Ludmilla

Pra mim, o ponto fraco é justamente o que as pessoas apontam como "o maior plot" que é a mãe já estar morta.
Na primeira cena já dá pra desconfiar. Na segunda, com a vizinha fica muito evidente, daí em diante é só confirmação. Toda vez que a mãe aparece muda até a iluminação do ambiente. (Como aquelas tipicas cenas de filmes que mostram o lado onirico ou as lembranças de alguém que morreu)
Fora que o pai nuuunca interage com ela, e fica claramente desconfortável quando a Rain se dirige à mãe perto dele.
Pra quem já assistiu filmes bons com esse mesmo plot (hoje já batidíssimo), como "O Sexto Sentido", "Os Outros", "O Despertar" e até "O Mistério das Duas Irmãs", a maneira que eles tentam ludibriar o expectador aqui, é fraquíssima. (E pra mim foi aí que filme perdeu totalmente a graça, por que já fiquei pensando todo o tempo "Não acredito que essa vai ser a grande sacada do filme")
Mas o que me fez pelo menos continuar, foi querer saber se o menino é real, que funciona um pouco mais, e a dúvida maior era se a vizinha era realmente culpada, já que a Rain tinha idéias muito mirabolantes (ao ver de qualquer pessoa de fora) e que no final deixa claro que foram baseadas não por sua esquizofrenia, mas no que eu acredito que tenha sido a mediunidade.