Para um filme sucessor da fase inicial e uma das mais adoradas pelos fãs do personagem no cinema, Viva e Deixe Morrer fica muito aquém das expectativas, sendo o contrário de A Serviço Secreto de Sua Majestade - um ótimo James Bond para um filme ruim. Roger Morre cai como uma luva no papel, trazendo o charme britânico de Sean Connery e recuperando o bom humor do primeiro filme, sendo até mais cômico que o antecessor. O argumento tinha tudo para ser bom, mas o roteiro é fraco e o enredo se constrói de forma tão confusa e corrida que o filme só atrai pelas belas mulheres, pelo humor canastrão (que nem funciona tão bem durante todo o filme) e pelas ótimas cenas de ação, principalmente todas as sequências a partir do momento em que Bond é capturado e levado para o laboratório da facção inimiga, deixando elementos como o voodoo e a ambientação no Harlem muito caricatos e subutilizados. Também dá para notar a tentativa frustrada de pegar a força que o movimento da blaxploitation possuía na época e usá-lo a favor do filme, mas o tiro sai pela culatra. A música-tema é uma das melhores de toda a saga, o maior destaque do filme, tão boa que é usada à exaustão durante todo o filme. Senti falta do Q e de outras coisas que não saberia explicar, mas não é um filme tão ruim. Ganha 3 estrelas pela ação desenfreada da hora final, destacando a longa perseguição de barcos.
Série nostálgica para qualquer fã da trilogia Uma Noite Alucinante, com um Ash mais canastrão e falastrão que nunca. A presença da Lucy Lawless é um show e o elenco de apoio é muito bom. Totalmente exagerada nas mutilações e sangue, como deveria ser, seguindo com perfeição a linha de terrir definida pelo Sam Raimi. E o final da temporada só nos deixa com um gostinho de quero mais, além da certeza de que mesmo que mate todos os deadites que ver pela frente, o Ash sempre vai fazer alguma besteira no final kkkkk
Para mim o melhor filme de romance, assim como é o melhor que já assisti a abordar o que é a felicidade, usando do artifício fantástico da viagem no tempo de uma forma simples para mostrar que a felicidade está nas pequenas coisas e momentos que desfrutamos com quem amamos. Foge do clichê de amor impossível ou que tem que lutar contra tudo e todos, para se pautar em um relacionamento leve e saudável, que aos poucos perdeu espaço tanto no cinema quanto na vida real. Uma ótima história, com uma ótima direção, ótimo roteiro e atuações estupendas. Uma grata surpresa.
Na primeira metade tem um ritmo lento, mas a história tem um crescente no enredo que prende o espectador, retendo a atenção até a última cena. A linda Grace Kelly e o grande James Stewart tem grandes atuações nesse filme e o roteiro e a direção são fantásticos. Grande filme do mestre do suspense.
A melhor coisa do filme foi para mim a interpretação de William Bendix e os últimos minutos de Tallulah Bankhead. Um filme muito bem dirigido e roteirizado, e o cenário, ao mesmo tempo gigantesco e minúsculo, é utilizado com primor. Não é um dos melhores filmes do Hitchcock, mas não deixa de ser um grande filme.
Após acabar o filme, bate o arrependimento de não tê-lo assistido no cinema quando tive a chance. Acima de tudo, o filme é belíssimo, um grande deleite visual com cenários impecáveis, figurinos belíssimos e uma fotografia maravilhosa. A trilha sonora é outro grandessíssimo destaque, assim como a direção do grande Scorsese e as atuações de Asa Butterfield e Ben Kingsley, principalmente. Uma linda homenagem ao maior mágico dos sonhos da história do cinema. Um filme totalmente mágico.
Grande atuação de Joseph Gordon-Levitt, um belo roteiro e uma direção incrível de Marc Webb. Zooey Deschanel tem seus bons momentos no filme, mas cativa mais por sua beleza que pela interpretação em si. Bom filme por fugir dos padrões do gênero.
Não entendo porque detestaram tanto o filme. Segue a mesma premissa do antecessor e é tão engraçado quanto, mostrando o ótimo trabalho de Seth MacFarlane com seu jeito crítico, ácido e pesado. Além de uma trilha sonora feita pelo grande Walter Murphy, que é certamente o parceiro ideal do MacFarlane em suas produções. As referências à cultura pop são ótimas, e o filme tem um teor mais crítico que o primeiro, com um enredo tratando do que é ser um humano.
A cena no show de improviso e a participação especial de Liam Neeson são hilárias.
Poderia ser melhor, fraco para o humor britânico e até confuso. Tudo bem que é uma comédia, mas o filme se perde em vários momentos e o espectador fica meio sem saber o que está acontecendo. Um final doido, mas que é a parte mais engraçada do filme. Ótima participações de David Niven, Woody Allen e Orson Welles. Vale mais a pena pelo elenco que pelo filme, mas ainda assim diverte.
Depois de uma quinta temporada excelente e que deixava a história toda fechadinha, formando um belo arco com início, meio e fim, a sexta temporada (que demorei muito tempo para ter coragem de assistir) era algo sem expectativa alguma, já que havia uma nova gama de possibilidades para novas histórias. O ritmo da temporada no início é fraco, mas aos poucos vai engatando e tornando a história mais interessante e complexa, chegando num anti-clímax que nos parece o clímax, o qual só será realmente revelado nos três últimos episódios da temporada. Os plot-twists foram muito bons, a season finale, apesar de mais fraca que as anteriores, entrega uma cena final surpreendente, e a temporada é recheada de episódios divertidos e empolgantes. Poderia ser melhor, mas não deixou a desejar.
O filme todo é uma grande homenagem ao clássico de humor dos anos 90, mas o tipo de comédia não casa com a época em que foi lançado. Jim Carrey e Jeff Daniels estão impecáveis, extremamente à vontade nos seus respectivos papéis, porém o elenco de apoio deixa a desejar. Um filme bom, não tão engraçado quanto o primeiro, mas muito nostálgico.
Não é original ou inovador, mas é visualmente lindo, resgatando uma forma de fazer cinema que esteve em alta nos anos 70/80 e hoje é meio deslocada. Óperas especiais, ainda mais quando não trazem algo inovador ou um enredo que prenda o espectador, não tem um grande número de simpatizantes nessa era dominada por sagas e filmes inspirados em HQs/best-sellers/jogos/brinquedos e remakes. O que torna o filme interessante é a mitologia trabalhada nele, de que a Terra foi tomada por alienígenas e os seres humanos são descendentes dessas raças. Além da analogia ao capitalismo selvagem, à burocracia exacerbada, aos jogos de interesses políticos e às funções humanas (cada espécie que represente os funcionários públicos ou advogados dizem muito, remetendo ao Guia do Mochileiro das Galáxias). Porém, as atuações são fracas, sem nenhum destaque. Os personagens não são desenvolvidos em tela (com uma pequeníssima exceção do Caine Wise), sendo totalmente rasos e desinteressantes. O melhor dos atores, Redmayne, teatraliza exageradamente, construindo o personagem certo para a história errada. Mila Kunis está apática a maior parte do tempo. Channing Tatum também não está lá essas coisas, afinal o personagem não pede lá a melhor das atuações. O enredo em si é fraco, com soluções milagrosas e situações resolvidas sempre no último instante, usando e abusando de trocentos clichês narrativos da fantasia. Mas vale pela direção de arte, pela fotografia, pela trilha sonora, pelo background construído, pela maquiagem, pelos ótimos efeitos especiais e pelas cenas de ação, que apesar de confusas e dirigidas de forma fraca, são muitas e empolgam. Um bom filme para assistir com amigos sem pretensão.
J. J. Abrams e toda a equipe da produção merecem todos os créditos e mais um pouco quanto ao grande número de plot twists no filme. Os trailers não dão um por cento da dimensão que esse filme tem na saga. É surpresa em cima de surpresa, começando pelo texto explicativo inicial (que obviamente permanece intacto e faz seu coração pular de emoção ao ver isso depois de tanto tempo novamente), até a última cena do filme. Difícil falar do enredo sem dar enormes spoilers, mas a história está mais Star Wars do que nunca, e O Despertar da Força promete ser o primeiro da melhor trilogia da saga, já que o filme para mim empata fácil com O Império Contra-Ataca no primeiro lugar. Os novos personagens são importantíssimos e carismáticos, o Kylo Ren (novo Vader) mete medo, sendo até mais agressivo que seu antecessor, e tem direito a uma cena introdutório ao melhor estilo de Uma Nova Esperança. Aliás, o filme todo tem muito do Episódio IV, carregando várias referências (até algumas conversas de stormtroopers) e homenageando alguns dos melhores momentos da saga. O roteiro é mais bem trabalhado e deixa pontas soltas necessárias para o desenvolvimento dos próximos filmes. O novo trio principal, formado por Finn (John Boyega), Rey (Daisy Ridley) e Poe (Oscar Isaac), será certamente ovacionado pelas próximas gerações e conquistará os fãs mais antigos. Não esquecendo de citar o droide BB-8, que é uma espécie de novo R2-D2, mais expressivo e estupidamente fofo e carismático. Já os atores da trilogia original (Carrie Fisher, Mark Hammil e Harrison Ford) nos entregam os mesmos personagens que tanto amamos, com destaque para o Ford que está visivelmente à vontade no papel que o tornou um ícone de cultura pop (o sorriso que ele dá quando entra na cabine de comando da Millenium Falcon é tão contagiante que você percebe que não é o Han Solo, mas o próprio Harrison Ford que está pulsando de felicidade de estar ali novamente). Na produção, o pouco uso de CGI resgata o teor original da franquia, tornando a experiência mais vívida, investindo mais em maquiagens, máscaras e máquinas criadas para o filme, unidos a um uso perfeito de efeitos especiais. As lutas de sabre de luz estão muito bem coreografadas, mas sem as acrobacias introduzidas pela trilogia prequel, resgatando o estilo de luta de trilogia original. Em síntese, é um resgate total da trilogia original, continuando de onde parou. Os efeitos dos sabres de luz estão incríveis, a força da Primeira Ordem é muito mais medonha e aterrorizante que a do Império, o novo Lord Sith (ou Líder Supremo) é tão intimidador quanto Palpatine e vemos menos do que queríamos da Capitã Phasma. Ah, e não esquecendo a excelente trilha sonora de John Williams, que não erra nunca e deixa o filme ainda mais belo. Enfim, estamos presenciando algo histórico, que é o renascimento de uma das maiores sagas da história do cinema, com um filme que volta a alçá-lo ao patamar adquirido pelo Episódio V e que já chega surpreendendo todos os fãs, se tornando um dos melhores filmes de toda a saga. É o início da nova era Star Wars. E estejam cientes: vocês não estão preparados para o que estar por vir. Insanamente perfeito e surpreendente. Impecável.
Tentei duas, três vezes, mas não dá, não consegui nem passar de uma hora de filme. Personagens rasos, estereotipados, roteiro e enredo fracos e atuações péssimas. Pus um grande esforço, mas sem condições para mim. Não foi de meu agrado.
Bem, para um filme de comédia, arranca poucas risadas. Como sempre, o Terry Crews está muito bem no filme (assisti mais por ele que por qualquer outra coisa), mas Jorge Garcia e Taylor Lautner bem que impressionam, sendo os personagens mais caricatos e divertidos. Destaque também para Vanilla Ice impagável como Mark Twain. Mas tirando alguns poucos bons momentos, é um filme que peca em ser engraçado, mas não é de todo ruim. Legalzinho.
Cara, o filme de cara te mostra o que acontece no final, mas você fica até o final torcendo para que haja uma reviravolta e tudo acabe bem. Brian De Palma sabe ser magnífico quando o tema é máfia, e O Pagamento Final é o segundo lugar dos filmes do diretor (só perdendo para o imbatível Scarface). Tanto que, por ser estrelado por Al Pacino, o filme dá uma sensação de que esta é uma continuação de Scarface se no final o Montana tivesse sido preso. As interpretações são primorosas. A direção de arte é impecável. Al Pacino, Sean Penn e a bela Penelope Ann Miller formam um time grandioso ao lado de Brian De Palma. Um filme obrigatório para os fãs de máfia que é subestimado.
Impressionou bastante. A direção de Aronofsky é fantástica, os takes dos ataques de Max são surreais e a fotografia em preto-e-branco remete aos clássicos da ficção científica. O enredo prende do início ao fim, e, apesar de ser curto, o filme consegue passar tudo o que propõe. Ótimas referências e mensagens subliminares por todo o filme, escondidas em meio aos detalhes cenográficos. O final foi ótimo e nos dá até esperança.
Por incrível que pareça, a interpretação apática e forçada do Sean Connery torna o filme coeso com seu antecessor, mantendo a nova faceta do espião estabelecida pelo Lazenby. Também junto com seu antecessor é um dos filmes que tem um enredo mais "realista" (com muitas aspas); melhor dizendo, é menos improvável que os anteriores. A bond girl, bem... um dos pontos fracos. Isso, os efeitos especiais que estão piores que os dos filmes anteriores e o fato de que o último acontecimento do filme anterior parece não ter influenciado em nada no enredo do filme, a não ser no prólogo. Gostei da forma como o M, o Q e a Moneypenny aparecem no filme, saindo daquele formato de "Bond vai ao escritório, flerta com Moneypenny e pega os acessórios com o Q". Foi uma das coisas que deixou o filme mais dinâmico. A dupla Wint e Kidd (parceiros?) foi para mim uma bela peça do filme, apesar da última cena ter sido um tanto estranha. Mas o melhor de tudo foram as cenas de perseguição. De tirar o fôlego, tanto a com o carro lunar no deserto quanto com o automóvel na cidade, driblando a força policial.
Filme espetacular, senão perfeito. Um roteiro impecável, uma direção precisa e atuações bem dosadas. Tudo feito com extrema perfeição. Mesmo torcendo pelo suposto antagonista da trama (a interpretação de Ray Milland é cativante do início ao fim), o filme surpreende pelo suspense que carrega até a última cena.
Quase me esqueci do fato de que a série é sobre uma heroína urbana da Marvel, porque ela é muito mais profunda que isso! Os temas abordados e a forma como eles são passados em tela consegue ser perturbador e viciante ao mesmo tempo. David Tennant consegue ser de longe o vilão mais assustador e perigoso de todo o UCM até agora, superando até o magnífico Rei do Crime de D'Onofrio. Até o sotaque inglês dá a imponência necessária à voz do Kilgrave. A escolha para Luke Cage também foi muito bem feita, com um ator com um porte físico e uma presença em tela digna do personagem, que ainda tem muito a mostrar daqui pra frente. Os maiores destaques vão para os personagens secundários, como o Malcolm, a Trish, a Jeri, além dos gêmeos. O cenário e a fotografia seguem a mesma pegada de Demolidor, afinal se trata do mesmo bairro e do mesmo universo, e a direção é impecável, principalmente nas cenas que mesclam realidade e alucinações de Jessica Jones. Mesmo com comentários em discordância, a interpretação da Krysten Ritter como Jessica é ótima, pois é exatamente o personagem que a série queria construir: duro, frio e extremamente machucado por dentro, tentando esconder tudo por trás da força sobre-humana e da atitude distante para com as outras pessoas. Mas o destaque mesmo vai para o enredo, que constrói uma ótima série investigativa (que é exatamente o que eu queria que fosse, para não cair num clichê por ser um personagem de quadrinhos), dando foco aos abusos infantis (Trish e a mãe), físicos e mentais, sendo retratados de uma forma que ficção e realidade se confundem, pois todos conhecemos Kilgraves em nossas vidas, e em alguns casos eles deixam traumas tão profundos quanto os que foram deixados em Jessica Jones. Uma série sobre uma heroína para mulheres que precisam de uma força. Foi isso o que eu vi e foi isso o que me conquistou. Não cito as cenas de luta ou ação pois, apesar de poucas, foram trabalhadas da forma correta. Não dá para esperar lutas como as da série do Demolidor, afinal ele é treinado em artes marcias, enquanto Luke Cage e Jessica Jones só possuem a força física, então as lutas foram coreografadas de forma coerente e realista. Espero que na próxima temporada tenha mais ação (sem que se torne excesso, que seja tudo bem dosado e o foco continue sendo a narrativa) e um enredo tão forte quanto o dessa temporada ou mais. Que a série mostre toda a força que Jessica Jones tem nas HQs sem precisar sair de uma visão no mundo real. Pois é isso que torna a série tão surpreendente.
Os primeiros trinta minutos ainda não tinham me convencido, mas depois começaram a aparecer aqueles takes maravilhosos característicos do Brian de Palma, como a cena na ópera em que o cantor e o camarote de Al Capone são filmados e a cena de Ness contra Nitti, com aqueles closes maravilhosos. A atuação de Robert De Niro é impecável, e Kevin Costner vai crescendo aos poucos no filme, até ficar gigante e imponente em tela, no mesmo nível do De Niro. Um filme autoexplicativo quanto ao fato de ser um dos maiores clássicos do cinema sobre máfia.
Tim Curry impecável! E direção fantástica de Tommy Lee Wallace, sabe como causar tensão durante o filme todo! E, sendo uma adaptação de uma obra do mestre Stephen King, a história prende do início ao fim. Ótimo filme, grande clássico do terror.
Arrepia até a alma quando começa a tocar The Ecstasy of Gold na cena do cemitério. E os vinte minutos finais devem ser os mais bem dirigidos da história do western, quem sabe até da sétima arte. Impecável, extremamente superior aos outros dois filmes da trilogia, com um Ennio Morricone mais inspirado do que nunca, um roteiro mais bem trabalhado, um Sergio Leone genial e um trio de protagonistas surreal, principalmente Lee Van Cleef e Eli Wallach, que se mostra o melhor personagem do filme, apagando um pouco a presença do Clint Eastwood, que só foi "recuperar" o protagonismo nos últimos (e ótimos) vinte minutos. Uma obra-prima que encerra a segunda melhor trilogia do cinema (só perdendo para O Poderoso Chefão).
Com 007 Viva e Deixe Morrer
3.5 177 Assista AgoraPara um filme sucessor da fase inicial e uma das mais adoradas pelos fãs do personagem no cinema, Viva e Deixe Morrer fica muito aquém das expectativas, sendo o contrário de A Serviço Secreto de Sua Majestade - um ótimo James Bond para um filme ruim. Roger Morre cai como uma luva no papel, trazendo o charme britânico de Sean Connery e recuperando o bom humor do primeiro filme, sendo até mais cômico que o antecessor. O argumento tinha tudo para ser bom, mas o roteiro é fraco e o enredo se constrói de forma tão confusa e corrida que o filme só atrai pelas belas mulheres, pelo humor canastrão (que nem funciona tão bem durante todo o filme) e pelas ótimas cenas de ação, principalmente todas as sequências a partir do momento em que Bond é capturado e levado para o laboratório da facção inimiga, deixando elementos como o voodoo e a ambientação no Harlem muito caricatos e subutilizados. Também dá para notar a tentativa frustrada de pegar a força que o movimento da blaxploitation possuía na época e usá-lo a favor do filme, mas o tiro sai pela culatra. A música-tema é uma das melhores de toda a saga, o maior destaque do filme, tão boa que é usada à exaustão durante todo o filme. Senti falta do Q e de outras coisas que não saberia explicar, mas não é um filme tão ruim. Ganha 3 estrelas pela ação desenfreada da hora final, destacando a longa perseguição de barcos.
Ash vs Evil Dead (1ª Temporada)
4.2 455 Assista AgoraSérie nostálgica para qualquer fã da trilogia Uma Noite Alucinante, com um Ash mais canastrão e falastrão que nunca. A presença da Lucy Lawless é um show e o elenco de apoio é muito bom. Totalmente exagerada nas mutilações e sangue, como deveria ser, seguindo com perfeição a linha de terrir definida pelo Sam Raimi. E o final da temporada só nos deixa com um gostinho de quero mais, além da certeza de que mesmo que mate todos os deadites que ver pela frente, o Ash sempre vai fazer alguma besteira no final kkkkk
Questão de Tempo
4.3 4,0K Assista AgoraPara mim o melhor filme de romance, assim como é o melhor que já assisti a abordar o que é a felicidade, usando do artifício fantástico da viagem no tempo de uma forma simples para mostrar que a felicidade está nas pequenas coisas e momentos que desfrutamos com quem amamos. Foge do clichê de amor impossível ou que tem que lutar contra tudo e todos, para se pautar em um relacionamento leve e saudável, que aos poucos perdeu espaço tanto no cinema quanto na vida real. Uma ótima história, com uma ótima direção, ótimo roteiro e atuações estupendas. Uma grata surpresa.
Janela Indiscreta
4.3 1,2K Assista AgoraNa primeira metade tem um ritmo lento, mas a história tem um crescente no enredo que prende o espectador, retendo a atenção até a última cena. A linda Grace Kelly e o grande James Stewart tem grandes atuações nesse filme e o roteiro e a direção são fantásticos. Grande filme do mestre do suspense.
Um Barco e Nove Destinos
4.0 121A melhor coisa do filme foi para mim a interpretação de William Bendix e os últimos minutos de Tallulah Bankhead. Um filme muito bem dirigido e roteirizado, e o cenário, ao mesmo tempo gigantesco e minúsculo, é utilizado com primor. Não é um dos melhores filmes do Hitchcock, mas não deixa de ser um grande filme.
A Invenção de Hugo Cabret
4.0 3,6K Assista AgoraApós acabar o filme, bate o arrependimento de não tê-lo assistido no cinema quando tive a chance. Acima de tudo, o filme é belíssimo, um grande deleite visual com cenários impecáveis, figurinos belíssimos e uma fotografia maravilhosa. A trilha sonora é outro grandessíssimo destaque, assim como a direção do grande Scorsese e as atuações de Asa Butterfield e Ben Kingsley, principalmente. Uma linda homenagem ao maior mágico dos sonhos da história do cinema. Um filme totalmente mágico.
(500) Dias com Ela
4.0 5,7K Assista AgoraGrande atuação de Joseph Gordon-Levitt, um belo roteiro e uma direção incrível de Marc Webb. Zooey Deschanel tem seus bons momentos no filme, mas cativa mais por sua beleza que pela interpretação em si. Bom filme por fugir dos padrões do gênero.
Ted 2
2.8 519 Assista AgoraNão entendo porque detestaram tanto o filme. Segue a mesma premissa do antecessor e é tão engraçado quanto, mostrando o ótimo trabalho de Seth MacFarlane com seu jeito crítico, ácido e pesado. Além de uma trilha sonora feita pelo grande Walter Murphy, que é certamente o parceiro ideal do MacFarlane em suas produções. As referências à cultura pop são ótimas, e o filme tem um teor mais crítico que o primeiro, com um enredo tratando do que é ser um humano.
A cena no show de improviso e a participação especial de Liam Neeson são hilárias.
Cassino Royale
3.0 53 Assista AgoraPoderia ser melhor, fraco para o humor britânico e até confuso. Tudo bem que é uma comédia, mas o filme se perde em vários momentos e o espectador fica meio sem saber o que está acontecendo. Um final doido, mas que é a parte mais engraçada do filme. Ótima participações de David Niven, Woody Allen e Orson Welles. Vale mais a pena pelo elenco que pelo filme, mas ainda assim diverte.
Sobrenatural (6ª Temporada)
4.0 734 Assista AgoraDepois de uma quinta temporada excelente e que deixava a história toda fechadinha, formando um belo arco com início, meio e fim, a sexta temporada (que demorei muito tempo para ter coragem de assistir) era algo sem expectativa alguma, já que havia uma nova gama de possibilidades para novas histórias. O ritmo da temporada no início é fraco, mas aos poucos vai engatando e tornando a história mais interessante e complexa, chegando num anti-clímax que nos parece o clímax, o qual só será realmente revelado nos três últimos episódios da temporada. Os plot-twists foram muito bons, a season finale, apesar de mais fraca que as anteriores, entrega uma cena final surpreendente, e a temporada é recheada de episódios divertidos e empolgantes. Poderia ser melhor, mas não deixou a desejar.
Debi & Lóide 2
3.0 754 Assista AgoraO filme todo é uma grande homenagem ao clássico de humor dos anos 90, mas o tipo de comédia não casa com a época em que foi lançado. Jim Carrey e Jeff Daniels estão impecáveis, extremamente à vontade nos seus respectivos papéis, porém o elenco de apoio deixa a desejar. Um filme bom, não tão engraçado quanto o primeiro, mas muito nostálgico.
O Destino de Júpiter
2.5 1,3K Assista AgoraNão é original ou inovador, mas é visualmente lindo, resgatando uma forma de fazer cinema que esteve em alta nos anos 70/80 e hoje é meio deslocada. Óperas especiais, ainda mais quando não trazem algo inovador ou um enredo que prenda o espectador, não tem um grande número de simpatizantes nessa era dominada por sagas e filmes inspirados em HQs/best-sellers/jogos/brinquedos e remakes. O que torna o filme interessante é a mitologia trabalhada nele, de que a Terra foi tomada por alienígenas e os seres humanos são descendentes dessas raças. Além da analogia ao capitalismo selvagem, à burocracia exacerbada, aos jogos de interesses políticos e às funções humanas (cada espécie que represente os funcionários públicos ou advogados dizem muito, remetendo ao Guia do Mochileiro das Galáxias). Porém, as atuações são fracas, sem nenhum destaque. Os personagens não são desenvolvidos em tela (com uma pequeníssima exceção do Caine Wise), sendo totalmente rasos e desinteressantes. O melhor dos atores, Redmayne, teatraliza exageradamente, construindo o personagem certo para a história errada. Mila Kunis está apática a maior parte do tempo. Channing Tatum também não está lá essas coisas, afinal o personagem não pede lá a melhor das atuações. O enredo em si é fraco, com soluções milagrosas e situações resolvidas sempre no último instante, usando e abusando de trocentos clichês narrativos da fantasia. Mas vale pela direção de arte, pela fotografia, pela trilha sonora, pelo background construído, pela maquiagem, pelos ótimos efeitos especiais e pelas cenas de ação, que apesar de confusas e dirigidas de forma fraca, são muitas e empolgam. Um bom filme para assistir com amigos sem pretensão.
Star Wars, Episódio VII: O Despertar da Força
4.3 3,1K Assista AgoraJ. J. Abrams e toda a equipe da produção merecem todos os créditos e mais um pouco quanto ao grande número de plot twists no filme. Os trailers não dão um por cento da dimensão que esse filme tem na saga. É surpresa em cima de surpresa, começando pelo texto explicativo inicial (que obviamente permanece intacto e faz seu coração pular de emoção ao ver isso depois de tanto tempo novamente), até a última cena do filme. Difícil falar do enredo sem dar enormes spoilers, mas a história está mais Star Wars do que nunca, e O Despertar da Força promete ser o primeiro da melhor trilogia da saga, já que o filme para mim empata fácil com O Império Contra-Ataca no primeiro lugar. Os novos personagens são importantíssimos e carismáticos, o Kylo Ren (novo Vader) mete medo, sendo até mais agressivo que seu antecessor, e tem direito a uma cena introdutório ao melhor estilo de Uma Nova Esperança. Aliás, o filme todo tem muito do Episódio IV, carregando várias referências (até algumas conversas de stormtroopers) e homenageando alguns dos melhores momentos da saga. O roteiro é mais bem trabalhado e deixa pontas soltas necessárias para o desenvolvimento dos próximos filmes. O novo trio principal, formado por Finn (John Boyega), Rey (Daisy Ridley) e Poe (Oscar Isaac), será certamente ovacionado pelas próximas gerações e conquistará os fãs mais antigos. Não esquecendo de citar o droide BB-8, que é uma espécie de novo R2-D2, mais expressivo e estupidamente fofo e carismático. Já os atores da trilogia original (Carrie Fisher, Mark Hammil e Harrison Ford) nos entregam os mesmos personagens que tanto amamos, com destaque para o Ford que está visivelmente à vontade no papel que o tornou um ícone de cultura pop (o sorriso que ele dá quando entra na cabine de comando da Millenium Falcon é tão contagiante que você percebe que não é o Han Solo, mas o próprio Harrison Ford que está pulsando de felicidade de estar ali novamente). Na produção, o pouco uso de CGI resgata o teor original da franquia, tornando a experiência mais vívida, investindo mais em maquiagens, máscaras e máquinas criadas para o filme, unidos a um uso perfeito de efeitos especiais. As lutas de sabre de luz estão muito bem coreografadas, mas sem as acrobacias introduzidas pela trilogia prequel, resgatando o estilo de luta de trilogia original. Em síntese, é um resgate total da trilogia original, continuando de onde parou. Os efeitos dos sabres de luz estão incríveis, a força da Primeira Ordem é muito mais medonha e aterrorizante que a do Império, o novo Lord Sith (ou Líder Supremo) é tão intimidador quanto Palpatine e vemos menos do que queríamos da Capitã Phasma. Ah, e não esquecendo a excelente trilha sonora de John Williams, que não erra nunca e deixa o filme ainda mais belo. Enfim, estamos presenciando algo histórico, que é o renascimento de uma das maiores sagas da história do cinema, com um filme que volta a alçá-lo ao patamar adquirido pelo Episódio V e que já chega surpreendendo todos os fãs, se tornando um dos melhores filmes de toda a saga. É o início da nova era Star Wars. E estejam cientes: vocês não estão preparados para o que estar por vir. Insanamente perfeito e surpreendente. Impecável.
Falsa Loura
2.9 140Tentei duas, três vezes, mas não dá, não consegui nem passar de uma hora de filme. Personagens rasos, estereotipados, roteiro e enredo fracos e atuações péssimas. Pus um grande esforço, mas sem condições para mim. Não foi de meu agrado.
Os Seis Ridículos
2.5 458 Assista AgoraBem, para um filme de comédia, arranca poucas risadas. Como sempre, o Terry Crews está muito bem no filme (assisti mais por ele que por qualquer outra coisa), mas Jorge Garcia e Taylor Lautner bem que impressionam, sendo os personagens mais caricatos e divertidos. Destaque também para Vanilla Ice impagável como Mark Twain. Mas tirando alguns poucos bons momentos, é um filme que peca em ser engraçado, mas não é de todo ruim. Legalzinho.
O Pagamento Final
4.2 376 Assista AgoraCara, o filme de cara te mostra o que acontece no final, mas você fica até o final torcendo para que haja uma reviravolta e tudo acabe bem. Brian De Palma sabe ser magnífico quando o tema é máfia, e O Pagamento Final é o segundo lugar dos filmes do diretor (só perdendo para o imbatível Scarface). Tanto que, por ser estrelado por Al Pacino, o filme dá uma sensação de que esta é uma continuação de Scarface se no final o Montana tivesse sido preso. As interpretações são primorosas. A direção de arte é impecável. Al Pacino, Sean Penn e a bela Penelope Ann Miller formam um time grandioso ao lado de Brian De Palma. Um filme obrigatório para os fãs de máfia que é subestimado.
Pi
3.8 770 Assista AgoraImpressionou bastante. A direção de Aronofsky é fantástica, os takes dos ataques de Max são surreais e a fotografia em preto-e-branco remete aos clássicos da ficção científica. O enredo prende do início ao fim, e, apesar de ser curto, o filme consegue passar tudo o que propõe. Ótimas referências e mensagens subliminares por todo o filme, escondidas em meio aos detalhes cenográficos. O final foi ótimo e nos dá até esperança.
007: Os Diamantes são Eternos
3.4 159 Assista AgoraPor incrível que pareça, a interpretação apática e forçada do Sean Connery torna o filme coeso com seu antecessor, mantendo a nova faceta do espião estabelecida pelo Lazenby. Também junto com seu antecessor é um dos filmes que tem um enredo mais "realista" (com muitas aspas); melhor dizendo, é menos improvável que os anteriores. A bond girl, bem... um dos pontos fracos. Isso, os efeitos especiais que estão piores que os dos filmes anteriores e o fato de que o último acontecimento do filme anterior parece não ter influenciado em nada no enredo do filme, a não ser no prólogo. Gostei da forma como o M, o Q e a Moneypenny aparecem no filme, saindo daquele formato de "Bond vai ao escritório, flerta com Moneypenny e pega os acessórios com o Q". Foi uma das coisas que deixou o filme mais dinâmico. A dupla Wint e Kidd (parceiros?) foi para mim uma bela peça do filme, apesar da última cena ter sido um tanto estranha. Mas o melhor de tudo foram as cenas de perseguição. De tirar o fôlego, tanto a com o carro lunar no deserto quanto com o automóvel na cidade, driblando a força policial.
Beleza Americana
4.1 2,9K Assista AgoraE aí quando você já está amando o Lester...
Disque M Para Matar
4.4 681 Assista AgoraFilme espetacular, senão perfeito. Um roteiro impecável, uma direção precisa e atuações bem dosadas. Tudo feito com extrema perfeição. Mesmo torcendo pelo suposto antagonista da trama (a interpretação de Ray Milland é cativante do início ao fim), o filme surpreende pelo suspense que carrega até a última cena.
Jessica Jones (1ª Temporada)
4.1 1,1K Assista AgoraQuase me esqueci do fato de que a série é sobre uma heroína urbana da Marvel, porque ela é muito mais profunda que isso! Os temas abordados e a forma como eles são passados em tela consegue ser perturbador e viciante ao mesmo tempo. David Tennant consegue ser de longe o vilão mais assustador e perigoso de todo o UCM até agora, superando até o magnífico Rei do Crime de D'Onofrio. Até o sotaque inglês dá a imponência necessária à voz do Kilgrave. A escolha para Luke Cage também foi muito bem feita, com um ator com um porte físico e uma presença em tela digna do personagem, que ainda tem muito a mostrar daqui pra frente. Os maiores destaques vão para os personagens secundários, como o Malcolm, a Trish, a Jeri, além dos gêmeos. O cenário e a fotografia seguem a mesma pegada de Demolidor, afinal se trata do mesmo bairro e do mesmo universo, e a direção é impecável, principalmente nas cenas que mesclam realidade e alucinações de Jessica Jones. Mesmo com comentários em discordância, a interpretação da Krysten Ritter como Jessica é ótima, pois é exatamente o personagem que a série queria construir: duro, frio e extremamente machucado por dentro, tentando esconder tudo por trás da força sobre-humana e da atitude distante para com as outras pessoas. Mas o destaque mesmo vai para o enredo, que constrói uma ótima série investigativa (que é exatamente o que eu queria que fosse, para não cair num clichê por ser um personagem de quadrinhos), dando foco aos abusos infantis (Trish e a mãe), físicos e mentais, sendo retratados de uma forma que ficção e realidade se confundem, pois todos conhecemos Kilgraves em nossas vidas, e em alguns casos eles deixam traumas tão profundos quanto os que foram deixados em Jessica Jones. Uma série sobre uma heroína para mulheres que precisam de uma força. Foi isso o que eu vi e foi isso o que me conquistou. Não cito as cenas de luta ou ação pois, apesar de poucas, foram trabalhadas da forma correta. Não dá para esperar lutas como as da série do Demolidor, afinal ele é treinado em artes marcias, enquanto Luke Cage e Jessica Jones só possuem a força física, então as lutas foram coreografadas de forma coerente e realista. Espero que na próxima temporada tenha mais ação (sem que se torne excesso, que seja tudo bem dosado e o foco continue sendo a narrativa) e um enredo tão forte quanto o dessa temporada ou mais. Que a série mostre toda a força que Jessica Jones tem nas HQs sem precisar sair de uma visão no mundo real. Pois é isso que torna a série tão surpreendente.
Os Intocáveis
4.2 841 Assista AgoraOs primeiros trinta minutos ainda não tinham me convencido, mas depois começaram a aparecer aqueles takes maravilhosos característicos do Brian de Palma, como a cena na ópera em que o cantor e o camarote de Al Capone são filmados e a cena de Ness contra Nitti, com aqueles closes maravilhosos. A atuação de Robert De Niro é impecável, e Kevin Costner vai crescendo aos poucos no filme, até ficar gigante e imponente em tela, no mesmo nível do De Niro. Um filme autoexplicativo quanto ao fato de ser um dos maiores clássicos do cinema sobre máfia.
It: Uma Obra Prima do Medo
3.5 1,3KTim Curry impecável! E direção fantástica de Tommy Lee Wallace, sabe como causar tensão durante o filme todo! E, sendo uma adaptação de uma obra do mestre Stephen King, a história prende do início ao fim. Ótimo filme, grande clássico do terror.
Três Homens em Conflito
4.6 1,2K Assista AgoraArrepia até a alma quando começa a tocar The Ecstasy of Gold na cena do cemitério. E os vinte minutos finais devem ser os mais bem dirigidos da história do western, quem sabe até da sétima arte. Impecável, extremamente superior aos outros dois filmes da trilogia, com um Ennio Morricone mais inspirado do que nunca, um roteiro mais bem trabalhado, um Sergio Leone genial e um trio de protagonistas surreal, principalmente Lee Van Cleef e Eli Wallach, que se mostra o melhor personagem do filme, apagando um pouco a presença do Clint Eastwood, que só foi "recuperar" o protagonismo nos últimos (e ótimos) vinte minutos. Uma obra-prima que encerra a segunda melhor trilogia do cinema (só perdendo para O Poderoso Chefão).