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Não tem nada aqui, só a melancolia.

Últimas opiniões enviadas

  • Laura

    Eu confesso que sou fã de carteirinha do Sean. Eu amo todas as obras dele, a realidade crua e bem construída nos seus filmes. As discussões e brigas entre os seus personagens que arrancam grandes risadas e até vergonhas alheias do público.
    Discussões pertinentes sobre a vida como um todo. A máscara exposta do verdadeiro sonho americano entre outros.
    Mas, curiosamente ou não, eu não gostei de Anora, na verdade, não é que eu não gostei, eu acho que a construção do filme foi falha. O filme claro recebeu vários prêmios e achei curioso que ele assim como Poor Things e A substância tem algo em comum, as suas protagonistas, que sempre estão expostas, explicitamente nuas. Sempre como uma grande performance sexual ou sugestiva.
    Claro que em Anora, a protagonista é uma stripper, mas honestamente, achei desnecessário principalmente a primeira parte do filme. Toda a exposição, praticamente um porno soft na tela. E correndo o risco de me contradizer, toda essa crueza, mas com flashes de glamour, sexo, luxúria, não me convenceram.
    Os últimos segundos do filme onde a "mensagem" final é passada é muito rápida e duvido muito, correndo o enorme risco de provavelmente estar errada, que a maioria das pessoas vai captar, (principalmente o público masculino). Acho que o diretor cometeu o grande erro em expor demais a atriz, e toda aquela situação dos russos que

    Comentário contando partes do filme. Mostrar.

    curiosamente são tão bonzinhos a ponto de nunca encostar na protagonista que quebrou o nariz de um deles.

    deixando a história rasa, ou muito nas entrelinhas, para no final demonstrar algum tipo de sentimento em meio a toda aquela situação, por parte da protagonista que passou todo o filme rindo, bebendo e transando.
    Mas como eu disse, eu entendi a mensagem do filme, entendi o que ele quis dizer, mas acho que poderia ter feito de forma diferente, para mim beirou há algo como Euphoria. Focou de mais na perversão, o que não ajuda a vermos Anora de forma diferente.

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  • Laura

    Para aqueles que não entenderam ou não gostaram do filme, recomendo assistir à análise do PH Santos no YouTube.

    Agora, compartilhando minha opinião irrelevante, posso dizer que esse filme é uma quebra total de expectativas, e é exatamente isso que o torna brilhante. No primeiro filme, Arthur buscava um palco, ansiava ser visto, em meio aos seus problemas mentais e sua vida cotidiana. Um homem vulnerável que acabou conquistando sem perceber de primeira, o público através de uma sombra, uma personalidade ansiada pelas pessoas de Gotham. Como "Arthur", ninguém o via ou ria de suas piadas, mas com a persona do Coringa, um símbolo de subversão, ele foi visto.

    Coringa 2 é a resposta do diretor aos "literalmente eu", aos falsos "eu quero ser surpreendido", que na verdade preferem o conforto de narrativas previsíveis. É uma resposta ao público que não gosta de ser contrariado. Ele criou um segundo filme que critica o primeiro, pois viu sua própria criação se voltar contra ele, devido à ânsia das pessoas em admirar personagens sociopatas, problemáticos, que ganham admiração através de um discurso falso de anarquia, política e heroísmo.
    Lee, interpretada por Lady Gaga, representa a plateia, nós, e nossa vontade de abandonar o protagonista assim que percebemos que não haverá sensacionalismo, violência física e a glamurização que criamos em torno desses personagens.

    Arthur é um ser humano com problemas mentais, com o desejo de ser amado, que se vê preso no próprio palco que tanto desejou. Os números musicais são perfeitamente colocados, trazendo o "delírio", a loucura das mentes adoecidas, chegando ao limite do desconforto, demonstrando a condição dos personagens. É a tragédia de alguém que só queria ser visto, para perceber no final que se colocou em uma armadilha, onde teve que satisfazer as vontades do público. Ele se tornou um personagem que pode ser facilmente substituído, pois as pessoas querem o caos, o sadismo, um falso herói e não um homem comum, com suas falhas e problemas.

    Quem vai assistir ao filme esperando os quadrinhos, o Coringa "aceitável", e suas próprias expectativas, vai se decepcionar.
    Arthur é um retrato da vida real, e em nenhum momento deve ser reverenciado, como estamos acostumados a fazer com personagens "literalmente eu", que na realidade ninguém ia aguentar um minuto vivendo ao lado.

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  • Laura

    Um filme que faz um grande suspense e que faz a gente querer achar respostas, para o final ser morno, e totalmente ao contrário do que parecia ser a proposta do filme. Enganoso, barato e um desperdício de tempo.

    Comentário contando partes do filme. Mostrar.

    Eu espero sinceramente que pessoas que sofreram algum tipo de abuso não olhem esse filme. Eu infelizmente como uma vítima de abuso, fiquei chocada e enauseada com a cena do final. Totalmente gratuita, sádica, que me fez questionar a índole do diretor e repensar sobre o que eu estava assistindo. Eu não consegui olhar a cena inteira, comecei a chorar e passei para frente.

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