Luciano Bohnert

Inesperadamente bom. O tema não é novo, mas foi muito bem explorado com os robôs. Muito realista: você realmente acredita que os robôs existem (não parece computação gráfica em momento algum). Diverte, empolga, emociona. Muito bom mesmo.

Acabei de reassistir! Engraçado como a época do lançamento eu não dei a menor bola em um "relançamento" da franquia, uma vez que os Batmans do Joel Schumacher foram uma porcaria. O que foi ótimo porque quando a expectativa é baixa, o entretenimento pode ser muito maior.
Aqui Gothan é suja, escura, decadente e você percebe que nas seqüências a prosperidade alcança a cidade após o surgimento do Batman - simbolo de medo e terror, mas também de esperança, renascimento e justiça.
Algumas surpresas interessantes: ao assistir Dark Knight Rises, não lembrava que a fala da Selina Kyle "A storm is coming" já havia sido dita por Bruce Wayne ao Gordon neste primeiro filme. Nem que Bruce Wayne aprende a enfrentar os medos interiores (simbolizado no trauma com morcegos) - enquanto no último filme da trilogia ele aprende que o medo é necessário para que um objetivo (impossível?!) seja atingido. E o mais legal é ver que isso é representado na metáfora que o pai do Bruce diz: Por que caímos? Para aprendermos a levantar! E isso ocorre com Bruce e ocorre com Gothan! Desculpem-me quem não gostou do Dark Knight Rises, mas é uma trilogia sensacional. Obrigado, Senhor Nolan.

O filme tinha tudo para ser um dos melhores que já vi. Para isso, bastava ter terminado naquela cena do hotel,