Grande atuação do Cumberbatch (que, apesar de ser um dos meus favoritos nessa "nova safra" de atores, tende a ser sempre vinculado à série "Sherlock" pela incrível entrega que ele dá ao papel que tem ali).
Excelentes figurinos, direção primorosa... é difícil achar uma crítica a esse filme. Pode parecer um tanto denso no início, mas acreditem: a mudança de "clima" ocorre sem mais nem menos, e de uma forma absolutamente intensa. A experiência, nessa hora, é a melhor possível. E o final, então, é simplesmente explosivo, tamanha intensidade.
Muito se espera que esse filme passe a ser indicado no primeiro semestre de alguns cursos universitários de tecnologia, porque, apesar de percurssor da computação e da importância da computação no período da Segunda Guerra, muito pouco é dito sobre Alan Turing nas grades curriculares acadêmicas. Não necessariamente sobre a vida dele abordada no filme, a sexualidade e as consequências políticas, mas sim sobre os métodos de criptografia, a forma de quebrá-los e mesmo o processo inventivo.
Na minha opinião, o primeiro filme, de 2004, foi uma das três melhores comédias daquela década. Foi uma boa continuação, mas uma grande parte das piadas principais acaba vindo de cenas revistas, menções ou citações a algo que ocorreu no primeiro filme. Ferrell esteve mais engraçado no primeiro filme, enquanto Carell esteve mais engraçado do que nunca nesse aqui.
"O Âncora" é, de qualquer forma, com esses dois filmes, uma das melhores sagas cômicas dos últimos anos, que fazem até lembrar, ainda que bem vagamente, a genialidade de coisas mais antigas, como "Airplane", onde o objetivo da comédia surreal e sem medo das academias não anula o objetivo da crítica através da piada.
Depois de assistir a esse filme, resolvi que quero me tornar um músico de Bluegrass e quero me casar com uma tatuadora. Belga. Também quero ter uma filha tão encantadora quanto aquela, e quero tudo isso só pra que acabe exatamente da mesma forma trágica. Mentira, pode ir só até a parte do casamento com uma tatuadora. Belga.
Minha história mostra que sempre acabo me envolvendo um pouco mais com o filme, de acordo com a trilha sonora. O fato de eu ouvir muito Bluegrass (sim, acreditem) facilitou muito para que esse se tornasse daqueles filmes que você assiste umas 6 vezes sem enjoar. Grande trabalho de trilha sonora, que não é o "de menos" mesmo se comparar ao grande roteiro e às excelentes atuações. Aliás, belo casting. Desnecessariamente falando, desperta até a libido dos outros, talôco.
Por essas e outras que ainda insisto em assistir ao Oscar todo ano: os filmes que não ganham prêmios, geralmente, são espetaculares.
Não poderia ser um drama convencional, e ainda bem que não é. E não é um filme melancólico, é um filme fundo-do-poço mesmo. Primeiro filme que vejo do Franco como diretor, e a impressão que ficou foi a melhor possível. Uma das melhores adaptações que já assisti, de um dos livros mais intensos e densos que já li. Reflexivo através do desgosto e da dor.
Eu entendi a proposta do filme e, se eu esperava assistir um filme de terror, eu efetivamente assisti a um filme de terror. Terror mesmo, filme que causa repulsa, não filme-que-dá-sustinho-no-cinemark. Nesse sentido, absolutamente nada desabona o filme. O diretor brincou com os níveis de absurdo como se via em alguns filmes de terror dos anos 80, explorou o orçamento duvidoso e fez das cenas algo trash, que não precisava ser real. Divertido por tudo isso.
Por outro lado, se os filmes de terror dos anos 80 mostraram que era possível até fazer qualquer trasheira com roteiros muito funcionais, aqui o roteiro é o pecado. E em termos de conto e contexto, o primeiro é superior. Mesmo assim, o filme diverte, não entedia e, sim, deixa você perturbado por alguns momentos. Funciona!
Charlotte Gainsbourg brilhante. Essa não tem medo ou vergonha de papel nenhum - seja o que for, ela interpreta com maestria. Que atriz fantástica. Destaque também para a Stacy Martin - papel complexo demais para uma iniciante, e ela não comprometeu em nada, nos dois volumes.
A qualidade dos filmes do Von Trier em termos de direção, fotografia e trilha sonora não pode ser considerada abaixo do status "impecável" em nada que ele tenha lançado até agora. Grande roteiro, grandes diálogos e grande desenrolar das coisas, desde o primeiro volume. Grandes metáforas, como em todo filme do Lars. É como se fossem vários curtas muito bem amarrados pela narrativa, pelo comentário, pela discussão e até pelas frases de dispersão (Joe vs. Seligman proporcionam tudo isso de maneira incrível). Reflexivo, mas nada complexo de entender.
Quem assistir com a mente bem aberta, vai aproveitar cada segundo dos dois volumes.
Grande cara, esse David Attwood. Por ter dirigido um filme contando com Hardy e Cumberbatch juntos. Tipo de coisa pra se orgulhar, porque é o cúmulo do excesso de talento. Imagine o quanto não custaria para ter ambos juntos em um filme atualmente, 8 anos depois...
Hardy rouba a cena, como de costume. Que ator! Segura o filme com as mãos nas costas. Extremamente caricato, como pouquíssimos que tenham surgido depois dos anos 70. Muito menos a falar do Cumberbatch - que foi bem, mas num papel cujo personagem teria mesmo que ser comedido, tentando fugir do destaque. Nos anos seguintes ele mostrou ao mundo que pode muito mais.
História sensível, agradável e que não cansa em momento algum. O roteiro também merece destaque, por prover diálogos e sequências tão legais que fazem com que o espectador fique tentado a ler o livro. Os demais aspectos são apenas os comuns das produções para TV dessa época: fotografia, trilha sonora, produção, cenografia, nada demais. Mas o simples, nesse caso, é muito bom! Evidenciar a atuação foi a melhor coisa que poderia ter sido feita. Eu só agradeço.
A maioria dos filmes do Lars Von Trier acaba impactando mais positivamente aqueles que, ao assistirem, efetivamente procuram "ver um filme do Lars Von Trier". É um dos diretores mais peculiares dentre os que possuem destaque e alcançam bilheterias respeitáveis. Na minha opinião, essa peculiaridade ainda não rendeu um episódio que não fosse brilhante.
Não é mesmo o mais intenso da trilogia e não é nem de longe o maior "mindfuck" que o Von Trier já ofereceu - na verdade, é um filme bastante simples de assimilar, mesmo com a densidão, as metáforas e as entrelinhas. Mas é imprescindível para quem gosta de filmes densos, lentos, carregados de intensidade. Destaco a bela construção do roteiro, a fotografia fantástica, a trilha sonora e as atuações de primeira.
A Kirsten Dunst nesse filme me lembra três ex namoradas minhas em vários aspectos, vários mesmo. Acho que, se eu tivesse levado qualquer um dos três namoros às vias do casório, provavelmente o casório acabaria igual...
Acho que eu tinha uns 9 anos quando assisti esse filme (é, fazem quase 20). Já passava das 23h30 de um sábado e eu acho que era na Gazeta. Ou na Band. Meus pais tinham acabado de comprar uma TV pro meu quarto.
Graças a esse filme, a primeira vez que melei a cueca na vida foi por culpa da Claudia Raia.
É um dos filmes que mais gosto de reassistir. Protagonista muito caricato. A ideia das listas foi ilustrada de formas que facilitam o espectador a se identificar com o conceito inteiro. Fonte de milhares de quotes que vemos frequentemente por aí.
O Jogo da Imitação
4.3 3,0K Assista AgoraGrande atuação do Cumberbatch (que, apesar de ser um dos meus favoritos nessa "nova safra" de atores, tende a ser sempre vinculado à série "Sherlock" pela incrível entrega que ele dá ao papel que tem ali).
Excelentes figurinos, direção primorosa... é difícil achar uma crítica a esse filme. Pode parecer um tanto denso no início, mas acreditem: a mudança de "clima" ocorre sem mais nem menos, e de uma forma absolutamente intensa. A experiência, nessa hora, é a melhor possível. E o final, então, é simplesmente explosivo, tamanha intensidade.
Muito se espera que esse filme passe a ser indicado no primeiro semestre de alguns cursos universitários de tecnologia, porque, apesar de percurssor da computação e da importância da computação no período da Segunda Guerra, muito pouco é dito sobre Alan Turing nas grades curriculares acadêmicas. Não necessariamente sobre a vida dele abordada no filme, a sexualidade e as consequências políticas, mas sim sobre os métodos de criptografia, a forma de quebrá-los e mesmo o processo inventivo.
Um Homem Sério
3.5 574 Assista AgoraApenas os Coen coenzando. Partindo disso, não teria como ser ruim.
Tudo por um Furo
3.2 340 Assista AgoraNa minha opinião, o primeiro filme, de 2004, foi uma das três melhores comédias daquela década. Foi uma boa continuação, mas uma grande parte das piadas principais acaba vindo de cenas revistas, menções ou citações a algo que ocorreu no primeiro filme. Ferrell esteve mais engraçado no primeiro filme, enquanto Carell esteve mais engraçado do que nunca nesse aqui.
"O Âncora" é, de qualquer forma, com esses dois filmes, uma das melhores sagas cômicas dos últimos anos, que fazem até lembrar, ainda que bem vagamente, a genialidade de coisas mais antigas, como "Airplane", onde o objetivo da comédia surreal e sem medo das academias não anula o objetivo da crítica através da piada.
Alabama Monroe
4.3 1,4KDepois de assistir a esse filme, resolvi que quero me tornar um músico de Bluegrass e quero me casar com uma tatuadora. Belga. Também quero ter uma filha tão encantadora quanto aquela, e quero tudo isso só pra que acabe exatamente da mesma forma trágica. Mentira, pode ir só até a parte do casamento com uma tatuadora. Belga.
Minha história mostra que sempre acabo me envolvendo um pouco mais com o filme, de acordo com a trilha sonora. O fato de eu ouvir muito Bluegrass (sim, acreditem) facilitou muito para que esse se tornasse daqueles filmes que você assiste umas 6 vezes sem enjoar. Grande trabalho de trilha sonora, que não é o "de menos" mesmo se comparar ao grande roteiro e às excelentes atuações. Aliás, belo casting. Desnecessariamente falando, desperta até a libido dos outros, talôco.
Por essas e outras que ainda insisto em assistir ao Oscar todo ano: os filmes que não ganham prêmios, geralmente, são espetaculares.
Último Desejo
3.2 51Não poderia ser um drama convencional, e ainda bem que não é. E não é um filme melancólico, é um filme fundo-do-poço mesmo. Primeiro filme que vejo do Franco como diretor, e a impressão que ficou foi a melhor possível. Uma das melhores adaptações que já assisti, de um dos livros mais intensos e densos que já li. Reflexivo através do desgosto e da dor.
A Centopéia Humana 2
2.6 936Eu entendi a proposta do filme e, se eu esperava assistir um filme de terror, eu efetivamente assisti a um filme de terror. Terror mesmo, filme que causa repulsa, não filme-que-dá-sustinho-no-cinemark. Nesse sentido, absolutamente nada desabona o filme. O diretor brincou com os níveis de absurdo como se via em alguns filmes de terror dos anos 80, explorou o orçamento duvidoso e fez das cenas algo trash, que não precisava ser real. Divertido por tudo isso.
Por outro lado, se os filmes de terror dos anos 80 mostraram que era possível até fazer qualquer trasheira com roteiros muito funcionais, aqui o roteiro é o pecado. E em termos de conto e contexto, o primeiro é superior. Mesmo assim, o filme diverte, não entedia e, sim, deixa você perturbado por alguns momentos. Funciona!
Ninfomaníaca: Volume 2
3.6 1,6K Assista AgoraCharlotte Gainsbourg brilhante. Essa não tem medo ou vergonha de papel nenhum - seja o que for, ela interpreta com maestria. Que atriz fantástica. Destaque também para a Stacy Martin - papel complexo demais para uma iniciante, e ela não comprometeu em nada, nos dois volumes.
A qualidade dos filmes do Von Trier em termos de direção, fotografia e trilha sonora não pode ser considerada abaixo do status "impecável" em nada que ele tenha lançado até agora. Grande roteiro, grandes diálogos e grande desenrolar das coisas, desde o primeiro volume. Grandes metáforas, como em todo filme do Lars. É como se fossem vários curtas muito bem amarrados pela narrativa, pelo comentário, pela discussão e até pelas frases de dispersão (Joe vs. Seligman proporcionam tudo isso de maneira incrível). Reflexivo, mas nada complexo de entender.
Quem assistir com a mente bem aberta, vai aproveitar cada segundo dos dois volumes.
Stuart: Uma Vida Revista
4.0 57 Assista AgoraGrande cara, esse David Attwood. Por ter dirigido um filme contando com Hardy e Cumberbatch juntos. Tipo de coisa pra se orgulhar, porque é o cúmulo do excesso de talento. Imagine o quanto não custaria para ter ambos juntos em um filme atualmente, 8 anos depois...
Hardy rouba a cena, como de costume. Que ator! Segura o filme com as mãos nas costas. Extremamente caricato, como pouquíssimos que tenham surgido depois dos anos 70. Muito menos a falar do Cumberbatch - que foi bem, mas num papel cujo personagem teria mesmo que ser comedido, tentando fugir do destaque. Nos anos seguintes ele mostrou ao mundo que pode muito mais.
História sensível, agradável e que não cansa em momento algum. O roteiro também merece destaque, por prover diálogos e sequências tão legais que fazem com que o espectador fique tentado a ler o livro. Os demais aspectos são apenas os comuns das produções para TV dessa época: fotografia, trilha sonora, produção, cenografia, nada demais. Mas o simples, nesse caso, é muito bom! Evidenciar a atuação foi a melhor coisa que poderia ter sido feita. Eu só agradeço.
Melancolia
3.8 3,1K Assista AgoraA maioria dos filmes do Lars Von Trier acaba impactando mais positivamente aqueles que, ao assistirem, efetivamente procuram "ver um filme do Lars Von Trier". É um dos diretores mais peculiares dentre os que possuem destaque e alcançam bilheterias respeitáveis. Na minha opinião, essa peculiaridade ainda não rendeu um episódio que não fosse brilhante.
Não é mesmo o mais intenso da trilogia e não é nem de longe o maior "mindfuck" que o Von Trier já ofereceu - na verdade, é um filme bastante simples de assimilar, mesmo com a densidão, as metáforas e as entrelinhas. Mas é imprescindível para quem gosta de filmes densos, lentos, carregados de intensidade. Destaco a bela construção do roteiro, a fotografia fantástica, a trilha sonora e as atuações de primeira.
A Kirsten Dunst nesse filme me lembra três ex namoradas minhas em vários aspectos, vários mesmo. Acho que, se eu tivesse levado qualquer um dos três namoros às vias do casório, provavelmente o casório acabaria igual...
Tetro
4.0 209Assisti descompromissado e já se tornou um favorito absoluto. Que filme! Um espetáculo de atuações, fotografia e roteiro. E de todo o resto também.
Matou a Família e Foi ao Cinema
2.6 92Acho que eu tinha uns 9 anos quando assisti esse filme (é, fazem quase 20). Já passava das 23h30 de um sábado e eu acho que era na Gazeta. Ou na Band. Meus pais tinham acabado de comprar uma TV pro meu quarto.
Graças a esse filme, a primeira vez que melei a cueca na vida foi por culpa da Claudia Raia.
Sita Sings The Blues
4.0 12 Assista AgoraAnimação linda. E a trilha sonora é um espetáculo por si só.
Sinédoque, Nova York
4.0 477Obra prima do Kaufman. Absurdo de atuação do Hoffman.
Alta Fidelidade
3.8 691 Assista AgoraÉ um dos filmes que mais gosto de reassistir. Protagonista muito caricato. A ideia das listas foi ilustrada de formas que facilitam o espectador a se identificar com o conceito inteiro. Fonte de milhares de quotes que vemos frequentemente por aí.
Onde os Fracos Não Têm Vez
4.1 2,4K Assista AgoraJavier Bardem sendo espetacular.
Fonte da Vida
3.7 778 Assista AgoraHipnótico, reflexivo, deslumbrante. Filme que mais me pegou de jeito, até hoje.
Locke
3.5 444 Assista AgoraUm filme baseado em diálogos, com um roteiro extremamente consistente e um Tom Hardy simplesmente fantástico.