Não consigo lembrar de outra série que tenha me deixado tão desconfortável e tenso a cada minuto. Muitos minutos são extremamente sofríveis de assistir, tomar conhecimento de uma realidade tão cruel e desumana não é pra qualquer um, mas essas pautas precisam continuar tomando protagonismo para que qualquer um que se atreva a defender esse obscurantismo seja fortemente reprimido pela sociedade como um todo.
Acho que a série começou a desandar quando os aspectos sobrenaturais e de horror foram tomando mais protagonismo do que o que realmente é palpável, real. Mas é uma série muito bem feita, com atores e interpretações brilhantes especialmente dos atores negros. Os atores brancos achei bem meh.....
Aos que estão criticando o fato do filme se desvencilhar completamente da narrativa do jogo: a franquia nunca teve como premissa ser fiel ao jogo. Cada meio de comunicação/plataforma midiática têm suas particularidades, é de completa ignorância achar que este filme fosse ser igual ao jogo. Produção bem sucedida em seu objetivo: entreter e lucrar. Algumas cenas de ação têm uns cortes muito rápidos que acabam atrapalhando o potencial de contemplação do espectador, mas não deixa de ser um ótimo entretenimento.
Inevitável que criássemos expectativas sobre uma produção nacional que, quem acompanha o cenário audiovisual brasileiro, estava esperando desde meados de 2011 para que acontecesse e pudéssemos acompanhar o desenrolar da narrativa dos 3 episódios pilotos lançados no Youtube. Os criadores ofereceram a ideia para emissoras nacionais, mas nenhuma quis apostar numa narrativa distópica de ficção científica, gênero pouco difundido no Brasil. Até que a Netflix resolveu apostar, porque viu o potencial da narrativa. Eles não investiriam numa SÉRIE (bem mais custosa que um simples filme), se não acreditassem na ideia. A estória é boa, em meados de 2011, as produções distópicas não eram populares como foram nos anos seguintes com franquias de sucesso mundial como Jogos Vorazes, então comparar 3% as outras narrativas distópicas se torna um equívoco, porque cada uma é única, elaborada por uma equipe diferente com bagagens culturais diferentes. A primeira temporada foi só uma síntese, a partida para uma série de questionamentos que foram formados rasamente até aqui, mas que podem se desdobrar de inúmeras formas por profissionais qualificados que aprenderam fazer audiovisual à base de persistência, esperança e força de vontade que o mercado nacional demanda. Então criticar a série por não ter correspondido às suas expectativas é uma questão de opinião, não é questão de ter sido mal produzida, porque a ideia existe desde 2011 - ou até antes, na mente dos criadores -, tempo suficiente para eles reavaliarem e aperfeiçoarem trechos do roteiro, não foi feita às pressas. Alguns quesitos técnicos podem ter pecado por falta de verba, mas tenho certeza que as intenções de todos envolvidos no projeto foram as melhores possíveis dentro do que poderia ser feito. Tanto por parte dos atores e equipe técnica, orgulhosos por terem a honra de participar da primeira produção brasileira da Netflix, e da própria Netflix por ser a responsável por fomentar um mercado que luta para existir. É gratificante acompanhar essa série e saber que foi feita aqui para o mundo inteiro. Compartilhar essa estória - que possui muitas semelhanças com a realidade do nosso país - com nações de realidades diferentes é louvável. Séries que pecam em alguns aspectos técnicos existem em todos países, produzir é um risco constante, porque o produto final nunca é exatamente a ideia inicial. Enfim, estou muito feliz com a realização desse projeto, espero que faça sucesso mundialmente, que seja a primeira de muitas outras produções brasileiras da Netflix e que a segunda temporada venha com roteiro mais intrigante, questionamentos e críticas menos neutras à sociedade.
Se o propósito da Anna foi retratar a temática de desconstrução de gênero apenas para causar mais reflexão, discussão e familiaridade com o público, ele foi bem sucedido, mesmo que rasamente. Com certeza ela poderia ter sido mais profunda e abordar os mesmos temas de forma mais dramática, mas não seria típico dos trabalhos dela, que como o anterior - Que horas ela volta? - funcionam como um retrato sutil das temáticas que estão in voga para dar o ponta pé inicial na discussão, não para formar experts nos assuntos abordados. Vale a pena conferir, porque além de ser uma mulher produzindo e dirigindo num mercado predominantemente machista, é uma das poucas realizadoras do circuito comercial do audiovisual que tratam de assuntos em ascensão que causam desconforto nos retrógrados e elitistas.
Aos pseudos revolucionários que estão propagando o ódio e o boicote ao filme por causa do protesto feito em Cannes: ao invés de virem propagar ódio gratuito em uma rede social cultural, que já passou por momentos difíceis para se manter no ar, porque vocês não vão ler notícias e análises políticas em sites que não sejam manipulados por ideologias? Se fizessem isso, pelo menos, estariam melhorando o embasamento das críticas de vocês que é toda fomentada em achismos baratos sem nenhuma racionalidade, em outras palavras: vos apresento o termo senso-comum. Meus pêsames para a mente subdesenvolvida de vocês.
Saudades dos tempos que esse site era frequentado por amantes do cinema desprovidos de alienação.
Filme muito bem produzido e dirigido com maestria por um estreante - que tem um futuro promissor - em longas. Provavelmente, a maioria do público que vai ao cinema assisti-lo vai preparada para assistir um típico filme de terror hollywoodiano, como as dezenas de filmes do gênero que são produzidos anualmente, com sustos e clichês previsíveis. O que não é o caso deste filme, que se propõe a ser fiel à realidade e crenças do século XVII com toques fantasiosos do folclore local, desde o figurino e cenários, às falas rebuscadas que condizem com a linguagem bíblica. Eu pensei que o filme fosse seguir a linha do retrato fiel da época, sem fantasias, focado nos conflitos familiares, seguindo a linhagem dos thrillers psicológicos, onde tudo poderia ser explicado e esclarecido atualmente como eventualidades, o que não ocorria na época devido às crenças religiosas opressoras. Filme muito bem executado, impecável,
não fosse o final um pouco preguiçoso e previsível para a protagonista que ao perder tudo à sua volta, se vê sem alternativa para que rumo seguir e acaba se entregando.
Meus pêsames para aqueles que não sabem apreciar um filme orgânico e não conseguem imergir na história a qual o filme se propõe a contar.
Buzz demais em cima do trailer. Fizeram um bom marketing para o filme ao lançar o trailer com takes rápidos como no cinema americano, mas ao assistir o filme, nos deparamos com a lentidão contemplativa característica do cinema europeu. Habilidade impressionante de reverter os antagonistas da narrativa - o que gera mais anseio por um final surpreendente -, mas o roteiro se perde no tempo arrastado da narrativa e termina com um final preguiçoso através de uma solução rápida e previsível para fechar uma história que tinha tudo para dar certo, mas se encaixa no famigerado e vulgar título de clichê.
Um soco no estômago como todos filmes do Gaspar Noé. Mas, esse tem um diferencial, os socos são dados lentamente durante o filme inteiro, como um açougueiro amaciando a carne, diferente dos outros filmes do Gaspar, onde os socos são deferidos em algumas cenas específicas. Um filme que trata de solidão, miséria e todas angústias que assolam os seres humanos e, são esses sentimentos que são despertados nos espectadores. A cada frase do monólogo, o diretor, faz-nos questionar sobre o sentido da nossa vida. O filme é tão realista e pessimista que chega a ser cruel e desanimador para os sonhadores. Um retrato cru da decadência humana e um filme que ultrapassa os limites do que é julgado normal.
Achei super interessante as cenas finais, onde o protagonista, dispara - como uma metralhadora - diversas frases e pensamentos, possibilidades, acerca de sua vida e sua filha, um retrato fiel do desespero de chegar ao fim do poço e não saber o que fazer diante desta situação e chegar a cogitar o suicídio. Imagino que os suicidas passem justamente por isso antes de tomar a decisão de se matar ou não. É realmente perturbador a indecisão e angústia que os assola nesse momento, mas o incrível é que ele decide viver pelo amor que sente pela filha.
Filme belíssimo que me chamou mais atenção pela sua fotografia intensa recheada de cores terrosas, escuras e sóbrias; Pela trilha sonora espetacular, digna de Oscar, música erudita é música erudita, sem mais, e por algumas cenas inesquecíveis como as das marionetes e as cenas do coral, cenas de arte que valem pelo filme inteiro. O roteiro não me chamou tanta atenção por se tratar do cotidiano cru e monótono da Weronika/Véronique, por ser um filme estável, sem muitos picos e reviravoltas, é bom estar em um estado de paz de espírito para assisti-lo. O que me decepcionou um pouco foi ao final, ficar com mais dúvidas do que respostas, precisarei revê-lo para melhor entender. O desfecho não é significativo, porque ao longo do filme não é trabalhada uma questão que precisa ser desvendada. Trata-se de um filme morno que não irá mudar sua vida, mas ainda assim, muito bem dirigido pelo Krzysztof Kieslowski. E, ainda, ouso dizer que esse filme serviu de inspiração para ''O Fabuloso destino de Amélie Poulain'' que é um filme bem mais daydreamer que esse. PS: Quem alugar o filme, não esqueça de conferir os extras que contam com entrevistas e mini-documentários que esclarecem melhor o enredo.
Fútil desde as atuações, o roteiro, a fotografia, os cortes de cenas. Me decepcionei demais, o potencial da Emma como atriz não foi trabalhado nem 10% da capacidade dela, plmdds. Acho que criei muita expectativa por tratar de um filme com temas que me atraem. As únicas cenas memoráveis são as com música, trilha sonora impecável para quem curte hits atuais.
Sexo e Fúria
3.6 34camp
Passing Strangers
3.8 3O filme mais lindo, catártico, sensível e poético que já assisti em toda minha vida. É o amor pela arte na mais pura representação.
Them (1ª Temporada)
4.1 542Não consigo lembrar de outra série que tenha me deixado tão desconfortável e tenso a cada minuto. Muitos minutos são extremamente sofríveis de assistir, tomar conhecimento de uma realidade tão cruel e desumana não é pra qualquer um, mas essas pautas precisam continuar tomando protagonismo para que qualquer um que se atreva a defender esse obscurantismo seja fortemente reprimido pela sociedade como um todo.
Acho que a série começou a desandar quando os aspectos sobrenaturais e de horror foram tomando mais protagonismo do que o que realmente é palpável, real. Mas é uma série muito bem feita, com atores e interpretações brilhantes especialmente dos atores negros. Os atores brancos achei bem meh.....
Um Dia de Cão: a Verdadeira História de John Wojtowicz
4.2 2alguém tem link pra download?
A Casa do Demônio
3.1 193mais clichê impossível
Divino Amor
3.3 240o auge do filme são os créditos finais com música da letrux
Nu
4.0 126Retrato cru de milhares de Johnnys, milhares de Sophies e Louises despidos de máscaras sociais.
Feud: Bette and Joan (1ª Temporada)
4.6 283Magnífica do primeiro ao último segundo.
Resident Evil 6: O Capítulo Final
3.0 952 Assista AgoraAos que estão criticando o fato do filme se desvencilhar completamente da narrativa do jogo: a franquia nunca teve como premissa ser fiel ao jogo. Cada meio de comunicação/plataforma midiática têm suas particularidades, é de completa ignorância achar que este filme fosse ser igual ao jogo. Produção bem sucedida em seu objetivo: entreter e lucrar. Algumas cenas de ação têm uns cortes muito rápidos que acabam atrapalhando o potencial de contemplação do espectador, mas não deixa de ser um ótimo entretenimento.
3% (1ª Temporada)
3.6 772 Assista AgoraInevitável que criássemos expectativas sobre uma produção nacional que, quem acompanha o cenário audiovisual brasileiro, estava esperando desde meados de 2011 para que acontecesse e pudéssemos acompanhar o desenrolar da narrativa dos 3 episódios pilotos lançados no Youtube. Os criadores ofereceram a ideia para emissoras nacionais, mas nenhuma quis apostar numa narrativa distópica de ficção científica, gênero pouco difundido no Brasil. Até que a Netflix resolveu apostar, porque viu o potencial da narrativa. Eles não investiriam numa SÉRIE (bem mais custosa que um simples filme), se não acreditassem na ideia.
A estória é boa, em meados de 2011, as produções distópicas não eram populares como foram nos anos seguintes com franquias de sucesso mundial como Jogos Vorazes, então comparar 3% as outras narrativas distópicas se torna um equívoco, porque cada uma é única, elaborada por uma equipe diferente com bagagens culturais diferentes. A primeira temporada foi só uma síntese, a partida para uma série de questionamentos que foram formados rasamente até aqui, mas que podem se desdobrar de inúmeras formas por profissionais qualificados que aprenderam fazer audiovisual à base de persistência, esperança e força de vontade que o mercado nacional demanda. Então criticar a série por não ter correspondido às suas expectativas é uma questão de opinião, não é questão de ter sido mal produzida, porque a ideia existe desde 2011 - ou até antes, na mente dos criadores -, tempo suficiente para eles reavaliarem e aperfeiçoarem trechos do roteiro, não foi feita às pressas. Alguns quesitos técnicos podem ter pecado por falta de verba, mas tenho certeza que as intenções de todos envolvidos no projeto foram as melhores possíveis dentro do que poderia ser feito. Tanto por parte dos atores e equipe técnica, orgulhosos por terem a honra de participar da primeira produção brasileira da Netflix, e da própria Netflix por ser a responsável por fomentar um mercado que luta para existir.
É gratificante acompanhar essa série e saber que foi feita aqui para o mundo inteiro. Compartilhar essa estória - que possui muitas semelhanças com a realidade do nosso país - com nações de realidades diferentes é louvável. Séries que pecam em alguns aspectos técnicos existem em todos países, produzir é um risco constante, porque o produto final nunca é exatamente a ideia inicial.
Enfim, estou muito feliz com a realização desse projeto, espero que faça sucesso mundialmente, que seja a primeira de muitas outras produções brasileiras da Netflix e que a segunda temporada venha com roteiro mais intrigante, questionamentos e críticas menos neutras à sociedade.
Aquarius
4.2 1,9K Assista AgoraCinema feito magistralmente como há tempos o Brasil não via.
Mãe Só Há Uma
3.5 407 Assista AgoraSe o propósito da Anna foi retratar a temática de desconstrução de gênero apenas para causar mais reflexão, discussão e familiaridade com o público, ele foi bem sucedido, mesmo que rasamente. Com certeza ela poderia ter sido mais profunda e abordar os mesmos temas de forma mais dramática, mas não seria típico dos trabalhos dela, que como o anterior - Que horas ela volta? - funcionam como um retrato sutil das temáticas que estão in voga para dar o ponta pé inicial na discussão, não para formar experts nos assuntos abordados. Vale a pena conferir, porque além de ser uma mulher produzindo e dirigindo num mercado predominantemente machista, é uma das poucas realizadoras do circuito comercial do audiovisual que tratam de assuntos em ascensão que causam desconforto nos retrógrados e elitistas.
Vive l'Amour
4.1 25Assustadoramente existencial.
Aquarius
4.2 1,9K Assista AgoraAos pseudos revolucionários que estão propagando o ódio e o boicote ao filme por causa do protesto feito em Cannes: ao invés de virem propagar ódio gratuito em uma rede social cultural, que já passou por momentos difíceis para se manter no ar, porque vocês não vão ler notícias e análises políticas em sites que não sejam manipulados por ideologias?
Se fizessem isso, pelo menos, estariam melhorando o embasamento das críticas de vocês que é toda fomentada em achismos baratos sem nenhuma racionalidade, em outras palavras: vos apresento o termo senso-comum.
Meus pêsames para a mente subdesenvolvida de vocês.
Saudades dos tempos que esse site era frequentado por amantes do cinema desprovidos de alienação.
A Bruxa
3.6 3,4K Assista AgoraFilme muito bem produzido e dirigido com maestria por um estreante - que tem um futuro promissor - em longas.
Provavelmente, a maioria do público que vai ao cinema assisti-lo vai preparada para assistir um típico filme de terror hollywoodiano, como as dezenas de filmes do gênero que são produzidos anualmente, com sustos e clichês previsíveis. O que não é o caso deste filme, que se propõe a ser fiel à realidade e crenças do século XVII com toques fantasiosos do folclore local, desde o figurino e cenários, às falas rebuscadas que condizem com a linguagem bíblica.
Eu pensei que o filme fosse seguir a linha do retrato fiel da época, sem fantasias, focado nos conflitos familiares, seguindo a linhagem dos thrillers psicológicos, onde tudo poderia ser explicado e esclarecido atualmente como eventualidades, o que não ocorria na época devido às crenças religiosas opressoras.
Filme muito bem executado, impecável,
não fosse o final um pouco preguiçoso e previsível para a protagonista que ao perder tudo à sua volta, se vê sem alternativa para que rumo seguir e acaba se entregando.
Meus pêsames para aqueles que não sabem apreciar um filme orgânico e não conseguem imergir na história a qual o filme se propõe a contar.
Boa Noite, Mamãe
3.5 1,5K Assista AgoraBuzz demais em cima do trailer. Fizeram um bom marketing para o filme ao lançar o trailer com takes rápidos como no cinema americano, mas ao assistir o filme, nos deparamos com a lentidão contemplativa característica do cinema europeu.
Habilidade impressionante de reverter os antagonistas da narrativa - o que gera mais anseio por um final surpreendente -, mas o roteiro se perde no tempo arrastado da narrativa e termina com um final preguiçoso através de uma solução rápida e previsível para fechar uma história que tinha tudo para dar certo, mas se encaixa no famigerado e vulgar título de clichê.
Dente Canino
3.8 1,2KSuperestimado.
Jessica Jones (1ª Temporada)
4.1 1,1K Assista Agoratodos nós somos jessica jones
Sozinho Contra Todos
4.0 313Um soco no estômago como todos filmes do Gaspar Noé. Mas, esse tem um diferencial, os socos são dados lentamente durante o filme inteiro, como um açougueiro amaciando a carne, diferente dos outros filmes do Gaspar, onde os socos são deferidos em algumas cenas específicas. Um filme que trata de solidão, miséria e todas angústias que assolam os seres humanos e, são esses sentimentos que são despertados nos espectadores. A cada frase do monólogo, o diretor, faz-nos questionar sobre o sentido da nossa vida. O filme é tão realista e pessimista que chega a ser cruel e desanimador para os sonhadores. Um retrato cru da decadência humana e um filme que ultrapassa os limites do que é julgado normal.
Achei super interessante as cenas finais, onde o protagonista, dispara - como uma metralhadora - diversas frases e pensamentos, possibilidades, acerca de sua vida e sua filha, um retrato fiel do desespero de chegar ao fim do poço e não saber o que fazer diante desta situação e chegar a cogitar o suicídio. Imagino que os suicidas passem justamente por isso antes de tomar a decisão de se matar ou não. É realmente perturbador a indecisão e angústia que os assola nesse momento, mas o incrível é que ele decide viver pelo amor que sente pela filha.
A Fábrica
4.2 63 Assista AgoraIndico aos hipócritas que dizem não ter preconceito...todo mundo tem seus pré-conceitos e esse filme funciona como um tapa na cara de todos nós.
A Dupla Vida de Véronique
4.1 275 Assista AgoraFilme belíssimo que me chamou mais atenção pela sua fotografia intensa recheada de cores terrosas, escuras e sóbrias; Pela trilha sonora espetacular, digna de Oscar, música erudita é música erudita, sem mais, e por algumas cenas inesquecíveis como as das marionetes e as cenas do coral, cenas de arte que valem pelo filme inteiro. O roteiro não me chamou tanta atenção por se tratar do cotidiano cru e monótono da Weronika/Véronique, por ser um filme estável, sem muitos picos e reviravoltas, é bom estar em um estado de paz de espírito para assisti-lo. O que me decepcionou um pouco foi ao final, ficar com mais dúvidas do que respostas, precisarei revê-lo para melhor entender. O desfecho não é significativo, porque ao longo do filme não é trabalhada uma questão que precisa ser desvendada. Trata-se de um filme morno que não irá mudar sua vida, mas ainda assim, muito bem dirigido pelo Krzysztof Kieslowski. E, ainda, ouso dizer que esse filme serviu de inspiração para ''O Fabuloso destino de Amélie Poulain'' que é um filme bem mais daydreamer que esse.
PS: Quem alugar o filme, não esqueça de conferir os extras que contam com entrevistas e mini-documentários que esclarecem melhor o enredo.
Estrada Perdida
4.1 469 Assista AgoraResumo do filme:
As mulheres são seres superiores e, algumas, têm poderes sobrenaturais concentrados na buceta, poderes que podem causar demência nos homens.
A Maldição de Chucky
2.6 1,3KA rápida aparição da Jennifer Tilly deu um upgrade no filme. Espero que façam uma continuação com ela.
Bling Ring - A Gangue de Hollywood
3.0 1,7K Assista AgoraFútil desde as atuações, o roteiro, a fotografia, os cortes de cenas. Me decepcionei demais, o potencial da Emma como atriz não foi trabalhado nem 10% da capacidade dela, plmdds. Acho que criei muita expectativa por tratar de um filme com temas que me atraem. As únicas cenas memoráveis são as com música, trilha sonora impecável para quem curte hits atuais.