Leonardo A. da Silva

Esse filme não é ruim, mas é sem sal, falta profundidade nas relações e nos personagens.
O Daniel Furlan parece que tá fazendo uma caricatura do Craque Daniel com 16 anos de idade.
O filme não é um fracasso, mas também não é nada memorável.
O filme usar atores argentinos é um diferencial.
No mais é um filme bem mediano com algumas piadas engraçadas.

Consideravelmente mais fraco que o primeiro, que tinha uma certa primazia, com um roteiro bem elaborado e uma história fluida.
Aqui não ocorre isso. Parece um monte de piadas soltas que são coladas de forma tosca por uma história que parece saída de um teatro escolar. Ficou "global demais" a ponto de perder a identidade que se constrói no primeiro. Até parece um longo episódio de Zorra Total com tema Nordeste. O humor também cai de qualidade, com piadas ofensivas e de cunho sexual, 90% das piadas só são ofensivas mesmo, sem graça, sem reflexão, sem conteúdo.
Obviamente aqui se vê um esforço técnico que merece ser elogiado, mas que tem um roteiro porco e preguiçoso.
É uma filme fraco, com uma história fraca com piadas de péssimo gosto. É possível rir? É, um pouco, mas nada mais que isso.

Um filme esforçado, mas o esforço não vale muito aqui.
Atuações terríveis, roteiro fraco e previsível com alguns relações forçadas e pontos de rupturas sem sentindo.
Tudo bem ser um recorte de época, mas faltou uma abordagem crítica a baleação, um ato hoje visto como cruel. Existe a crítica a indústria no filme, mas ao mesmo tempo existe um ar "heroico" ao ato de caçar baleias. Acredito que um bom roteirista, mesmo com material fonte de época, seria capaz de construir uma crítica sem anacronismo.
A direção é competente, a parte visual é boa, mas peca no tom: se perde entre um filme de aventura, um drama de sobrevivência e um filme de monstro. O filme não consegue ser o romance de planeja ser.