Últimas opiniões enviadas
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Zama
51
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La Yuma
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Muitos estereótipos da vida nas periferias urbanas, todos problemas sociais conhecidos se aglomeram na família de Yuma. Os conflitos não são bem resolvidos, por exemplo,
.quando Ernesto diz que ela foi quem o roubou, ela não responde, não reage, ele nã duvida da própria interpretação, um romance mal começado simplesmente termina, sem dores
Por outro lado a personagem principal, Yuma, é interessante em seu papel anti-feminino, boxeadora, independente, pouco romântica, mas ela é quebrada muito fácil deste lugar. E sua amiga trans também alivia o filme.
Outro momento não convincente e que fica tão mal resolvido que não aparece mais é quandoela sai de casa com os irmãos, a mãe tenta convencê-la a voltar com meia dúzia de palavras e desiste, muito inverossímil. E depois este tema não é retomado. Ela está com as crianças no circo, mas não mostra muito como ela resolveu isso.
Me parece que o filme juntou núcleos demais. E é visível o olhar exterior do roteiro sobre a vida nas periferias: drogas, machismo e violência.
Últimos recados
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Tiago Santana
Agora só me toquei que não te tinha adicionada por aqui!
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Tiago Santana
P.S.: Este filme que vc viu recentemente, o A Fonte das Mulheres, foi postado esses dias no makingoff, será que eu baixo e assisto?
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Tiago Santana
Olá Lílian.
Eu gostei do O Porto. Não sou fanático pelo estilo do Aki Kaurismäki (parece meio um remanescente do Jim Jarmusch). Mas achei um filme simpático, agradável. Seguindo a narrativa minimalista e irônica típica dele. Meu favorito dele é A Garota da Fábrica de Fósforos.
Tô pensando se vale a pena ver o Pina em 3d, do Wim Wenders.
O filme é ruim, sem ler a sinopse fica até difícil entender a narrativa. A única coisa que sobressai são personagens negros em silêncio servindo aos brancos, personagens indígenas sem subjetividade também. "Ah mas era assim na época", não nunca na história uma pessoa não teve subjetividade, pensamento, fala. O filme apenas repercute a vontade supremacista branca da época, apenas brancos falam e ainda reclamam do tédio e suas condições "crioulas", enquanto os outros lhe fazem todo o serviço (no pior sentido da palavra).