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Últimas opiniões enviadas

  • Juca Bala

    Filme de um brutalismo raro.
    Toda época tem sua linguagem própria e seu modo de seduzir, com neoliberalismo não é diferente, logo no início já somos apresentados ao léxico aparentemente encantador desses tempos sombrios: "não trabalha para nós, trabalha conosco", "não há salários, e sim honorários", você é patrão de si mesmo, crie sua própria franquia, faça horário. É desse modo que o diretor Ken Loach nos guia para acompanhar o novo emprego de Ricky. Ou melhor, subemprego, ou ainda, uberização. Uberização que atravessa a todos, seja a Ricky e seus amigos, seja sua mulher no emprego de cuidadora. Aos poucos, vamos acompanhando a degradação da vida proporcionado por essas novas modalidades de trabalhos, a família que se desestrutura, o casal que se desestabiliza, a corrosão do futuro (o filho já não quer mais faculdade, afinal, pra que? se tudo o que resta são empregos como o do pai). A secura do filme é espelhamento dessa vida robotizada e sem energia ocasionada por essa nova economia.
    Retrato cruel e preciso de um futuro terrível que já nos alcançou. Atualíssimo.

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  • Juca Bala

    Inteso. Frio. Cru. Filme surpreendente, diálogos incríveis (pode parecer, em alguns momentos, um certo pedantismo, mas nada que tenha me incomodado), cenas belíssimas, me senti entrando na vida interior do protagonista, acompanhando a memória e seus labirintos, a memória e suas armadilhas, o poder do tempo, a força incrível das nossas ilusões. No final, já adortado com as reviravoltas do roteiro, só ficou uma vontade: ver novamente.

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  • Juca Bala

    Há muito se tenta silenciar dois espaços que no filme são conjugados: o funk e a mulher. Aos desavisados, como eu, a combinação pode parecer inadequada.
    O que mais gostei é que a partir dessa combinação explosiva o corpo feminino adquire resistência, é o lugar por onde passam desejos, o conhecer a si, novas estéticas, outras potencialidades; o corpo feminino como arte e liberdade.
    Estava mesmo precisando ver um pouco de ousadia nesses tempos tão bicudos, o documentário me caiu muito bem.

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