Nem todos os curtas valem a pena, mas tem coisa muito boa nesse filme! Confesso que assisti apenas pra ver a continuação da estória do alter-ego de Truffaut, Antonie Doinel, personagem que me encantou muito, todavia acabei encantado com os curtas de Varsóvia e Munique. Fofinho para passar o tempo.
O Calvin é o típico carinha legal e 'sensível' que no fundo é apenas mais um babaca/escroto. Até um certo ponto da narrativa, pensei que seria um filme sobre relacionamentos, de uma forma mais ampla, e o modo como nós não podemos moldar um namoro de acordo com as nossas idealizações. Pessoas são mais complexas do que isso.
No desenvolvimento da trama, percebi que se tratava de algo muito mais sério. Se tratava de um relacionamento abusivo. Pode até ser encarado como uma metáfora para o modo como duas pessoas que estão infelizes em um relacionamento acabam se desgastando. O Calvin literalmente controlava ela. Ele é uma pessoa problemática, não tem amigos, nem vida social. Ele queria uma namorada vivendo apenas para ele e fez o que podia para manter a Ruby. Aquela cena da máquina de escrever, em que ele humilha ela, me deixou pensativo.
Além de que, o final é péssimo. Dá a entender que eles podem reatar em algum momento. Depois de tudo. A nota vai para a reflexão que o filme estimula.
O filme tem uma fotografia linda e o argumento consegue convencer com alguns diálogos bem estruturados e várias referências literárias, musicais e cinematográficas - algo que é frequente nos roteiros de Woody Allen. Assim como em outras produções interpretadas e dirigidas por Allen, o personagem dele se mostra extremamente egocêntrico e egoísta ao longo da trama.
Haja vista que o filme é da década de 70, tentei relevar ao máximo o fato naturalizado de um homem de 42 anos se envolver com uma menina de 17. Achei meio pesada a piada que a Mary (Diane Keaton) faz ao citar o Nabokov que, para aqueles que não entenderam a referência, é o autor de Lolita.
Woody Allen é um pouco problemático e controverso nesse quesito.
O enredo tem algumas pequenas problematizações que a gente releva por ser uma comédia romântica da década de 00, e, pelo fato de que o roteiro de comédias românticas segue determinadas fórmulas que são bem previsíveis.
Tirando isto, é bem divertido e dá pra dar umas risadinhas.
Atualmente, se formos analisar a conjectura política e social do mundo ocidental, veremos que nos últimos dois anos, houve uma reação dos setores mais conservadores da sociedade. Fascismo. Ódio. Intolerância.
Este filme pode servir estimular a reflexão do momento em que vivemos.Os privilégios que existem simplesmente pelo fato de alguém ser branco podem alterar a percepção de complexidade da nossa realidade. Somos seres históricos, culturais e influenciados pelo meio em que vivemos, e, no filme podemos ver o mundo distorcido de um grupo social que segue ideias arcaicas - no caso, os skinheads.
Até que ponto a intolerância nos impede de ter empatia com aquele que é diferente? De onde surge esse ódio, que faz com que determinadas pessoas tenham verdades tão concretas em suas cabeças, que se neguem a ouvir o que o outro - o diferente - tem a falar? Ninguém nasce com as mesmas oportunidades, existem grupos sociais que sofrem com estigmas e injustiça até hoje. E a falta de compreensão disto, faz com que a desigualdade seja perpetuada.
Fiquei pensando bastante após assistir este filme.
Apesar de apresentar um roteiro com falhas, e algumas interpretações medíocres, a abordagem do filme é interessante na representação [de uma parte] dos adolescentes de classe média do Brasil.
Eu chorei quando o pai do Tim levou ele para um passeio em um passado remoto, enquanto os dois brincavam na praia. O filme tenta nos mostrar que mesmo com todos os problemas do cotidiano, nós precisamos viver a magia que cada dia pode nós trazer e aproveitar aqueles que amamos. Por que não vivemos todos os dias de nossa vida como se tivéssemos voltado no tempo para resolver algum problema?! A vida é tão curta para perdermos tempo... Um grande destaque na atuação da Rachel e do Domhall, a química de casal realmente funcionou entre eles; e também, Bill Nighy, como o pai que deu muitos conselhos construtivos ao longo da trama. A trilha sonora combinou muito com as cenas do filme, com destaque para alguns clássicos do Cure, Killers e Waterboys
Este filme é maravilhoso! E possui todos os elementos necessários para ser: um enredo envolvente que faz com que o espectador queira adentrar mais e mais naquele universo do garoto sem amigos que descobre gente que faz as coisas valerem a pena; um bom elenco com destaque para a atuação do trio de protagonistas interpretados pela linda Emma Watson, Logan Lerman e Ezra Miller que se relacionam de forma impressionante. E finalmente, pela maravilhosa trilha sonora.. que tempera toda a estória e dá aquele ar hipster com direito a Sonic Youth e XTC. Me digam, quem não adora aquela cena "clássica" no carro, da qual Charlie diz que se sente infinito ao som de Bowie, com a Sam sentindo o vento no seu rosto e o Patrick correndo como se não houvesse amanhã? O filme é bem fiel comparado ao livro, contudo a questão do abuso sexual sofrido por Charlie fica mais especifica no livro e eu não gosto do modo como o Charlie é tratado no filme, como se ele fosse um fracassado/rejeitado que sofria bullying, quem leu o livro percebe que ele não era nada disso. Era apenas invisível. Apesar desses pequenos equívocos, eu amo esse filme e nunca me canso de assistir, é (repetindo o que eu disse no começo pra enfatizar mais um pouco) maravilhoso.
Beijos Proibidos
4.1 138 Assista AgoraQue coisa mais gostosa de assistir
O Amor aos Vinte Anos
4.1 47Nem todos os curtas valem a pena, mas tem coisa muito boa nesse filme! Confesso que assisti apenas pra ver a continuação da estória do alter-ego de Truffaut, Antonie Doinel, personagem que me encantou muito, todavia acabei encantado com os curtas de Varsóvia e Munique. Fofinho para passar o tempo.
Ruby Sparks - A Namorada Perfeita
3.8 1,4KO Calvin é o típico carinha legal e 'sensível' que no fundo é apenas mais um babaca/escroto. Até um certo ponto da narrativa, pensei que seria um filme sobre relacionamentos, de uma forma mais ampla, e o modo como nós não podemos moldar um namoro de acordo com as nossas idealizações. Pessoas são mais complexas do que isso.
No desenvolvimento da trama, percebi que se tratava de algo muito mais sério. Se tratava de um relacionamento abusivo. Pode até ser encarado como uma metáfora para o modo como duas pessoas que estão infelizes em um relacionamento acabam se desgastando. O Calvin literalmente controlava ela. Ele é uma pessoa problemática, não tem amigos, nem vida social. Ele queria uma namorada vivendo apenas para ele e fez o que podia para manter a Ruby. Aquela cena da máquina de escrever, em que ele humilha ela, me deixou pensativo.
Além de que, o final é péssimo. Dá a entender que eles podem reatar em algum momento. Depois de tudo. A nota vai para a reflexão que o filme estimula.
Grande Hotel
3.4 336 Assista AgoraDivertido, mas faltou o roteiro ser melhor desenvolvido nas duas primeiras estórias.
Manhattan
4.1 595 Assista AgoraO filme tem uma fotografia linda e o argumento consegue convencer com alguns diálogos bem estruturados e várias referências literárias, musicais e cinematográficas - algo que é frequente nos roteiros de Woody Allen. Assim como em outras produções interpretadas e dirigidas por Allen, o personagem dele se mostra extremamente egocêntrico e egoísta ao longo da trama.
Haja vista que o filme é da década de 70, tentei relevar ao máximo o fato naturalizado de um homem de 42 anos se envolver com uma menina de 17. Achei meio pesada a piada que a Mary (Diane Keaton) faz ao citar o Nabokov que, para aqueles que não entenderam a referência, é o autor de Lolita.
Woody Allen é um pouco problemático e controverso nesse quesito.
O Diário de Bridget Jones
3.5 855 Assista AgoraO enredo tem algumas pequenas problematizações que a gente releva por ser uma comédia romântica da década de 00, e, pelo fato de que o roteiro de comédias românticas segue determinadas fórmulas que são bem previsíveis.
Tirando isto, é bem divertido e dá pra dar umas risadinhas.
Pequena Miss Sunshine
4.1 2,8K Assista AgoraVocê não sabe se ri, se chora, ou se faz as duas coisas ao mesmo tempo. Coisa linda <3
Café Society
3.3 530 Assista AgoraQue falta química na atuação da Kristen Stewart e do Jesse Eisenberg como um casal...
A Outra História Americana
4.4 2,2K Assista AgoraCara, que filme.
Atualmente, se formos analisar a conjectura política e social do mundo ocidental, veremos que nos últimos dois anos, houve uma reação dos setores mais conservadores da sociedade. Fascismo. Ódio. Intolerância.
Este filme pode servir estimular a reflexão do momento em que vivemos.Os privilégios que existem simplesmente pelo fato de alguém ser branco podem alterar a percepção de complexidade da nossa realidade. Somos seres históricos, culturais e influenciados pelo meio em que vivemos, e, no filme podemos ver o mundo distorcido de um grupo social que segue ideias arcaicas - no caso, os skinheads.
Até que ponto a intolerância nos impede de ter empatia com aquele que é diferente? De onde surge esse ódio, que faz com que determinadas pessoas tenham verdades tão concretas em suas cabeças, que se neguem a ouvir o que o outro - o diferente - tem a falar? Ninguém nasce com as mesmas oportunidades, existem grupos sociais que sofrem com estigmas e injustiça até hoje. E a falta de compreensão disto, faz com que a desigualdade seja perpetuada.
Fiquei pensando bastante após assistir este filme.
As Melhores Coisas do Mundo
3.4 1,5K Assista AgoraApesar de apresentar um roteiro com falhas, e algumas interpretações medíocres, a abordagem do filme é interessante na representação [de uma parte] dos adolescentes de classe média do Brasil.
Questão de Tempo
4.3 4,0K Assista AgoraEu chorei quando o pai do Tim levou ele para um passeio em um passado remoto, enquanto os dois brincavam na praia. O filme tenta nos mostrar que mesmo com todos os problemas do cotidiano, nós precisamos viver a magia que cada dia pode nós trazer e aproveitar aqueles que amamos. Por que não vivemos todos os dias de nossa vida como se tivéssemos voltado no tempo para resolver algum problema?! A vida é tão curta para perdermos tempo... Um grande destaque na atuação da Rachel e do Domhall, a química de casal realmente funcionou entre eles; e também, Bill Nighy, como o pai que deu muitos conselhos construtivos ao longo da trama. A trilha sonora combinou muito com as cenas do filme, com destaque para alguns clássicos do Cure, Killers e Waterboys
As Vantagens de Ser Invisível
4.2 6,9K Assista AgoraEste filme é maravilhoso! E possui todos os elementos necessários para ser: um enredo envolvente que faz com que o espectador queira adentrar mais e mais naquele universo do garoto sem amigos que descobre gente que faz as coisas valerem a pena; um bom elenco com destaque para a atuação do trio de protagonistas interpretados pela linda Emma Watson, Logan Lerman e Ezra Miller que se relacionam de forma impressionante. E finalmente, pela maravilhosa trilha sonora.. que tempera toda a estória e dá aquele ar hipster com direito a Sonic Youth e XTC. Me digam, quem não adora aquela cena "clássica" no carro, da qual Charlie diz que se sente infinito ao som de Bowie, com a Sam sentindo o vento no seu rosto e o Patrick correndo como se não houvesse amanhã? O filme é bem fiel comparado ao livro, contudo a questão do abuso sexual sofrido por Charlie fica mais especifica no livro e eu não gosto do modo como o Charlie é tratado no filme, como se ele fosse um fracassado/rejeitado que sofria bullying, quem leu o livro percebe que ele não era nada disso. Era apenas invisível. Apesar desses pequenos equívocos, eu amo esse filme e nunca me canso de assistir, é (repetindo o que eu disse no começo pra enfatizar mais um pouco) maravilhoso.
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Quase Famosos
4.1 1,4K Assista AgoraUm filme que mistura uma trilha sonora maravilhosa, rock and roll e viagens. Tão adorável.