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Últimas opiniões enviadas

  • Matheus

    Esse filme mexe comigo sempre, antes de tudo. O filme tem uma premissa muito básica na qual uma jovem branca Joey (Katherine Houghton) chega em casa de uma viagem ao Havaí com jovem negro John Prentice (Poitier) para conhecer seus pais (Tracy e Katherine Hepburn). O que se segue são os sentimentos conflitantes que acompanham os tempos de mudança dos anos 60. John não se casará com Joey sem o consentimento de seus pais. Seus pais não têm certeza sobre dar consentimento, não devido ao seu próprio racismo, mas devido ao medo de quão difícil será sua vida como um casal inter-racial, principalmente no final da década de 60. É verdade que às vezes isso pode ser uma comédia, mas é mais um olhar para a velha guarda de frente para a nova guarda. Dirigido pelo lendário Stanley Kramer, o filme representa uma espécie de experimento social. Vamos deixar o progressivismo dos anos 60 na família nuclear dos anos 50 (embora a vida privilegiada dos Drayton esteja longe de ser nuclear). Os Drayton, não são indivíduos conservadores, mas muito inclinados à esquerda. Ainda assim, eles temem pela filha e como esse estado atual do mundo reagiria a eles. Tracy entrega sua apresentação final com um floreio e, considerando que sua morte era iminente, traz ainda mais poder ao seu papel. Acrescente ao fato de que este é um último filme que ele fez com sua parceira também na vida real Katherine Hepburn que o torna ainda mais amargo. Hepburn também hipnotiza na tela (mas alguns vão ficar bravos comigo, achei um pouco de exagero ela ganhar um Oscar por este filme, principalmente porque ela enfrentou atuações mais elaboradas naquele ano, principalmente Anne Bancroft, em ''A Primeira Noite de um Homem'' e Faye Dunaway, em ''Bonnie e Clyde: Uma Rajada de Balas''), enquanto a mãe se diverte com as núpcias da filha, mas com medo ao mesmo tempo. Mais uma vez Poitier prova que ele é um dos maiores atores desta época, uma presença inteligente e agradável que pensa nas coisas para a proteção dos outros. O filme foi o canto do cisne do grande Spencer Tracy e solidificou de vez o currículo de Sidney Poitier. Vale ainda destacar a personagem da mãe de Poitier no filme a talentosa Beah Richards (merecidamente indicada ao Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante), a cena em que ela conversa com o filho no filme é de arrepiar. ''Adivinhe Quem vem para Jantar'', é uma cápsula do tempo dos anos 60 e representa uma das maiores batalhas psicológicas de todos os tempos. Quando seus ideais chegam em casa, como você vai reagir?

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  • Matheus

    Realizado pelo grande cineasta americano Stanley Donen, ‘’Arabesque’’ é um ótimo filme de meados dos anos 1960. Como no caso de ‘’Charada’’, por ele realizado três anos antes, o filme é marcado por muitos momentos de suspense da melhor qualidade.
    A direção de Donen é irrepreensível e o roteiro é muito bem trabalhado. Como em ‘’Charada’’, há todo um jogo de identidades, onde não se sabe quem é quem, quem trabalha para quem e quem fala a verdade. No elenco, Gregory Peck, Sophia Loren e Alan Badel, estão pra lá de convincentes em seus respectivos papéis. A fotografia de Christopher Challis, é perfeita, a trilha do mestre Henry Mancini, é de tirar o chapéu, mas nada, mas nada mesmo é melhor que a beleza harmoniosa, perfeita da deusa Sophia Loren.

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  • Matheus

    Bem atuado, principalmente por Laurence Fishburne, o filme é tematicamente rico, ''Os Donos da Rua/Boyz N the Hood'' observa a América urbana com muito mais profundidade e compaixão do que muitos dos filmes com ideias semelhantes que seu sucesso inspirou.

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