peppy Miller (Bérénice Bejo) foram simplesmente demais! típica atuação de atores da época com expressões e maquiagens exageradas. A forma que o Diretor nos cativa é muito interessante, momentos em que eu amei e odiei os atores rapidamente, outrora eu já estava odiando a vida em que se passavam os personagens, angustiado se eles iam ficar juntos ou não no final. A sacada chave do diretor foi fazer várias referências, o qual remeti muito ao filme Crepúsculo dos Deuses, de Billy Wilder, como a angústia do Ator mudo com o advento das tecnologias cinematográfias. Não quero escrever demais, eu poderia falar muito sobre as cenas do filme. Enfim, o final é muito interessante no qual não se ouve a fala de Peppy Miller e sim do George Valentin, sendo muito bonita por sinal.
Valeu a pena assistir o filme, sobretudo no cinema.
Muito bom o filme! Em algumas partes eu não sabia quem é era o "mocinho" da história, o desenvolver da história nos prende bastante, assisti sem pestanejar!
Grande atuação de James Franco, a maior parte do filme é ele consigo mesmo. Segurar as pontas, com uma bela atuação em um filme é extremamente valoroso.
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Primer
3.5 490 Assista AgoraFilme interessante. Me marcou por uma tremenda confusão, devido as conversas técnicas e longas discussões sobre a construção da Máquina no início bem como o desenvolver dos interesses pessoais e o egoísmo que se instaura nas beiras do fim do filme (A quantidade de merda feita deixam eles mais paranoicos fazendo com que perdessem o controle da situação). Ponto negativo para o diretor porque tanto o Aaron quanto Abe se estendem muito no diálogo para o espectador ter uma ideia do que talvez esteja acontecendo. Em contrapartida, paradoxalmente, encaro que o mesmo fato seja um ponto positivo, pois o filme mostra um diálogo técnico entre os dois, que nos coloca como participante da discussão para a construção de uma máquina inovadora assim como também percebemos o fato de como os protagonistas ainda estão descobrindo o que realmente estão construindo. Ao olhar alguns comentários aqui, percebi que o longa rodou com um orçamento baixíssimo o que me espanta pois ele é muito bem arranjado na fotografia, na qualidade do roteiro e truques de câmera. O que deixa a desejar em momentos chave para a efetivação concreta de algum fato, deixando em aberto - o que pra alguns é incrível e para outros não - fornecendo espaço para interpretações especulativas.
Gostei do desenvolver da história, mas não é o tipo de "trama" que me cative muito. Acho que o roteiro poderia ter mais potência tomando como referência o tamanho da descoberta que eles fazem, me pareceu dois meninos fazendo besteira com um brinquedo novo (huehauea)
Ensaio Sobre a Cegueira
4.0 2,5KMuito bom! Me deu vontade de ler o livro do José Saramago!
O Mestre
3.7 1,0K Assista AgoraO filme é muito interessante e me intrigou de iníciou ao fim. Durante todo o filme, houve cenas que eu sentia prever o que iria acontecer depois - engano meu - mas era apenas uma mera sensação que poderia acontecer algo que, posteriormente, não acontecia de fato. Sinceramente, eu não conhecia o trabalho de PTA e esse foi o primeiro filme que vi deste diretor e roteirista. Achei fantástico, pois a forma que ele brinca com o seu entendimento sobre o filme é cativante para mim, certas vezes eu acreditava numa coisa e tinha um determinado entendimento por um momento, e, na cena seguinte, ele borrava todo o conceito que eu tinha construído.
Na minha opinião, o diretor critica, aponta e discute as alienações. Mostra ao interlocutor o perfil do "Mestre", interpretado por Phillip Seymour Hoffman e sua crença ferrenha e infundada sobre seu livro, escrito de forma intuitiva e tampouca científica (Contrariamente defendido pelo personagem). Como o Rubens Matheus, um pouco abaixo, falou: "Ele se sente muito bem com a fé cega, mas quando é confrontado com o mínimo questionamento, perde totalmente o controle", e isso aponta claramente grandes charlatões da história da contemporaneidade. Já o "pupilo" ou "animal", o Freddie, interpretado pelo ator Joaquim Phoenix, podemos ver de forma distinta. Ele está totalmente perdido em seu mundo pós-guerra e ao se deparar à imagem do Mestre, escolhe esse alguém para se achar (quadro muito comum por aí). No entanto, o que é mais intrigante pra mim é: por mais que ele esteja imerso na cultura da A Causa, ao mesmo tempo, ele não está tão submerso assim. O filme mostra cenas de total "cegueira" e outra de total lucidez partindo do personagem, o que nos faz pensar se ele toma as decisões de forma independente ou é influenciado por algum comentário de outro personagem. Curioso perceber como um ator, espetacularmente interpretado por Joaquim Phoenix, errático e caótico pode tomar decisões surpreendentes e não ser totalmente "domado" por Lancaster Dodd (Philip Seymour Hoffman).
No fim das contas, você fica na dúvida se toda aquela experiência serviu, de fato, para Freddie, ou apenas ele se libertou daquela situação esquizofrênica.
Falando sobre as técnicas, eu particularmente gostei muito da fotografia e de várias cenas de iluminação. Parabenizo o Mihai Malaimare Jr (Diretor de Fotografia) pelo seu ótimo trabalho. Parabenizo também - novamente - a criação do personagem e toda sua estética, performance e expressão do ator Joaquim Phoenix, me deixando muitas vezes boquiaberto. E claro, por fim, sempre, como ator foda que é, o Philip Seymour Hoffman, que já não tem nem graça parabenizá-lo, pois suas atuações são sempre fantásticas. (Hehe)
I, Pet Goat II
4.4 9Simplesmente genial, com apenas a visualidade a animação discute o rumo da humanidade, a ascensão espiritual, a política, a religiosidade e a contemporaneidade e muitas outras coisas. Interessante o uso do simbolismo e a semi-ótica para criar um grande diálogo. Para quem tem uma base de filmes como Zeitgeist, Wake up call e Powaqqatsi.... terá uma boa leitura sobre a animação.
O Ditador
3.2 1,8K Assista AgoraGostei, salvo algumas piadas de mau gosto, mas você releva... A melhor parte que achei foi quando ele comenta que é fácil fazer um governo ditatorial, aehaioheauiheuioh. Tirou onda com o atual governo "democrático".
Uma Mente Brilhante
4.3 1,7K Assista AgoraChorei 2x no filme aehauehaehio
Shrek Para Sempre
3.4 1,3K Assista AgoraMuito engraçado! Eu achei esse filme particularmente bom. Percebi, que finalmente eles encerraram o assunto com as cenas finais do primeiro filme. O Mike Mitchell junto com os roteiristas Darren Lemke e Josh Klausner, fizeram mais um episódio para uma história que parecia fechada, adicionando personagens dos irmãos Grimm, achei muito bom. Outro ponto importante, é que o filme faz-nos pensar do que seria Shrek sem a ajuda dos outros e, apesar do pacto feito, faz-se pensar do que realmente se tem mas não é visto e depois que se perde, vê o verdadeiro valor.
Enter The Void: Viagem Alucinante
4.0 870Gostei muito desse filme. É muito importante quando você tem uma pequena noção do livro tibetano dos mortos. A questão do karma, da impotência da alma, e sua ligação emocional com o mundo terreno. Apesar de ser longo, o filme me trouxe muita carga reflexiva.
O Artista
4.2 2,1K Assista AgoraO Filme é totalmente incrível. E só aqueles que vêem os filmes p&b hoje em dia tem o privilégio de se maravilhar, pois sabemos que nos dias de hoje, não temos o mesmo sentimento que um filme da década de vinte trazia para seus espectadores. O Artista traz de volta essa sensação, de ouvir os sorrisos na sala do cinema, os comentários das pessoas do mesmo jeito que mostra no próprio filme. Sempre tive vontade de vivenciar esse momento, O Artista não me proporcionou o espanto que as pessoas tinham naquela época, mas me fez mergulhar e mostrar um sentimento parecido. A atuação do George Valentin (Jean Dujardin)e Peppy Miller (Bérénice Bejo) foram simplesmente demais! típica atuação de atores da época com expressões e maquiagens exageradas. A forma que o Diretor nos cativa é muito interessante, momentos em que eu amei e odiei os atores rapidamente, outrora eu já estava odiando a vida em que se passavam os personagens, angustiado se eles iam ficar juntos ou não no final. A sacada chave do diretor foi fazer várias referências, o qual remeti muito ao filme Crepúsculo dos Deuses, de Billy Wilder, como a angústia do Ator mudo com o advento das tecnologias cinematográfias. Não quero escrever demais, eu poderia falar muito sobre as cenas do filme. Enfim, o final é muito interessante no qual não se ouve a fala de Peppy Miller e sim do George Valentin, sendo muito bonita por sinal.
Valeu a pena assistir o filme, sobretudo no cinema.
Drive
3.9 3,5K Assista AgoraO destaque do filme foi a atuação do Ryan Gosling, muito expressivo... ahsdahofdhsifho
Drive
3.9 3,5K Assista AgoraFilme iradíssimo!
A História de Buddy Holly
3.9 33Muito bom, grande Buddy!
X-Men: Primeira Classe
3.9 3,4K Assista AgoraNa minha opinião, a fotografia é muito boa e supera as expectativas para um filme adaptado à história original!
Bronson
3.8 427Gostei muito da fotografia e da atuação do Tom Hardy!
Conflitos Internos
4.0 111Muito bom o filme! Em algumas partes eu não sabia quem é era o "mocinho" da história, o desenvolver da história nos prende bastante, assisti sem pestanejar!
Império dos Sonhos
3.8 433brinca com as sensações e com a lógica do espectador. Misturando realidade com imaginação, característica marcante do Lynch
Donnie Darko
4.2 3,8K Assista AgoraMuito bom.
Os Piratas do Rock
4.0 614 Assista AgoraGosto de Filmes de rock e esse demonstra muito o seu espírito!
127 Horas
3.8 3,1K Assista AgoraGrande atuação de James Franco, a maior parte do filme é ele consigo mesmo. Segurar as pontas, com uma bela atuação em um filme é extremamente valoroso.