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Últimas opiniões enviadas

  • L P

    Essas séries de hoje em dia, todas num geral, precisam ter aula com Homeland sobre como iniciar e como encerrar uma história. A maior que temos.

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  • L P

    Felizmente os pinschers da internet, seguidores desse moleque que tá sujando a cadeira da presidência do Brasil, não ditam bosta nenhuma. Salas cheias pra prestigiar essa obra. Tive que procurar diversos cinemas pra conseguir assistir... felizmente consegui, ainda que num assento péssimo, o que me fará ir assistir de novo... e vou levar gente comigo. rs

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  • L P

    It's better play safe than sorry.

    Queria ter gostado muito mais, mas infelizmente não consegui.

    A meu ver, essa é mais uma produção Globoplay que, embora idealizada no formato série pra plataforma (e, por isso, presume-se que goza de maior liberdade artística), parece não ter conseguido evitar de se socorrer ao formato de telenovela e até mesmo de séries feitas para o grande público da Rede Globo.

    Onde Está Meu Coração tinha tudo para marcar: um elenco estelar que, em boa parte, entregou uma excelente atuação mesmo, uma fotografia que não deixa nada a desejar a séries aclamadas internacionalmente, e, sobretudo, uma história central que poderia arrebatar a sua audiência.

    Os problemas na condução do plot principal pra mim foram vários. Havia muitas formas de se contar o drama de alguém como Amanda que cai pro mundo das drogas; havia muitas formas de se tratar sobre a dependência química, mas parece que diante de tantas possibilidades, o roteiro pretendeu ser ousado sem saber como se sustentar. Antes tivesse preferido o feijão com arroz do que a feijoada indigesta. Já dizia o outro... better play safe than sorry.

    Comentário contando partes do filme. Mostrar.

    Um dos pontos mais esdrúxulos pra mim foi a questão dos plots paralelos, em especial o das personagens Júlia e Vivian. A primeira, vivida de forma questionável pela Manu Morelli, que ora parecia querer o bem da irmã sendo inclusive capaz de impedi-la efetivamente de recair mais uma vez, ora parecia uma jovem crente moderninha do movimento resolvi esperar deslumbrada, ora parecia ter uma obsessão e inveja irrepreensíveis de Amanda (roubou o anel que a avó deu, quis roubar o namorado e confessou que roubava suas roupas na infância). A cena dela com o cunhado foi tão desnecessária e vomitada que foi impossível não sentir vergonha alheia. O roteiro deu muito, mas não explicou nada. Tudo pareceu gratuito, e, pior, inconsistente. Já a Vivian parece que entrou na série com o único intuito de irritar o espectador... mas a sua personagem também peca pela inconsistência: entra na série como empoderada, dona de si, sabendo o que quer; depois se transforma numa versão caricata de vilã de malhação, emocionalmente imatura e irracional. Se a ideia era justamente essa, então ela foi (no mínimo) mal executada.

    A trilha sonora me incomodou em boa parte, não pela escolha das músicas, incrivelmente boas, mas porque simplesmente não casavam com as cenas, e às vezes pareciam existir com o único fim de romantizar a questão das drogas.

    Por fim, e o que mais me incomodou, foi o tom exageradamente didático com o qual a série tentou abordar a questão da dependência química. Alguns episódios (em especial os do começo da temporada) guardavam pra si uma forte energia daquelas novelas do Manoel Carlos que encerravam cada capítulo com o depoimento de alguém. Não tenho problema nenhum se esse era o objetivo da série, mas da metade da temporada pro final, essa característica se perdeu pra dar espaço à superação quase imediata da protagonista que se elevou ao posto de barbie salvadora e trouxe ao público estatísticas gerais extraídas da Wikipédia sobre as drogas com frases de efeito rasas nunca antes levantadas na série e também jamais aprofundadas no episódio final, como que a forma do combate a esse problema, de saúde pública, tem se mostrado ineficaz. Oh really? O episódio final, que poderia salvar um pouco dessa loucura/confusão do roteiro, preferiu dar espaço ao aparecimento de um bebê na porta da casa da protagonista, como se isso fosse essencial para sua real motivação para sobriedade.

    Definitivamente uma série irreal (e de certo modo até irresponsável) sobre drogas. E não porque simplesmente retratou o drama da dependência química numa família de classe média alta, mas porque se acovardou quando poderia ter dado espaço em seu roteiro para críticas de fato pertinentes sobre o assunto a partir dessa perspectiva privilegiada da pessoa que está viciada e daqueles que lhe são próximos. Antes a série tivesse preferido flertar menos com tantas complexidades e se atentasse melhor à sua protagonista. Talvez o feijão com arroz aí teria sido mais gostoso.

    Uma pena.

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  • Nenhum recado para L P.

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